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A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS E DO CRISTIANISMO PARTE 3 (Rabi Maimônides)
Por Rambám ou Rabi Maimônides (Moshé ben Maimon)
Queridos irmãos judeus, é muito importante que todos vocês prestem atenção e escutem o que vou lhes expor.
Saibam que a nossa Torá é o Verdadeiro e Autêntico Ensinamento Divino e foi-nos dado por intermédio de Moshé, o mestre de todos os profetas. Por meio de SUA Torá, D’us nos distinguiu do resto da humanidade (Deut. 10:15). Isto não aconteceu por causa dos nossos méritos, mas sim, foi um ato de bondade Divina, porque nossos pais reconheceram Hashém e O veneraram (Deut. 7:7-8).
Desde os tempos da outorga da Torá, (os reis das nações, instigados por muita inveja,) tentaram derrubar nossa religião pela força, pela violência e pela espada. A sua verdadeira intenção é frustrar Hashém, mas ninguém pode frustrá-LO. As nações que querem nos aniquilar pela violência fazem parte de um dos dois grupos cuja meta é frustrar a vontade Divina.
O segundo grupo consiste nos mais inteligentes e mais educados entre as nações, como os romanos, persas e gregos. Eles também tentam derrubar nossa religião e erradicar nossa Torá, mas eles o fazem por meio de argumentos.
Nem uma dessas estratégias (conversão obrigatória e conversão por argumentação) terá sucesso (Isaías 54:17). Hashém, que é A VERDADE, os ridiculariza, porque eles tentam atingir uma meta inalcançável.
Depois disso surgiu uma nova seita (os notsrím ou cristãos) que combinou as duas estratégias, a saber, a conquista (força bruta) e a persuasão, em uma, porque acreditava que este método seria mais eficaz para eliminar todos os vestígios da nação judaica e da religião judaica. Essa seita, portanto, resolveu reivindicar a profecia e inventou uma nova doutrina (bem como inventou também um novo livro “sagrado”: o “novo testamento”), contrária à nossa religião que é verdadeiramente de origem Divina, afirmando que foi igualmente outorgada por D’us. Em outras palavras, a nova seita (o cristianismo) dizia acreditar no mesmo D’us mas que ela seria a receptora de uma nova série de preceitos. Com isto ela tinha a esperança de destruir a nossa Torá. (Com este método — o de afirmar que O MESMO D’us outorgou uma nova revelação —) ela esperava suscitar dúvidas e criar confusão, já que uma se opõe à outra e ambas supostamente emanam de uma fonte Divina, o que levaria à destruição de ambas as religiões. Tal é o plano notável inventado por um homem que é invejoso e impertinente. Ele vai se esforçar para matar seu inimigo e salvar sua própria vida, mas se perceber que é impossível alcançar seu objetivo, ele planejará um esquema pelo qual ambos serão mortos.
O primeiro a imaginar e adotar este plano foi Yêshu Hanotsrí — Jesus o cristão (que seus ossos se covertam em pó). Ele era judeu porque sua mãe era judia, embora seu pai fosse gentio. De acordo com os princípios da nossa lei, uma criança nascida de uma judia e um gentio, ou de uma judia e um escravo, é uma criança judia legítima (Yebamot 45a). Jesus é apenas figurativamente denominado um filho ilegítimo [observação: na verdade, a ilegitimidade de Jesus se deve a ele ser fruto de adultério]. Ele impeliu as pessoas a acreditar que ele era um profeta enviado por D’us para esclarecer as perplexidades na Torá, e que ele era o Messias que foi previsto por todos e cada um dos profetas. A interpretação dele da Torá e seus preceitos foi tal que levou a sua total anulação — à abolição de todos os seus mandamentos e à violação de suas proibições. Os Sábios judeus (não os romanos ou Pôncio Pilatos), ao estarem cientes de seus planos, antes que sua reputação se espalhasse entre todo o nosso povo, aplicaram-lhe a punição apropriada (a pena de morte. Em outra parte, o Rabi Maimônides diz: “Jesus, que imaginava ser o messias[,] foi executado pela corte”, pelo Sanhedrín (As Leis dos Reis XI, 4). Isso é assim porque, na verdade, Jesus viveu uns 100 anos antes da data que lhe foi estabelecida pelos edomitas).
O profeta Daniel já havia aludido a ele quando predisse a queda de um ímpio e apóstata entre os judeus que se esforçaria para destruir a Lei (a Torá), reivindicar as profecias (messiânicas) para si mesmo, e alegar descaradamente que realiza “milagres” e que é o Messias (etc.) como está escrito (Daniel 11:14[, 36-39]): “Filhos renegados de teu povo tentarão se exaltar para estabelecer uma nova visão (de como “servir D’us”), mas fracassarão. E o (suposto) “rei (messias)” agirá segundo seus impulsos e se glorificará e se exaltará acima de todos os deuses (das nações); ele (também) dirá coisas estranhas contra O D’us dos deuses; ele (por fim) prosperará (entre as nações) até que seja apaziguada a ira de D’us, quando será cumprido o que ELE determinou. (Esse falso messias cristão, Jesus,) não terá consideração pelo D’us de seus antepassados (judeus, por parte de mãe), nem por Israel (seu povo de nascimento), nem por qualquer outro deus terá consideração, porque se considerará como estando acima de tudo (i.e., ele se considerará O PRÓPRIO CRIADOR de todas as coisas). … A quem o reconhecer (quer dizer, a quem o aceitar) ele concederá (na verdade, parecerá àqueles que o aceitam que é ele quem lhes estará concedendo) poder sobre multidões, honrarias e, mediante um certo preço, lhe destinará terras.”
Muito tempo depois (uns 150 anos após a sua verdadeira data de existência), os descendentes de Esaú (edomitas) criaram uma religião (a Igreja•) atribuindo-a (diretamente) a Yêshu (pois eles até mesmo modificaram o tempo em que ele viveu), embora (obviamente) ele mesmo não a tenha estabelecido (pois ele viveu uns 150 anos antes dela*). E (apesar de que ele esperava conseguir extinguir, aniquilar, a Torá e com ela o povo judeu), na realidade, (suas pregações) não representaram nenhuma ameaça de extinção de Israel (de todo o povo judeu e o judaísmo), já que houve (e por todo o sempre haverá) indivíduos e comunidades cuja fé não se abalou (e nunca se abalará) por causa dele, visto que suas inconsistências eram (e sempre serão) tão transparentes para cada um. Finalmente, demos um basta nisso quando ele caiu em nossas mãos; seu destino é bem conhecido (i.e., ele foi capturado, julgado, condenado e executado por “nossas mãos”, pelos próprios judeus, pelo Sanhedrín, o tribunal judaico).
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• Nota do Projeto Noaísmo Info
Um professor judeu nos forneceu a seguinte explicação:
“A opinião geral das fontes judaicas é a de que o culto que começou a adorá-lo (a Yêshu) muitos anos após a sua morte foi iniciado por um grupo de judeus idumeus.
Os idumeus eram originalmente edomitas pagãos, que foram forçados (em violação à Lei da Torá) a se converterem ao judaísmo pelos hasmonianos quando conquistaram Edom.”
O Rabi Abraham ibn Ezra (1089-c.1167) explica:
“Os idumeus foram os primeiros a acreditar nos ensinamentos daquele homem (Jesus).”
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* Apesar da Igreja não ter sido fundada por ele, ainda assim ela seguiu a própria conduta dele e seus ensinamentos, daí que o próprio Rabi Maimônides em outra parte diz: “Ele (o próprio Yêshu) fez os judeus serem mortos pela espada, seus remanescentes espalhados e humilhados, a Torá ser alterada e a maior parte do mundo errar e servir um outro deus e não” O CRIADOR, O D’us da Torá, O D’us de Israel, Hashém (As Leis dos Reis XI, 4).
Depois de Yêshu apareceu o louco (Muhammad/Maomé). Ele seguiu os passos de seu antecessor e tentou nos converter. Ele acrescentou o objetivo da aquisição do poder político para subjugar os povos sob seu domínio e assim inventou sua conhecida religião (o islamismo). Estes (dois) homens (Yêshu e Muhammad) se propuseram a colocar suas falsas idéias no mesmo nível da nossa religião que é a única Divina. Mas somente um tolo que não sabe nada dessas duas religiões (cristianismo e islamismo) iria comparar a nossa Fé dada pelo PRÓPRIO D’us com idéias e práticas religiosas inventadas por humanos. Só uma pessoa desinformada poderia pensar que a nossa religião tem algo em comum com essas (duas ou com qualquer outra) ou que a nossa religião pode ser comparada às crenças inventadas por humanos.
Os princípios dessas outras religiões (cristã e maometana) que se assemelham aos princípios das Escrituras Originais (as Escrituras Judaicas) não têm um significado mais profundo, mas são imitações superficiais, copiados e modelados a partir deles. Eles (Yêshu e Muhammad) modelaram suas falsas religiões sobre a nossa, a fim de se auto glorificarem, e satisfazerem suas (toscas) fantasias de que são semelhantes a tal e tal (personagem bíblica ou profeta, i.e., semelhantes aos verdadeiros servos de D’us, como Avrahám, Moshé ou David, por exemplo). No entanto, os sábios judeus nunca cairam em suas farsas. Consequentemente (estes dois homens, Yêshu e Muhammad) tornaram-se objetos do escárnio e do ridículo, do mesmo modo que alguém ri e sorri para um macaco quando imita as ações dos homens.
Hashém nos avisou (há muito tempo atrás) através do profeta Daniel que isso iria acontecer. Hashém revelou que no futuro apareceria alguém e anunciaria uma religião parecida com a verdadeira, com um novo livro de escrituras (Daniel 7:8). Obviamente este versículo se refere à uma pessoa, e ela estabelecerá uma religião parecida com a Torá de Hashém e ela se proclama um profeta. Daniel ainda indica que esta pessoa se empenhará em abolir e alterar a nossa Torá (e até mesmo o nosso calendário). Ele declara: “Ele procurará mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25).”
Hashém informou a Daniel que ELE destruirá essas (falsas) religiões que são parecidas com a verdadeira (Daniel 7). Hashém nos assegurou através de SEUS profetas que Israel é indestrutível e imperecedouro e nunca deixaremos de ser o SEU povo; é impensável a destruição e o desaparecimento de Israel do mundo (Malaquias 3:6; Jeremias 31:37; Levítico 26:44). Depositem, queridos irmãos judeus, sua confiança nestas Escrituras verdadeiras.
Queridos irmãos judeus, a nossa fé nunca será destruída. Anunciem publicamente (os princípios básicos singulares da nossa Torá).
Creio plenamente que Hashém é UM e ÚNICO, que ELE é O CRIADOR, que não há unidade que é, de forma alguma, como a DELE, e que somente ELE é o nosso D’us — ELE foi, ELE é e ELE será.
Moshé é SEU profeta que falou com ELE (como nem um outro, e por isso mesmo) ele é o mestre de todos os profetas e ele é superior a todos os outros profetas, tanto antes quanto depois dele.
Hashém não mudará nem trocará a Torá. Hashém nunca dará outra Torá.
Lembrem-se, meus queridos irmãos judeus, que nunca antes ou depois uma nação inteira testemunhou uma revelação de D’us ou contemplou SEU esplendor. Este grande evento (da outorga da Torá no Monte Sinai) foi incomparável e único na história da humanidade. O PRÓPRIO D’us revelou a SI MESMO (não a um único indivíduo ou a um pequeno grupo de “escolhidos” mas) ao povo judeu (a 3 milhões de pessoas simultaneamente) (Deut. 4:32).
(Porém, infelizmente, de qualquer forma, o surgimento dessas falsas religiões, o cristianismo e o islamismo, já estava profetizado) na nossa Torá, o verdadeiro Ensinamento Divino. Hashém prognosticou que enquanto estivermos no exílio, as nações do mundo nos forçarão a seguir suas religiões, como está escrito: “E Hashém vos espalhará entre os povos e ficareis poucos em número entre as nações às quais Hashém vos conduzirá. E servireis ali (a visão que eles têm de) deus que são obra de (escrituras inventadas pelas próprias) mãos de homens (o “novo testamento” e o corão), (um conceito de deus proveniente da religião simbolizada pela) madeira (ou cruz) e (um conceito de deus proveniente da religião simbolizada pela) pedra (a rocha/caaba)”; “e Hashém te espalhará por todos os povos, desde uma extremidade da terra até a outra extremidade da terra; e servireis ali aos povos servidores de outras divindades que não conheceste tu nem teus antepassados; ao pau (ou cruz, um símbolo do cristianismo) e à pedra (ou rocha/caaba, um símbolo do islamismo) (Deut. 4:27-28; 28:64)”.
Os maometistas (muhammadistas) dizem que Deut. 18:15 e Gênesis 17:20 referem-se a Muhammad (Maomé). Citar esses versículos como provas é ridículo e absurdo ao extremo. Nem os próprios (judeus) apóstatas, que enganam ou iludem os outros com tais versículos, acreditam nisso ou nutrem quaisquer ilusões sobre isso. O propósito deles ao citar esses versículos é ganhar o favor aos olhos dos gentios, demonstrando que eles acreditam na declaração do corão (ou alcorão) de que Muhammad foi mencionado na Torá. Mas os próprios maometistas (muçulmanos) não acreditam em seus próprios argumentos, não os aceitam nem os citam, porque são manifestamente falaciosos. Visto que os muçulmanos não conseguiram encontrar uma única prova em toda a Bíblia, nem uma referência ou possível alusão a seu profeta que pudessem utilizar, eles foram forçados a nos acusar, dizendo: “Vocês alteraram o texto da Torá, e eliminaram todos os vestígios do nome de Muhammad dela”. O motivo dessa acusação reside, portanto, na ausência de qualquer alusão a Muhammad na Torá (até mesmo referente a Gênesis 17:20). Note, nos Salmos 120:5, a distinção entre Kedár e os filhos de Ismael◊, pois o louco e imbecil (Muhammad) é da linhagem dos filhos de Kedár, como eles (os maometistas) prontamente admitem(*.
* “Muhammad era descendente de Kedar.”
Extraído de um site islâmico.
◊ Metsudat David comenta sobre “Meshech e Kedar — referente aos governos das nações do mundo, sob os quais o povo judeu está exilado.”)
Quanto à Deut. 18:15, a Torá fala de um profeta “do meio de vocês, de seus irmãos”, que obviamente não pode ser Muhammad. Todo profeta que Hashém nos enviar, será do meio de vocês, a saber, ele será um de vocês, isto é, ele será um judeu (Deut. 18:10-15). É obviamente claro que o profeta mencionado aqui não será uma pessoa que produzirá uma nova lei ou fundará uma nova religião.
É um fato estabelecido que Moshé, nosso mestre, é o profeta supremo. O mashíach será mais sublime e mais reverenciado do que qualquer outro profeta, exceto Moshé. E, não existe outra fé nem outra Torá além daquela que recebemos. Nem um outro mandamento seria posteriormente revelado. Qualquer profeta, sem importar sua linhagem, que diz que um dos preceitos da Torá foi abolido, contradiz e nega a declaração de Moshé: “pertencem a nós e a nossos filhos para sempre…todas as palavras desta Torá” (Deut. 30:12; 13:1; 29:28). Portanto, temos de denunciá-lo como falso profeta e se tivermos o poder de condená-lo à morte, temos de fazê-lo. (Inclusive) desconsideraremos qualquer milagre que tenha feito. Sim, qualquer pessoa que falsamente pretende ser um profeta deve ser condenada à morte (Deut. 13:3-4, 6, 11; 18:20).
Quanto ao mashíach (o verdadeiro messias), sabemos que ele se revelará na Terra de Israel. Mas ninguém saberá absolutamente nada sobre como ele vai se revelar antes disso acontecer. O mashíach não será uma pessoa que se poderá identificar anteriormente como o filho de tal e tal e de uma certa família. Ele será desconhecido antes de sua revelação, mas os sinais e milagres que ele fará serão prova de que ele é o verdadeiro mashíach.
Os cristãos erroneamente atribuem poderes maravilhosos a otó haísh — “aquele homem” (Jesus) — tais como ressuscitar os mortos e outros milagres. Mesmo isto não (é o suficiente para) nos convencer de que ele é o mashíach. Somos informados explicitamente sobre o fator de maior importância que desqualifica um profeta: se ele disser qualquer coisa que contradiga a profecia de Moshé, nosso mestre.
Por Rambám ou Rabi Maimônides
Baseado em “A Epístola do Iêmen”, Editora Maayanot, e na versão disponível em The Sefaria Library (tradução © Projeto Noaismo Info).
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