Guia de Introdução de Rósh Hashaná e Yom Kipúr para Bnei Noach (EXPLICAÇÃO SOBRE AS DATAS)

ATUALIZADO PARA 2023

 

O Site Bnei Noach
Projeto Noaismo Info
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“Rosh Hashaná:

o destino do mundo está em nossas mãos

Contrariamente ao que muitos pensam, Rósh Hashaná não é o aniversário da Criação do mundo, mas sim, de Adão e Eva. Em nossas preces, muitas vezes nos referimos a Rósh Hashaná como o dia que marca a gênese do universo, mas apenas por que o homem é seu ponto alto e propósito de sua criação. Rósh Hashaná – Ano Novo bíblico – é o aniversário da humanidade. É, também, Yóm HaDín: Dia do Julgamento. É em Rósh Hashaná que D’us decide se renovará Seu contrato com o mundo para mais um ano: se manterá sua existência ou não. D’us decreta o destino de todo o universo – e de todos aqueles que nele habitam – em Rósh Hashaná. A Humanidade pode não perceber isto, mas os Céus decidem seu destino em Rósh Hashaná.

Portanto, erra quem pensa em Rósh Hashaná como o dia 1o de janeiro judaico. O ano novo bíblico não é um momento de se estourar champanha e festejar. Pelo contrário, os dois dias de Rósh Hashaná são os mais cruciais do ano. Devemos nos comportar em Rósh Hashaná com a seriedade que a data requer. Nesses dois dias, o destino do mundo está em jogo. Nosso comportamento nessa festividade – nossas preces, nossa atenção plena e nossas resoluções – influenciarão o curso do ano inteiro, para nós mesmos e para o mundo.

 

O 2o Dia de Rosh Hashaná:

uma oportunidade de se ter um julgamento Divino mais favorável

Rósh Hashaná é celebrado durante dois dias, mesmo em Israel. Há razões técnicas para a festa ser observada durante dois dias mesmo na Terra Santa. Estas são, também, profundas e místicas. A Cabalá ensina que o primeiro dia de Rósh Hashaná está associado com a Sefirá de Guevurá – o Divino atributo de força, justiça e severidade. Se D’us apenas julgasse o mundo no primeiro dia de Rósh Hashaná, ELE o faria de acordo com Seu atributo de Guevurá – a justiça rígida. Se assim fosse, é possível que muitos de nós – e talvez o mundo todo – não fôssemos atendidos. D’us, portanto, deu-nos um segundo dia de Rósh Hashaná – um dia adicional de julgamento – para atenuar qualquer Decreto Celestial severo que porventura tenha sido emitido no primeiro dia da festa. O segundo dia de Rósh Hashaná é uma dádiva da misericórdia Divina.

Muitos judeus observam apenas o primeiro dia de Rósh Hashaná. Costumam ir à sinagoga apenas no primeiro dia porque creem já ser suficiente. Grave erro. O segundo dia da festa é uma oportunidade de se conseguir um Julgamento Divino mais favorável, para nós e para o mundo todo. É aconselhável guardarmos o segundo dia de Rósh Hashaná com igual respeito como no primeiro.

Como os dois dias de Rósh Hashaná influenciam todos os outros dias do ano, cada um de seus minutos é precioso. Assim sendo, reduzimos as horas de sono e evitamos conversas triviais. Rósh Hashaná são os dois dias no ano em que precisamos dar o melhor de nós, espiritualmente.”

— Revista Morashá (editado por Projeto Noaismo Info)

 

Veja também:

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/15/rosh-hashana-o-dia-da-criacao-do-primeiro-homem-e-da-primeira-mulher/

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B”H

 

O Primeiro Dia da Festividade bíblica (Torânica) universal de Rósh Hashaná de 2023 (1º de Tishrêi de 5782) começa ao pôr do sol de sexta de 15 de Setembro e acaba ao anoitecer de sábado de 16 de Setembro, horário este que também inicia – 02 de Tishrêi de 5782 – o Segundo Dia do Rósh Hashaná de 2023 que acaba ao anoitecer do domingo de 17 de Setembro.

Então:

1° Dia do Rósh Hashaná 2023:
do pôr do sol de 15/9 ao pôr do sol de 16/9;

2° Dia do Rósh Hashaná 2023:
do pôr do sol de 16/9 ao pôr do sol de 17/9.

Rósh Hashaná (literalmente, a “cabeça do ano”) é um feriado que ficou mundialmente conhecido como o Ano Novo JUDAICO por sempre ter sido celebrado apenas pelos judeus. Porém, a Festividade de Rósh Hashaná não comemora nenhum evento judaico. Antes, trata-se da celebração de um evento UNIVERSAL, a saber, a Data da Criação da Humanidade, sim, o exato Dia em que O INFINITO CRIADOR de todo o universo, HaVaYáH (também popularmente chamado de Hashém), O D’US da Torá (e do Tanách* — a bíblia judaica) e do povo de Israel, criou Adám e Chavá (Adão e Eva), o primeiro homem e a primeira mulher.

* Tanách: acróstico de Torá (os Cinco Livros de Moshé), Neviím (Profetas) e Ketuvím (Escritos).

 

“A primeira Lei que o Povo de Israel recebe como povo, na saída do Egito, quando se torna uma nação, é a Lei de conhecer o calendário (judaico), de saber santificar a lua, de reconhecer o novilúnio.
A pergunta é, por que o calendário judaico é a primeira Mitsvá (Lei Divina)? A resposta simples obviamente é que não dá para fazer nada sem calendário. Como podemos definir quando vão ser as nossas [dos judeus] festas — Pêssach, Shavuót, Sucót, Rósh Chódesh, e assim por diante — sem calendário?
Havia já o mês de Tishrêi. [E] com o mês de Tishrêi realmente o nascimento de Adão, a Criação do mundo, mas isto não é judaico. Contar os anos desde a Criação não é algo tipicamente judaico. Agora D’us está nos dando um calendário que é nosso.”
— Rabi Y. David Weitman

 

“Rósh Hashaná é o aniversário da criação da humanidade[*]. A primeira coisa que o ser humano fez foi reconhecer a Soberania de D’US como REI do universo. Rósh Hashaná vem a ser, então, o aniversário da Coroação de D’US como REI.”
— Rabí Eliezer Shemtov

[* A criação da humanidade ocorreu em 09 de Setembro de 3761 a.e.c. (ou seja, antes da era comum).]

 

À parte dos aspectos ritualísticos propícios aos integrantes do povo de Israel (tais como tocar o Shofár, fazer Kidúsh e Havdalá, entre outros), atualmente há não-judeus em todo o mundo que celebram a Festividade bíblica universal de Rósh Hashaná. Esses não-judeus são os Noaítas (em hebraico Bnei Noach — ou, Benêi Nôach, que significa os Filhos ou Descendentes  de Noá (Noé). Os noaítas são não-judeus que devotam HaVaYáH sem se tornarem judeus — sem se converterem ao judaísmo (obviamente, eles também não cumprem mandamentos judaicos que são apenas religiosos — não adotam os rituais e as práticas judaicos identificacionais; pelo menos não deveriam).
Para aprender sobre Bnei Noach (ou sobre as Leis de Bnei Noach), a Organização internacional Ask Noah International NÃO recomenda o livro no Brasil, traduzido para o português, do R.
Yoel Schwartz.

 

“Das Festividades Judaicas, a única que deve ser celebrada pelos não-judeus é o Rósh Hashaná, que não é uma Festividade “Judaica” [i.e., o qual não celebra um evento judaico] mas o aniversário da Criação [da humanidade], quando o mundo inteiro se encontra perante O CRIADOR para o Julgamento[*]. O Rósh Hashaná é a Festividade da Humanidade.”
— Rabi Zvi Aviner

* “Ióm Hadín” – “o Dia do Julgamento”.

 

Rosh Hashaná é o Dia do Julgamento para toda a humanidade. Nesse dia, o humano é julgado por todas as suas ações, e o que virá a acontecer durante o ano vindouro é registrado. …No Rosh Hashaná o mundo é julgado quanto ao que virá a acontecer ao longo do ano. Os sábios (judeus) disseram: “No Rosh Hashaná, toda a humanidade passa diante DELE como um rebanho de ovelhas. Passam por ELE um por vez, um atrás do outro, mas ELE esquadrinha a todos com uma única olhada. Assim, o versículo (Salmos 33:15) declara: “ELE analisa os corações de todos e perscruta todas as obras deles”; D’US, que é O CRIADOR, (com uma única olhada) vê todos os corações da humanidade juntos e compreende todos os seus atos.” O Rabi Cruspedai disse em nome do Rabi Iochanán que, no Rosh Hashaná, são abertos três livros contábeis: um para as pessoas completamente malvadas, um para as pessoas completamente justas e um para as pessoas medianas. As completamente justas são inscritas e seladas imediatamente para a vida. As completamente malvadas são inscritas e seladas imediatamente para a morte. O destino das medianas permanece pendente até o Iom Kipúr. Se elas merecerem (ou seja, se ficarem arrependidas), serão inscritas para a vida; caso contrário (ou seja, se não se arrependerem), serão inscritas para a morte (ibid. 16a-b). O Rosh Hashaná foi decretado como dia do julgamento por dois motivos: Primeiro porque, nesse dia, a Criação do mundo foi completada – e como a intenção Divina foi de que o mundo fosse governado pela característica de justiça rigorosa, o início do ano foi instituído como dia do julgamento. O segundo motivo é que nesse dia Adão foi julgado, se arrependeu e foi perdoado. Esses dois motivos encontram-se insinuados na reza onde recitamos: “Pois fixaste tempo de lembrar e recordar todo espírito e toda alma, e serão recordadas as numerosas ações e infinitas multidões de criaturas. Desde o princípio assim estabeleceste e de outrora o revelaste; o dia de hoje é o dia do começo da TUA Criação, é uma lembrança do primeiro dia” – uma lembrança do primeiro dia do mundo completamente criado e do primeiro dia do julgamento.””
— Escrito por Editora e Livraria Sêfer, texto extraído da obra ‘Livro do Conhecimento Judaico: O Ano Hebreu e Seus Dias Significativos’ (‘Sêfer Hatodaá’), do Rabi Eliahu Kitov.

 

Portanto, os Bnei Noach (noaítas) — os não-judeus devotos de Hashém — unem-se em espírito aos seus instrutores espirituais — os professores da Verdade Espiritual para toda a humanidade —, o povo judeu, na comemoração da Festa de Rósh Hashaná que é a Coroação de D’US, Hashém, O INFINITO CRIADOR, como REI de tudo e todos dentro do universo.

Está profetizado na Palavra de D’US, a Torá — a Original e Única Palavra de D’US* —, que no futuro próximo o mundo todo abandonará as suas próprias invenções religiosas — todas as religiões —; que “Hashém que agora é o nosso D’US [dos judeus e dos noaítas], será no futuro O D’US ÚNICO para todo o mundo.” (Comentário de Ráshi para Deuteronômio 6:4)
‘Todas as nações procurarão o povo de Israel para que eles lhes ensinem o Caminho adequado para servir D’US.’ (Introdução da Editora Sêfer do Salmo 47) Este Caminho Espiritual adequado para os não-judeus servirem D’US é exatamente o Noaísmo, o movimento bnei noach.

* Os noaítas não crêem em Jesus/Yeshua/Yahushuah, nem no “novo testamento”. Os noaítas não são cristãos nem messiânicos (yeshuanistas — cristãos disfarçados de “judeus”) (veja, por exemplo, https://jewsforjudaism.org/knowledge/articles/is-the-christian-movement-called-qmessianic-judaismq-a-form-of-judaism/ (em inglês)).

A espiritualidade noaítica — a “prática religiosa” dos noaítas — consiste em vivenciar as Sete categorias de Mitsvót (Mandamentos Divinos) Universais da Torá.
As Sete Leis Morais básicas dos Filhos de Noá da Torá são a Fé Original da humanidade, o Caminho Espiritual estabelecido pelo PRÓPRIO D’US para ser seguido por todas as pessoas do mundo inteiro em todas as épocas e lugares.

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→ Mensagem do Rebe, Líder espiritual de nossa geração

“Rósh Hashaná, o Ano Novo (bíblico — i.e., o Ano Novo de acordo com a Palavra de D’US, a Torá), é celebrado em memória da Criação do mundo e da humanidade. É conhecido como o “Dia da Coroação” do CRIADOR, quando ELE foi proclamado “REI do Universo” depois de ter criado o primeiro humano — a criatura dotada de uma alma singular, inteligência e o poder da fala, a única entre todas as criaturas do mundo que tem a capacidade de percepção consciente da Criação e do CRIADOR e de reconhecer e aceitar, e submeter-se a, a regra Divina. O serviço espiritual particular de Rósh Hashaná é a aceitação de D’US como O REI do mundo inteiro.

Ainda que a consciência e o reconhecimento da DIVINDADE ONIPOTENTE devam, naturalmente, ser o princípio subjacente da conduta humana todo e cada dia do ano, a Palavra de D’US, a Torá, designa um dia especial no ano como um “Dia da Recordação” (“Yóm Hazicarón”) para que este sirva como uma ocasião de voltar a dedicar-se ao serviço de D’US e como fonte de inspiração contínua ao longo de todo o ano.

Com sinceros votos de Ketivá Vechatimá Tová (“Uma boa inscrição e selamento [no Livro da Vida]”), para um ano bom e doce; “bom” conforme definido na Torá — o bem genuíno — tanto materialmente quanto espiritualmente.”

Rabi Menachem Mendel Schneerson (O Rebe)


 

Texto

“Rósh Hashaná é o início de um novo ano. É a oportunidade de cada pessoa de começar sua vida de novo. Certamente, a cada dia – ou mesmo, a qualquer momento em nossa vida – podemos optar por tomar diferentes caminhos na vida – melhorar o que é preciso – mas Rósh Hashaná é o momento mais auspicioso do ano para fazê-lo. Trata-se de um novo começo. Um novo ano representa novas possibilidades.

Muitos de nós se acostumam com o mundo e com a vida do jeito que está. Muitos são pessimistas sobre o futuro do mundo, especialmente à vista dos recentes eventos. Muitos indivíduos e mesmo nações se veem presa de círculos viciosos, e às vezes parece não haver saída.

Rósh Hashaná nos ensina que o futuro pode ser radicalmente diferente do presente. Por meio da oração, do arrependimento – corrigindo nossos erros e fazendo um empenho para melhorar – da tsedacá (caridade) e da guemilút chassadím, prática de boas ações – atos de santidade e bondade – cada um de nós pode mudar o curso de sua vida. Cada um de nós pode ser elevado da tristeza à alegria, do fracasso ao sucesso, da carência à riqueza – material e espiritualmente. O conceito de destino é estranho ao Judaísmo: em qualquer momento de nossa vida, mas especialmente em Rósh Hashaná, podemos mudar nosso destino.

No entanto, os problemas tratados em Rósh Hashaná não são uma avaliação de atos positivos e negativos, mas sim, a postura da pessoa diante do REI do Universo. O tema de Rósh Hashaná é a proclamação de D’US como REI do Universo porque cada ano, em Rósh Hashaná, D’US toma a decisão: criar o mundo de novo, como O fez quando criou o Universo? Ou ELE decidirá que seria melhor que tudo voltasse a ser como era antes que o Universo fosse criado? Rósh Hashaná é, portanto, não apenas o dia em que nasce um novo ano, mas o dia em que nasce um novo mundo.

Rósh Hashaná é o dia em que o mundo é criado, a cada ano. Em outras palavras, Rósh Hashaná não é o início do ano porque se segue ao último dia do ano anterior, mas porque o ano se inicia como um novo fenômeno, completamente à parte do ano que recém termina. Isto significa que em Rósh Hashaná, o mundo é criado de novo. Em Rósh Hashaná, o homem deve considerar não os atos que cometeu no ano findo, mas seus princípios, seus valores, e como ele vê a vida e o mundo. Como em Rósh Hashaná um novo mundo é criado, este é o dia mais auspicioso para a pessoa começar de novo seu relacionamento com D’US. No entanto, uma renovação verdadeira, um novo capítulo na vida da pessoa, só pode nascer de uma reavaliação dos valores e dos padrões morais dessa pessoa. Rósh Hashaná, portanto, não é um dia para se decidir sobre as pequenas mudanças que queremos fazer no futuro ou lamentar sobre os pequenos erros passados. Pelo contrário, em Rósh Hashaná, é necessário reconstruir o relacionamento entre D’US e o mundo. No dia em que o mundo, e, por conseguinte, a vida de todos nós, é criada de novo, cada um de nós deve proclamar a Majestade Divina. O fato óbvio de que não há rei sem súditos tem um corolário crucial: se os súditos não reconhecem seu rei, este se torna irrelevante como seu soberano. D’US criou o mundo para o propósito do Atributo de Majestade, e isso significa que se não reconhecermos e afirmarmos esse fato, ELE não terá nenhum motivo para criar o mundo de novo.

Esta indagação, este exame de consciência pessoal, é mais bem conduzido quando a pessoa confronta a si mesma com o atributo da Majestade Divina. Em Rósh Hashaná, muitas pessoas se perguntam: “O que este ano reserva para mim?” Mas o que deveriam se perguntar, é: “Quão bom sou para a totalidade da existência?” Em outras palavras, ao invés de se preocupar tanto com o que lhe toca, e com o que o REI fará para ele, a pessoa deveria se perguntar o que o REI espera dele e como ele pode melhor contribuir para o reinado DELE.

Em Rósh Hashaná, coroamos D’US como nosso REI, porque sem um rei não pode haver um reino. Nesse dia, recebemos a oportunidade de elevar-nos acima do mundo como ele é, em outras palavras, recebemos a oportunidade de sermos parceiros de D’us na recriação de SEU reino.”

— Revista Morashá
© Instituto Morashá de Cultura.


 

● Leitura Bíblica

No primeiro dia do Rósh Hashaná, lê-se:
Gênesis 21:1-34, e, 1 Samuel 1:1-2:10

No segundo dia do Rósh Hashaná, lê-se:
Gênesis 22:1-24, e, Jeremias 31:1-19


 

Rósh Hashaná dos Próximos Anos

• 2022:
de 25 de Setembro (ao pôr do sol) a 27 de Setembro (ao pôr do sol)

• 2023:
de 15 de Setembro (ao pôr do sol) a 17 de Setembro (ao pôr do sol)

• 2024:
de 02 de Outubro (ao pôr do sol) a 04 de Outubro (ao pôr do sol)

• 2025:
de 22 de Setembro (ao pôr do sol) a 24 de Setembro (ao pôr do sol)

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O Primeiro Dia da Festividade bíblica (Torânica) universal de Ióm Kipúr de 2023 (10 de Tishrêi de 5782) começa ao pôr do sol de 24 de Setembro e acaba ao anoitecer de 25 de Setembro.

Ióm Kipúr significa Dia do Perdão (ou, Expiação).

 

Bnei Noach (noaítas) não jejuam em Ióm Kipúr

O Rabi Zvi Aviner explica que Ióm Kipúr é um dia de jejum JUDAICO, isso quer dizer, propício aos integrantes do povo de Israel, ou seja, pertinente apenas aos judeus como povo. Portanto, a Comunidade Bnei Noach Brasil ou mundial não está obrigada a jejuar em Ióm Kipúr. Por outro lado, o nosso querido Rabino, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, Rav Shimshon Bisker, de Israel, autor de mais de 40 livros e o responsável pelo Manual Completo da Observância Bnei Noach, explica que “é importante em Yom Kipur se preocupar em arrepender-se dos erros e transgressões, fazer confissão e rezar para Hashem”.
Ou, como bem o explica o Rabi Aryeh Kaplan:
“Yom Kipur é um dia especial de arrependimento e oração. O julgamento final de todos os humanos é selado no Yom Kipur.”

Para mais detalhes sobre Bnei Noach jejuar ou não em Yom Kipur, veja

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2019/07/20/existe-um-dia-de-jejum-para-os-bnei-noach/

 

“Ióm Kipúr enfatiza os seguintes ensinamentos [da Torá (da Fé Judaica e por conseguinte da Fé Noaica)]:
1. O pecado é uma fraqueza do homem e está sempre sob seu domínio, caso o homem deseje dominá-lo; não é obra de poderes malignos que tramam a decadência do homem.
2. O homem tem certeza de que seu PAI CELESTIAL o receberá sempre bem e perdoará seus pecados, se ele realmente se arrepender.
3. Não existe nenhum intermediário entre D’US e o homem. Para que o homem seja perdoado basta que ele realmente se arrependa e se proponha a levar uma nova vida.
4. Deve-se pedir perdão ao próximo antes de pedir a D’US.”
— Extraído de ‘À Luz da Menorá: Introdução à Cultura Judaica’, de Jane Bichmacher de Glasman.

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● Leitura Bíblica

Na Festa do Ióm Kipúr, lê-se:
Levítico 16:1-34, e, Isaías 57:14-58:14


 

Ióm Kipúr dos Próximos Anos

• 2022:
de 04 de Outubro (ao pôr do sol) a 05 de Outubro (ao pôr do sol)

• 2023:
de 24 de Setembro (ao pôr do sol) a 25 de Setembro (ao pôr do sol)

• 2024:
de 11 de Outubro (ao pôr do sol) a 12 de Outubro (ao pôr do sol)

• 2025:
de 1° de Outubro (ao pôr do sol) a 02 de Outubro (ao pôr do sol)

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