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Perguntas & Respostas
P: Bnei Noach podem celebrar as Festividades Judaicas ou alguma delas?
R: O livro The Divine Code (“O Código Divino”), conhecido no hebraico como Shéva Mitsvót Hashém (“As Sete Mitsvót [Universais] de Hashém”) —, do Rabi Moshe Weiner, publicado pela Organização Internacional Ask Noah, é enfatico:
“Qualquer mandamento [de se celebrar] um dia sagrado judaico está proibido para um gentio[**]. E práticas [caracteristicamente judaicas] relacionadas especificamente com esses dias, tais como [por exemplo] comer pão sem levedura no Pêssach, agitar uma folha de palmeira (luláv) ou sentar-se em uma sucá em Sucót, …[*] tocar shofár no Rósh Hashaná, [ — NOTA DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO DE ACORDO COM O NOSSO RABINO SUPERVISOR, O RABINO SUPERVISOR DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO, RAV SHIMSHON BISKER —: ainda que não explicitamente proibidas para os Bnei Noach, mas, de toda forma, não são ritualmente propícias×] para um gentio. Tudo isso porque [se ele faz religiosamente essas coisas] ele está cumprido um dia sagrado que ele não foi mandado cumprir, e é uma proibição que alguém faça seu próprio dia sagrado devido a que está proibido criar uma outra religião”[***.
× Como o nosso Rav ensina, nem tudo o que NÃO é proibido significa que se é propício, em outras palavras, não é porque não tem uma proibição expressa, explícita, que significa que tem de ser feito.
* O texto original do livro cita “jejuar no Yom Kipur”, porém, aqui, há uma inconsistência já que: 1. jejuar não é e nunca foi uma prática caracteristicamente judaica ou exclusivamente judaica, e, 2. o Dia do Perdão está ligado a toda humanidade sim, e não apenas aos judeus, uma vez que é o dia do selamento da sentença universal iniciada em Rosh Hashaná.
** Isso inclui o Shabát, pois “Havayah falou a Moshé, dizendo-lhe para falar aos benêi Yisrael e dizer-lhes: Há épocas especiais que vocês devem celebrar como feriados sagrados a Havayah. São as seguintes Minhas festividades: … o sétimo dia é um Shabát … um feriado sagrado para Havayah.” (Levítico/Vayicrá 23, A Torá Viva, Rabi Aryeh Kaplan, Maayanot.) “Vede [benêi Yisrael], Havayah vos deu o Shabát.” (Êxodo/Shemót 16:6, 29). Como diz o Rabi Aryeh Kaplan: “O Shabát foi outorgado ao povo judeu quando receberam o maná pela primeira vez.” E como diz a Revista Morashá: “O Shabát — o único ritual judaico que é um dos Dez Mandamentos — é a primeira de todas as festas [judaicas], porque é a primeira a ser mencionada na Torá (Levítico, 23:2-3). Diz a Torá: “(O Shabát) é um sinal entre MIM (Havayah) e os benêi Yisrael para sempre” (Êxodo, 31:17). Apesar de muitos não o saberem, qualquer Shabat é o dia mais sagrado do ano judaico, até mesmo mais do que Ióm Kipúr (Shulchán Arúch, Órach Chaím, 242:1).” (© Instituto Morashá de Cultura.)
A única exceção é a celebração de Rósh Hashaná, por se tratar do dia da Criação da Humanidade (Adám e Chavá).
*** Ainda que se está fazendo algo já existente, já estabelecido, não se está inventando a mistvá, mas, de toda forma, ele não é judeu e está praticando um mandamento especificamente judaico, então isso não é nem noaísmo nem judaísmo, logo, é outra coisa — é outra religião.]
The Divine Code, Terceira Edição, versão inglesa autorizada do original em hebraico: Sheva Mitsvot Hashem, por Rabi Moshe Weiner, 2018 Ask Noah International.
© Ask Noah International
© Rabi Moshe Weiner
© Rabi Dr. Michael Schulman
Traduzido por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info
