Rosh Hashaná 2022 para Bnei Noach

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A Festa bíblica de Rosh Hashaná 2022 para a Comunidade do movimento Bnei Noach da Torá Brasil

 

Estamos há exatamente 1 mês da Festa bíblica chamada Rosh Hashaná.

A única festa do calendário judaico que os judeus comemoram que pode ser comemorada por todos os não-judeus do mundo, e que certamente os Bnei Noach a festejam, é o Rosh Hashaná, o ano novo bíblico.

O Dia do Rosh Hashaná, o novo ano do calendário da Torá, possui duas particularidades:
é o dia de se coroar Hashem como o verdadeiro REI do universo que ELE é; e,
é o dia do Julgamento anual de todo o universo, sim, o dia em que Hashem julga todos os seres existentes de todo o universo, inclusive, logicamente, toda a humanidade; tudo isso decorrente do fato de que o Rosh Hashaná inicial foi o dia em que Hashem criou o primeiro homem e a primeira mulher. Entraremos, pela graça de D’US, no ano de 5783 desde a Criação de Adão e Eva.

Neste ano comum de 2022, o Rosh Hashaná começa ao pôr do sol de Domingo, 25 de Setembro de 2022 e termina ao anoitecer de Terça-feira, 27 de Setembro de 2022.

E para as rezas a serem recitadas nos dois dias de Rosh Hashaná, você não tem de pagar 77 Reais por aí em um machzor nada confiável. O Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info tem O Mazchor para a Comunidade Bnei Noach GRATUITO, e ainda, revisado, aprovado e recomendado por ninguém menos que o Rav Shimshon Bisker, de Israel, autor de mais de 40 livros, e verdadeira autoridade, responsável e competente, no tema Bnei Noach.
Baixe-o GRATUITAMENTE em:

Machzor da Comunidade Bnei Noach Brasil

 

Para aprender ou saber mais sobre o Rosh Hashaná, e também para ler a mensagem especial exclusiva do Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, para a comunidade Bnei Noach brasileira, veja as duas partes especiais do Mini Curso gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach, 18 e 19:

Curso Bnei Noach parte 18: ESPECIAL DE ROSH HASHANÁ

Curso Bnei Noach parte 19: ESPECIAL DE ROSH HASHANÁ 2

 

E para outras matérias sobre o Rosh Hashaná, veja:

Feliz Rosh Hashaná

ROSH HASHANÁ: O DIA DA CRIAÇÃO DO PRIMEIRO HOMEM E DA PRIMEIRA MULHER

Descobrindo Rosh Hashaná

Judeus e Bnei Noach não dizem feliz ano novo no Rosh Hashaná

Perguntas e Respostas Especial: Bnei Noach e Rosh Hashaná (Shofar)

 

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18a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 18 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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O Curso Bnei Noach do Site bnei Noach Projeto Noaismo Info é composto de um conjunto de páginas correlacionadas. Cada nova página é uma nova lição. Porém, como página não possui Tag, quando publicamos uma nova página (uma lição nova do Curso) publicamos também um post que direciona para a página em questão, de modo que cada post possui as Tags (assuntos) daquela página.

9a Parte do Curso Bnei Noach — Especial: Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações Revisado por Rav Shimshon em PDF gratuito

B”H

 

Parte 9 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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Shabat, festas judaicas e os Bnei Noach

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O Shabát e as festividades judaicas não devem ser observados pelos Bnei Noach (noaítas). Por que?

 

Diz a Torá em Bereshít/Gênesis 8:22: “Dia e noite eles não descansarão”. Daqui aprendem os sábios no Talmúd (Sanhedrín 58b) que um “gentio que descansa [ritualmente], é passível de pena de morte”.

O conceito de “descanso” aqui se refere a tomar um dia da semana como dia de descanso religioso, quer dizer, em nome de D’us, mesmo que não o sétimo dia da semana. O conceito de “morte” aqui se refere à morte celestial, não à morte por uma corte terrestre.

Esta idéia está mencionada na lei judaica (halachá) em Rambám (Rabi Maimônides), Leis dos Reis, cap. 10, lei 9. Isto significa que os gentios tem proibida a observância do Shabát [incluindo honrá-lo, já que não se honra um ritual]. Isto não quer dizer que eles não podem descansar no sentido literal da palavra, e sim que esse descanso não pode ser em honra ao fato de que D’us criou o universo em seis dias e no sétimo dia descansou.

Por sua vez, em Shemót/Êxodo 31:12-17 a Torá diz claramente que o sétimo dia judaico é um dia para a festividade exclusiva para o povo judeu.

 

“12. D’US disse a Moshé

13. para falar aos israelitas e lhes dizer: Devem todavia cumprir os MEUS shabatót. É um sinal entre EU e vocês por todas as gerações, para fazer com que [os povos] compreendam que EU, D’US, os estou fazendo santos.

14. (Por conseguinte,) cumpram o Shabát como algo sagrado para vocês. Todo aquele que fizer trabalho (durante a festa do Shabát) será cortado espiritualmente de seu povo, e por conseguinte, todo aquele que o viole será condenado à morte.

15. Façam o seu trabalho durante os seis dias da semana, mas façam no sétimo dia [a festa do] Shabát de Shabatót, [uma festa] sagrada para D’US. Quem fizer qualquer trabalho no sétimo dia será condenado à morte.

16. Os israelitas, deste modo, farão o Shabát, e o dia de fazê-lo será um dia de repouso por todas as gerações, como pacto eterno.

17. É um sinal entre EU e os israelitas de que durante os seis dias da semana D’US fez o céu e a terra, mas no sétimo dia deixou de trabalhar e retirou-SE para o espiritual.”

 

Rabi Ráshi, um dos principais comentaristas da Torá, explica sobre o versículo 13 acima que a idéia de “um sinal” é que é uma mostra da grandeza do povo judeu que D’us lhes legou o Shabát. Logo ele explica que fazer com que compreendam se refere a que todas as nações do mundo saibam queEU, D’US, os estou fazendo santos”, ou seja, que D’us santifica o povo judeu com o Shabát.

Assim também todas as festividades mencionadas na Torá são sinais do vínculo entre o povo judeu e Hashém e se aplica à mesma lei [explicada por Rabi Maimônides,] de modo que os gentios não devem observar essas festas.

As exceções a esta regra são as festas do Rósh Hashaná, quando comemoramos a criação da humanidade — de todos os seres humanos —, e Ióm Kipúr, o dia da expiação.

O Talmúd (Rosh Hashaná 16a) explica que Rósh Hashaná é o dia do Julgamento Divino para todos os seres humanos e Ióm Kipúr, o dia da expiação, é o dia em que é selado esse julgamento. Daqui surge que estas duas festas têm relação com os gentios também.

No entanto, essa relação não é com [todos] os preceitos específicos de cada uma destas festas [que são naturalmente obrigatórios aos integrantes do povo de Israel, assim como não há uma obrigação para um ou outro preceito] como escutar o som do Shofár[ — de fato, bnei Noach não o tocam — ]no Rosh Hashaná e jejuar no Ióm Kipúr, mas com o conteúdo conceitual da festa: Rosh Hashaná como o dia do julgamento e da aceitação de Hashém como REI sobre toda a criação e Ióm Kipúr como o dia da expiação das transgressões e do perdão divino.

A forma adequada que um gentio pode passar estes dias é recitando salmos. Todos os salmos. Em Ióm Kipúr pode-se adicionar, em algum momento do dia, uma confissão dos pecados do ano anterior, e inclusive de anos anteriores. Mas não como uma obrigação.

Rabino Tuvia Serber (Chabad)

 

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Judeus e Bnei Noach não dizem feliz ano novo no Rosh Hashaná

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Judeus e Bnei Noach não dizem feliz ano novo no Rosh Hashaná

 

Por Rabi Benjamin Blech (Aish)

 

Qual é o melhor desejo para o novo ano?

Alguma vez você se deu conta de que tradicionalmente os judeus e os Bnei Noach (noaítas/filhos de Noá) não desejam “feliz ano novo” uns aos outros?

Em vez disso dizemos a frase hebraica “shaná tová” que, apesar da má tradução que aparece em quase todos os cartões de Rosh Hashaná, não tem nenhuma conexão com a expressão “feliz ano novo”.

Shaná tová transmite o desejo de um ‘ano bom’, não de um ano feliz. E o motivo por trás desta diferença tem uma grande importância.

A revista Atlantic Monthly publicou há um tempo um fascinante artigo intitulado “Ser feliz não é tudo na vida”. A autora, Emily Esfahani Smith, ressalta: “A felicidade sem significado está caracterizada por uma vida relativamente superficial e inclusive egoísta, na qual tudo está bem, as necessidades e os desejos são satisfeitos sem dificuldade e as complicações são evitadas”.

Emily cita na reportagem à Kathleen Vohs, uma das autoras de um novo estudo publicado no Semanário de Psicologia Positiva: “Pessoas felizes obtêm sua alegria de receber dos outros ao passo que pessoas que têm uma vida significativa obtêm sua alegria de dar aos outros”. Em outras palavras, o sentido transcende o ego, enquanto a felicidade implica dar ao ego o que ele quer.

De acordo com Roy Baumeister, chefe de pesquisas do estudo: “O que separa os humanos dos animais não é a busca da felicidade, a qual ocorre em todo o mundo natural, mas é a busca de sentido, que só existe nos humanos”.

Muito antes destes estudos, os judeus já entendiam essas verdades intuitivamente. Feliz é bom, mas bom é melhor.

Desejar um feliz ano novo implica dar primazia ao ideal de uma cultura hedonista cujo objetivo principal é tirar proveito, ao passo que buscar um ano bom implica reconhecer a superioridade do significado por sobre a alegria do momento.

A palavra bom tem um significado especial na Torá. A primeira vez que encontramos esta palavra é na série de pessukím na qual D’us, depois de cada dia de criação, vê sua obra e a proclama boa. E não é só isso, quando D’us completou sua obra, viu tudo o que tinha feito e “eis que era muito bom”.

O que significa isso? De que forma era bom o mundo? Obviamente não estava sendo elogiado em um sentido moral. Os comentaristas oferecem uma profunda idéia: a palavra bom indica que cada parte da criação cumpria com o propósito de D’us; cada parte era boa porque era o que devia ser.

Este é o profundo significado da palabra bom quando é aplicada a nós e a nossas vidas. Somos bons quando alcançamos nosso propósito; nossa vida é boa quando nela se cumpre o que temos de fazer.

Um shaná tová, um ano bom — de uma perspectiva espiritual — contém muito mais bênção que um ano simplesmente feliz.

Uma vida significativa leva a uma vida feliz

Um shaná tová pode não enfatizar a felicidade, mas é a forma mais segura para alcançá-la.

Isto se deve a outra poderosa idéia que descobriram os psicólogos: que a felicidade é, no geral, um subproduto de uma vida significativa. É precisamente quando não a buscamos e estamos dispostos a deixá-la de lado por um objetivo mais elevado que ela nos visita — inesperadamente — com uma força que jamais pensamos que fosse possível.

Uma vida significativa é o objetivo supremo, e em nossa busca de uma boa vida descobriremos a recompensa da felicidade verdadeira.

Então lhe desejo um shaná tová. Que seu ano esteja cheio de significado e propósito, e a felicidade certamente virá a seguir…

Por Rabi Benjamin Blech (Aish)
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Descobrindo Rosh Hashaná

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Descobrindo Rosh Hashaná*

 

Por Rabi Tzvi Freeman (Chabad)

 

* Lê-se Róch Hachaná

Como é possível que o princípio do ano apareça no primeiro dia do sétimo mês? E como é que sabemos que é este o princípio do ano, se não está mencionado em nenhuma parte dos cinco livros de Moisés?

A resposta curta é: o sabíamos porque, quando Moisés recebeu a Torá, tudo isto era evidente para ele e ele transmitiu esta informação, ainda que não a deixou por escrito. E, além disso, antes de ouvirmos falar de Moisés, sabíamos sobre o Rosh Hashaná. Abraham recebeu os antigos ensinamentos de Shem, o filho de Noá. Noá por sua vez os havia recebido de Matusael, que os havia recebido de Enosh. E Enosh com toda a certeza estava inteirado de Rosh Hashaná, já que havia recebido sua sabedoria diretamente de Adám, que havia sido criado nesse dia.

Então, Rosh Hashaná não é somente uma festividade judaica. Rosh Hashaná é o nascimento da humanidade.

* * *

Uma olhada em todo o livro judaico de orações para Rosh Hashaná e Iom Kipur e não será encontrado menção alguma ao nascimento de Adám. O que você pode encontrar é a afirmação: “Hoje é o dia de nascimento do mundo.” Também poderá dizer uma enigmática frase que se repete várias vezes: “Este dia assinala o começo da Tua criação, é uma recordação do primeiro dia.”

Isto sugere um pensamento fascinante; efetivamente, um pensamento que os cientistas modernos podem chegar a aceitar. Talvez o universo tenha nascido apenas quando Adám abriu seus olhos para observar e dar um nome a cada coisa! Com efeito, não é certo que os físicos quânticos e os cosmólogos de hoje em dia nos dizem que não pode haver eventos nem universo, sem um observador? Então, o universo começa com a criação da primeira consciência humana. “E ELE insuflou em suas narinas alento de vida; e o homem se tornou alma vivente” (Gênesis 2:7).

Fascinante, sim, mesmo que não totalmente satisfatório. Já que, na realidade, o Livro do Gênesis nos diz que Adám foi criado no sexto dia da Criação. Antes deste momento já existia um mundo. Sim, eu reconheço, era um mundo muito diferente do que conhecemos, um mundo no qual foram criados a matéria, a energia, o tempo e o espaço, no qual os eventos foram ocorrendo rapidamente, e em poucos instantes o simples evoluiu para o complexo. Mas, ainda assim, era um mundo. Então, surge a pergunta clássica: por que comemoramos Rosh Hashaná no nascimento de Adám e não seis dias antes, no nascimento do mundo?

E a resposta clássica é: porque não estamos celebrando um aniversário. “Hoje é o nascimento do mundo”, significa hoje, agora. Hoje o mundo voltou a nascer. Este dia assinala “o começo de Tua(s obras da) criação”, evocando assim a primeríssima vez que o mundo foi criado. Só que a primeira vez que o mundo nasceu, foi um presente de graça. Desde então, depende de nós, dos descendentes de Adám. E é por isso que ocorre em nosso nascimento, Rosh Hashaná. Renascemos, e dentro de nós, todo o universo.

Nosso planeta terra é um relógio ajustado ao ritmo pelo qual bate, um ciclo de momentos e dias, de meses e anos. A cada momento surge a vida necessária para esse momento, é absorvida e depois volta para sua fonte. Cada dia, a energia para esse dia, cada mês, para esse mês. Mas a renovação mais importante da vida é a que surge em Rosh Hashaná. Porque é quando toda a vida do ano anterior volta para sua fonte essencial e, do vazio, surge uma nova vida como nunca antes conhecida, para sustentar a existência por um ano completo.

* * *

Não é estranho que um ser criado possa tomar parte em sua própria criação? Os seres criados (nós), suplicando para nosso CRIADOR: “Dá-nos vida! Uma boa vida! Coisas lindas! Revela-TE! Envolva-TE mais profundamente com teu mundo!

Como é possível que, no interior da Mente Cósmica, onde se determina se devemos ou não existir, estejamos aí, suplicando e participando nessa decisão? Deve haver algo de nós que está além da criação, algo eterno. Algo Divino. O chamamos “a alma Divina”.

É por isso que podemos denominar D’us tanto REI como PAI.

Um REI, no sentido essencial da realeza, porque é ELE QUEM determina se existiremos ou não, como está escrito no Machzór: “quem morrerá e quem viverá”.

Um PAI, porque dentro nós há algo DELE, portanto, podemos participar nessa decisão.

E nós somos o filho. Cada um de nós tem uma alma interior que é o hálito de D’us dentro de nós. Somos o ponto de contato entre D’us e Seu universo. E assim somos chamados Seus filhos. E podemos chamar ELE nosso PAI.

* * *

Em Rosh Hashaná, D’us SE apresenta perante um tribunal. Se D’us chegasse a SE desconectar de Sua criação, D’us não o permita, desapareceria até o próprio espaço. Inclusive ficaria anulado o tempo, o mundo nunca teria existido, sua história seria apagada, e não sobraria nada.

Mas demonstramos um sincero arrependimento e declaramos que agora realmente nós vamos tratar de melhorar nossos atos e fazer que o ano que se inicia seja muito, muito melhor que o passado. Acima de tudo, queremos assegurar que apenas falaremos bem dos demais e que lhes daremos nossas bênçãos para um ano bom e doce. É como julgamos os outros que nós seremos julgados.

Por Rabi Tzvi Freeman (Chabad)
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O Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info deseja a todos um ano bom e doce.

Hoje, 29/9, é, no calendário bíblico/judaico, 1° de Tishrêi de 5780, ou seja, dia de um novo ano. Para você recitar as orações apropriadas para hoje e também para amanhã (mas amanhã, 30/9, somente até o pôr-do-sol), baixe GRATUITAMENTE o Guia Bnei Noach de Rosh Hashaná, revisado e aprovado pelo Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

Guia Rósh Hashaná/Yom Kipúr Bnei Noach 2019

 

O Guia Rósh Hashaná/Yóm Kipúr 2019 para os Bnei Noach já está disponível — bendito é Hashém.

 

O Rósh Hashaná 2019 começa ao pôr do sol do domingo de 29 de Setembro e termina no anoitecer da terça de 1° de Outubro.

 

O Ióm Kipúr 2019 começa ao pôr do sol de terça de 08 de Outubro e termina no anoitecer da quarta de 09 de Outubro.

 

O Projeto Noaismo Info — o Site Bnei Noach — deseja a todos Feliz Rósh Hashaná e Feliz Ióm Kipúr.

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Bnei Noach podem celebrar as Festividades Judaicas ou alguma delas?

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Perguntas & Respostas

 

P: Bnei Noach podem celebrar as Festividades Judaicas ou alguma delas?

 

R: O livro The Divine Code (“O Código Divino”), conhecido no hebraico como Shéva Mitsvót Hashém (“As Sete Mitsvót [Universais] de Hashém”) —, do Rabi Moshe Weiner, publicado pela Organização Internacional Ask Noah, é enfatico:

“Qualquer mandamento [de se celebrar] um dia sagrado judaico está proibido para um gentio[**]. E práticas [caracteristicamente judaicas] relacionadas especificamente com esses dias, tais como [por exemplo] comer pão sem levedura no Pêssach, agitar uma folha de palmeira (luláv) ou sentar-se em uma sucá em Sucót, …[*] tocar shofár no Rósh Hashaná, [ — NOTA DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO DE ACORDO COM O NOSSO RABINO SUPERVISOR, O RABINO SUPERVISOR DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO, RAV SHIMSHON BISKER —: ainda que não explicitamente proibidas para os Bnei Noach, mas, de toda forma, não são ritualmente propícias×] para um gentio. Tudo isso porque [se ele faz religiosamente essas coisas] ele está cumprido um dia sagrado que ele não foi mandado cumprir, e é uma proibição que alguém faça seu próprio dia sagrado devido a que está proibido criar uma outra religião”[***.

 

× Como o nosso Rav ensina, nem tudo o que NÃO é proibido significa que se é propício, em outras palavras, não é porque não tem uma proibição expressa, explícita, que significa que tem de ser feito.

 

* O texto original do livro cita “jejuar no Yom Kipur”, porém, aqui, há uma inconsistência já que: 1. jejuar não é e nunca foi uma prática caracteristicamente judaica ou exclusivamente judaica, e, 2. o Dia do Perdão está ligado a toda humanidade sim, e não apenas aos judeus, uma vez que é o dia do selamento da sentença universal iniciada em Rosh Hashaná.

 

** Isso inclui o Shabát, pois “Havayah falou a Moshé, dizendo-lhe para falar aos benêi Yisrael e dizer-lhes: Há épocas especiais que vocês devem celebrar como feriados sagrados a Havayah. São as seguintes Minhas festividades: … o sétimo dia é um Shabát … um feriado sagrado para Havayah.” (Levítico/Vayicrá 23, A Torá Viva, Rabi Aryeh Kaplan, Maayanot.) “Vede [benêi Yisrael], Havayah vos deu o Shabát.” (Êxodo/Shemót 16:6, 29). Como diz o Rabi Aryeh Kaplan: “O Shabát foi outorgado ao povo judeu quando receberam o maná pela primeira vez.” E como diz a Revista Morashá: “O Shabát — o único ritual judaico que é um dos Dez Mandamentos — é a primeira de todas as festas [judaicas], porque é a primeira a ser mencionada na Torá (Levítico, 23:2-3). Diz a Torá: “(O Shabát) é um sinal entre MIM (Havayah) e os benêi Yisrael para sempre” (Êxodo, 31:17). Apesar de muitos não o saberem, qualquer Shabat é o dia mais sagrado do ano judaico, até mesmo mais do que Ióm Kipúr (Shulchán Arúch, Órach Chaím, 242:1).” (© Instituto Morashá de Cultura.)

A única exceção é a celebração de Rósh Hashaná, por se tratar do dia da Criação da Humanidade (Adám e Chavá).

 

*** Ainda que se está fazendo algo já existente, já estabelecido, não se está inventando a mistvá, mas, de toda forma, ele não é judeu e está praticando um mandamento especificamente judaico, então isso não é nem noaísmo nem judaísmo, logo, é outra coisa — é outra religião.]

 

The Divine Code, Terceira Edição, versão inglesa autorizada do original em hebraico: Sheva Mitsvot Hashem, por Rabi Moshe Weiner, 2018 Ask Noah International.

© Ask Noah International
© Rabi Moshe Weiner
© Rabi Dr. Michael Schulman
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Pessach e os Bnei Noach

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Pessach e os Bnei Noach

 

Como os Bnei Noach celebram Pessach?

 

Os Bnei Noach NÃO celebram Pessach.

Os Bnei Noach NÃO celebram Pêssach e os Bnei Noach NÃO celebram nenhuma festividade judaica, incluindo a festividade do Shabát (sim, apesar de muitos não-judeus não saberem disso, o Shabát é uma Festividade, assim como o Pêssach o é — “Fale (Moshé) aos filhos de Israel, e diga-lhes: as festividades de D’us que vocês devem designar como celebrações sagradas, essas são Minhas festividades: …o sétimo dia é… uma celebração sagrada…; um [dia para se fazer] um shabát para D’us em todos os lugares que vocês (judeus) vivem. Estas são as [outras] festividades de D’us que devem ser designadas sagradas e que são fixadas em suas datas apropriadas”: Pêssach, Rosh Hashaná, Ióm Kipúr, Sucót… (Vaicrá/Levítico 23 da Torá Rashi, Editora Maayanot) —, e ambas as festividades (shabát e pêssach) celebram a mesma coisa: a saída do povo judeu do Egito, e por isso mesmo ambas são mandamentos festivos exclusivamente judaicos*. O Pêssach é a celebração anual da saída do povo judeu do Egito enquanto o Shabát é a celebração semanal da saída do povo judeu do Egito.

* Para o Shabát, veja Vaicrá/Levítico 23:1-5, 44; Devarím/Deuteronômio 5:15; Shemót/Êxodo 16:1, 4-5, 22-23, 25-30; 31:12-17.)

 

Por que os Bnei Noach não celebram Pessach? Porque Bnei Noach NÃO são judeus. Por que os Bnei Noach haveriam de celebrar Pêssach (ou qualquer outra festividade judaica) se não são judeus?

Os noaítas ou Benêi Nôach (literalmente, Descendentes de Noá (popularmente: filhos de Noé)) são NÃO-judeus que reconheceram e aceitaram que O D’us de Israel é O MESMO D’us CRIADOR do universo e que vivem de acordo com SUAS Mitsvót (Leis) Universais e que acreditam apenas no Tanách (bíblia judaica) como A Palavra de D’us.

Portanto, é absolutamente impertinente para os Bnei Noach (como para qualquer outro não-judeu) o Pêssach ou qualquer outra festividade judaica, incluindo a do Shabát.

Os Bnei Noach descendem de Avrahám, Yitschák e Yaacóv? NÃO.
Os Bnei Noach foram escravos no Egito? NÃO.
Os Bnei Noach foram libertados da escravidão no Egito? NÃO.
Então, não faz sentido os Bnei Noach quererem honrar o ritual festivo do Pêssach. (Como não faz sentido algum os Bnei Noach quererem honrar o ritual festivo do Shabát ou qualquer outro ritual festivo judaico.)
Pêssach significa “passar acima”, porque Hashém passou acima dos lares judaicos poupando-os da última praga (a décima) que ELE enviou sobre os egípcios, a morte aos primogênitos, na primeira véspera da festividade do Pêssach.

 

O PRÓPRIO D’us, Hashém, disse:

“E se algum prosélito (não-judeu) habitar contigo (Israel) e quiser fazer o Pêssach a Havayah, todo macho deverá ser circuncidado (convertido), e então se chegará para celebrá-lo, e será como o natural da terra (de Israel); e nenhum incircunciso (não-convertido) [participará] dele. A Lei (da Torá, como modo de vida do judeu,) será a mesma para o natural (descendente de Israel) e o prosélito (convertido) que peregrina entre vós. Assim fizeram todos os filhos de Israel, como ordenou Havayah a Moshé e a Aharón; e assim fizeram. E … Havayah tirou os filhos de Israel da terra do Egito. … E Moshé disse ao povo (de Israel): Recordai este dia que saístes do Egito, da casa dos escravos; … e guardarás este estatuto em seu prazo de ano em ano.”
Shemót/Êxodo 12:48-13:10 *

* Leia o texto bíblico na íntegra para o mandamento propicialmente judaico de chamêts.

 

Portanto, um não-judeu até pode realmente sentir vontade — ter o desejo — de observar alguma data exclusivamente judaica ou algum rito caracteristicamente judaico, mas é óbvio (ou pelo menos deveria ser óbvio) que para isto ele (o não-judeu) deve converter-se.

Foi exatamente isto o que o Rabi Maimônides disse nas Leis dos Reis 10:9 e 10, que aquele noaíta que passar a ir além das suas Leis Morais, absorvendo leis e rituais judaicos, já assumindo um modo de vida judaico, já se comportando como um judeu, que converta-se, e então poderá devidamente observar quaisquer mandamentos propicialmente judaicos.

“Assim também, um gentio que faz um Shabát, i.e., que realiza um descanso ritual — em qualquer dia da semana (podendo ser até mesmo no próprio sétimo dia) —, é passível (de punição). Nem é necessário dizer, ele é passível de punição se cria um dia de festividade (religiosa, incluso por estar copiando festividades judaicas,) para si próprio.

Em geral se adota o seguinte princípio nestas questões: Não se deve permitir dar origem a alguma religião ou criar novas Mitsvót para si mesmos baseados nas suas próprias decisões (incluso de querer imitar os judeus). (Se eles querem praticar as Leis Rituais,) eles podem se tornar convertidos justos e aceitar todas as 613 Mitsvót (propicialmente judaicas, como lembrar e honrar o Shabát, celebrar as festividades judaicas (Pêssach,  Sucót, Chanucá …) etc.) ou eles devem permanecer com as instruções designadas para eles ( – que são as Leis Morais – ) sem acrescentar (incluso rituais inventados por si mesmos ou copiados dos judeus) ou diminuir (por suas próprias inferências). – Rabi Maimônides, As Leis dos Reis 10:9, 10.

É por isso que destemidamente o Rabi Zvi Aviner (baseado nas palavras acima do Rabi Maimônides) declara que “outro erro (cometido por certos rabinos e alguns judeus) é oferecer aos Bnei Nôach (não-judeus) os rituais judaicos que não têm sentido para eles”, e, que “é errado os não-judeus simplesmente copiarem os costumes (propicialmente) judaicos adaptando-os como seus.” Os não-judeus que assim procedem “estão equivocados“.

O Rabi Dr. Michael Schulman (Chabad), Diretor da Organização Ask Noah International (asknoah.org) — fundada inspirada no cumprimento da Campanha das Sete Mitsvót Universais da Torá lançada pelo Rebe do Chabad — uma organização judaica voltada para o fornecimento de orientações para a vida dos Bnei Noach, explica:
“Para os gentios, não há problema em simplesmente reconhecer o significado especial que D’us atribui ao sétimo dia judaico (o dia de se fazer Shabát) ou aos dias de festas judaicas. Eles podem honrá-los como dias especiais (por exemplo, com orações e leituras selecionadas da Torá). Mas, os Bnei Noach não devem observar os mandamentos das festividades bíblicas judaicas. Eles não devem cumprir os mandamentos judaicos que são apenas religiosos e não têm nenhum benefício prático para Noaítas.”

E o que é que os Bnei Noach podem fazer durante os dias de Pêssach?

Como dito acima, “os Bnei Noach podem orar e fazer leituras selecionadas da Torá, e” também podem, como diz o Rabi Dr. Michael Schulman, “ler e/ou discutir as passagens da Torá sobre o Êxodo do Egito e/ou sobre os mandamentos judaicos associados ao Pêssach.”

 

Veja também

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2019/05/27/bnei-noach-podem-celebrar-as-festividades-judaicas-ou-alguma-delas/

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2020/10/09/shabat-festas-judaicas-e-os-bnei-noach/

 

Durante cada um dos dias de Pêssach, os Bnei Noach podem fazer suas orações como sempre fazem, e podem, se quiserem, fazer também as orações Yaalé Veiavó e Nishmát Col Chái do Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações virtual, quanto todas as outras apropriadas para essa Festividade que se encontram no livro digital GRATUITO (a partir do pôr do sol do dia civil equivalente ao primeiro dia judaico da celebração até antes do pôr do sol do dia civil equivalente ao último dia judaico da celebração).
O GUIA BNEI NOACH DE BÊNÇÃOS E ORAÇÕES foi revisado e aprovado, e é, naturalmente, recomendado, pelo Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2017/09/09/guia-de-bencaos-e-oracoes-diarias-para-os-bnei-noach/

Curso Bnei Noach Parte 9: Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações Revisado e Aprovado pelo Rav Shimshon Bisker em PDF gratuito

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A Leitura Bíblica para os dias do Pêssach são:

20 Abril, 2019* (EM 2020, ao anoitecer de quarta, 8 Abril, e por quase todo o dia 9)

Êxodo 12:21-51;
Números 28:16-25; e,
Josué 3:5-7; Josué 5:2-6:1; Josué 6:27

 

* A contagem do dia judaico começa ao pôr do sol de Sexta-feira, 19 Abril, 2019. (Em 2020, ao pôr do sol de 8 Abril até o pôr do sol de 9 Abril, e assim sucessivamente.)
__________

 

21 Abril, 2019 (10, 2020)

Levítico 22:26-23:44
e
Reis II 23:1-9; Reis II 23:21-25

__________

 

22 Abril, 2019 (11, 2020)

Êxodo 13:1-16

__________

 

23 Abril, 2019 (12, 2020)

Êxodo 22:24-23:19

__________

 

24 Abril, 2019 (13, 2020)

Êxodo 34:1-26

__________

 

● 25 Abril, 2019 (14, 2020)

Números 9:1-14

__________

 

26 Abril, 2019 (15, 2020)

Êxodo 13:17-15:26
e
Samuel II 22:1-51

__________

 

27 Abril, 2019 (último dia do Pêssach em 2020: do anoitecer de quarta, 15 Abril, ao pôr do sol de quinta, 16 Abril, 2020)

Deuteronômio 14:22-16:17
e
Isaías 10:32-12:6

 


 

Uma pergunta:

Por que os judeus celebram Pêssach por 7 (sete) dias?

 

O Midrásh (Shemót Rabá 19:7) explica que embora os judeus tenham saído do Egito no primeiro dia de Pêssach, eles foram perseguidos pelos egípcios até a abertura do Mar Vermelho, que aconteceu sete dias depois. Portanto, embora o Êxodo tenha começado no primeiro dia, não foi completado até o sétimo dia. Os judeus são ordenados a celebrar esses sete dias.

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O modo de vida dos Bnei Noach

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O que um Bnei Noach (noaíta/filho de Noá) realmente faz?

 

Por Rabi Dovid Rosenfeld

 

Eu cresci como um crente cristão, mas depois de anos de pesquisa comecei a acreditar no D’us de Israel. Hoje eu me vejo como um noaíta. (Existem vários motivos pelos quais não seria viável para mim a conversão.) Meu maior desejo é conhecer D’us e viver de acordo com SUA Palavra, a Torá. Mas a minha pergunta é: o que eu realmente faço? As Leis Noaíticas são muito básicas, e elas são quase todas as coisas que não se deve fazer. Eu quero servir D’us, mas como um noaíta, o que de fato há para eu fazer?

 

O Rabino responde

Primeiramente, é bom falar com alguém tão sincero em suas crenças, e eu desejo que você prossiga com o seu crescimento espiritual.

Você tem razão ao dizer que as Leis Noaíticas — ou as Leis de Noá (popularmente, Noé), ou as Leis dos Filhos de Noá, ou as Mitsvót Universais (Leis Divinas Universais) — são muito básicas e que, além das proibições negativas, elas deixam o noaíta praticamente sem ter o que fazer. Mas o mais importante é dar-se conta de que a observância e a conexão com D’us não terminam com as Leis Noaíticas. O Rabi Abraham Twerski observou a mesma coisa no que diz respeito à Torá. As pessoas cometem o erro de ver os 613 Mandamentos como a soma total da observância judaica. Mas na verdade, é aí onde começa o judaísmo, não onde ele termina. Os 613 proporcionam apenas a estrutura básica e o ponto de partida para o crescimento espiritual. Mas D’us quer que a gente vá muito além do mínimo. Podemos ir infinitamente mais alto – e é isto o que verdadeiramente nos define como grandes seres humanos.

Dá-se o mesmo com as Leis Noaíticas. Elas proporcionam apenas a estrutura simples da vida civilizada, não matar, não roubar, não cometer adultério etc. Se tudo o que uma pessoa faz é isto, ela tem um certo grau de conexão com D’us – até mesmo se ela passa o resto de seu tempo bebendo cerveja e assistindo TV.

Mas, na verdade, há muito mais que uma pessoa pode fazer – aperfeiçoar-se como ser humano e fazer do mundo um lugar melhor. D’us deu a cada um de nós o nosso conjunto único de habilidades e talentos para fazer a nossa própria contribuição para o mundo – por exemplo, trabalhando em uma profissão digna, dando caridade, voluntariando-se para causas nobres, formando uma família com bons valores, orientando e aconselhando as pessoas, sendo um ativista de Israel etc. Cada pessoa precisa olhar para dentro de si para ver que dons especiais ela pode usar para melhorar o mundo (e a si mesma) e quais oportunidades ela tem à sua disposição. É evidente que nossa porção no Mundo Vindouro é diretamente proporcional ao quanto trabalhamos para D’us – para melhorar tanto a nós mesmos quanto ao mundo.

Apesar disso, um não-judeu deve ter em mente que, obviamente, há várias mitsvót que ele não tem de cumprir (ou seja, há mandamentos que não são propícios para o não-judeu – mesmo um noaíta) – como Shabát e Festividades, Tefilín, Talít, Mezuzá… (ou seja, os mandamentos denominados Edót). O não-judeu também pode estudar a Torá, embora ele deva estudar apenas as partes relevantes para ele – como a Torá escrita (Tanách), as Sete Leis, e questões básicas de crença e ética.

 

[Em outras palavras, há um limite de até onde um não-judeu (mesmo um noaíta) pode ir. Ele não pode querer ultrapassar este limite, a menos que ele deseje tornar-se judeu. Este limite é o que distingue o não-judeu do judeu. É o que torna o não-judeu um não-judeu e o que torna o judeu um judeu. Trata-se de não ultrapassar as barreiras da identidade própria (individual/nacional). Há os mandamentos de caráter de moralidade (Mishpatím) e há os mandamentos de caráter de identidade (Edót). Os limites para os não-judeus são exatamente os mandamentos de caráter de identidade (e do mesmo modo para os judeus) (“Shabát e Festividades (exceto Rosh Hashaná), Tefilín, Talít, Mezuzá” etc., como citado acima pelo Rabino).
Portanto, querer cumprir mandamentos de caráter de identidade (os Edót) é desrespeitar AQUELE que os deu, é desrespeitar Hashém, QUEM estabeleceu estes limites, QUEM criou essas identidades.]

 

Por Rabi Dovid Rosenfeld

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Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

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Veja também

Perguntas e Respostas

Não se esqueçam do dia 20 de setembro

Prezados Noaítas ou Bnei Noach

 

Dia 20 de setembro de 2017 está chegando. Não se esqueçam de que a partir do pôr do sol começa o Rósh Hashaná, ou seja, começa o ano 5778 da Criação.

Separem esta data para celebrá-la e orar. Pessoalmente ou acompanhado, em casa ou na casa de outrem, utilizem o nosso Guia Bnei Noach de Rósh Hashaná, revisado, aprovado e recomendado pelo Rav Shimshon Bisker, de Israel.

 

(São 2 dias de Rósh Hashaná. Um a partir do pôr do sol do dia 20 ao pôr do sol do dia 21, e o outro a partir do pôr do sol do dia 21 ao pôr do sol do dia 22.)

 

Que todos tenham um shaná tová umetuká!

Projeto Noaismo Info (A Fé Original da Humanidade) — O Site Bnei Noach: a-fe-original–noaismo.info

 

E para vocês utilizarem no dia a dia

https://a-fe-original–noaismo.info/2017/09/09/guia-de-bencaos-e-oracoes-diarias-para-os-bnei-noach/

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Quando é Rosh Hashaná em 2017, 2018, 2019 e 2020?

Quando é Rosh Hashaná em 2017, 2018, 2019 e 2020?

 

Por chabad.org

 

Rosh Hashaná, o Ano Novo do calendário judaico, cai nas datas (hebraicas) de 1 e 2 de Tishrêi. Aqui estão as datas seculares coincidentes para os seguintes anos:

• 2017:
de 20 de setembro (ao pôr-do-sol) a 22 de setembro (ao pôr-do-sol)

 

• 2018:
de 09 de setembro (ao pôr-do-sol) a 11 de setembro (ao pôr-do-sol)

 

• 2019:
de 29 de setembro (ao pôr-do-sol) a 1° de outubro (ao pôr-do-sol)

 

• 2020:
de 18 de setembro (ao pôr-do-sol) a 20 de setembro (ao pôr-do-sol)

 

Nota: Os dias do calendário judaico começam e terminam ao pôr-do-sol, ao invés da meia noite. Assim, todas as observâncias do feriado começam ao pôr-do-sol nas datas seculares listadas.

 

© Chabad.org
© Traduzido por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

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© Projeto Noaismo Info (Site Bnei Noach)

Feliz Rosh Hashaná

Feliz Rosh Hashaná

 

O Ano Novo (Rosh Hashaná) do calendário judaico é diferente do ano novo do calendário cristão e do ano novo do calendário maometano, pois o calendário judaico é bíblico e o seu Ano Novo não celebra um evento judaico, antes, tem um significado todo especial para todas as pessoas do mundo, pois celebra o 6° Dia da Criação, a saber, a data em que D’us criou os primeiros humanos, Adám e Havá. Assim, hoje, 02/10 (no fim da tarde), celebra-se o ano de 5777 da Criação da Humanidade.
É importante que todos os povos conheçam A Verdade de que D’us não deu NENHUMA religião para Adám e Havá (sim, a religião é invenção humana — além de que, um dos Mandamentos Divinos Universais é não criar religiões), antes, D’us lhes deu uma doutrina composta de Mandamentos, que, na verdade, todas as pessoas do mundo devem seguir.
D’us, O D’us Criador de Adám e Havá, O D’us de Israel, é O D’us de toda a humanidade (Adám e Havá não eram judeus), UM SÓ e O MESMO. Não há nenhum outro. “ELE” é O INFINITO. Tudo existe NELE. Todos estamos “dentro” DELE. Nada — e ninguém — está “fora” DELE.
Está profetizado que todas as pessoas do mundo abandonarão suas religiões e se voltarão voluntariamente para O D’us de Israel e assim para A Fé Original (que hoje é conhecida pelo nome Noaísmo — o movimento Bnei Noach), a doutrina dos Mandamentos Universais (Zacarias 8:23; Jeremias 16:19-21; Isaías 2:1-4; 11:9; Salmos 96; 97; 98; 117).

Que você tenha um Ano Novo bom e doce.
Projeto Noaísmo Info

Bendito é D’us.

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ROSH HASHANÁ: O DIA DA CRIAÇÃO DO PRIMEIRO HOMEM E DA PRIMEIRA MULHER

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ROSH HASHANÁ: O DIA DA CRIAÇÃO DO PRIMEIRO HOMEM E DA PRIMEIRA MULHER

Por Revista Morashá

 

Rosh Hashaná, comemorado no primeiro e segundo dias do mês hebraico de Tishrêi, é diferente de todas as outras festividades judaicas. Todas as demais marcam uma experiência significativa na história de nosso povo, enquanto que Rosh Hashaná celebra um evento universal: a criação do primeiro homem e da primeira mulher. Rosh Hashaná não é, portanto, apenas uma data sagrada para o judaísmo, mas uma celebração universal, que enfatiza a necessidade de que cada ser humano tenha plena consciência de sua missão nesta vida.

O Zohar, obra em que se alicerça a Cabalá, ensina que quando o primeiro ser humano foi criado, D’us imediatamente o informou acerca de seus poderes, revelando-lhe sua missão de vida: “…Frutificai-vos e multiplicai-vos e enchei a terra, subjugando-a e dominando os peixes do mar e as aves dos céus, bem como todo ser que se arrasta pela terra” (Gênese 1:28). O CRIADOR ordenava, pois, aos primeiros homem e mulher criados que conquistassem e governassem o mundo todo.

Nossos sábios revelam o verdadeiro significado dessa missão atribuída ao homem de “conquistar o mundo”. Explicam-nos que quando D’us criou Adão (a título de esclarecimento, o termo “Adám” refere-se a homem e mulher, como menciona a Bíblia em Gênese 5:2: “Macho e fêmea os criou. E os abençoou e chamou seus nomes Adám, no dia em que foram criados”; algo como “ser humano”), sua Divina Alma permeou e irradiou-se por todo o seu ser, dando-lhe, assim, o poder de dominar os outros seres. Mas que quando as demais criaturas chegaram-se a Adão para coroá-lo como seu criador, ele lhes apontou o engano, dizendo: “Reunamo-nos e juntos exaltemos a D’us, nosso CRIADOR”!

A missão de “subjugar o mundo” significa que o propósito do homem, nesta vida, é santificá-la, a começar por ele e os que o cercam, para que todos os seres vivos saibam que D’us é nosso CRIADOR. D’us criou apenas um ser humano – dele criando a mulher – e impôs a ambos esta tarefa. O Talmúd explica que uma das razões para que D’us criasse apenas um ser humano foi transmitir o ensinamento de que cada um de nós é um microcosmo do universo todo. Nossos sábios dizem que cada ser humano deve habituar-se a dizer “o mundo todo foi criado apenas por minha causa”. Não se trata de uma afirmação de egocentrismo ou egoísmo. Bem ao contrário, significa que cada pessoa tem sobre si a responsabilidade por todo o restante do mundo. Como cada um de nós representa Adão, cada um de nós herda e carrega a missão ordenada pelo CRIADOR à primeira criatura humana em quem Ele insuflou vida. Assim sendo, qualquer um de nós tem a capacidade de “subjugar o mundo”. Se a pessoa não cumpre essa tarefa e não utiliza os seus inestimáveis poderes divinos da forma mais plena possível, terá falhado não apenas ele, mas sua falha afetará o bem-estar e o destino do mundo inteiro. Esta conscientização de maior poder do indivíduo e de responsabilidade coletiva e as subseqüentes decisões e ações que tal conscientização enseja são dos principais temas dos dias sagrados de Rosh Hashaná.

Aniversário da Criação

Na liturgia de Rosh Hashaná, proclamamos: “Hoje é o dia do nascimento do mundo, do início da Obra de Tuas mãos…”. Mas, por que Rosh Hashaná é chamado de “início da Obra Divina” se a Criação do mundo se iniciou cinco dias antes de Adão ser formado? Por que seria este o dia chamado de “primeiro” quando, conforme revela a Torá, era, de fato, o sexto dia? 

Uma das respostas a estas perguntas é que no sexto dia da Criação – o primeiro dia do mês hebraico de Tishrêi – a existência teve conteúdo e sentido com a criação de Adão e Eva. O aniversário do mundo não é computado a partir da criação das galáxias, plantas ou animais, que não possuem o livre arbítrio; nem tampouco é calculada a partir da criação dos anjos, que cega e infalivelmente seguem todas as ordens e diretivas Divinas. Mais precisamente, o propósito do universo se concentra na força interna do ser humano de escolher entre o bem e o mal, de viver consoante com a vontade de Seu CRIADOR ou não. No sexto dia da Criação, quando Adão e Eva abriram seus olhos e contemplaram o mundo Divino, foram agraciados com a opção de a ELE atender ou a ELE se opor. O ser humano é o protagonista da história ininterrupta do universo e, portanto, a sua criação foi o que determinou o primeiro dia do mundo.

A cada Rosh Hashaná, repetimos o apelo de Adão a todas as criaturas vivas: “Vinde, para que juntos louvemos e nos curvemos, ajoelhando-nos diante de D’us, nosso CRIADOR”. Durante os dois dias dessa festividade, intensificamos a nossa conscientização da presença do CRIADOR, comprometendo-nos a aumentar nossa percepção de Sua Majestade e de Seu domínio sobre nossas vidas. Por esta razão, proclamamos em nossas preces de Rosh Hashaná: “Nosso, reina sobre todo o universo com Tua glória, eleva-Te sobre toda a terra, na Tua magnificência, e manifesta-Te no esplendor da majestade do teu poder a todos os habitantes do Teu universo. E saberá todo ser vivo que Tu o fizeste, e toda criatura que Tu a criaste, e todo aquele em quem insuflaste uma alma viva proclamará: “Hashém, D’us de Israel, é Rei Majestoso e Seu Reino a tudo domina”. 

O Talmud (Rosh Hashaná 10b-11a) conta que além da criação de Adão, outros inícios significativos ocorreram em Rosh Hashaná. Os Patriarcas Abraham e Jacob nasceram nesse dia. Abraham representou um novo despertar para toda a humanidade após Adão e Noé não terem conseguido disseminar o monoteísmo e a moralidade pelo mundo. Jacob foi um recomeço para o povo judeu, pois por seu intermédio os judeus se tornaram uma família que, a partir de então, desenvolveu-se em uma nação. E foi também em Rosh Hashaná que o povo judeu, no Egito, foi dispensado do trabalho escravo, marcando o início de sua libertação que culminaria no Monte Sinai, onde receberam a Torá, tornando-se, a partir de então, um povo amadurecido a ponto de constituir uma verdadeira nação.

Por que dois dias? A explicação cabalista

O fato de Rosh Hashaná marcar o aniversário da Criação é exatamente a razão que faz dessa data o Dia do Julgamento. Qualquer plano deve ser avaliado, de tempos em tempos, para ver o seu andamento, se atingiu seus objetivos e propósitos. Como Rosh Hashaná foi o primeiro dia em que um ser com um propósito determinado passou a fazer parte deste mundo que conhecemos, D’us escolheu esse dia para a avaliação anual de Seu universo e do quanto os seres humanos tinham alcançado em levá-lo à perfeição. Nós, judeus, o Povo Eleito, recebemos d’ELE a ordem de cumprir todos os mandamentos de Sua Torá. Os não judeus têm a obrigação de cumprir as Sete Leis de Noé, que proíbem idolatria, blasfêmia, assassinato, imoralidade sexual, roubo, ingestão de qualquer parte de um animal vivo e a corrupção da justiça. Os não judeus também têm a obrigação de praticar caridade, atos de bondade e zelar pela eficiência e justiça de seus tribunais civis.

Nos Dois Dias do Juízo, D’us julga judeus e não judeus, indistintamente, bem como todos os outros seres vivos. Pois está escrito: “Em Rosh Hashaná, o Dia do Ano Novo, será inscrito e no Yom Kipur, o dia de jejum da Expiação, será confirmado: quantos terão de sair do convívio humano e quantos terão que nele entrar; quem viverá e quem morrerá… quem em sossego e quem em meio a tumulto… quem em pobreza e quem em abundância; quem será elevado e quem humilhado será”. Enquanto, por assim dizer, D’us está em Seu Trono Celestial, julgando-nos, nós oramos implorando pela vida, saúde e sustento para o ano vindouro, pois que em Rosh Hashaná os atos de cada indivíduo são minuciosamente examinados; durante esses dois dias, estão sendo julgados, pelo Juiz e Provedor Celestial, o destino e o sustento, no ano por vir, de cada um dos seres vivos sobre a terra. Os estudiosos místicos ensinam que o comportamento do povo judeu afeta não apenas a sua própria sentença, a ser proferida em Rosh Hashaná, mas também a do mundo e daqueles que nele habitam. 

Durante o ano, as comunidades que vivem fora de Israel celebram as festas judaicas durante um dia a mais do que aqueles que habitam a Terra Santa. No entanto, mesmo os que residem em Israel têm que guardar a data sagrada de Rosh Hashaná por dois dias – no primeiro e segundo dias do mês de Tishrêi. O Livro do Zôhar, escrito pelo grande místico e mestre da Torá, Rabi Shimón bar Yochái, explica o porquê: Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, representa o atributo Divino da Guevurá – justiça e disciplina severas. E, como todas as criaturas vivas estão sendo julgadas em Rosh Hashaná e não suportariam a aplicação da severa sentença Divina, acrescenta-se um segundo dia à celebração. Esse segundo dia é principalmente governado pelo atributo de Malchut – que, sendo o atributo Divino que permeia o Shabát, é um atributo de julgamento clemente e misericordioso. 

Nos dias que antecedem Rosh Hashaná, reunimo-nos nas sinagogas para recitar as preces de Selichot – pedidos de perdão Divino. O Zohar revela a importância da confissão dos pecados diante do CRIADOR: “Aquele que encobre suas transgressões, jamais prosperará; mas quem as confessa e abandona, obterá a misericórdia” (Provérbios 28:13) do Santo, Bendito Seja ELE. Rosh Hashaná, portanto, não é apenas um dia de julgamento, mas especialmente de auto-análise e julgamento de nossos próprios atos.

Diariamente, mas em especial durante a festividade de Rosh Hashaná e nos dias que a antecedem e sucedem, cada um de nós deve indagar a si próprio quanto de seus propósitos conseguiu realizar e a que novas determinações de crescimento e aperfeiçoamento pessoal se propôs para o ano que está por iniciar. Cada um de nós, judeus, deve refletir sobre o fato de ter a responsabilidade de “subjugar e conquistar o mundo”, cumprindo as instruções do CRIADOR do Mundo, por ELE entregues a nós em Sua Torá. Em Rosh Hashaná, somos responsabilizados não apenas pelo que fizemos, mas também pelas boas ações que poderíamos ter realizado – e não o fizemos. Fomos bondosos e generosos com os menos favorecidos? Mantivemos nossa fé e elevada moral mesmo diante de provações e atribulações? Oramos com sinceridade e cumprimos os mandamentos de D’us com seriedade de intenção e total entrega? Conseguimos elevar-nos e santificar o mundo através do estudo da Torá – com a plenitude que estava a nosso alcance? O julgamento de Rosh Hashaná requer que pesemos as mínimas e infinitas possibilidades e oportunidades que são colocadas diante de nossos olhos, diariamente.

Ano após ano, nos dois dias de Rosh Hashaná, D’us determina se cada um de nós está desempenhando sua missão de vida em toda a sua plenitude – para assim santificar a si próprio e a todo o mundo, através da proclamação da Majestade do CRIADOR e de ações consoantes com as Suas determinações. Então, enquanto “…todos os habitantes do mundo desfilam diante d’ELE feito um rebanho”…, e ELE, como um pastor, vistoria as suas ovelhas, determinando “o destino de cada criatura e anotando a sua sentença: …quem viverá e quem morrerá…, quem em pobreza e quem em abundância, quem será humilhado e quem será elevado”…eis que, repentinamente, um som penetrante eleva-se da Terra e reverbera, em sua magnitude, pelos Céus. É o chamado do shofar, o simples toque de uma trombeta que anuncia que o Povo Eleito por D’us está coroando-O como seu REI, anunciando a todos os seres vivos que… “Hashém, D’us de Israel, é Rei Majestoso e Seu Reino a tudo domina”. 

Proclamando mensagens com uma eloqüência que as palavras jamais seriam capazes de transmitir, o simples chamado do shofár desperta a consciência do homem para um compromisso renovado e mais profundo com seus atos e missão de vida.

E D’us MISERICORDIOSO, AQUELE que penetra nas profundezas do coração de cada um de nós, irá certamente responder a nosso propósito de tomar boas resoluções, enviando as Suas bênçãos para que as mesmas se realizem em sua plenitude. 

Que neste Rosh Hashaná possa AQUELE que está nas Alturas Celestiais “erguer-se do Trono do Julgamento e sentar-se no Trono da Misericórdia”, para desta forma inscrever todos os Seus filhos no Livro da Vida, abençoando-os com um ano de paz, saúde, júbilo e tranquilidade material e espiritual.

© Revista Morasha

 

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