ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O PROCESSO DA SAÍDA DO POVO JUDEU DO EGITO parte 1

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ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O PROCESSO DA SAÍDA DO POVO JUDEU DO EGITO
parte 1

 

Um fato pouco conhecido é que durante quase um ano antes de os judeus deixarem o Egito, a escravidão havia sido descontinuada. Eles não eram mais escravos.

Na primeira praga, quando a água se transformou em sangue, os egípcios ficaram um pouco distraídos e não tinham cabeça nem coração para bater nas pessoas para elas fazerem tijolos e construírem edifícios que não eram necessários. Eles tinham agora problemas reais. Então, assim que a água se transformou em sangue a escravidão acabou. Na verdade, os egípcios agora estão comprando água dos judeus porque para os judeus a água continuava limpa.

É por isso que no deserto, toda vez que havia algum [aparente] problema, eles (os judeus) diziam: “vamos voltar”. Eles não queriam dizer: ‘vamos voltar para a escravidão’, isso é loucura! E sim, ‘vamos voltar ao que era há pouco, desde o ano passado’. Então, já não havia escravidão. Mas havia Egito! O que nós judeus estamos celebrando em Pessach não é apenas a liberdade da escravidão, mas também a liberdade do Egito.
Rav Manis Friedman

Traduzido do inglês exclusivamente por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 

As pragas duraram quase um ano inteiro. Aqui está uma citação de Rashi (Gênesis 7:25): “E foi completado (o verbo é singular) שבעת ימים o número de sete dias durante os quais o rio não voltou à sua condição original. Para cada praga, houve um quarto de mês e, por três quartos, ele [Moshe] os advertiu e alertou (Midrash Tanchuma, Vaera 13; Êxodo 9:12).”

Cada praga durou um mês. Portanto, todas as pragas duraram dez meses no total.

Há um debate entre os comentários judaicos (Ibn Ezra para Êxodo 7:24, Rashi para Êxodo 14:2). E, de acordo com o significado claro, os israelitas foram afetados pelas três primeiras pragas.
Rav Menachem Posner

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A Mishná em Eduyot 2:10 registra que “O julgamento dos egípcios durou 12 meses”. O Midrash Rabá 9:12 registra que houve um mês entre cada praga: 3 semanas de Moshe avisando o Faraó e uma semana da praga em si. As pragas teriam durado apenas 10 meses. A última praga, a Morte dos Primogênitos, não teve o período de um mês e durou apenas uma noite.

Muitos comentários explicam que a contagem de 12 meses está se referindo ao pedido inicial de Moshe ao Faraó para que deixasse os judeus irem embora, e não às pragas em si. Isso é apoiado por outro Midrash, segundo o qual, após sua exigência inicial ao faraó, Moshe deixou o Egito por três meses, o que daria um ano até o êxodo final.
Rav Shaul Wolf

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O Midrash explica que, embora os feiticeiros egípcios fossem capazes de reproduzir [dois d]esses milagres, eles não eram capazes de reverter o milagre de volta ao seu estado original. Eles podiam transformar a água em sangue e criar rãs no Nilo, mas não podiam transformar o sangue novamente em água ou se livrar das rãs.

Outra resposta, dada pelo Shemen HaMaor, é que isso foi para mostrar a força de Deus para todas as gerações. Se os milagres tivessem sido realizados na frente de pessoas simples, as gerações posteriores poderiam alegar que esses milagres não demonstram a superioridade de Deus e que os egípcios eram simplesmente incompetentes. Deus realizou especificamente milagres que os próprios egípcios poderiam reproduzir para mostrar que eles eram feiticeiros talentosos e, ainda assim, se viram forçados a admitir que “Essa é a ‘mão’ de Hashem”.
Rav Shaul Wolf

O versículo descreve os egípcios como tendo realizado esses feitos por meio de seus encantamentos sussurrados. O Talmud explica que isso era magia negra. Agora, por que D’us criaria o mundo de forma a permitir a existência da magia e do mal em geral? Se vivêssemos em um mundo em que a presença e a primazia de D’us fossem prontamente visíveis para todos, nosso serviço seria especial? O que haveria para valorizar? Especificamente porque a olho-nu se vê Moisés e os magos realizando os mesmos feitos e parece haver outras forças no mundo, mas escolhemos seguir Moshe e a Torá, é que D’us ama e aprecia nosso serviço.
Rav Menachem Posner

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Por que Hashem fez com que Moshe utilizasse um cajado?

Ótima pergunta!

Cabalisticamente, o cajado representa o nível de Divindade conhecido como “yosher” (fluxo direto), permitindo que a energia divina permeie e mude o mundo a partir de dentro.

No entanto, em um nível mais simples, talvez o cajado tenha sido usado pela primeira vez para permitir que o Faraó explicasse as pragas, atribuindo-as a algum tipo de magia que Moisés possuía e que exigia o uso de um cajado.
Rav Menachem Posner

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Pode-se hoje em dia (o judeu) passar o sangue de cordeiro no umbral da porta?

Esse foi um sinal e uma proteção única, somente no momento do Êxodo do Egito. Desde então, D’us concedeu ao povo judeu a mitsvá (mandamento divino) da mezuzá, que deve ser colocada em cada batente de porta de nossas casas, como proteção e sinal de D’us.
Rav Simcha Bart

De forma similar, “os Dez Mandamentos correspondem às Dez Pragas”.
Rav Yosef Yitzchak Jacobson

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© Rav Shaul Wolf
© Rav Simcha Bart
© Rav Yosef Yitzchak Jacobson
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Para a cura completa de Amina Hassouna.

 

E para ampliar o seu conhecimento sobre estes temas, assista as preciosas explicações do Rav Shimshon Bisker, ele mesmo o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info:

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