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Uma Mensagem do Rabi Eli Levy (Chabad)
Bereshít – Uma recordação da infância
Estimados Leitores:
Como todo começo, Bereshít (Gênesis), o primeiro livro da Torá, oculta os segredos e as chaves da humanidade como um todo. Do mesmo modo que na vida de um indivíduo as recordações da infância ficam profundamente gravados, assim também os acontecimentos do Bereshít são chaves para o progresso de toda a humanidade.
Um detalhe interessante é a expulsão do primeiro homem Adám junto com sua mulher Chavá do Gan Éden. O homem e a mulher são criados na perfeição pelas mesmas mãos de D’us numa sexta à tarde. No Jardim do Éden eles têm todos os manjares da terra disponíveis, não existe o mal, nem a morte, nem as doenças, não há dor e eles não têm de se esforçar para subsistirem, tudo é perfeito.
Até que o homem peca e é expulso para um lugar no qual deve se esforçar para conseguir sustento, a mulher deve sofrer para ter e criar seus filhos, a luta contra o mal é constante, a dor e a morte são algo cotidiano.
A Chassidút nos ensina que a razão que D’us teve para criar o mundo é conseguir que este mundo de obscuridade com nosso esforço se transforme em um lugar para a divindade, por isso podemos dizer com segurança que o objetivo não era o paraíso, D’us queria que o humano lute e supere os obstáculos da vida. Então, por que não o criou diretamente neste mundo (obscuro)? Para que lhe mostrar o caramelo e depois tomá-lo?
Justamente essa era a vontade divina. Como na psicologia humana sempre buscamos voltar a esses momentos lindos da infância, assim também D’us queria que saibamos que o mundo em seu estado original é um verdadeiro paraíso, e está em cada um de nós voltar a recuperá-lo. O mal, a dor, a morte e a fome são apenas passageiros e circunstanciais, D’us nos deu as forças para revertê-los e, com a chegada do Mashíach, voltarmos a esse Éden.
Por Rabi Eli Levy
© Jabad.com (Chabad)
Traduzido do espanhol por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info
