
O Site Bnei Noach
Projeto Noaismo Info
APRESENTA
finalmente, quase TRÊS anos depois, a 2a PARTE de:
Bnei Noach pode usar tsitsit e kipá?,
cuja intenção era para “em breve”
Veja a PARTE 1:
Perguntas e Respostas

Bnei Noach e tsitsit e kipá
(e agora também entendendo a questão do que significa os “méritos” pelos cumprimentos de mitsvot RELIGIOSAMENTE judaicas)
Pergunta:
“Rabi, sou Bnei Noach, posso usar tsitsit e kipá?”
Resposta:
(Finalmente a resposta do próprio) O Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, o Rav Shimshon Bisker, de Israel, responde:
“Realmente não é necessário estimular um ben-Noach a cumprir o que ele não é obrigado. Contudo, se pode dizer a verdade.
Tem um conceito chamado “ló metsuvê ve’ôssê”, isto é, quem não está obrigado a cumprir um Preceito e o faz. Existe um mérito para isso. Assim escreve o Rambam [Rabi Maimônides]:
“Um ben-Noach que deseja fazer um dos demais Preceitos (além de suas Leis) para receber recompensa (méritos), não se impede dele; e, se deseja trazer um sacrifício… ou dar tsedaká…. se recebe dele.”
Inclusive o Zohar escreve se um ben Noach come casher recebe disso mérito.
Tem excessões, por exemplo: Shabat integralmente, tefilin e estudar partes da Torá que não cabe a ele.
De fato, cada um, judeu e gentio, tem a sua função e com certeza não é correto gerar no ben-Noach a sensação de ter de fazer o que não é obrigado e usar desse tal de ‘mérito’ para que eles sejam como judeus. É claro que saber que tudo o que faz além do necessário é voluntário e não precisa entrar em problemas familiares, conjugais, por causa disso. De fato, ocorre um erro na visão da maioria dos bnei Noach que tentam se conduzir como judeus.[*]
Desestimular a quem quer parecer com judeu (vestir tsitsi e kipá, por exemplo) pois não é bom para ele e também pode gerar profanação do NOME de D’us mesmo sem ter intenção.
Por outro lado, também justo o contrário, ou seja, aquele ben-Noach que evita em absoluto o cumprimento de tais Preceitos por motivo de não querer gerar algum problema, como, por exemplo, gerar chilul Hashem (profanação do NOME de D’US) quando tem a aparência de um judeu e não cumpre as Leis como deveria, então, receberá méritos por não fazê-los. Essa regra é importante e deve ser divulgada.”
[* Nesta questão específica, ou seja, de “se conduzir como judeu”, de “querer parecer e agir como judeu”, o Rav Eliahu Hasky, do Projeto Torah Com Você, explica:
“Uma Lei, uma Halachá (para Bnei Noach):
existe UMA PROIBIÇÃO de um Bnei Noach (homem e mulher) se parecer com um judeu, fazendo com que os outros se enganem. Então, para o Bnei Noach existe uma PROIBIÇÃO específica que é: [se] as pessoas começarem a achar que você é judeu, você vai entrar numa Proibição, a Proibição de se parecer com judeu, mesmo que [é] sem querer, [mas por você] estar enganando outras pessoas.“]
Veja também
NOTA DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO:
Alguém pode adicionar a seguinte pergunta:
Já que poucos rituais judaicos são explicitamente proibidos para bnei Noach, mas isto não quer dizer que todos os outros são propícios de serem feitos pelos Bnei Noach, então, por que Hashem não já proibiu logo todos?
Porque entre o judaísmo e o movimento Bnei Noach existe a possibilidade da conversão.
Ora, se um ben-Noach começa a se interessar por conversão, como ele poderia experimentar o que é a vida judaica, a observância judaica, a prática judaica, para então ter a plena certeza de se é isto o que ele realmente quer, se todos os rituais judaicos fossem explicitamente proibidos para os não-judeus, se ele não pudesse vivenciar quase todos?
E se todos fossem explicitamente liberados, não existissem esses alguns pouquíssimos explicitamente proibidos, o que realmente diferiria o judeu do não-judeu?
Mas como podemos observar, estes conceitos apenas giram em torno adequadamente do tema da conversão. Veja o vídeo:
© Rav Shimshon Bisker
© Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info
Veja a seguinte frase:

