ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O PROCESSO DA SAÍDA DO POVO JUDEU DO EGITO parte 2

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ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O PROCESSO DA SAÍDA DO POVO JUDEU DO EGITO
parte 2

 

[Um detalhe sobre a Terceira Praga é que os piolhos não simplesmente se proliferaram no Egito ou vieram aos montes de outros lugares.]
Deve-se notar que a praga dos piolhos não é sobre os piolhos em si, mas que os piolhos surgiram do pó (Êxodo 8:12).
Rav Alec Goldstein

Traduzido do inglês exclusivamente por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 

Existem fontes que interpretam a palavra usada para a quarta praga, “arov” (literalmente: “mistura”), como se referindo a moscas. No entanto, a maioria das opiniões segue a opinião de que a palavra é uma referência a uma mistura de animais selvagens.
Veja aqui a citação de uma tradução precisa da Bíblia: “Porque se não deixares ir o meu povo, eis que incitarei contra ti e contra os teus servos e contra o teu povo e nas tuas casas uma mistura de criaturas nocivas, e as casas do Egito ficarão cheias da mistura de criaturas nocivas, bem como a terra em que estão” (Êxodo 8:17, Judaica Press).
Professora Chani Benjaminson

Traduzido do inglês exclusivamente por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 

[Vimos na parte 1 que cada uma das 10 pragas duraram 1 mês, exceto a própria décima praga que durou uma noite. Mas não foi só isso. Antes mesmo dela ter ocorrido,]
os primogênitos egípcios se rebelaram contra o Faraó em uma guerra civil em vez de se vingarem dos hebreus por desrespeitarem um dos deuses do Egito. Para a filosofia hassídica, quando a transformação e a aceitação do poder de Hashem surgem dos próprios egípcios, isso é muito mais milagroso do que quando eles foram prostrados por milagres ou por uma força externa. Os próprios primogênitos egípcios se rebelam contra o Faraó para pedir a libertação dos judeus.
Rav Eli Levy

Traduzido do espanhol exclusivamente por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

O Shabat que precede o Pessach é chamado de Shabat HaGadol, ‘o Grande Shabat’, porque um grande milagre ocorreu (nesse dia). Quando os judeus levaram (os cordeiros para) seu sacrifício pascal naquele Shabat, os primogênitos das nações do mundo se reuniram em torno dos judeus e lhes perguntaram: “Por que vocês estão fazendo isso?”

Os (judeus) responderam: “É um sacrifício pascal a D’us, que matará todos os primogênitos do Egito.”

O primogênito (de cada família) foi até seus pais e ao Faraó para pedir-lhes que libertassem os judeus, mas eles não concordaram. Os primogênitos fizeram guerra contra (o Faraó e seus partidários) e mataram muitos deles. Isso é aludido no versículo: “porque feriu o Egito com seus primogênitos” (Tehilim 136:10).

(Os rabinos) estabeleceram a comemoração desse milagre para as (futuras) gerações no Shabat (anterior a Pessach) e o chamaram de Shabat HaGadol. Por que (os rabinos) não estabeleceram (a comemoração desse milagre) no décimo dia do mês, independentemente de (essa data cair) no Shabat ou durante a semana, como todos os outros festivais são comemorados (nas suas respectivas datas)? Porque Miriam (a profetisa) morreu no décimo dia de Nissan e (os rabinos) estabeleceram um jejum (nessa data) quando ela cai durante a semana.
Rav Shneur Zalman of Liadi (conhecido como o Alter Rebe)
(extraído do Shulchan Aruch do Alter Rebe)

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Na Hagadá, há uma discussão que parece estranha logo após serem contadas as 10 pragas. Três rabinos debatem a extensão das pragas. O rabino Yosi Hagelili prova que, na verdade, houve 60 pragas: 10 no Egito e 50 na divisão do mar. Ele diz que no Egito, com relação às pragas, foi dito “este é o dedo de D’us”, e no mar foi dito “a mão”. Agora, se um dedo produz 10 pragas, então uma mão pode produzir 50, criando um total de 60.

Rabi Eliezer demonstra que cada praga consistia em quatro pragas, elevando o total para 240 (60×4=240).

Rabi Akiva sustenta que cada praga consistia em cinco pragas, elevando o total para 300 (60×5=300).
Rav Yitzi Hurwitz

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Se a saída do povo judeu do Egito foi algo tão grandioso assim, algo jamais visto no mundo, por que o mundo não o soube? Por que não há historiadores antigos testemunhando isto?

Fora do relato romano, não há nenhum registro ou sequer um fragmento de evidência arqueológica da destruição de Cartago, da conquista da Normandia e da Inglaterra, ou da maioria dos outros assuntos tidos como fatos na história romana. O Egito está muito mais distante no tempo, antes que alguém, além dos judeus, tivesse qualquer interesse na história real. O que está registrado em tumbas e monumentos são hinos semi-mitológicos a reis e suas linhagens. Em tábuas de argila da Suméria, temos a contabilidade das cortes reais. Seria realmente muito surpreendente que alguém que não fosse judeu registrasse as pragas.
Rav Tzvi Freeman

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© Rav Alec Goldstein
© Professora Chani Benjaminson
© Rav Eli Levy
© Rav Shneur Zalman of Liadi
© Rav Yitzi Hurwitz
© Rav Tzvi Freeman
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Traduzido do inglês e do espanhol por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info: © Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 

E para ampliar o seu conhecimento sobre este tema, assista a descontraída explicacação do Rav Sany:

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