Curso virtual GRATUITO das Sete Leis de Noé

O MAIOR SITE DE CONTEÚDO NOAÍTICO (BNEI-NOACH) DO BRASIL,
e um dos maiores do mundo, o
SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO
(sitebneinoachprojetonoaismo.info),
que tem a Supervisão Rabínica do Rav Shimshon Bisker, de Israel,

ORGULHOSAMENTE APRESENTA,
graças a D’us,

 

2025: UM ANO MUITO ESPECIAL PARA O SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO, GRAÇAS A DEUS!

Neste ano nacional de 2025, o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info completa 10 (DEZ) anos de existência*, graças a Deus!

Não estamos contando os anos anteriores de nosso outro Projeto.

 

E como não podia deixar de ser, quem ganha O PRESENTE (destes DEZ ANOS DE EXISTÊNCIA DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO) é VOCÊ, NOSSO LEITOR, NOSSO ACOMPANHADOR.

O Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info tem a satisfação de lhes apresentar:

 

O CURSO VIRTUAL GRATUITO DAS SETE LEIS DE NOÉ, AS LEIS DIVINAS UNIVERSAIS

PRODUZIDO POR INSTITUTE OF NOAH CODE – noahide.org –, DO RAV YAKOV DAVID COHEN

TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS, REVISADO E EDITADO POR SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO

(em português, direitos exclusivos e exclusividade de tradução e organização por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

PROIBIDO a republicação deste curso, inteiro ou em parte, em qualquer site.

PROIBIDO também a reprodução deste curso, inteiro ou em parte, por quaisquer outros meios, de maneira individual ou coletiva.)

 

“Nunca perca a oportunidade de estudar a Palavra de Deus. Ela tranquiliza a mente e acalma o coração.”
— Rav Nachman de Breslev

 


Antes de começarmos o Curso gratuito das 7 Leis, é importante comunicarmos o seguinte:

Na verdade, felizmente e graças a Hashem, nós já temos O CURSO BNEI NOACH, um curso virtual do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info com 18 aulas do aclamado Rav Shimshon Bisker, de Israel.
Certamente esse Curso é para quem já tem um nível noaítico avançado.

Esse Curso, naturalmente, é pago.

Deve estar claro para todos que a vida de Bnei Noach é um processo, e é gradual, indo de nível a nível. Desse modo, …

 

Podemos dizer que temos em nosso Site 3 níveis de aprendizado para todos:
• Bnei Noach Iniciantes e O Curso 7 Leis → NÍVEL BÁSICO;
• O Curso Introdutório ao Tema (Geral) de Bnei Noach → NÍVEL INTERMEDIÁRIO;
• O Curso Bnei Noach → NÍVEL AVANÇADO.

(Assim como também os livros noaíticos do Rav Shimshon Bisker evoluem de nível a nível:
• Bnei Noach Guia Inicial (saiba das chamadas Sete Leis de Noé e as conheça) → NÍVEL BÁSICO;
• Bnei Noach Guia Básico Parte 1+2 Plus, e, Parte 3 → NÍVEL INTERMEDIÁRIO;
• Livro Curso Completo Para os Bnei Noach → NÍVEL AVANÇADO.
)

 

Porém, se você já está em nível avançado mas, infelizmente, não está em condições agora de pagar pelo Curso Bnei Noach com aulas do Rav Shimshon Bisker, também é por isso mesmo que estamos trazendo o Curso virtual GRATUITO das Sete Leis de Noé, graças a Deus! Certamente você não está dando um passo para trás. Qualquer ben-Noach que se preze – que gosta de estudar e de aprender – terá muito do que usufruir desse Curso Gratuito e terá sim muitos benefícios.
Qualquer estudo de Torá é sempre um avanço, uma evolução, um crescimento, um desenvolvimento.

 

Agora, se você é novo por aqui, se você está chegando agora aqui, antes de prosseguir com este Curso das Sete Leis, faça primeiramente todo o estudo especial para os iniciantes (as 10 partes).

Bnei Noach: ESPECIAL INICIANTES

Então, você que acabou de chegar a esse assunto (de Bnei Noach, de Filhos de Noé, de 7 Leis de Noé), depois de ter estudado os artigos do Especial Iniciantes, agora já está melhor preparado para fazer o curso.
Bom Curso para você!
E Bom Curso para todos!


 

AGORA SIM, VAMOS ENTÃO DAR INÍCIO AO:

CURSO VIRTUAL GRATUITO DAS SETE LEIS DIVINAS UNIVERSAIS, AS CHAMADAS SETE LEIS DE NOÉ

Parte 1

Estrelando: Você!

 

♦ AULA 01:

Quem, o quê, quando, onde e por que estamos aqui?

Conhecendo seu passado; melhorando seu futuro…


PRODUZIDO POR INSTITUTE OF NOAH CODE – noahide.org –, DO RAV YAKOV DAVID COHEN

TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS, REVISADO E EDITADO POR SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO

(em português, direitos exclusivos e exclusividade de tradução e organização por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

PROIBIDO a republicação deste curso, inteiro ou em parte, em qualquer site.

PROIBIDO também a reprodução deste curso, inteiro ou em parte, por quaisquer outros meios, de maneira individual ou coletiva.)


POR QUE ESTAMOS AQUI?
Divisão, preconceito e discórdia dominam todas as facções dos povos do mundo.
Muitas vezes odiamos amar e amamos odiar. A origem desse problema está principalmente no fato de nos concentrarmos em nossas diferenças, em vez de nos concentrarmos nas coisas que nos unem. Há 70 nações primárias de pessoas, cada uma com um papel geral especial a desempenhar no mundo; e cada pessoa, de forma individual, tem um papel de contribuição. De fato, a história atesta que vários povos promoveram as habilidades da humanidade em todos os gêneros da vida. Por exemplo, os gregos são conhecidos por promover a filosofia, a ciência e a arte. Os romanos são creditados por estabelecerem as regras básicas do governo. A ética é sempre atribuída aos valores “judaico-cristãos”, e a lista continua. O acréscimo de cada grupo permitiu que todos nós crescêssemos.
Imagine se todas as contribuições fossem feitas para um objetivo comum; cada faceta se tornando mais um bloco de construção em direção à perfeição universal.
Parece impossível? É exatamente essa a nossa tarefa aqui embaixo: colocar a nossa peça no grande quebra-cabeça cósmico. Finalmente, todos os nossos esforços darão início à Era Messiânica, na qual todos direcionarão seus talentos para melhorar o mundo, com um serviço unificado a D’us.

 

O propósito de toda a Criação foi porque D’us “desejava uma morada no mundo inferior”.
Midrash Tanchuma, Naso 16

“O propósito final é para este mundo inferior, pois essa era a SUA Abençoada Vontade, que ELE terá satisfação quando o mal for subjugado e a escuridão for transformada em luz.”
Likkutei Amarim Cap. 36

 

QUEM É NECESSÁRIO? VOCÊ!
Os anjos não dão verdadeiro prazer ao CRIADOR. Não há nenhuma força que desafie seu desejo incessante de fazer o bem. Seu serviço é robótico e natural, porque, como seres espirituais, eles têm uma percepção clara da DIVINDADE. O maior prazer para O ONIPOTENTE é a realidade física, onde a DIVINDADE está oculta e as forças do bem nem sempre são tão óbvias. Quando um ser-humano olha além da ilusão do reino tangível, para seu núcleo divino; passa por cima de suas paixões que tentam urgentemente desviá-lo do caminho; e então escolhe o bem, D’us exclama: “Missão cumprida!” O desejo e a sede celestiais que levaram o mundo à existência são saciados. Todos nós fomos presenteados com tochas para iluminar o mundo escuro, para que até mesmo essa existência grosseira pudesse ser um lugar onde a luz divina pudesse ser reconhecida.

 

D’us expressa o papel do ser-humano como o propósito da Criação pouco antes de criar Adão…
“Se não há convidados, que prazer tem O REI com todas as coisas boas que ELE providenciou?”
Bereshit Raba 8:5

Por que somos desafiados no mundo?
Quando D-us testa uma pessoa, é para trazer à tona seu potencial latente e permitir que ela o expresse em ações.
Kuzari 5:20

O objetivo é viver de acordo com o potencial máximo:
“No mundo vindouro, não me perguntarão por que não fui Abraão, Jacó ou Moisés; me perguntarão por que não fui Zusya.”
Reb Zusya, Polônia do século XVIII


 

 

♦ AULA 02:

(Continuação do assunto da Primeira Aula)


PRODUZIDO POR INSTITUTE OF NOAH CODE – noahide.org –, DO RAV YAKOV DAVID COHEN

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COMO ISSO FUNCIONA?
Como uma criação, é impossível para nós nos relacionarmos com nosso CRIADOR. Não podemos nos relacionar com insetos ou plantas, e eles também são criações; então, quanto mais infinitamente, com O PRÓPRIO AQUILO Que nos trouxe à existência.
A única maneira de nos relacionarmos, ou termos alguma noção do que ELE quer é se ELE nos revelar SUA Vontade; portanto, a religião tem de reivindicar a revelação divina. O judaísmo tem uma característica única que o distingue de todas as outras religiões que já existiram e existirão: a revelação nacional. É muito fácil para um homem ou um pequeno grupo alegar que testemunharam D’us, ou o que quer que seja. O Judaísmo ensina que no Monte Sinai, toda a nação de 3 milhões testemunhou a fusão do material e do espiritual; O CRIADOR revelou SUA Vontade e SUAS Leis de uma maneira que nunca mais será repetida.
Daquele momento em diante, um ser-humano poderia fazer o mundo expressar A DIVINDADE, fazendo SUA Vontade no mundo. A chave da Criação estava agora acessível.

 

“D’us deu as Mitzvot (Preceitos) somente para refinar as criaturas.”
Bereshit Raba 44:1

Por meio da execução da Torá e da Mitzvá (Preceito), temos a habilidade única de atrair a efluência Divina, que não só beneficia o executante, mas permite que os objetos físicos usados ​​na execução se tornem recipientes para A DIVINDADE.
Rabino Joseph I. Schneersohn,
Yiddish Maamar 1

 

O QUE FIZEMOS? QUANDO ISSO COMEÇOU?
Então, o que D’us quer exatamente? O povo judeu é chamado de “nação de sacerdotes”. Foram dadas a eles 613 ações primárias para serem realizadas; 248 na lista de coisas a fazer, 365 na de não faça. Paralelamente, há 248 ossos no corpo e 365 tendões que compõem o sistema circulatório, demonstrando que a adesão a esse código refina cada parte do judeu que foi instruído a realizá-las e, ao mesmo tempo, conecta-o à espiritualidade. O povo judeu deve ser um exemplo vivo para a humanidade, integrando o material e o metafísico na vida cotidiana. Assim como os sacerdotes e a congregação trabalham juntos em funções distintas para servir a D’us na casa de adoração, o povo judeu deveria ser sacerdote para a humanidade, como se o mundo inteiro fosse uma casa de adoração.

 

“Assim diz Havayáh (Hashem) das hostes:
Naqueles dias [messiânicos], dez pessoas de todas as línguas das nações segurarão na ponta da veste daquele que é judeu, dizendo:
‘Nós iremos com você, pois ouvimos que D’us está com você’.”
Zacarias 8:23

 

E quanto às outras 70 nações? Adão, o primeiro homem, recebeu um Código Moral para seguir. Passaram-se 10 gerações e o mundo já o havia abandonado há muito tempo. D’us viu que Noé e sua família eram os únicos que ainda estavam no caminho certo; portanto, o mundo começaria de novo, e Noé seria o patriarca de toda a humanidade. Depois de trazer um dilúvio ao mundo, que o purificou dos males anteriores, D’us começou do zero — moral básica. Noé recebeu de volta os decretos anteriores e recebeu um adicional; por isso, eles receberam seu nome: as Sete Leis de Noé.

[Por que 7?
Por que “só” 7?
]

Toda a humanidade seria sua linhagem e obrigada a cumprir esses princípios básicos para um mundo saudável. O sete simboliza a completude na natureza. Há sete dias na semana, e a alma de uma pessoa recebeu sete atributos emotivos que contribuem para sua personalidade. Cada uma das Sete Leis corresponde a um desses atributos, refinando a alma do gentio que as cumpre. O arco-íris recebeu 7 cores, pois é o lembrete para a humanidade de seu compromisso com essas 7 Leis. O Monte Sinai uniu os mundos superior e inferior, mudando toda a existência para sempre.

As Sete Leis Noaíticas (ou seja, de Noé) foram reiteradas nessa ocasião importante da Revelação Nacional no monte Sinai, permitindo que todas as pessoas tornassem A DIVINDADE parte de sua própria vida em seu caminho dado por D’us. As proibições são de idolatria, blasfêmia, assassinato, roubo, má conduta sexual e comer o membro de um animal vivo. A sétima é uma ordem positiva para a criação de tribunais de justiça que façam cumprir as outras seis. Embora aparentemente básicas, cada uma inclui inúmeros detalhes que precisam ser trabalhados por todos aqueles que buscam a verdadeira piedade. As Leis Universais não devem ser praticadas apenas por rotina ou senso comum, mas, em vez disso, infundidas com a ideia de que todas elas foram ordenadas por D’us à humanidade no Monte Sinai.

 

“ELE não a criou (para ser) uma Terra desolada, ELE a formou para ser [uma Terra] habitada (e civilizada)” (Yeshayahu, Isaías 45:18). Isso só poderá acontecer quando toda a humanidade viver de forma justa e correta.
É claro que esse é o tema dos Sete Mandamentos de Noé, com as leis e ramificações que os acompanham.
O Rebe de Lubavitch
Parashá Tsav, 5747

 

ONDE TUDO DEU ERRADO?
Por que o mundo se parece com o que é hoje? Os Princípios Morais discutidos acima foram tomados e tiveram cerimônias e adornos adicionados a eles até que formaram religiões individuais. Os novos ritos e rituais da fé específica se tornaram o foco principal, e o código moral de vida ficou em segundo plano. Cada grupo religioso se autoproclamou como a única verdade e, consequentemente, todos os outros deveriam segui-lo ou seriam condenados. O judaísmo nunca buscou conversões. Se alguém deseja se converter, é inicialmente dispensado. A razão é simples: todos os outros já têm um papel dado por D’us.
Podemos facilmente corrigir nosso erro, nos desfazendo dessa bagagem adicional e focando nas Sete Leis de Noé, que são os fundamentos que nos unem. Ao focar nas coisas que nos tornam iguais, nossas diferenças únicas nos tornarão mais fortes, em vez de nos causar consternação. Em última análise, o objetivo é a aprimoração e a unidade universais, com a ocupação de todas as pessoas do mundo sendo unicamente conhecer D’us (Isaías 11:9).

 

“Farei com que todas as nações tenham uma linguagem clara, para que invoquem Havayáh e O sirvam em uma só voz.”
Sofonias 3:9

Citações sobre a humanidade na tradição judaica:

Estamos juntos nisso:
“Pessoas justas de todas as nações têm uma parte no mundo que há de vir.”
Sanhedrin 105a

“Nosso amor pela humanidade não deve fazer exceção a nenhuma nação ou indivíduo. Pois o ser-humano não foi criado exclusivamente para seu próprio bem; em vez disso, todos os seres-humanos existem para o bem uns dos outros. Como um sábio disse certa vez: “O mundo e tudo o que ele contém foi criado para a humanidade, e dentro da própria humanidade, uma pessoa foi criada para o bem da próxima, cada uma para beneficiar a outra.” Portanto, não somente [o amor ao próximo] se aplica ao povo judeu, mas a toda a humanidade. Devemos amar todas as nações e incluir todos os povos neste princípio universal, ‘o estrangeiro e o filho nativo’ igualmente, todos os que habitam a terra.”
R’ Pinchos Eliyohu Horowitz de Vilna, Sefer HaBris

“Um não-judeu que estuda a Torá é comparável ao Sumo Sacerdote”
Avodá Zara 3a, Bava Kama 38a

Os gentios justos são chamados de:
• sacerdotes
Midrash: Yalkut, Reis II, 296

• piedosos
Tana D’vei Eliyahu Zuta 20:6

• são recompensados ​​por cumprirem os Mandamentos de D’us
Talmud Yerushalmi, Peah 1:1

• D’us recorda seus méritos
Yalkut: Tehilim 643

• eles retornarão com a ressurreição dos mortos
Pirkei D’Rebbe Eliezer 34

• eles têm uma parte no Gan Eden
Zohar, Pekudei

“Eu chamo os céus e a terra para testemunhar que qualquer indivíduo, homem ou mulher, judeu ou gentio, homem livre ou escravo, pode ter o Ruach Hacodesh (espírito santo) concedido a ele. Tudo depende de suas ações.”
Shaare Tzedek 60a, 60b

“D’us enxugará as lágrimas de todos os rostos” (Isaías 25:8): “Isto significa dos rostos de judeus e não-judeus.”
R’ Yehoshua ben Levi (Bereshit Rabah 26:2)


 

 

Parte 3

Coisas de D’us

 

♦ AULA 03:

proibição de:
IDOLATRIA

“Saiba hoje e guarde em seu coração que Havayáh é O D’us; em cima nos céus e embaixo na terra não há nada mais.”
Deuteronômio 4:39


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Não posso ser moral sem D’us?
“Não é sensato seguir esses Princípios Morais independentemente de seu DOADOR. Esse sistema moral pode funcionar para a maioria das pessoas na maior parte do tempo, mas inevitavelmente falhará — seja em toda a sociedade, seja na vida individual dos cidadãos — em determinadas situações. A moralidade absoluta só pode ser um produto da percepção imutável de que há um absoluto divino “olho que vê, ouvido que ouve, e todas as suas ações são registradas em um livro”.
(extraído de “Moralidade sem D’us” por Naftali Silberberg)

Devemos nos dar conta de que não somos o centro do universo. Por mais importantes que sejamos, não podemos nos esquecer de QUEM nos concedeu esse valor. Quando a ética é determinada pelas pessoas, quem pode dizer quais ideias são corretas? Somos todos parte de uma comunidade mundial e não podemos ser nossos próprios juízes; deve haver um código comum para todas as pessoas em todos os momentos. Quando D’us é removido do cenário, a “estrutura moral” logo entra em colapso por falta de base. Nossa primeira fortaleza é reconhecer O CRIADOR e olhar somente para ELE. Olhar para “outros deuses” mexe com os preceitos restantes em nossa bússola moral. Em nossa época, os ídolos deixaram de ser estátuas de pedra e passaram a ser outras coisas que as pessoas desejam. Quantas vezes a decisão moral foi prejudicada por causa de suborno? Toda idolatria começa quando as coisas que deveriam ser um “meio para um fim” se tornam “fins” em si mesmas.

 

Há apenas um D’us
“EU O sou, e não há nada mais além de MIM.”
Isaías 47:8

D’us está além de suas manifestações
Como CRIADOR, a existência de D’us não pode depender de SUA obra; portanto, D’us não é uma força conceitual como “amor” ou “verdade”, que são alguns de SEUS atributos.
Zohar 1:22a, Pardes Rimonim 3:1

 

Negação de D’us = Negação de tudo
“Aquele que reconhece ídolos negou toda a Torá; e aquele que nega ídolos reconheceu toda a Torá”
Midrash Sifre, Deut. 54

 

DE ONDE VEIO A IDOLATRIA?
Duas gerações depois de Adão, a humanidade já estava a caminho da depravação. Por quê? D’us foi retirado de cena. Como isso aconteceu?
As massas não eram tão tolas quanto se poderia pensar. Muitos entendiam que o sol, a lua e as estrelas tinham influência sobre o mundo. O sol fornecia calor e permitia que as plantações crescessem; a lua manipulava as marés, e assim por diante. As multidões queriam glorificar a D’us louvando o sol. Elas sabiam que D’us havia formado o sol, mas quando solicitavam calor para a colheita, em vez de dirigirem a petição ao ONIPOTENTE, dirigiam-se diretamente ao sol. Logo depois, D’us foi colocado em espera, e o sol e a lua foram as novas alternativas. À medida que as gerações foram se deteriorando, o objeto de sua afeição foi reduzido a prata, ouro e joias. Eles construíram templos luxuosos e estátuas refinadas, tudo para exaltar seus novos senhores.

O QUE PODEMOS FAZER PARA CONSERTAR ISSO?
Tudo no universo foi planejado para ser um meio para um fim, um veículo para trazer o bem e uma ferramenta para servir ao ONIPOTENTE. Quando o “meio” se torna o “fim”, é aí que surgem os problemas, e é como surgiu a idolatria. Em nossa própria vida, muitas vezes fazemos de objetos variados a nossa fixação. Nosso impulso e nosso prazer são dedicados principalmente a eles em vez de a D’us. Embora essa forma de “adoração de ídolos” seja muito mais refinada do que as práticas bárbaras que acompanhavam a adoração de ídolos nos dias passados, ainda assim é algo de que precisamos estar cientes e controlar.

componentes bônus:
*Não alimentar o pensamento de que existe outra divindade;
*Não fazer ou possuir qualquer imagem esculpida idolátrica;
*Não fabricar ídolos para uso de outros;
*Não fazer nenhuma estátua proibida (nem mesmo para ornamentos);
*Não se curvar a nenhum ídolo;
*Não adorar ídolos em nenhuma de suas formas habituais;
*Não fazer com que nossos filhos participem da adoração a Moloque;
*Contra a prática de adivinhação, ocultismo, bruxaria etc.


 

 

♦ AULA 04:

proibição de:
BLASFÊMIA

“Quem amaldiçoar o seu D’us levará seu pecado. Aquele que blasfemar O NOME de D’us será condenado à morte.”
Levítico 24:15-16


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VOCÊ É O QUE VOCÊ FALA
As palavras dizem muito sobre uma pessoa. É possível avaliar a inteligência, os traços de comportamento, a origem étnica e as emoções apenas ouvindo a fala de outra pessoa. As palavras são poderosas, sejam elas usadas para o lado positivo ou para o oposto. A fala nos separa de todas as outras criaturas e é um meio de revelar a alma. Essa forma de expressão nos foi dada para transmitir ideias positivas e canalizá-las para a ação. D’us, ao “falar” para que o mundo exista, é o paralelo para a faculdade da fala como ela existe no mundo. O dano causado pela fala negativa é, de certa forma, uma afronta à Criação. Como D’us não tem aparência física, as palavras são os únicos meios que temos para atingi-LO.

O QUE DIZER
Devemos usar nossas palavras para louvar D’us e SUAS criações; sermos gratos a ELE por SUA providência em vez de profaná-LA. Devemos a ELE nosso máximo temor e adoração em todos os momentos. A irreverência ao ONIPOTENTE é semelhante e, em alguns aspectos, mais grave do que a idolatria.
A idolatria nega a existência de D’us, enquanto a blasfêmia reconhece SUA existência, mas nega SUA onipresença e majestade. O blasfemador nega que tudo vem de D’us e que, em última análise, é bom. Muitas vezes, o “bem” não é revelado de uma forma com a qual possamos nos relacionar; no entanto, nosso objetivo é olhar para além da realidade mais profunda.

 

“Então louvarei a Hashem segundo a SUA retidão e cantarei ao NOME exaltado de Hashem.”
Salmos 7:18

 

componentes bônus:
*reconhecer A PRESENÇA de D’us;
*temer a Deus;
*estudar a Torá;
*orar a ELE.


 

 

♦ AULA 05:

ORAÇÃO, HORA DE CONECTAR-SE…


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O QUE É ORAÇÃO?
A oração é a fusão da Criação e do CRIADOR. O termo hebraico tefilá indica um dos principais objetivos da oração.

Tofel = juntar-se, unir-se.

A oração é a espinha dorsal da vida de um ser-humano; sem ela, a vida espiritual é um vazio total. D’us é a fonte da vida e, por meio da oração, trazemos à tona a ideia de que ELE é a base de nossas vidas. Ela nos conecta ao nosso CRIADOR e nos permite interagir.

 

E ele (Jacó) sonhou que havia uma escada sobre a terra, cujo topo chegava ao céu. E os anjos de D’us subiam e desciam por ela. E D’us estava de pé sobre ela…
Gênesis 28:12-13

A oração é comparada àquela “escada que se erguia sobre a terra e cujo topo alcançava o céu” (Gênesis 28:12). Essa conexão entre o céu e a terra serve a dois propósitos: elevar o terreno ao céu e trazer o céu para a terra.
Likkutei Dibburim 3, p. 497

 

A união formada durante a oração não apenas confirma nossa crença em D’us, mas atesta nossa confiança e dependência NELE. A oração afirma a ideia de que D’us SE preocupa conosco, nos ouve e quer nos ajudar.

 

“Lance seu fardo sobre Hashem, e ele o sustentará.”
Salmo 55:22

“Das profundezas eu clamei a VOCÊ, ó Hashem.”
Salmos 130

“Em uma situação desesperadora, clamei por D’us; ELE me respondeu com imenso alívio.”
Salmos 118:5

 

Além de ser a ferramenta que nos une ao ONIPOTENTE, também é um momento de autoavaliação. A palavra tefilá também sugere isso.

Lehitpalel = Orar; autojulgamento.

A oração é um trabalho árduo que exige muita sinceridade e um esforço minucioso.

 

‘Amar Hashem seu D’us e servi-LO de todo o coração’ – qual serviço está no coração? Esta é a oração.
Talmud, Taanit 2a

“Muitas vezes, as pessoas não conseguem expressar a profundidade de seus sentimentos em todos os seus detalhes. Por essa razão, os sábios compilaram o siddur, o livro de orações, que reúne todas as características da súplica a D’us e do canto de Seus louvores. Ao rezar, o judeu deve seguir o formato estabelecido no siddur, além de qualquer súplica pessoal que deseje fazer com suas próprias palavras. A construção dos três serviços de oração detalhados substitui os sacrifícios que eram oferecidos ao longo do dia na época em que o Templo existia. Nossas declarações tomam o lugar dos touros e carneiros.
Um não-judeu também deve orar a D’us, já que isso afirma uma confiança no ONIPOTENTE. Seu dia é repleto de agradecimentos, confissões e súplicas, cada um em seu devido tempo. Um não-judeu reza essencialmente com o coração, mas é livre para usar qualquer um dos Salmos ou outros textos judaicos para ajudar em sua clareza.
Orações sinceras por si mesmo ou por outros são muito poderosas. “Um enorme conjunto de evidências: mais de cem experimentos que exibem os critérios da boa ciência, muitos conduzidos sob rigorosas condições de laboratório, mais da metade dos quais mostraram que a oração traz mudanças significativas em uma variedade de seres vivos”.”
Larry Dossey MD,
Healing Words: The Power of Prayer and the Practice of Medicine (O poder da oração e a prática da medicina)


 

 

Parte 4

Nós e todos nós e cada um de nós, mais D’us: O RESPEITO

 

♦ AULA 06:

proibição de:
ASSASSINATO

“Quem derramar o sangue de uma pessoa, por uma pessoa será derramado o seu sangue.”
Gênesis 9:6


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INTRODUÇÃO
Adão, o primeiro homem e avô da humanidade, é descrito como tendo sido criado à “imagem” de D’us. Nós nos expressamos para o mundo paralelamente, por assim dizer, como D’us, o que nos permite ter um impacto construtivo ou destrutivo em nosso ambiente. Um ser-humano é um microcosmo do universo; portanto, aquele que destrói uma vida humana arruinou um universo inteiro. Todo o impacto positivo em potencial que o assassinado poderia ter exercido neste mundo é interrompido, às custas do assassino. A proibição do assassinato refere-se a ações premeditadas; nega o assassinato acidental ou em legítima defesa [(se claramente era possível não matar o perseguidor)]. Ela protege a santidade da vida humana. Mostra nosso verdadeiro valor como pessoas em vez de nossa personalidade externa. Uma pessoa é igualmente culpada por matar alguém rico ou pobre, negro ou branco, gênio ou simplório, pois o valor está na própria pessoa. É o erro mais óbvio na sociedade; tão claro que a humanidade teria chegado à conclusão de seu prejuízo mesmo que D’us não o proibisse explicitamente.

 

Quem destrói uma alma é considerado como se tivesse destruído um mundo inteiro.
E quem salva uma vida, é considerado como se tivesse salvado um mundo inteiro.
Talmude de Jerusalém, Sanhedrin 37a

 

NÃO AO SUICÍDIO
Seu próprio corpo é alugado. Ele é emprestado para ser uma casa para a alma durante sua vida. O corpo deve ser um recipiente que permita que a alma se expresse e afete o ambiente ao seu redor. Seu próprio corpo e sua vida devem ser valorizados tanto quanto os de outra pessoa. O assassinato de si mesmo é tão prejudicial quanto o assassinato de outra pessoa.

NÃO AO ABORTO
A confusão e a emoção tomam conta da questão do aborto. O aborto não é tolerado pelo código noaítico. Ao matar um feto, a pessoa se condena da mesma forma que ao matar alguém já nascido. Alguns gostam de tentar justificar esse ato hediondo, mas, no final das contas, trata-se de uma ofensa muito grave. Há certos casos raros (ou seja, a vida da mãe está em perigo se a gravidez continuar etc.) em que se pode permitir que alguém se submeta a um procedimento; no entanto, é preciso entrar em contato com um rabino ortodoxo competente, especializado nesses detalhes, para obter orientação sobre o caso específico.

NÃO À EUTANÁSIA
O relacionamento entre a alma e D’us, enquanto a alma está no corpo, é muito singular; portanto, esse estado de ser deve ser preservado a todo custo. A complexidade de cada caso está muito além do escopo deste trabalho; entretanto, é preciso enfatizar a extrema gravidade da “morte por misericórdia”.
No que diz respeito à ética médica, cada caso também precisa ser tratado por um rabino ortodoxo competente, especializado nesses detalhes.

SE VOCÊ NÃO TEM ALGO BOM PARA DIZER…
Embora não sejam passíveis de responsabilização por um tribunal, o constrangimento, a fofoca e a calúnia têm a mesma origem que o assassinato. São assassinatos no âmbito da fala, “matando” a reputação, os relacionamentos e a honra de alguém. Em conjunto com as ações, deve-se sempre buscar a piedade em seus pensamentos e em sua fala também.

 

Constrangimento:
…se alguém envergonha publicamente outra pessoa, é como se derramasse seu sangue.
Talmud Bava Metziah 58b

Aquele que é envergonhado cora,… então seu rosto empalidece à medida que o sangue corre para outras partes do corpo, e ele assume a aparência pálida e cinzenta de um cadáver. A diferença entre o assassinato real e o constrangimento é que, no assassinato, o sangue realmente sai do corpo, enquanto no constrangimento, o sangue muda de lugar dentro do corpo.
Vedibarta Bam

Fofoca:
“Você não deve andar como fofoqueiro entre o seu povo”.
Levítico 19:16

D’us não aceita as orações de quem fala mal de alguém.
Zohar Metzorah

Aquele que recita fofocas faz com que os ouvintes pequem. “Fazer com que outra pessoa peque é pior do que assassinato”. Aquele que assassina tira a vida de outra pessoa neste mundo; aquele que faz com que outra pessoa peque, tira a vida dela no próximo mundo.
Bamidbar Rabá 21:4

“Ele faz fofocas habitualmente; falta-lhe a sabedoria comum para manter quieto aquele inimigo mortal do ser-humano, sua própria língua.”
Mark Twain

Calúnia:
“A morte e a vida estão no poder da língua.”
Provérbios 18:21

A língua é mais poderosa do que a espada. A espada só mata quem está perto, mas a língua pode causar a morte de alguém que está longe.
Erchin 15b

A língua má mata três pessoas: o inventor da calúnia, aquele que a relata e aquele que a ouve.
Baal Shem Tov
Hayom Yom 13 Cheshvan

 

AMOR INFUNDADO UM PELO OUTRO
O assassinato geralmente é a explosão final de um ódio ou ciúme sem fundamento.
Em vez de lidar com o problema interno, a raiva do assassino aumenta e se transforma em uma instabilidade emocional fervente, que ultrapassa todo o senso de razão e equilíbrio. O assassino geralmente justifica seu crime, que é o clímax de sua tensão interna.
Uma maneira de neutralizar essa característica negativa é ter um amor infundado por outras pessoas. Faça pequenos favores às pessoas sem buscar reciprocidade.
Um ato aleatório de bondade contribui muito para o desenvolvimento pessoal e para o impacto na comunidade.

 

“Vamos receber o Mashiach com atos de bondade e gentileza.”
O Rebe de Lubavitch

A forma mais elevada de sabedoria é a bondade.
Talmud Brachot 17a

Em três aspectos, a bondade é maior do que a caridade:
A caridade é feita com dinheiro; a bondade pode ser feita com a própria pessoa ou com o dinheiro.
A caridade é para os pobres; a bondade pode ser feita tanto para os pobres quanto para os ricos.
A caridade é para os vivos; a bondade pode ser feita para os vivos ou para os mortos.
Sukkah 49b

É um benefício fenomenalmente grande quando O ONIPOTENTE (Bendito é ELE) concede mérito a uma pessoa, e ela adquire uma “sensação” e um senso de prazer por fazer bondade com outra pessoa; a ponto de a outra pessoa se tornar mais preciosa do que ela mesma…
O Rebe de Lubavitch
Hayom Yom 6 Adar I


 

 

Parte 5

TUDO EM FAMÍLIA

 

♦ AULA 07:

proibição de:
RELACIONAMENTOS ILÍCITOS

“Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua mulher, de modo que se tornam uma só carne.”
Gênesis 2:24


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TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS, REVISADO E EDITADO POR SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO

(em português, direitos exclusivos e exclusividade de tradução e organização por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

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PROIBIDO também a reprodução deste curso, inteiro ou em parte, por quaisquer outros meios, de maneira individual ou coletiva.)


INTRODUÇÃO
Toda habilidade que nos foi concedida, como parte de nossa experiência humana, tem o potencial de ser sagrada. A sexualidade pode ser vista como profana ou até mesmo pecaminosa, mas, na verdade, é a força mais sagrada com a qual fomos dotados. É a expressão na qual mais nos aproximamos de nosso CRIADOR, por meio da produção de nova vida. Assim como com a energia nuclear, o poder pode ser aproveitado, possibilitando a maior das realizações positivas, ou pode ser abusado, resultando em destruição total. Devemos estar atentos para não perverter nossas paixões inerentes.

O objetivo final de nossas energias sexuais deve ser canalizado para um relacionamento saudável entre marido e mulher, criar filhos e manter a estrutura familiar. Os relacionamentos que impedem esse objetivo enfraquecem a composição do lar e da sociedade e, portanto, são desaprovados de acordo com as Sete Leis de Noé.

Adultério etc.:
O amor se expressa de várias maneiras em relação a pessoas diferentes. O amor pelos pais é diferente do amor pelo cônjuge. Ambos os amores são diferentes do amor por um amigo. Cada amor, em seu próprio contexto, é saudável e necessário; mas quando um tipo de amor é demonstrado em relação a outro grupo, isso se torna ruinoso, prejudicial e deve ser evitado. O afeto conjugal demonstrado em relação ao cônjuge de outra pessoa, aos familiares próximos ou até mesmo a animais é antiética e abusiva tanto biológica quanto psicologicamente.

Homossexualidade:
Quando D’us criou o homem e a mulher, SUA Divindade foi revelada de forma diferente entre eles. É a unidade dos dois atributos complementares, que homens e mulheres possuem separadamente, que produz uma harmonia ilustrada no versículo “e eles se tornarão uma só carne”. É somente por meio da combinação de homem e mulher que essa unidade é alcançada.

A Cabalá explica que a simbiose no universo pode ser dividida em dois grupos: “doador” e “receptor”. D’us, em SUA interação com o mundo, desempenha o papel de “doador” e nós somos o “receptor”. A luz do sol ilumina durante o dia porque é um doador de luz, enquanto a lua ilumina o céu noturno por ser um receptor da luz do sol. Os órgãos distintos de cada gênero atestam um paralelo semelhante na humanidade. Portanto, o único par natural e saudável é “doador” e “receptor”, ou seja, homem e mulher.

Lembremos também que é o ato, e não a pessoa, que é reprovado. Uma pessoa que, por natureza ou criação, tem certas tendências ou inclinações não está transgredindo até que aja de acordo com seus impulsos. Agir de acordo com esses impulsos acabará causando danos emocionais, psicológicos e espirituais, porque distorce a própria construção da existência.

COMPORTAMENTO JUSTO
Mencionamos muitas vezes que Adão, a raiz da grande árvore genealógica da humanidade, foi criado à “imagem” de D’us. Essa persona não é algo para se encarar levianamente. Devemos nos esforçar para que não apenas nossas ações sejam desprovidas de licenciosidade, mas também nossa fala e pensamentos.
Há certas cercas que devemos erguer em torno de nossa atividade, garantindo não apenas que promovamos a tranquilidade no mundo, mas também garantamos uma paz interior.

Sobre as relações pré-matrimoniais
Sendo a relação sexual o nosso poder criativo divino e um ato sagrado, o envolvimento em relações antes do casamento reduz o ato a um prazer baseado na luxúria. As relações pré-maritais contribuíram para muita confusão em nossa própria sociedade e, muitas vezes, levam a outras transgressões mais graves, como o aborto.

Ver para crer
A alma se manifesta em pensamentos, fala e ações. Os pensamentos estão mais próximos da própria alma e podem ser espiritualmente prejudiciais de uma forma que nem mesmo a ação pode alcançar. Uma pessoa pode contemplar ou reprisar a imoralidade, sem esforço, inúmeras vezes em sua cabeça. Aquilo em que pensamos diz muito sobre nosso caráter. Os pensamentos se expressam em nossa personalidade e motivam nossas ações para melhor ou para pior. Portanto, precisamos controlar o que vemos e nos colocar em ambientes positivos, pois nossos pensamentos geralmente são resultados de coisas às quais nos expomos.

Quanto ao comportamento e à vestimenta imodestos
Mencionamos a grandeza do ser-humano e que ele é invejado até mesmo pelos anjos. Devemos nos certificar de nos vestir com trajes modestos; tanto homens quanto mulheres devem se cobrir adequadamente.
Além disso, é uma boa ideia evitar tatuagens. As pessoas também devem se abster de agir de maneira provocativa, o que levará a uma maior degeneração.

A profanação
Também é uma boa ideia ter uma fala limpa. Mencionamos anteriormente que você é o que fala; então, o aprimoramento do caráter está muito ligado a falar sobre as coisas certas.

LAÇOS FAMILIARES
Crianças
A configuração alcançada por meio de uma estrutura conjugal adequada cria um ambiente familiar adequado. O ponto culminante de uma estrutura familiar saudável é quando os filhos entram em cena. As relações ilícitas que geram filhos causam problemas psicológicos nos pais e nos filhos. É nosso dever proporcionar um ambiente saudável para as crianças crescerem e educá-las da maneira adequada. O prazer que os pais sentem quando seus filhos escolhem as coisas certas ao crescerem se assemelha ao prazer que D’us sente quando tomamos as decisões certas.

 

“E D’us os abençoou [a Adão e Eva], e D’us lhes disse: Sejam fecundos e multipliquem-se, e encham a Terra.”
Gênesis 1:28

…ao trazer uma criança a este mundo, os pais estão em uma parceria com D’us: a substância material é derivada dos pais, enquanto D’us concede a alma.
Talmud Kidushin 30b

 

Honrar os pais
A pessoa também tem a obrigação [do bom-senso] de respeitar seus pais. Esse é um dever que a humanidade aceitou para si mesma desde o início.
Quando a composição familiar é como deveria ser, fica mais fácil para os filhos demonstrarem o devido respeito.

 

“Honre seu pai e sua mãe, como Hashem, seu D’us, lhe ordenou.”
Deuteronômio 5:16

…Vá e veja como… Dama ben Netina, em Ashdod, honrou seu pai. Os sábios desejavam comprar pedras preciosas dele… mas a chave (da caixa) estava sob o travesseiro de seu pai adormecido e ele não incomodou seu pai Dama. Ele foi recompensado por sua virtude no ano seguinte, quando uma novilha vermelha nasceu em seu rebanho.
Ele a vendeu para os sábios e pediu a quantia que não havia ganhado no ano anterior.
Talmud Kidushin 31a

O único mérito do perverso Esaú foi ter honrado seu pai e, somente por essa virtude, seus descendentes (Roma) dominaram o mundo.
Midrash Me’am Loez, Toldos


 

 

Parte 6

PROPRIEDADES

 

♦ AULA 08:

proibição de:
ROUBO

“Não roubarão; não agirão falsamente, nem mentirão uns aos outros.”
Levítico 19:11


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INTRODUÇÃO
A capacidade de possuir propriedade nos foi concedida por D’us para que usássemos nossos pertences para fins positivos. Quando canalizamos o uso de nossos bens de forma construtiva, cumprimos a intenção do motivo pelo qual a propriedade nos foi concedida.

O roubo, essencialmente, ocorre com qualquer coisa que possa ser calculada e transferida com dinheiro, como objetos móveis ou terras. Uma pessoa é culpada de roubo, não importa quão ínfimo seja o valor, e não deve justificar suas ações com base em um valor aparentemente insignificante.

O roubo afasta a interação positiva e produz desunião. É uma afronta ao respeito básico a que todo ser-humano tem direito. Portanto, o ato de roubar não se limita apenas a um evento isolado; ele também rouba a humanidade de sua ordem social.

 

O julgamento de um caso envolvendo uma pruta (menor moeda negociável) é tão significativo quanto um julgamento envolvendo cem maneh (uma quantia substancial de dinheiro).
Talmud Sanhedrin 8a

“Rabino Yochanan disse, aquele que rouba de um amigo até mesmo a menor moeda de dinheiro é como se tirasse dele sua alma.”
Talmud Baba Kama 119a

O mundo era corrupto diante de D’us e a Terra estava cheia de crimes.
Gênesis 6:11
Embora a geração do dilúvio tenha cometido vários pecados, o principal “crime” pelo qual eles foram erradicados foi o de roubo.
Talmud Sanhedrin 108a

“Quem rouba dinheiro, desde a menor moeda até a mais alta, transgride uma proibição negativa, como diz: “Não roube”… quer roube dinheiro de um israelita, quer roube dinheiro de um gentio, quer roube de um adulto ou de um menor.
É proibido roubar qualquer coisa, até mesmo menos do que o valor da menor moeda. É proibido roubar em tom de brincadeira ou roubar com a condição de devolver ou com a condição de pagar tudo de volta, para que ele não se acostume a roubar.
Rambam, Livro dos Danos 1:1-2

“… e de acordo com a abundância das luzes que são para essa alma, assim é a medida de energia espiritual abundante que elas canalizam sobre ela do alto, e de acordo com a energia espiritual abundante que é canalizada para a alma, assim é o dinheiro que ela tem neste mundo. Descobrimos que quando roubam seu dinheiro, roubam dela aquela energia espiritual abundante e sobrenatural que desce para sua alma do alto, e mesmo que seja apenas a menor moeda de dinheiro, eis que se rouba de sua alma a menor quantidade da energia espiritual abundante que desce para ela como foi mencionado.”
Rabino Isaac Luria
Portão dos Mandamentos, Mishpatim

“É proibido usar o artigo de um vizinho sem o seu conhecimento, mesmo que se tenha certeza de que o proprietário não se oporia… É necessário advertir o público sobre este assunto, pois a maioria das pessoas quebra esta regra por falta de conhecimento.”
Rabino Shlomo Ganzfried
Kitzur Shulchan Aruch Vol. 4 Capítulo 182:13

alguém que rouba demonstra total falta de confiança em D’us.
Rabbeinu Bachya: Beshalach

O Rebe Yossi diz:
“Que o dinheiro do seu amigo lhe seja tão caro quanto o seu próprio…”
Ética dos Pais 2:17

 

O ENGANADOR
Semelhante ao dano e ao caos que o roubo literal causa, há também o roubo na fala e na mente.

G’nevas Da’as = engano.

De certa forma, isso pode causar ainda mais danos do que roubar um objeto.

 

A alma de uma pessoa é uma parte do PRÓPRIO TODOPODEROSO, a personificação da verdade perfeita e pura. O envolvimento em uma conduta desonesta contamina essa dimensão divina da alma e, portanto, constitui um pecado gravíssimo, mais grave do que o roubo de uma propriedade.
Rabbenu Yona de Gerona
Shaarei Teshuva

Uma pessoa que conta mentiras não estará na presença de D’us.
Talmud Sotah 42a

Um ato de falsificação dá origem a outro e, talvez, a atos maiores de desonestidade.
Shocher Tov Salmos 7

A desonestidade é considerada um traço de personalidade mordaz que levará à animosidade e ao ódio entre as pessoas e, por fim, causará a destruição da sociedade.
Maharsha Shabat 104a


 

 

♦ AULA 09:

CARIDADE


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Você está voltando para casa depois de um longo dia de trabalho. Você está suado e exausto, sem falar que está faminto. Você se esforçou bastante, trabalhando duro durante as últimas nove horas, apenas para voltar para casa com dinheiro suficiente para colocar comida na mesa e pagar as contas.
Depois que todo o seu tempo e energia foram investidos na conclusão das tarefas de hoje, você percebe um homem pobre sentado na esquina da rua que nem sequer tem uma casa para voltar. Você tira uma moeda de 1 Real do bolso, entrega-o ao senhor e ele responde: “Deus o abençoe, senhor”.
O que aconteceu aqui foi mais do que uma doação generosa de uma moeda; foi uma doação de uma parte de sua vida. Você passou um tempo – dia após dia – trabalhando por cada real que viria para você; no entanto, você estipulou que uma parte desse tempo, uma pequena parte de sua própria vida, valia a pena doar para outra pessoa.
Essa é a maravilha da caridade. É exatamente o oposto de roubar. A pessoa abre mão de uma parte de si mesma, de seu próprio ser e trabalho.
A caridade não se limita a contribuições monetárias. Ela também pode ser feita doando do seu próprio tempo, oferecido voluntariamente, para ajudar outra pessoa. A contrapartida positiva e o mandamento a ser cumprido pela humanidade é fazer, pelo menos, uma pequena quantidade de caridade todos os dias.

 

Porque os pobres nunca deixarão de existir na terra [de Israel], e por isso EU (Hashem) lhe ordeno, dizendo: Certamente você abrirá a sua mão para o seu irmão, para o seu pobre e para o seu necessitado na sua terra.
Deuteronômio15:11

“E andarás nos SEUS caminhos”
Deuteronômio 28:9

Assim como ELE é chamado Compassivo, assim vocês devem ser compassivos; assim como ELE é chamado Misericordioso, assim vocês devem ser misericordiosos…
Talmud Shabat 133b

Rabi Yeshua ensinou: Mais do que a pessoa de posses faz ao dar ao pobre, o pobre faz pela pessoa de posses que está dando
Midrash Rabá, Levítico 34:8

 

Tzedaká = caridade; justiça.

 

Não há uma verdadeira conexão entre as posses e quem as adquire, pois um desastre pode fazer com que ele perca sua riqueza durante sua vida, e, no mínimo, ela passará para outros quando ele morrer. Ele apenas parece rico, pois suas aquisições não estão vinculadas a ele espiritualmente. Enquanto que quando ele distribui sua riqueza em tsedaká e boas ações, ele completa sua existência espiritual – a verdadeira e duradoura essência de sua vida… assim, ao diminuir sua riqueza aparente, ele adquiriu uma verdadeira e eterna fortuna que é guardada para sempre.
Malbim sobre Provérbios 13:8

“A tsedaká eleva uma nação.”
Provérbios 14:34

“A tsedaká exalta qualquer nação individual que a pratique”
Ramban, Levítico 17:20

“Assim disse O COMPASSIVO:
Guarde a justiça e realize atos de tsedaká, pois MINHA salvação logo virá, e MINHA benevolência será revelada.”
Isaías 56:1

Uma alma vem ao mundo e vive setenta ou oitenta anos, apenas para fazer um favor a outra pessoa… em questões materiais e, particularmente, espirituais.
HaYom Yom, 5 lyar

“…no caso da tsedaká, que alguém dá com o trabalho de suas mãos, certamente toda a força de sua alma vital está investida no esforço de seu trabalho, ou em qualquer outra ocupação pela qual ele ganhou esse dinheiro. Assim, quando ele dá esse dinheiro para a tsedaká, toda a sua alma vital ascende a D’us. Mesmo aquele que não ganha a vida com seu trabalho, ainda assim, como poderia ter comprado a vida de sua alma vital com esse dinheiro, ele está, na verdade, dando a vida de sua alma a D’us.”
Tanya Ch. 37

Grande é a mitsvá de tsedaká, pois ela aproxima a Redenção.
Talmud Bava Batra 10a

E é por isso que nossos Sábios disseram que isso acelera a Redenção: pois com um ato de tsedaká eleva-se muito a alma vital; mais de suas faculdades e poderes, de fato, do que ele poderia elevar por meio de muitas outras mitsvot ativas (combinadas).
Tanya Cap. 37


 

 

Parte 7

LEI E ORDEM PARA TODOS OS SERES

 

♦ AULA 10:

proibição de:
CRUELDADE AO ANIMAL

“Somente a carne com a sua vida, que é o seu sangue, não comereis.”
Gênesis 9:4


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INTRODUÇÃO
Comer o membro de um animal vivo? Parece loucura? Acredite ou não, esse frenesi bárbaro de alimentação já foi uma prática comum. De fato, alguns habitantes menos civilizados do mundo hoje participam regularmente dessa atividade repugnante, seja por prazer ou por ritual tribal. O desejo voraz pelo prazer e pelo poder contidos na carne viva não é totalmente uma coisa do passado.

A maioria das pessoas fica enojada até mesmo de pensar na ideia de que mesmo hoje em dia, infelizmente, muitas vezes os animais são atordoados e não totalmente mortos antes de começarem a ser preparados para embalagem; daí, deve-se ter cuidado ao escolher suas compras de carne.

Certos tipos de frutos do mar, como caranguejos ou lagostas (dos quais os judeus são completamente proibidos) são frequentemente cozidos ​​antes de morrerem.

D’us nos permite comer carne, mas deixa claro que a compaixão pelos animais é fundamental. Ao cuidar de nossos animais, devemos até alimentá-los primeiro.

Para um judeu comer carne, ela deve passar por um abate ritual, e deve ser colocada de molho e salgada para remover todo o sangue. Um não-judeu não é obrigado a lidar com essas complexidades, mas é avisado de que os animais também merecem ser tratados com respeito.
A Torá é repleta da ênfase de que a humanidade deve se esforçar pela paz, não apenas entre si, mas também com o reino animal. Ao agir humanamente até mesmo com os animais, o amor, a paz e a tranquilidade são mais profundamente permeados no mundo.

 

O amor a todas as criaturas também é amor a D’us, pois quem ama O ÚNICO, ama todas as obras que ELE fez.
Quando se ama a D’us, é impossível não amar SUAS criaturas.
Maharal de Praga
Nesivos Olam, Ahavas HaRe’i, 1

… “ternas misericórdias estão sobre todas as Suas obras”.
Salmos 145:9

Tudo foi criado por uma razão; portanto, é proibido matar qualquer criatura desnecessariamente
Zohar II, Yisro, 93b

A Torá menciona que não se mate uma mãe junto com os filhotes e também que se retire a mãe pássaro ao colher os ovos de um ninho em parte porque:
No que diz respeito à dor, não há distinção real entre a dor dos seres-humanos e a dor dos animais, porque o amor e a compaixão da mãe por seus filhotes não são raciocinados intelectualmente, mas têm a ver apenas com emoções e instintos, que são encontrados entre os animais não menos do que entre os seres-humanos.
Maimônides, Guia dos Perplexos, cap. 48

A misericórdia é uma característica muito louvável. Ela é um dos treze atributos atribuídos ao SANTO, bendito é ELE. Deve-se também demonstrar misericórdia e compaixão para com os animais, pois é proibido causar sofrimento aos animais.
Com relação a isso, a Torá afirma:
“Você não verá o jumento ou a ovelha do seu irmão caídos na estrada e se esconderá deles; você certamente o ajudará a levantá-los” (Deuteronômio 22:4)
e:
“deve-se alimentar o animal antes de se alimentar” (Talmud Brachos 40a)
Orchos Tzaddikim, Sha’ar HaRachamim

Moisés, nosso mestre, foi escolhido para conduzir o povo judeu para fora do Egito por causa de sua compaixão pelos animais:
Enquanto nosso mestre Moisés estava cuidando das ovelhas de Jetro no deserto, uma ovelha fugiu dele. Ele correu atrás dela até ela chegar a Hasuah, onde ela encontrou uma poça de água e bebeu. Quando Moisés a alcançou, disse:
“Eu não sabia que você estava correndo porque estava com sede. Você deve estar cansada”.
Ele a colocou em seu ombro e começou a andar.
O SANTO, bendito é ELE, disse: “Você é compassivo ao conduzir rebanhos pertencentes a mortais; juro que, da mesma forma, você pastoreará MEU rebanho, Israel”.
Midrash Êxodo Rabá 2:2

Um homem justo tem consideração pela vida de seu animal
Provérbios 12:10


 

 

♦ AULA 11:

ESTABELECIMENTO DE TRIBUNAIS DE JUSTIÇA

“Designem para vocês juízes e oficiais em todos os seus portões [isto é, em todos os portões do país], que Havayáh, o seu D’us, lhes dá, tribo por tribo; e eles julgarão o povo com julgamento justo.”
Deuteronômio 16:18


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Já demos uma boa examinada nas seis proibições. A parte final do código noaítico lança o sistema de aplicação. Somos obrigados, tanto em nível nacional quanto local, a criar tribunais para implementar a observância das leis.
Esses decretos são como os sinais de trânsito da vida. Embora, superficialmente, pareçam impedir que alguém faça o que bem entender, eles, na verdade, fornecem um método de operação suave e seguro, para que todos possam funcionar ao máximo e em harmonia.
Embora esta lei final seja um comando social, participamos dela pessoalmente, votando contra projetos de lei, juízes e políticos cuja ética é contrária à ética noaítica (ou seja, universal).

 

“Justiça, justiça, você buscará.”
Deuteronômio 16:20

De fato, nosso governo tem uma longa tradição de afirmação explícita de fé em D’us, como é evidenciado em nossa moeda [americana, o dólar], na qual estão impressas as palavras “Em D’us Confiamos.”
Da mesma forma, o Congresso abre cada sessão com uma oração ao TODOPODEROSO.
Certamente essas expressões de fé em D’us nunca ofenderam nenhuma das diversas crenças religiosas representadas pelo povo e nunca, no curso da história do nosso país [os Estados Unidos], ameaçaram a interferência do governo ou o estabelecimento de uma religião estatal.
O Rebe Lubavitcher: Rav Menachem M. Schneerson

“Nossa Constituição foi feita apenas para um povo moral e religioso.
Ela é totalmente inadequada para o governo de qualquer outro.”
John Quincy Adams
6º Presidente dos Estados Unidos

“A felicidade e o dever moral estão inseparavelmente ligados.”
George Washington

“O bom governo geralmente começa na família, e se o caráter moral de um povo se degenera, seu caráter político logo o seguirá.”
Elias Boundinot
delegado do Congresso Continental

O cuidado com a vida e a felicidade humanas, e não sua destruição, é o primeiro e único objetivo de um bom governo.
Thomas Jefferson

Em referência às Sete Leis de Noé, o Congresso dos EUA anualmente delibera e o Presidente assina e endossa uma proclamação, afirmando:
“sem esses valores e princípios éticos, o edifício da civilização corre sério risco de retornar ao caos”.

 

Componentes bônus:
1 “Nomear juízes e oficiais em toda e qualquer comunidade.”
“Nomeie juízes e oficiais em todos os seus portões [de cada cidade em todo o país]”
Deuteronômio 16:18
2 “Tratar os litigantes igualmente perante a lei.”
“Com justiça, julgue o seu próximo”
Levítico 19:15
3 “Investigar diligentemente o depoimento de uma testemunha.”
“Então inquirirá, pesquisará e perguntará diligentemente”
Deuteronômio 13:15
4 “Contra o erro judiciário arbitrário pelo tribunal.”
“Você não fará injustiça no julgamento”
Levítico 19:15
5 “Contra o juiz que aceita suborno ou presente de um litigante”.
“E você não aceitará suborno”
Êxodo 23:8
6 “Contra o juiz que mostra sinais de honra a apenas um litigante.”
“Nem honrará uma pessoa importante”
Levítico 19:15
7 “Contra o juiz que agi com medo das ameaças de um litigante.”
“Não terá medo por causa de ninguém”
Deuteronômio 1:17
8 “Contra o juiz que, por compaixão, favorece um litigante pobre.”
“Não favorecerá o pobre em sua causa”
Êxodo 23:3
9 “Contra o juiz que discrimina o litigante por ser um pecador.”
“Não perverterá o julgamento do necessitado em sua causa”
Êxodo 23:6
10 “Contra o juiz que, por brandura, deixa de lado a pena de um agressor ou assassino.”
“E o seu olho não terá piedade”
Deuteronômio 19:21
11 “Contra o juiz que discrimina o estrangeiro ou o órfão.”
“Não perverterá o julgamento do estrangeiro ou do órfão”
Deuteronômio 24:17
12 “Contra o juiz que ouve um litigante na ausência de outro.”
“Não levantará notícia falsa”
Êxodo 23:1
13 “Contra a nomeação de um juiz que não tem conhecimento da Lei.”
“Não faça acepção de pessoas no julgamento”
Deuteronômio 1:17
14 “Contra a incriminação por provas circunstanciais.”
“E ao inocente e ao justo não matará”
Êxodo 23:7
15 “Contra quem fizer justiça com as próprias mãos para matar o autor de um crime capital.”
“O homicida não morrerá até que se apresente perante a congregação em julgamento”
Números 35:12
16 “Testemunhar no tribunal.”
“E ele é testemunha, quer tenha visto, quer tenha sabido do fato”
Levítico 5:1
17 “Contra testemunhar falsamente.”
“Não dirá falso testemunho contra o seu próximo”
Êxodo 20:13


 

 

♦ AULA 12:

Por que Adão não teve permissão para comer carne?
por Sra. Nechamah Dina Kumer


PRODUZIDO POR INSTITUTE OF NOAH CODE – noahide.org –, DO RAV YAKOV DAVID COHEN

TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS, REVISADO E EDITADO POR SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO

(em português, direitos exclusivos e exclusividade de tradução e organização por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

PROIBIDO a republicação deste curso, inteiro ou em parte, em qualquer site.

PROIBIDO também a reprodução deste curso, inteiro ou em parte, por quaisquer outros meios, de maneira individual ou coletiva.)


Adão foi proibido de matar qualquer animal, peixe ou criatura viva para satisfazer seus desejos carnívoros. Aliás, há uma opinião de que Adão teve a permissão para comer a carne de uma criatura que “mordeu o pó” por conta própria.
Então, por que desde Adão até depois do dilúvio (mais de 1.600 anos!) não haviam quaisquer churrasqueiras?

Durante essas dez primeiras gerações, as pessoas não trouxeram nenhum benefício significativo para os animais.
A humanidade era justamente herbívora já que as criaturas do mundo não lhes deviam nada.
Tudo isso mudou com Noé, que salvou os animais do dilúvio. A partir de então, os animais passaram a dever toda a sua existência a Noé. Por essa razão, D’us permitiu que Noé e seus descendentes comessem carne, em troca do favor da humanidade de salvar o reino animal.
Além disso, após o dilúvio, as coisas pioraram. O mundo se tornou menos sobrenatural e mais terreno, sem muito mais vidas de vários séculos ou criaturas de proporções monolíticas. Foi quando D’us deu à humanidade a opção de comer carne. De Adão até Noé, os povos do mundo podiam subsistir plenamente com uma dieta vegetariana, mas, desde o dilúvio, a maioria dos seres-humanos realmente precisa de carne pelos diferentes nutrientes e proteínas que ela fornece.

O misticismo judaico explica que, por mais materialista que pareça, a comida é, na verdade, um ótimo esconderijo para a Divindade. Quando comemos de maneira sagrada, a Divindade sai do esconderijo, elevando assim tanto a nós quanto à comida.

As gerações antediluvianas tinham nutrição espiritual suficiente comendo o fruto da terra. A carne foi adicionada à dieta quando a humanidade se tornou espiritualmente mais fraca e precisava da “proteína” extra.
E embora a carne tenha sido adicionada ao menu devido à nossa fraqueza, os povos pós-diluvianos receberam possibilidades espirituais que Adão nunca teve. Temos uma oportunidade que Adão não teve: transformar a carne de um animal na Própria Divindade.
Portanto, você pode ter seu bife e comê-lo também.


FIM DO CURSO VIRTUAL GRATUITO DAS SETE LEIS DE NOÉ

 

Se você veio do Especial Iniciantes, agora que você fez o Curso GRATUITO Virtual das Sete Leis de Noé, para você saber daonde prosseguir os seus estudos de Torá, veja:

Bnei Noach: PARA OS INICIANTES 11 — A Nova Etapa: o curso virtual gratuito das Sete Leis de Noé (e, o pós-curso)

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