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APRESENTA
A palavra hebraica que denotaria o que para nós a palavra D’us denota é o nome impronunciável “Y_H_V_H” cujo codinome na Cabalá é Havayáh. O Shulchán Aruch lhe dá o seguinte significado: “ELE foi, é e será – O ORIGINADOR de toda existência”. Ou seja, o nome Havayáh representa D’US COMO ELE É EM SI MESMO. (Veja mais detalhes em: https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2019/03/19/qual-e-a-maior-diferenca-entre-o-conceito-judaico-de-dus-e-o-conceito-cristao-de-deus/)
A palavra “el” não significa deus (D’us) mas significa literalmente poder ou força, podendo então denotar qualquer poder ou força.
O plural de “el” não é “elohim” mas “elím”, e esta palavra significa literalmente poderes. A palavra “elim” é usada referindo-se especificamente às forças de impureza.
Em geral, a palavra “elôah” tem o significado literal de AQUELE Que tem ou ELE tem o poder (em absoluto) ou todo o poder.
E por fim, há o plural de “eloah” que é “elohím”. “Elohim” aplicado a Hashém não significa deus (D’us) ou deuses, nem poderes, mas significa literalmente AQUELE Que possui todas as forças/poderes, ou, AQUELE Que é A FONTE (A ORIGEM) de todas as forças/poderes ou ELE é O DONO de todas as forças/poderes.
Este Nome é atribuído a Hashém quando ELE age de forma mais oculta, através da própria natureza. Não é a toa que o valor numérico de “elohim” (86) é o mesmo da palavra natureza em hebraico, “hatevá”.
Já quando Hashém age de forma mais revelada, essa expressão é chamada de Hashém (O ETERNO) ou então algum outro nome de acordo como é a expressão DELE.
Porém, exatamente a palavra “elohím” pode ser usada em outros contextos, com outros significados. Por exemplo:
um tribunal (uma corte) (ou seja, juízes) também é chamado de “elohim”, pois lhe foi dado o poder de julgar;
os anjos também são chamados de “elohim”, pois lhes foi dado o poder de agir;
até mesmo as forças de idolatria também são chamadas de “elohim acherim”, isto é, outros poderes (na verdade não se tratando de poderes reais).
