Bnei Noach, Sucot e (O DIA DE HOJE QUE É) Hoshaná Rabá PARTE 2; e a Prece Pela Chuva

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HOJE É HOSHANÁ RABÁ

Bnei Noach e a festividade judaica de Sucot e o dia de (HOJE QUE É) Hoshaná Rabá PARTE 2;
e a Oração Pela Chuva

 

Hoshaná Rabá:
Do por do sol de hoje, sábado, 15 de Outubro de 2022, ao por do sol de amanhã, domingo, 16 de Outubro de 2022.
Hoje é o Sétimo e Último dia da festividade judaica de Sucot. Este é o dia conhecido como Hoshaná Rabá, o dia da “Grande Salvação”. 

Uma mensagem compartilhada pelo prezado Rabi Yerachmiel Altman explica:
“O sétimo dia de Sucot é conhecido como Hoshaná Rabá. Todos os eventos futuros para o próximo ano, que foram assinados em Rosh Hashaná e selados em Yom Kipur, são finalizados em Hoshaná Rabá por um segundo selamento. A razão para um segundo selo é outra oportunidade de arrependimento ou retorno.
D’US é a essência do bem, e a natureza do bem é conceder bondade. O primeiro Mandamento Noaítico é acreditar em D’US e ter confiança NELE — que ELE cuidará de todas as SUAS criaturas.”

A Revista Morashá explica mais:
“Rosh Hashaná [é] o dia em que o julgamento Celestial se inicia e Hoshana Rabá [é] o dia em que termina. Consequentemente, Hoshana Rabá assume especial importância como um dia de oração e arrependimento. A ideia [portanto, é que D’US] primeiro assina, depois sela o destino, e só depois entrega SEUS decretos. O ONIPOTENTE dá ao ser humano tempo de mudar seu comportamento, possibilitando assim alterar seu destino. Em Rosh Hashaná, a Corte Celestial julga todas as pessoas. Os justos são julgados favoravelmente e aqueles que estão em falta têm até Yom Kipur para se arrepender. Se não o fizerem, o veredicto desfavorável é selado, mas ainda não é entregue. Isso só ocorre em Hoshana Rabá — o último dia da festa de Sucot.
Apesar de Sucot e Hoshana Rabá ser uma época de júbilo, é também uma época de auto aperfeiçoamento”.

 

Na hora do almoço DE DOMINGO (16 de outubro), pode-se fazer uma refeição festiva em honra a este dia de Hoshaná Rabá. Inclusive, antes da refeição, ou depois (na verdade, a qualquer hora que quiser), pode-se mergulhar o pão no mel e comê-lo (inteiro ou só um pedaço) (faz-se apenas a bênção do pão).
Depois da refeição, após a oração da refeição festiva (página 97 a 99 (na página 98 diz-se: “Festa de Sucot”) do Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações dos Dias da Semana), e apenas nesta ocasião no ano, pode-se recitar o seguinte:

Quando TUA Sagrada Casa estava na Cidade Santa, Israel oferecia orações e sacrifícios em nome das 70 nações do mundo, para expiar por elas e pelo mundo. No entanto, hoje TUA Casa está em ruínas e essas oferendas não podem ser trazidas em seu lugar designado. No entanto, Israel ainda recita essas oferendas hoje, em nosso mérito e em nosso nome, como expiação pelo mundo. Que a minha oração se una à deles, e que o serviço do coração seja aceito diante de TI como o serviço do Templo Sagrado.
No sétimo dia foi trazido para o Templo Sagrado [conforme está em Números 29:32 a 34]:
“E no sétimo dia (de Sucot ofertareis) sete touros, dois carneiros e 14 cordeiros de um ano de idade, (todos) sem defeito, junto com suas oblações (oferendas de farinha) e libações (a libação especial de água que era oferecida em Sucot) que os acompanham — para os touros, para os carneiros e para os cordeiros — de acordo com seu número legalmente requerido. (Ofertareis também) um cabrito como oferenda de pecado, além da oferenda queimada diária [ou seja, os sacrifícios diários], acompanhada de sua oferenda de farinha e libação.”
Ó PURO, que minha oração ascenda a TI. TU, que és abundante em misericórdia e perdão, limpa e remove minhas transgressões intencionais e não intencionais. Perdoa-me e concede-me perdão pelos erros que cometi ao usar mal o TEU mundo, fazendo o que é cruel ou causando sofrimento indevido a outros seres vivos.
TU conheces os mistérios do universo e TU conheces os segredos ocultos de todo ser vivo. TU exploras todos os nossos pensamentos mais íntimos e sondas nossa mente e coração; nada se oculta de TI, nada se esconde de TUA vista. Portanto, seja a TUA vontade, Hashém nosso D’US, ter misericórdia de nós, e perdoa-nos todos os nossos pecados, concede-nos expiação por todas as nossas iniquidades, e perdoa-nos e desculpa-nos por todas as nossas transgressões. Bendito és TU, Hashem, Que perdoa e desculpa as nossas iniquidades, removendo as transgressões uma a uma, com amor e misericórdia para com a TUA Criação.
Hashem, TEUS são a grandeza, o poder, a glória, a vitória e a majestade; pois tudo o que está no Céu e na Terra é TEU. Hashem, TEU é o reinado, e TU és exaltado, supremo sobre todos os soberanos. E Hashém será REI sobre toda a Terra; nesse dia Hashem será UM e O SEU NOME UM. E na TUA Torá está escrito: Ouve Israel, Hashem é O nosso D’US, Hashem é UM. Bendito seja O NOME da glória de SEU Reino por toda a eternidade.”

 

As duas mitsvot da Festividade de Sucot, tomar (ter em mãos) as quatro espécies [Etrog (cidra amarela), Lulav (folha de palmeira), Hadás (ramo de murta) e Aravá (ramo de salgueiro) (um Lulav, um Etrog, três Hadassim e duas Aravot)] e habitar em sucot [sucot é o plural de sucá=cabana], foram ordenadas apenas para os integrantes de Israel. Este fato cria um problema de Chidúsh Dat [Imitação Religiosa] para Bnei Noach.
Judeus e Bnei Noach devem se regozijar em seu objetivo comum: uma redenção da humanidade baseada na Torá.

Quanto a Sheminí Atséret, é inapropriado que Bnei Noach a observe.

 



 

Ao anoitecer de domingo termina o dia de Hoshaná Rabá. Então, no dia seguinte, na segunda de manhã (17 de outubro), pode-se recitar a oração pela chuva, Tefilát Guéshem, (porque nesta época o mundo é julgado em relação à água; veja

Bnei Noach, Sucot e Hoshaná Rabá

 

). Esta oração é recitada uma única vez no ano, nesta data (um dia depois da festividade judaica de Sucot, ou, um dia depois do dia de Hoshaná Rabá). É apropriado que judeus e Bnei Noach, ao mesmo tempo, orem por chuva para que suas orações se unam na súplica ao CRIADOR.

 

A Oração Pela Chuva

Af-Berí é o nome do anjo da chuva, aquele que escurece o céu cobrindo-o das nuvens que ele forma e fazendo a chuva cair. Água com a qual TU coroas a terra de vegetação; não retenhas a chuva devido a nossos pecados. Pelo mérito dos Patriarcas de Israel, protege aqueles que oram por chuva (o povo de Israel e os noaítas).

Que ELE ordene ao SEU anjo que seja mandada chuva das águas celestiais para abrandar a face da Terra com suas gotas cristalinas. Na (TUA Palavra, a) Torá, TU chamaste “poderosa” a água, assim como TU és chamado PODEROSO; para aliviar com suas gotas aqueles em cujas narinas foi soprado o alento de vida, e para dar vida àqueles que (agora) recordam os poderes da chuva.

D’US nosso, recorda o patriarca de Israel (Avraham) que TE seguiu como a água; TU o abençoaste como uma árvore plantada junto a riachos; TU o protegeste e TU o salvaste do fogo e da água; TU o provaste quando ele plantou junto a cada corrente de água.
Por ele, não nos prive de água!

Recorda a aquele que nasceu depois da boa nova (Isaac), quando foi dito: “por favor, pegue um pouco d’água”. TU disseste ao pai dele para sacrificá-lo e derramar seu sangue como água; ele foi cuidadoso de verter orações de seu coração como água; ele cavou e encontrou poços de água.
Pela retidão dele, favoreça-nos com água em abundância!

Recorda a aquele que carregou o cajado dele e atravessou as águas do Jordão (Yaacov); ele uniu o coração dele a D’US e removeu a pedra da boca do poço de água; assim como ele lutou com o anjo composto de fogo e água; portanto, TU prometeste estar junto a ele no fogo e na água.
Por ele, não nos prive de água!

Recorda a aquele que foi retirado das águas em uma cesta (Moshe); eles disseram: “ele encontrou água e deu de beber às ovelhas”; quando TEU amado povo de Israel teve sede, ele golpeou a rocha e saiu água.
Pela retidão dele, favoreça-nos com água em abundância!

Recorda o Sumo Sacerdote (Aharón), o encarregado do Templo, que (em Yom Kipur) se imergia 5 vezes na água; ele se banhava e lavava as mãos com água sagrada; ele clamava e espargia (e o povo de Israel se) purificou pela água; ele permaneceu à parte de um povo de impetuosidade semelhante à água.
Por ele, não nos prive de água!

Recorda as 12 tribos de Israel que TU fizeste atravessar em meio às águas divididas; para as quais TU adoçaste o amargor da água; o sangue dos descendentes deles foi derramado, em TEU NOME, como água; volta-TE a nós, pois as aflições submergem nossas almas como água.
Pela retidão deles, favoreça-nos com água em abundância!

Pois TU Hashem, nosso D’US, é que fazes com que o vento sopre e caia a chuva.
Para a bênção e não para a maldição.
Para a vida e não para a morte.
Para a fartura e não para a escassez.

TU sustentas os vivos com misericórdia, ressuscitas os mortos com grande piedade, amparas os caídos, curas os doentes, liberas os cativos e cumpres a TUA promessa aos que dormem no pó. Quem é como TU, ó PODEROSO! Quem se compara a TI, REI que traz a morte e restitui a vida, e faz florescer a salvação? Bendito és TU, Hashem, CRIADOR e DADOR da vida, que sustentas suas criações!

 

© Rabi Avraham Chaim Bloomenstiel
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Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

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Hoje é Yom Kipur (explicação do Rebe sobre alguns conceitos)

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Os verdadeiros significados de teshuvá, de tefilá e de tsedacá
(traduzidos como o Arrependimento, a Oração e a Caridade)

 

Entre hoje e amanhã (terça e quarta, até o por do sol), judeus e Bnei Noach* estarão recitando em português, e nos outros idiomas que não o hebraico: “mas o Arrependimento, a Oração e a Caridade afastam a severidade da sentença”.

* Os Bnei Noach, de acordo com o Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações de Yom Kipur, revisado pelo Rav Shimshon Bisker, de Israel.
Baixe-o como livro digital gratuitamente em:

Machzor da Comunidade Bnei Noach Brasil

 

Por Rav Menachem M. Schneerson (o Rebe)

 

O serviço a D’us nestes dias entre Rosh Hashaná e Ióm Kipúr é, como afirmado na liturgia de Rosh Hashanah e Yom Kipur: “teshuvá, tefilá e tsedacá”. Estes são comumente apresentados em português como arrependimento, oração e caridade. Aparentemente, tais coisas existem também no mundo não-judaico.

Há diferenças fundamentais, no entanto, entre teshuvá e arrependimento, tefilá e oração, tsedacá e caridade. De fato, arrependimento, oração e caridade não são apenas más traduções, mas são realmente opostos exatos de seus significados na língua sagrada. Não existe uma tradução adequada porque seus conceitos simplesmente não existem fora da Torá.

Vejamos cada um separadamente, examinando seus respectivos significados na língua sagrada e em português.

Teshuvá
“Arrependimento” significa pesar e contrição pelos pecados ou omissões de boas ações; e a determinação de começar de novo. Muitas vezes no português a palavra arrependimento passa a ideia de “escrever uma nova história” [como que apagando a anterior], “tornar-se uma nova pessoa”.

“Teshuvá” significa algo muito diferente. Enfatiza não a ideia de “novidade”, mas a de retorno. A teshuvá é relevante para todos os judeus, mesmo os completamente justos. Teshuvá não é apenas “arrependimento”, o desejo de expiar o mal e começar de novo, o que não se aplicaria aos completamente justos que não fazem nada de errado. Em vez disso, o Alter Rebe escreve: Teshuvá é o conceito de “o espírito deve retornar ao D’us que o deu”: a alma continuamente se esforça para se aproximar de D’us, sua FONTE. E assim como D’us é infinito, assim, mesmo o judeu completamente justo pode elevar-se cada vez mais em sua apreensão da DIVINDADE. Ele também está sempre fazendo teshuvá — retornando à sua FONTE.

Teshuvá é relevante também para os completamente ímpios. Não importa quão baixo ele tenha caído, a esperança nunca é perdida. Ele sempre pode fazer teshuvá, pois não precisa realizar nenhum ato revolucionário, criar uma nova existência. Ele precisa simplesmente retornar ao seu eu interior.

Tefilá
“Oração” é a ideia de súplica, petição; alguém roga a D’us para lhe conceder o que ele pede. Se nada falta, ou não há desejo de nada, não há “oração”.

“Tefilá”, por outro lado, significa união com D’us. Em contraste com a “oração”, com sua ênfase em que D’us atenda ao pedido de alguém, a tefilá enfatiza o esforço do ser-humano para alcançar a união com D’us. Os momentos de tefilá são os meios pelos quais este vínculo é reforjado e reforçado. São tempos de completa comunhão com D’us.

Assim, ao contrário da “oração”, a tefilá é totalmente relevante mesmo para aqueles que não tem qualquer necessidade. Tefilá não é apenas o pedido para as próprias necessidades (embora isto seja certamente uma parte da tefilá), mas principalmente o instrumento pelo qual um judeu e seu CRIADOR se unem.

Tsedacá
“Caridade” geralmente significa esmola, benefícios gratuitos para os pobres. O doador da caridade é benevolente, é uma pessoa que dá sem se sentir na obrigação de ter de dar. Ela não está em dívida com os pobres, mas dá por causa de sua generosidade.

“Tsedacá” tem um significado completamente oposto. Ao invés de conotar benevolência, é a ideia de justiça — que é apenas certo e justo que alguém dê tsedacá. Há duas razões para isto:
(1) Uma pessoa é obrigada a dar a outra, pois o dinheiro não é seu. D’us tem dado o dinheiro para ela na confiança, com a finalidade de dá-lo a outros.

(2) D’us não está em dívida com o humano, mas lhe dá o que ele precisa. Um judeu deve agir da mesma maneira, na verdade é obrigado a fazê-lo: ele deve dar aos outros, embora não esteja em dívida com eles. Em troca, D’us o recompensa da mesma maneira. Porque ele transcendeu seu instinto natural e tem dado quando não está em dívida, D’us, por sua vez, lhe concede mais do que ele é digno de receber.

O verdadeiro significado judaico de teshuvá, tefilá e tsedacá, então, é alguém que retorna ao seu verdadeiro eu — teshuvá; alguém que alcança a união com D’us — tefilá; e alguém que age com justiça — tsedacá. Quando se realizam estes serviços nos Dez Dias de Arrependimento, então, não obstante o bem concedido em Rosh Hashaná, D’us concede ainda mais generosidade em Yom Kipur do que o fez em Rosh Hashaná.

 

© Rav Menachem Mendel Schneerson (o Rebe de Lubavitch)
© Projeto Noaismo Info

Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

 

Veja a Mensagem Especial de Yom Kipur do Rav Shimshon Bisker para todos os Bnei Noach em

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/curso-bnei-noach-parte-21-especial-de-yom-kipur/

E não deixe de adquirir neste começo de novo ano os livros impressos do Rav Shimshon Bisker lançados pela Livraria virtual Projeto Noaismo Info: Bnei Noach Guia Básico 1 e Bnei Noach Guia Básico 2.

Livros esses que por sinal também tratam de arrependimento, oração e caridade (tsedaká).

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2022/09/17/bnei-noach-guia-basico/

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21a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 21 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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19a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 19 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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Existe um dia de jejum para os Bnei Noach?

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Perguntas & Respostas

 

Bnei Noach e dia de jejum

 

Pergunta:
Podem os Bnei Noach (filhos de Noá/noaítas) observarem um dia ou os dias judaico(s) de jejum?

Resposta:
O Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, responde:

“Em relação ao tema dos jejuns:

[6] dias de jejum foram decretados para o Povo de Israel por motivo da influência existente nessas datas.
O único jejum citado na Torá é o de Yom Kipur, dia que possui uma influência do perdão e expiação. Esse é um dos motivos que a Torá exige o jejum. 
Os outros jejuns foram decretados pelos sábios da Torá principalmente pela grande influência de justiça que recai nessas datas sendo, então, datas propícias para inicar ou recair duros decretos sobre o Povo de Israel (principalmente) e sobre todo o mundo. Contudo, exceto as sete Leis universais (as Leis de Noah) e as suas ramificações, as demais Leis da Torá e rabínicas não comprometem os demais povos. Aquele que deseja se relacionar com essa influência é, de fato, aconselhado. Isso pode ser feito através de conversas com O CRIADOR, súplicas e pedidos; é aconselhado fazer uma reflexão sobre o tema e retificação dos erros; pensar e ver na prática como ser uma pessoa um pouco melhor do que era até então. Assim, a pessoa cresce e usufrui da influência dessas datas.
 
Para Yom Kipur, por mais que possa tocar em um certo nível de polêmica — tenho receio de gerar um sentimento de confusão nas pessoas; mais ainda, gerar um sentimento de cobrança sobre algo que não é obrigado a fazer, gerar uma auto-cobrança desnecessária —, acho que se deve dar este mérito aos bnei Noach. [Explico.] O grande medo (um medo correto) de não querer que o bnei Noach pareça com judeu pode gerar uma sensibilidade inclusive em questões e oportunidades que sim podem trazer um grande benefício sem submeter-se a identidade de um judeu — já que um ben Noach não deve querer parecer e agir como judeu; e existe uma pressão errônea sobre esse tema, essa é a verdade —, como, por exemplo, para aquele que sente que cometeu pecados graves, ou por um longo tempo até conhecer as Leis de Noach, e está angustiado e deseja o perdão, ele pode ter o mérito de jejuar em Yom Kipur mesmo não estando obrigado (pois deseja a influência do jejum no dia do perdão). Portanto, ele pode fazê-lo de forma discreta. Contudo, ele pode também se retificar com o arrependimento e confissão a Hashem, sem necessitar o jejum.
Se também deseja jejuar, não é proibido[*], porém, deve saber que todos os detalhes da halachá [lei judaica] não comprometem os bnei-Noach, então, o que fizer deve sentir que já é lucro e não sentir culpa por isso, por exemplo, se jejua até o meio-dia ou por algumas horas; ou se evita comer doces e comidas deliciosas etc., tudo isso é considerado por Hashem como algo grandioso. Outra dica para os bnei-Noah que desejam de toda forma jejuar é iniciar o jejum e seguir até sentir que jejuou um tempo suficiente e significativo de acordo com a sua situação e força.
Tudo de bom!”
 
 
* Nota do Site Bnei Noach Projeto Noaísmo Info revisada e aprovada pelo Rav Shimshon Bisker:
O dia do Yom Kipur é uma extensão do Rosh Hashaná sendo, portanto, universal, e não exclusivamente judaico.
Jejuar é uma questão universal assim como o é orar.
Pecar e arrepender-se também é uma questão universal.
Então, o que aconteceria se o gentio sentisse um profundo pesar (por causa dessa situação: o seus pecados e a questão de se Hashem o perdoará neste dia) e isso chegasse até ao ponto de lhe tirar a vontade de comer, ele comeria à força, só porque nós Bnei Noach não jejuamos no Yom Kipur? Não.
Mas, e se a pessoa sente a fome, mas opta por não comer, isso em si é uma transgressão? Também não.
 
 
© Rav Shimshon Bisker
© Projeto Noaismo Info
 
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