ESPECIAL: O que as religiões não querem que você saiba

O Site Bnei Noach
Projeto Noaismo Info
ORGULHOSAMENTE APRESENTA,
GRAÇAS A D’US,

MATÉRIA ESPECIAL

 

O que as religiões não querem que você saiba

 

O que é e o que não é o movimento Bnei Noach (também chamado de noaísmo ou de noaítismo)?
E por que este movimento deve ser disseminado?

 

O noaismo ou movimento Bnei Noach da Torá é um caminho de Espiritualidade. Cada não-judeu deveria seguir este Caminho, que é o Caminho traçado para ele pelo CRIADOR.

Cada pessoa é livre para tomar suas próprias decisões. O bom é que você tem as opções para tomá-las. Você pode escolher. Se você erra, é por sua própria decisão. Cada um deve pensar e decidir por si mesmo se ficará como está ou se fará uma mudança em sua vida.

É por isso que difundimos a identidade noaítica. É necessário que ESTE conhecimento também seja difundido. O objetivo é motivar as pessoas a pensar, a investigar e verificar o que lhes está sendo dito.

Acredito que cada pessoa lê o que quer ler. Ela pode escolher visitar um site e ler os posts ou não. Nós, noaítas, ou Bnei Noach, NÃO EVANGELIZAMOS ninguém. “Nós não fazemos proselitismo.”

Esta não é uma nova religião ou seita. Estamos simplesmente dizendo às pessoas para que descubram o que já SÃO por natureza, sua própria identidade, e para que assumam-na responsavelmente. Refiro-me à sua Espiritualidade, sem templos nem pastores nem dogmas. Refiro-me à sua relação com O CRIADOR e à sua missão no mundo, a de construir shalom (harmonia global).

Todos os gentios são potencialmente noaítas. Somos todos filhos de Noah. Mas nem todos nós o sabemos e nem todos nós assumimos nossa identidade e cumprimos o Pacto Noaítico das sete leis universais.

O movimento Bnei Noach NÃO É UMA RELIGIÃO. A religião é uma criação humana e não é compatível com a espiritualidade noaítica. A religião é uma adulteração do código da Lei Divina e, portanto, é abominada pelo CRIADOR. Cada ser humano não tem que seguir NEM UMA religião, apenas conectar-se com A DIVINDADE e promover shalom e os bons valores no mundo.

Um seguidor desta ou daquela religião continuará sendo o que já é: potencialmente um filho de Noé. Mas quando o termo noaíta, ou Ben Noach, é usado, refere-se a um filho de Noé que assume sua identidade e que a vive de forma responsável. Uma pessoa com crenças pagãs não seria um bom filho de Noé, se quisermos chamá-la assim.

O noaismo é o monoteísmo autêntico. Abraham, por exemplo, não pertencia a religião alguma. Ele foi alguém que descobriu o verdadeiro monoteísmo e começou a vivê-lo e a difundi-lo entre todos os que estavam ao seu alcance.

Os hebreus [estavam em um nível de] Bnei Noach até o Pacto do Sinai. É por isso que o judaísmo é outro caminho. É o caminho para aqueles que naturalmente pertencem ao Povo de Israel ou para aqueles que se convertem ao judaísmo. Tanto o judaísmo quanto o noaísmo (o movimento Bnei Noach) defendem os mesmos princípios do verdadeiro monoteísmo da Torá. O povo judeu foi escolhido pelo ETERNO para uma missão especial: ser uma luz para as nações, guardiões da Torá, uma nação de sacerdotes.

Nós noaítas (Bnei Noach) somos ensinados pelo Povo de Israel: por seus Rabinos e Mestres. O Povo de Israel têm não apenas a Torá para os judeus (dos 613 preceitos), mas todo o ensino para os Bnei Noach (noaítas).

Esses são os únicos dois caminhos, que paralelamente levam ao MESMO e ÚNICO D’US.

Por Professor Reuel Rolando

© Professor Reuel Rolando
© Projeto Noaismo Info

Texto recomendado por Rabi Ariel Groisman.

Traduzido do espanhol por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

Para a elevação da alma da professora Aurora Rodrigues.

 

A propósito, o próprio Rabi Ariel Groisman explica sobre o desapego à religião:

“Àqueles que estão se aproximando da luz da Torá:
Abandonar a idolatria — de suas crenças, cultos e ambiente — é incômodo (desconfortável) e até doloroso.
Desaprender e se esvaziar disso requer tempo, energia e paciência consigo mesmo.
Libertar-se dos medos fictícios às vezes é assustador.
Mas tudo isto não é nada comparado à liberdade do monoteísmo autêntico, moral e racional, que a Torá instrui para que as pessoas vivam suas vidas cheias de sentido e espiritualidade.
O ETERNO não abandonou o ser humano mergulhado na escuridão. ELE lhe deu a luz da Torá para orientá-lo e caminhar com ELE.”

 

Mas quem é o Professor Reuel Rolando?

“Nasci em 7 de março de 1970 em uma família católica não-observante. Aos 16 anos de idade tive uma experiência espiritual em uma reunião pentecostal à qual fui convidado por um colega de escola. A partir daquele momento, comecei a me consolidar cada vez mais profundamente nas crenças evangélicas, o que me levou a deixar a Igreja Católica. Imediatamente eu me tornei um missionário com todas as letras.

Aos 18 anos eu já era ‘Ministro’ e depois “‘Ancião'”. Com o tempo fui ‘Encarregado de Obra’, até que me tornei ‘Pastor’.

Hoje eu não pertenço a nem uma religião. Apenas acredito no único verdadeiro D’US e procuro cumprir com cada uma de SUAS Leis universais. Minhas convicções são as da Bíblia hebraica, as do judaísmo, mesmo eu não sendo judeu nem pretendendo me tornar um. Sou apenas um gentio que procura agradar ao ETERNO.

Pela idolatria de Jesus, e pela feitiçaria de invocar seu nome para realizar “milagres” e “exorcismos”, eu havia me associado às forças da impureza. Me enganaram ou me enganei, pensei equivocadamente que tudo isso se tratava do CRIADOR. Mas louvo O ETERNO por me libertar através da única Verdade: a Torá.

Hoje, longe da gritaria, do êxtase e das línguas estranhas, ouço uma só língua, a língua sagrada, a língua da Verdade. Sem mistérios nem fábulas. Sem contradições nem complicações. Tudo muito claro e detalhado, para me ajudar em minha correção cada dia e assim eu poder me elevar. E o centro da conversa e da vida em nossa casa hoje é O ETERNO e a Torá.

A Torá nos fala do CRIADOR como O ÚNICO PODER. DELE provém tanto o bem quanto o mal. D’US não tem inimigos e não luta contra ninguém. Tudo o que acontece acontece por SUA Vontade, porque ELE é O ÚNICO REI do Universo. Sustentar que existe uma luta de poderes (entre duas ou mais divindades) e participar dela é pura idolatria e feitiçaria.
Cuidado!”

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© Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

ATENÇÃO: CUIDADO COM A MAÇONARIA

O Site Bnei Noach
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A MAÇONARIA PELA TORÁ

 

Quem acompanha o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info sabe muito bem o quanto respeitamos e admiramos o Rav Eliahu Hasky e o quanto prezamos o seu projeto Torah Com Você. Porém, como um site que existe exatamente com o propósito de informar a Vontade de Hashém para todos sem desvios ou equívocos de qualquer natureza (e como um site que não passa a mão na cabeça de ninguém, e não estamos aqui para agradar ninguém, e sim para falar a verdade), o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info tem a obrigação moral de, sem a intenção de querer causar ou de criar polêmica, D’US nos livre, alertar a comunidade Bnei Noach Brasil e a população em geral para o tema de maçonaria e maçons.

Este tema, graças a D’US, já foi abordado aqui no site há muito tempo, quase DOIS (2) anos, exatamente pelo nosso querido Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, amigo do Rav Eliahu Hasky.

Portanto, para quem não viu a matéria, usando as próprias palavras do estimado Rav Eliahu Hasky, prepara-se, é uma bomba o que traremos agora:

Bnei Noach (e/ou Judeus) e Maçonaria

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© Rav Shimshon Bisker
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Você não precisa se converter para nem uma religião para ir para o Céu

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Você não precisa se converter para nem uma religião para ir para o Céu

 

Por Rav Itzhak Pollack

 

Todas as religiões lhe vendem um pedaço do céu se você se afilia a elas. No judaísmo, contrário à crença popular de ter de pertencer a alguma religião (principalmente cristã) para ir para o céu, não é preciso ser judeu para ir para o céu. Alguém que não é judeu pode se aperfeiçoar espiritualmente e pode, inclusive, assegurar um lugar no Mundo Por Vir e não precisa se converter para isto.

A obrigação de cumprir as mitsvót (os Mandamentos entregues por D’US para Moisés no Monte Sinai) da Torá é apenas para os judeus. No entanto, a mesma Torá ordena Sete Mandamentos que são temas gerais para os não-judeus, subdividindo-se estas sete leis em 70 decretos, e Rabi Maimônides afirma: “Qualquer nao-judeu que cumpra os sete mandamentos para servir D’US pertence aos justos entre as nações do mundo e têm sua porção no Mundo Por Vir.”

Os Sete Mandamentos Universais da Torá são:

1. Crer apenas em Hashém
2. Não maldizer O SEU NOME
3. Não assassinar
4. Não roubar
5. Não cometer atos sexuais ilícitos
6. Não comer carne (ou qualquer parte) de animal que está vivo
7. Estabelecer tribunais de justiça

[Para ver onde na bíblia (Torá) se encontram estas Leis Divinas para todos os povos do mundo, veja:

Curso Bnei Noach parte 8

E para ver dentre as Sete Leis Noaíticas quais são as maiores e quais as menores, veja:

Leis Noaíticas da menor à maior

.]

Veja também

Bnei Noach e Mundo Vindouro

 

[Nota do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info:
Ainda assim, ao se deparar pela primeira vez com os Sete Mandamentos Universais da Torá, muitos questionam…]
“E o shabát? O shabat não foi dado desde o começo para a humanidade, para todos? Como não observá-lo?”

O Rav Itzhak Pollack prossegue explicando:
“Onde se diz isso (que o shabat foi dado desde o começo para toda a humanidade)? A ordem de observar o shabat se dá só depois de Yaacov, para os filhos de Yaacov. O que havia antes era um dia de repouso, mas nada que ver com as mitsvót dadas aos judeus para observarem shabat.
Shabat é uma mitsvá direta para o povo judeu. Mas o fato de torná-lo um dia especial para os demais povos não o fazem incorrer em uma transgressão. O que caracteriza transgressão é celebrá-lo como judeus.”

[De toda forma, alguns ainda podem indagar:]
“Desde o começo do mundo o sétimo dia foi santificado. Então, o sétimo dia já não era sagrado antes da nação de Israel existir?”

Sobre isto, quem responderá agora é o Rabi Dr. Michael Schulman, diretor da organização internacional Ask Noah (Ask Noah International), organização esta que, graças a D’US, reconhece e aprova o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info:
“O 7º dia não foi desde o início denominado “santo” por D’US. Isso não aconteceu até ELE tê-lo dito pela primeira vez, a qual foi para os israelitas, um mês depois que ELE os tirou do Egito. Naquele momento, D’US ordenou uma “santidade” (a palavra em hebraico significa literalmente “separação”) para o 7º dia apenas para eles, através de Moisés, no versículo de Êxodo 16:23. D’US disse (as palavras de Gênesis 2:3) em conexão com a primeira sexta-feira na qual os israelitas estavam colhendo o maná que D’US enviou do céu para eles comerem. Em outras palavras, a primeira vez que D’US fez esta declaração (de Gênesis 2:3) foi para os israelitas um mês e poucos dias depois que ELE os tirou do Egito. Este versículo significa: “D’US abençoou o sétimo dia” enviando uma porção dobrada de maná na sexta-feira para que os judeus pudessem comer a outra metade (desta porção dobrada) de maná no sábado, quando ele não caía (embora em todos os outros dias qualquer maná que sobrasse apodrecesse), e “ELE o declarou ‘santo’ (ou seja, separado)” retendo o maná no sábado para que os judeus não saíssem dos limites de seu acampamento para colhê-lo. (Veja Rashi.)”

[E, contudo, alguns ainda afirmam categoricamente:]
“Isaías cap. 56. Todos podem e devem cumprir o Shabat.”
[Ou:] “(O Shabat) Deve ser cumprido não apenas pelos filhos de Israel mas também pelos filhos dos estrangeiros. Isaías 56:6 é uma referência a todos os gentios.”

Agora, a questão é, como podem afirmar que o texto que fala dos (filhos dos) estrangeiros que se agregaram à (nação judaica de) Hashém, ou seja, se converteram ao judaísmo, refere-se a todos os gentios do mundo que permanecem gentios? Lugar algum de Isaías 56 trata de gentios que são gentios, que não se converteram ao judaísmo, cumprirem Shabat. Como também o explica o Rabi Dr. Michael Schulman, da Ask Noah International:
“O texto hebraico literal não diz simplesmente “estrangeiro” (“nechar”), diz “ben-hanechar”: o filho do estrangeiro, que vem a se juntar ao ETERNO, ou seja, a pessoa (não-judia) que se converte para se tornar judeu, na Aliança judaica com O ETERNO. Refere-se a alguém que era originalmente gentio e que então se converteu (ao judaísmo) para se tornar judeu.”
O comentarista Ibn Ezra explica:
“O filho do estrangeiro: os verdadeiros (autênticos) conversos.”

Portanto, como conclue o nosso prezado Rabino, o Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info (autor de mais de 40 livros):
“O ben-Noach (noaíta/não-judeu que assume sobre si a observância dos Sete Mandamentos Universais da Torá para servir D’US) não é obrigado a observar o shabat.
Fazer a vontade de Hashém (D’US) é o principal (inclusive quando o nosso desejo e os nossos sentimentos são diferentes).
Tudo o que não é propício de fazer não tem recipiente de suportar, portanto, gera danos.
Não se deve estimular um ben-Noach a cumprir shabat, inclusive parcialmente [nota do Proj.: seja “lembrando-o” mas não “guardando-o”, seja abstendo-se das melachot mas quebrando pelo menos uma].”

 

Por Rav Itzhak Pollack (e Rabi Dr. Michael Schulman e Rav Shimshon Bisker)
Traduzido do espanhol (e do inglês) por Projeto Noaísmo Info: © Projeto Noaismo Info

© Rav Itzhak Pollack
© Rabi Dr. Michael Schulman (asknoah.org)
© Rav Shimshon Bisker
© Projeto Noaismo Info

 

Quer aprender mais sobre o judaísmo, ou sobre os Mandamentos Universais da Torá (ou sobre Bnei Noach — ou o movimento Bnei Noach da Torá), ou sobre Hashém, ou sobre a conversão ao judaísmo (que, como explicado nesta matéria, não é obrigatória), ou sobre o shabát ou outras práticas judaicas? Acesse a nossa livraria virtual, a Livraria virtual Projeto Noaismo Info (ou entre em contato conosco).

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22a Parte do Curso Bnei Noach

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15a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 15 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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A Disputa de Rambán (Rabi Nachmânides)

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A Disputa de Ramban (Disputa de Barcelona)

 

Disputas religiosas entre judeus e seguidores de outras religiões aparecem pela primeira vez nos tempos bíblicos. Avrahám debateu a crença em um D’us com o Rei Nimrod e seus seguidores. O confronto de Eliahu com os profetas de Baal teve elementos de um debate religioso. Numerosos sábios da Mishná e do Talmud foram forçados a participar de discussões religiosas com pagãos ou cristãos de origem judaica. Josefo registrou um debate com o antijudaico grego Ápion, chamando-o de Contra Ápion. Com a ascensão do cristianismo, tais debates tornaram-se mais frequentes, especialmente a partir do século XII. O debate mais famoso foi o da disputa de Rabí Moshé ben Nachmán Gerond, conhecido também pelo acróstico de seu nome, Rambán (não confundir com Rámbam, Rabí Moshé ben Maimón ou Maimônides), e para todo o mundo não-judaico com o nome de Nachmânides (1195-1270)*. Tal debate é único na medida em que foi o mais justo e melhor registrado de todos os incidentes desse tipo.

 

* Rambán nasceu de uma família nobre de renomados e proeminentes talmudistas, no ano 1195. Seu principal mestre de Talmúd foi o Rabí lehudá ben Iakar, e estudou a Cabalá com o Rabí Ezrá e o Rabí Azríel. À idade de 16 anos já dominava o Talmud com todos os seus comentários, e escreveu um comentário-defesa chamado Milchamot.

Quando Rambán tinha 60 anos de idade, um judeu apóstata, disfarçado de católico devoto, Pablo Christiani (ou, Paulus Christianus), desafiou os judeus para uma disputa religiosa. O debate deveria ocorrer em Barcelona, e para obter a presença do Rambán, o Rabino de Gerona — sua cidade natal (Espanha) —, este apóstata induziu Jaime I de Aragón (Aragão) (“o Conquistador”, 1208-1276) a convocá-lo, pelo que, contra a sua vontade, Rabí Moshé se viu obrigado a viajar até a Corte Real de Barcelona. Na verdade, Rambán já tinha um estreito relacionamento com o rei Jaime. O rei Jaime era um homem muito versado que empregava muitos judeus como funcionários e ignorava as exigências papais de se livrar de seus burocratas judeus.

 

Em 1263, na cidade espanhola de Barcelona, Rambán foi ordenado pelo rei Jaime I da Espanha a debater publicamente a religião judaica com oficiais da Igreja (na verdade, da Igreja religiosa católica fundada por Santo Domingo em 1216 e que desempenhou um papel de extrema importância na Inquisição). O rei concordou com o pedido do Rambán de que lhe fosse permitido falar livremente, desde que ele não denegrisse o cristianismo. A disputa se deu em quatro dias entre 20 de julho e 27 de julho de 1263 (a saber, nos dias: 20/7 (sex.); 23/7 (seg.); 26/7 (qui.); e, 27/7 (sex.)). Essas quatro sessões foram realizadas no palácio do rei com a participação de judeus e cristãos, incluindo o rei. Rambán manteve um registro do debate, que sobreviveu. Havia quatro questões principais:

Primeiro, os cristãos tentaram provar no Tanách (bíblia Judaica) que Yeshu (Jesus, o cristão) é o mashíach, e que o mashíach já tinha vindo, e então perguntaram por que os judeus não acreditavam nisso. Rambán refutou suas aparentes provas das Escrituras e argumentou convincentemente que se os judeus da época de Yeshu, que o haviam ouvido e visto pessoalmente, não acreditavam em Yeshu e haviam permanecido judeus fiéis, como se poderia esperar qualquer ação diferente dos judeus 1.200 anos depois?

Segundo, em resposta à crença cristã de que Yeshu é o mashíach, Rambán se referiu a numerosas passagens bíblicas que afirmam que o mashíach trará paz ao mundo e unirá a humanidade para seguir a verdadeira fé [que é o Noaísmo]. No entanto, argumentou Rambán, desde a época de Yeshu o cristianismo não governou o mundo. Além disso, salientara Rambán: “Desde esta época, o mundo foi preenchido de violência e injustiça e os cristãos derramaram mais sangue que todos os outros povos”. Apontou também o fato de que Roma, que outrora dominara o mundo, havia entrado em declínio no momento em que aceitara o cristianismo.

Terceiro, Rambán demonstrou como a crença cristã na Trindade e no nascimento de Yeshu não podiam ser acreditados por nenhum judeu pensante. A Trindade é pura adoração de ídolos, pois é a crença em três pessoas “divinas”, enquanto o nascimento virginal é totalmente estranho à tradição e lógica judaicas. Curiosamente, os missionários cristãos [incluindo atualmente os chamados messiânicos (cristãos travestidos de “judeus”)] ainda tentam convencer os judeus da verdade de sua religião, e a refutação de suas chamadas provas é exatamente a mesma que o Rambán usou há mais de 700 anos.

Quarto, os cristãos argumentaram que a humanidade está condenada ao inferno por causa do pecado de Adám e Chavá, e que somente a crença em Yeshu pode salvá-la desse destino. Rambán argumentou que tal afirmação não poderia ser provada, pois qualquer um pode dizer o que quiser a respeito do outro mundo. A crença em Yeshu não muda o sofrimento e a morte decretada sobre a humanidade neste mundo, o que de fato teria sido uma prova poderosa da veracidade do Cristianismo. Rambán ainda argumentou logicamente que D’us não faria a alma de uma pessoa sofrer por causa dos pecados de outra.

 

No final do debate, o rei presenteou o Rambán com 300 moedas de ouro e declarou que nunca havia ouvido ninguém tão errado defender tão bem seu caso. No entanto, isso não é o fim da história. Uma semana após o debate, o rei veio à sinagoga de Barcelona para dar uma palestra sobre o cristianismo – uma palestra na qual a presença dos judeus era obrigatória. Tendo mais ou menos derrotado a Igreja, Rambán, para escapar da ira católica, teve de fugir da Espanha*. Ele imigrou para Êrets Israel, onde morreu em 1270, à idade de 75 años. Ele foi enterrado em Haifa (Háifa).

Rambán produziu, pelo menos, cinquenta obras, na maior parte comentários sobre o Talmúd e Halachá.

 

* Os inimigos de Israel fingiram ter ganho o debate e, através de sua propaganda maliciosa, espalharam essa notícia distorcida por toda a Espanha. Indignado, Rambán publicou a verdadeira história do debate (o livro “Sefer Havikuach”) e, para dar-lhe veracidade oficial, teve seu texto ratificado pelo monarca. Entretanto, apesar do fato de Rambán não ter publicado nada que não tivesse sido expresso no debate, com o consentimento do rei, ele foi processado pelos influentes frades dominicanos através do papa Clemente IV, e posteriormente condenado ao exílio, por “blasfêmias”. Aos 72 anos, Rambán partiu para a Terra de Israel.

 

Organizado por Projeto Noaismo Info
© Projeto Noaismo Info: traduzido do espanhol e do inglês por © Projeto Noaísmo Info

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Dedicado à A. G. W. T. e família.

Aviso

Bendito é D’us!

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Não procure por “sidur messiânico” em nosso Site ou por qualquer outra coisa messiânica; nós não somos messiânicos. Nós não cremos em Yeshua nem cremos na Berít Chadashá. Yeshua, para nós, é tão insignificante quanto o é Muhammad (Maomé) ou Sidarta Gautama. Nós não temos quaisquer simpatias pelos messiânicos ou por coisas messiânicas. E a propósito, messiânicos não são judeus.

Veja:

Um alerta especialmente para os judeus (Cuidado com os autointitulados judeus messiânicos)

Como distinguir o judeu do não-judeu ou como identificar um judeu

Agora, se você como não-judeu que é, que assume neste exato momento que você não é judeu, pois você não nasceu de ventre judaico ou não passou pelo processo de conversão em um Beit Din, deseja ter um sidur apropriado para não-judeus que servem a Hashem, O D’us da Torá, O D’us de Israel, um sidur exatamente livre por completo de inserções cristãs e messiânicas, e um sidur revisado, aprovado e recomendado por um Rabino de verdade, um Rabino ortodoxo, judeu de verdade (o Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info), então, baixe-o GRATUITAMENTE em

Curso Bnei Noach Parte 9: Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações Revisado e Aprovado pelo Rav Shimshon Bisker em PDF gratuito

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O cristianismo e o islamismo segundo a Torá

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O cristianismo e o islamismo segundo a Torá

 

Por Rabi Jaim Mates Frim

 

O Rabi Manis Fridman disse: “O judaísmo não introduziu o monoteísmo no mundo, porque muitos idólatras acreditam em um único deus.” Tecnicamente o cristianismo não é idolatria[*], e o Rabi Maimônides diz que D’us o deixou existir para que os povos tivessem uma noção do Mashíach e aguardassem sua chegada, e quando ele chegasse eles veriam o erro deles e reconheceriam o verdadeiro (Mashíach). O problema com o cristianismo é que convenceram as pessoas a seguirem yeshu mostrando-lhes estátuas e fazendo-as acreditar que existe um diabo que se opõe (à vontade  de  D’us) e tem o mesmo poder — materializaram e deram entidade física para conceitos espirituais que não o têm. Lhes fazem acreditar que se não acreditarem nessas coisas virão a ser castigados eternamente, não terão a vida eterna etc., e isso (tudo) é verdadeiramente idolatria e engano. O Islã tem algo parecido. Nasceu no meio de tribos nômades idólatras e lhes deu (junto com o seu maomecentrismo) a crença em um único deus mas que não está aqui [isto é, que ELE não é IMANENTE também]; o mundo não tem valor (algum) e sim deve ser destruído para desfrutar dos mesmos prazeres deste mundo mas no céu. Uma mente não refinada (pela Torá) não consegue entender a unicidade de D’us, que é bom e quem tem uma vontade e propósito. Por isso tem de se ensinar (Torá e) Chassidút para todas as nações para que (“elas conheçam o Pacto do Arco-celeste que Hashém fez com Noach e seus filhos tal como nos relata a Torá”, e então) se refinem, se elevem e possam sair de seus erros (por se tornarem Noaítas ou Bnei Noach).

 

[* Bem como qualquer religião que diga crer em apenas um deus.]

 

Por Rabi Jaim Mates Frim (Diretor Espanhol no Gal Einai Israel de Rechovot)

© Jaim Mates Frim
© Traduzido do espanhol por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

 

Veja também

Cristianismo é ou não é idolatria?

Bnei Noach e o islamismo

 

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Uma Mensagem do Noaíta Aimé Pallière, de abençoada memória

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graças a D’US,

Uma Mensagem do Bnei Noach/Noaíta Aimé Pallière, de abençoada memória

 

Desde que D’us existe, Verdade Única e Suprema, nenhuma forma de culto pode ser vazia DELE e o Poder Infinito deve corresponder a cada um que crê conforme a medida de sua fé.

A esse povo de Israel a minha vida se achou consagrada inteiramente[, mas a] história desde autor não é a história de uma conversão propriamente dita. Para o autor do “Santuário Desconhecido” a doutrina filosófica e religiosa do seu mestre Elijah (Elias) Benamózegh fez da missão do povo de Israel a afirmação da unidade espiritual da raça humana. A exposição dessa doutrina acha-se no seguinte apólogo:
“Moshé, um dia, passando solitário no deserto, viu um pastorzinho estrangeiro que, prosternado orava assim em voz alta:
‘Ó Deus! Eu tenho ouvido tanto falar de TI e contam de TI, em volta de mim, tantas coisas maravilhosas! Ó, como eu desejaria conhecer-TE e como eu TE amaria se TE revelasses para mim! Como eu tomaria cuidado de TI! Eu TE daria a beber do leite das minhas cabras; à noite eu TE cobriria com meu manto e de dia eu TE colocaria à sombra das palmeiras e TE abanaria para refrescar-TE e eu seria feliz se TU me deixasses abraçar os TEUS pés e se TU pusesses TUAS mãos sobre a minha cabeça em sinal de bênção.’
A estas palavras, Moshé, incapaz de se conter por mais tempo, se mostrou e lhe disse: ‘Menino! A tua oração é a de um insensato e de um ímpio. Como podes tu falar assim ÀQUELE que é O CRIADOR dos céus e da terra, ao D’us que não tem nem corpo, nem forma, nem aparência, que o olhar humano não pode ver, que a inteligência humana não pode conceber!’
O pastorzinho perturbado caiu em uma grande tristeza e a partir desse dia ele deixou de fazer a sua oração. Então Hashém disse a Moshé: ‘Ó Moshé, tu cometeste um grande pecado e estou bastante irritado contra ti porque tu afastaste de MIM uma das Minhas criaturas que ME procurava na simplicidade do seu coração. Fica sabendo que a oração deste menino, que o seu culto, ME eram mais agradáveis e tinham mais valor a MEUS olhos do que toda a tua ciência. Deves saber que EU sou O ÚNICO, que não há outros senão EU, e que sou EU que ouço e exalto todas as orações. EU te elegi para unir todas as criaturas e não para separá-las’.”

Israel não é apenas, como me dizia o Padre Hyacinthe, um perturbador enigma para o historiador, é um prodígio vivo. [Um] milagre permanente é a existência do povo judeu. E, na verdade, é a (simbólica) mão de D’us[ — a mesma que conduz o Seu povo — ]que tudo conduziu em minha vida e que, pelo concurso das circunstâncias, me levou ao ponto aonde eu devia chegar[: o Noaísmo].

O D’us de Israel, libertador e legislador da Sua nação, SE revelou a eles como D’us Único, PAI de todos os humanos, sendo a humanidade então concebida como uma grande família.

[Ainda que de fato são invenções humanas, contra os seus próprios interesses] o cristianismo e o islamismo espalharam-se no mundo levando para toda parte o conhecimento de D’us Único, do D’us de Moshé e dos Profetas, [e assim se] reconhece neles dois poderosos meios de que a Divina Providência SE serviu para propagar entre as nações pagãs as verdades da Revelação da Fé Judaica e Noaica e preparar assim os caminhos para a revelação do Mashíach (o verdadeiro messias).

O cristianismo repousa na “revelação” de que a salvação das nações não pode fundar-se senão na reprovação do povo de Israel, guardião das promessas messiânicas.

[Acrescente a isso] o fato da existência de bilhões de criaturas humanas tendo os mesmos direitos que nós à Verdade, à luz, ao perdão divino e que jamais ouviram falar da Bíblia. A verdadeira “religião” deve crer na salvação de todos, essa bela concepção hebraica de família dos povos presidida pelo PAI comum e todos iguais em direito perante ELE.

O crente em Hashém se valha da tradição profética de apressar com os seus votos o advento do dia em que, conforme a palavra de Malachí (Malaquias), D’us será UM e o Seu NOME UM. Quando, pois, vós, meus irmãos israelitas, tornar-vos-eis os obreiros conscientes da obra que o D’us de vossos pais quis realizar neste mundo por vosso intermédio [(a saber, ensinar a toda a humanidade o noaísmo)]?

A religião da humanidade não é outra senão o noaísmo. Esta religião noaica reduz-se à adoração de D’us (Hashém, através das orações, bênçãos, estudo da Torá das Sete Leis,) e ao cumprimento de preceitos da moral essencial.

 

Por Aimé Pallière

Compilação feita por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info da obra The Unknown Sanctuary: A Pilgrimage from Rome to Israel, do Noaíta de abençoada memória Aimé Pallière.

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Aimé Pallière nasceu em uma família cristã católica religiosa, era devoto de Maria e até chegou a ter uma visão dela em sonho, e ainda jovem pretendia um dia tornar-se padre. Porém, pela Divina Providência, um dia veio a descobrir a Fé Judaica, e através dela a saber da existência do noaísmo, adotando-o então como o seu Caminho Espiritual e Fé. (Nós, do Site Bnei Noach Noaismo Info, semelhantemente também viemos a conhecer primeiro a Fé Judaica e algum tempo depois o noaismo.)

 

Em homenagem ao Noaíta Aimé Pallière, que sua alma seja elevada, nascido em 17 de novembro de 1868.

Também em homenagem ao judeu Edmond Fleg, que sua alma seja elevada, nascido em 26 de novembro de 1874.

O cristianismo NÃO é o melhor caminho para os não-judeus

O Site Bnei Noach
Projeto Noaismo Info
(sitebneinoachprojetonoaismo.info)

 APRESENTA

 

O cristianismo (ou o islamismo, ou qualquer outra religião) NÃO é o melhor caminho para os não-judeus

 

Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 

Perguntas E Respostas

 

Pergunta:
O que o Rabi Maimônides quis dizer com o cristianismo ser o melhor caminho para os cristãos?

 

Resposta:
Onde você leu isso?

Ou foi alguém que lhe falou que ele disse isso?

Acontece que o Rabi Maimônides nunca disse isso.
O Rabi Maimônides nunca disse que alguma religião, qualquer que seja, é o melhor caminho para esses ou aqueles não-judeus. Ele nunca disse que os não-judeus podem ou devem ser cristãos, ou maometistas, ou qualquer outra coisa. Muito pelo contrário, ele disse que “Moisés foi ordenado pelo TODOPODEROSO a compelir TODOS OS HABITANTES DO MUNDO a aceitar as leis transmitidas aos descendentes de Noá (popularmente, filhos de Noé).”
Afirmar que o Rabi Maimônides disse que o cristianismo (ou o maometismo — islamismo) é o melhor caminho para os não-judeus — ou que uma religião específica é o melhor caminho para algum povo não-judeu — é inventar palavras e colocá-las em sua boca, é distorcer seu ensinamento tão claro de que ‘foi O PRÓPRIO CRIADOR (através da Torá) QUEM ordenou a todas as pessoas do mundo o cumprimento das Sete Leis de Noá.’ Deste modo, infelizmente, até mesmo rabinos que defendem que não-judeus continuem sendo cristãos ou maometistas (muçulmanos) — que afirmam que não há problema nisso — estão indo contra o que o Rabi Maimônides ensinou.

Segundo o Rabi Maimônides, não existe o “melhor” caminho espiritual para os não-judeus. Existe sim O ÚNICO Caminho Espiritual para os não-judeus, O Caminho LEGÍTIMO, que é O Caminho Original, O Caminho conhecido como Bnei Noach, O Caminho dos Filhos de Noé (Noá). (Este é O Caminho para cada “ben Nôach” (“filho de Noá”) e para cada “bat Nôach” (“filha de Noá”), para todos os “benêi Nôach” (“filhos de Noá”) e para todas as “banót Nôach” (“filhas de Noá”).) A alternativa para aquele que não deseja ser noaíta é tornar-se judeu. Portanto, segundo o Rabi Maimônides, existem apenas Dois Caminhos Espirituais para a humanidade seguir, o Judaísmo para os judeus e para aqueles não-judeus que desejam cumprir todos os (613) mandamentos da Torá (que então passam pela conversão), e as Leis Noaíticas para os não-judeus. O Rabi Maimônides declarou que “qualquer pessoa que aceita o cumprimento destes Sete preceitos [de Noá] e é cuidadosa na sua observância, é considerada como um dos devotos [de D’us] entre os gentios e terá o mérito de compartilhar do Mundo Vindouro.
Isto se aplica somente quando ela os aceita e cumpre, porque O SANTÍSSIMO, abençoado Seja, ordenou-lhes isto na Torá e nos informou através de Moisés, nosso mestre, que mesmo previamente, os descendentes de Noá foram obrigados a cumpri-los.
No entanto, se a pessoa cumpre os preceitos por convicção intelectual, ela não é devota [de D’us] entre os gentios e nem sábia.”
Certamente NÃO é nas religiões, bem como nem no cristianismo nem no islamismo, que se aprende sobre Noé e sua família terem sobrevividos ao Dilúvio universal por cumprirem Os Mandamentos Universais, dados originalmente por Hashem a Adão e Eva, e sobre Hashem ter feito um pacto com Noé e sua família reafirmando-lhes estas Sete Leis Universais, e sobre Moisés ter recebido de Hashem na Torá que a partir de agora todos os povos do mundo devem aprender sobre As Sete Leis de Noé e aceitá-las e cumpri-las.

Fato é que o Rabi Maimônides declarou explícitamente:

“Não devemos lhes permitir (aos não-judeus) que criem qualquer religião”, pois a única “religião” dada pelo PRÓPRIO D’us para toda a humanidade é a “religião” da Torá (que é composta de dois caminhos: o judaísmo para os judeus, e o noaísmo para os noaítas), e que os gentios não devem criar quaisquer “ritos (práticas) de religiões” (já que o seu caminho espiritual, o noaísmo, é um movimento e é um Código de moralidade, e portanto, é desprovido de rituais caracteristicamente religiosos). Portanto, é uma mitsvá (ordem divina) para os não-judeus não criarem religiões, e, por conseguinte, não pertencer a nenhuma delas.

Para mais considerações sobre este tema, veja

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2016/09/01/the-sons-of-noahos-filhos-de-noah/

(Em particular o “Mito #2“.
Mas será interessante e importante ler a matéria inteira.)

 

O que o Rabi Maimônides declarou sobre o cristianismo e o maometismo foi que, uma vez que esses foram inventados, ainda assim, de alguma forma, eles acabaram por difundir (mais rapidamente e mais abrangentemente) em todo o mundo alguns conceitos originalmente judaicos — obviamente distorcidos, adulterados, é verdade, mas — espalharam pelo mundo inteiro idéias como a criação do mundo por um único deus, leis divinas, o messias, a ressurreição dos mortos, entre outras. Assim, ter D’us permitido a existência dessas invenções (religiões) serviu ao propósito de na revelação do mashíach (o verdadeiro messias) o mundo todo prontamente reconhecê-lo e aceitá-lo. (É o que chamaríamos — segundo o ditado popular — de “o tiro saiu pela culatra”. Ou seja, é lógico que tais religiões foram inventadas para a dominação e controle das massas, mas ao mesmo tempo, sem querer, essas mesmas massas já foram (ou já estão) (de algum modo) preparadas para o derradeiro destino do mundo, de modo que, assim que mashíach for revelado, elas facilmente, sem dificuldades, perceberão que foram enganadas e iludidas, e retornarão à Fé Original (A Fé em Hashém).
Isto já está acontecendo, sim, exatamente agora, em nossos dias.)

“A intenção do CRIADOR do mundo não está ao alcance da compreensão do homem, porque [conforme Isaías 55:8] SEUS caminhos não são nossos caminhos, nem SEUS pensamentos são nossos pensamentos. [Eventualmente,] todos os atos de Jesus e de Muhammed, que surgiu depois dele, servirão somente para preparar o caminho para a vinda do Mashíach e para o melhoramento do mundo inteiro, motivando as nações a servirem D’us juntas, como [Sofonias 3:9] declara: ‘Então EU farei os povos puros de palavras para que todos proclamem O Nome de Havayah e O sirvam de comum acordo.’
Como isto acontecerá? [Em decorrência da invenção dessas religiões,] o mundo inteiro já está familiarizado com o assunto do Messias, da Torá e dos mandamentos. Estes assuntos foram difundidos e se espalharam até as nações mais distantes, para muitas nações [até então] de coração teimoso, [mas] que [agora] discutem estes assuntos e os mandamentos da Torá. [As nações cristãs] dizem: ‘Estes mandamentos são verdadeiros, mas não estão em vigor na era atual e não são válidos para todas as épocas.’ [As nações maometanas] dizem: ‘Nos mandamentos há conceitos ocultos que não podem ser entendidos de maneira simples. O “messias” [Muhammed] já veio e já os revelou.’
Então quando Mashíach, o verdadeiro messias,” for revelado, “todas as nações retornarão e entenderão que seus ancestrais lhes legaram uma falsa herança e seus “profetas” e ancestrais levaram-nas ao erro.”
(Maimônides, As Leis dos Reis, 11:4.)

 

Veja também:

O cristianismo e o islamismo segundo a Torá

 

Uma outra pergunta
Depois da revelação de mashíach, todos os povos se converterão ao judaísmo?

O Rabi Maimônides também nunca disse isso.
Não há profecia alguma no Tanách que afirme que toda a humanidade algum dia se tornará judia.
O livro “Os Dias de Mashiach”, do Rabi Menachem M. Brod, Editora Chabad, explica:

“À medida que Mashiach retificar a humanidade em geral, tanto o povo judeu como as nações gentias passarão a cumprir suas respectivas funções.
O Judaísmo não aspira a tornar-se a religião da humanidade. Pelo contrário, … segundo o Judaísmo, os gentios têm sua própria missão:” vivenciar as “Sete (Categorias de) Leis de Nôach”.

O mundialmente reconhecido Rabino-Chefe Senhor Jonathan Sacks explica isso exaustivamente.
Citando algumas de suas palavras:

“O judaísmo … não afirma que é o único caminho para a salvação. Não é preciso ser judeu para ser bom, sábio, relacionar-se com D’us ou ser amado por D’us. Os rabinos ensinaram que os justos de todas as nações [i.e., todos os não-judeus que aceitam sobre si as Leis Noaíticas] têm uma porção no mundo vindouro (o mundo depois da revelação de mashíach).
O D’us de Israel é O D’us de todos, mas a religião de Israel não é a religião de todos. Os profetas não previram que as nações do mundo abraçariam a religião de Israel, com seu conjunto complexo de [613] mandamentos, nem mesmo no fim dos dias. Elas reconhecerão D’us [Hashém]. Irão a Jerusalém para rezar. Converterão suas espadas em arados e não guerrearão mais. Contudo, NÃO se tornarão judias.”
(Tempo Futuro. Editora Sêfer.)

 

Veja mais sobre este assunto na matéria

O Rebe diz NÃO à judaização de Bnei Noach

Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

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D’us e os anjos

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Hashém (D’us/O CRIADOR) é O INFINITO, ou seja, O Não-humano (Não-físico) mas também O Não-espírito

 

O judaísmo é unicista, enquanto todas as outras religiões, em particular o cristianismo, são dualistas. Dualista quer dizer uma visão de mundo em que tudo está dividido em 2, em que tudo se divide em duas partes, ambas sempre opostas, contrárias, por exemplo: corpo X alma, deus X diabo, céu X inferno, salvação X condenação, bem X mal, etc.
O judaísmo tem uma visão unicista de todas as coisas, ou seja, não existem duas partes sempre opostas, mas tudo, TUDO MESMO, tem uma única origem, uma única fonte, e estão sob um mesmo controle. Em outras palavras, no judaísmo absolutamente tudo se resume a uma única palavra (um único denominador comum para todas as coisas), D’us.

Daí que, enquanto que no cristianismo o mal é separado do bem, então existem um responsável pelo bem e um responsável pelo mal, ou seja, existem deus e o diabo. E se existem anjos, então existem anjos bons e anjos maus, ou seja, anjos servidores de deus, e anjos rebeldes, que se rebelaram contra deus e não o servem, e ajudam a produzir o mal.

Mas o judaísmo entende que se os anjos existem, D’us os criou, e ELE MESMO então não pode ser um anjo, ainda que um super-anjo, um super-espírito, um espírito todopoderoso. Não, como D’us criou os humanos e então não é humano, D’us também criou os anjos e então também não é anjo (espírito). Sendo assim, todos os anjos (bem como absolutamente tudo) são criações de D’us e são Seus servidores, não havendo meios de conseguirem ou de poderem rebelar-se contra ELE.

Isso fica muito evidente numa benção judaica (do Sidúr) que diz:

“…o D’us Todopoderoso, O grande e santo REI, no céu e na terra. …do mundo mais elevado (ou seja, dos mundos espirituais) ao mais baixo (aqui na terra), TU és D’us. Bendito és TU, Hashém, D’us Todopoderoso, grande REI, …MESTRE de TODAS as criaturas…; TU és …a Vida de todos os mundos.”

E em seguida se diz:

“Bendito és TU, Hashém, nosso D’us, REI do universo, que …cria todas as coisas.”

E:

“REI, que por SI SÓ já é elevado desde antes dos tempos…”

E então (agora tratando mais detalhadamente sobre os anjos) se diz o seguinte:

“Bendito sejas eternamente, …nosso REI …que cria seres sagrados …que cria anjos servidores, e cujos anjos servidores se elevam TODOS nas alturas do universo e proclamam em TEMOR REVERENCIAL, …EM UNÍSSONO, as palavras do D’us vivo e MESTRE do Universo. TODOS ELES são amados, TODOS são puros, TODOS são poderosos, TODOS são sagrados, e TODOS realizam a vontade DE SEU CRIADOR, com temor e reverência. E TODOS ELES abrem “suas bocas” em santidade e pureza, …e abençoam e adoram, glorificam e revereciam, santificam e atribuem SOBERANIA a …D’us Todopoderoso … . TODOS ELES …com amor concedem um ao outro permissão para santificar SEU CRIADOR …com a fala pura e melodia sagrada; TODOS exclamam EM UNÍSSONO com TEMOR e declaram em REVERÊNCIA: Santo, Santo, Santo é Hashém … . E (todos os tipos de anjos que existem (são 3 categorias: Ofanim, Chaiot [lê, RRaiót] e Serafim)) oferecem louvor e dizem: Bendita seja a glória de Hashém do SEU lugar. Eles entoam doces melodias ao abençoado D’us; eles recitam hinos e cantam louvores ao REI, O D’us vivo e eterno …que em SUA bondade renova a cada dia, continuamente, a obra da criação (que naturalmente envolve tudo o que é espiritual: os mundos espirituais, os anjos) … . Bendito és Tu, Hashém”.

Portanto, como está claro nas palavras acima:

· D’us é D’us no céu e na terra, quer dizer, SÓ D’us é D’us seja nos mundos espirituais ou nos mundos físicos (não existe outro deus ou outros deuses, não existe mais do que UM ÚNICO SÓ D’us);

· D’us cria todas as coisas, quer dizer, ELE é O CRIADOR de tudo (inclusive do bem e do mal
(sobre isso, o texto de Isaías 45:6, 7, diz: “Nada há além de MIM; EU, SOMENTE, sou Hashém, e nenhum outro existe. EU formo a luz e crio a escuridão; EU faço a paz e sou EU QUEM cria o mal; EU sou Hashém que tudo faz.”));

· D’us é O MESTRE de todas as criaturas existentes, espirituais e físicas, e ELE PRÓPRIO é A PRÓPRIA VIDA de todas as vidas;

· D’us já existia antes de qualquer coisa, aliás, foi ELE QUEM criou tudo;

· e veja leitor que é afirmado sobre os anjos que “todos eles” (ou seja, sem exceção) são amados, puros e sagrados e que “todos realizam a vontade de” D’us, e que “todos eles” (todos os diferentes tipos de anjos) conjuntamente abençoam, adoram, glorificam, reverenciam, santificam e atribuem soberania a D’us (atribuir soberania, quer dizer, têm D’us como O Seu Único REI), e O louvam dizendo: “Bendita seja a glória de Hashém do SEU lugar”, ou seja, em outras palavras, bendito é D’us da onde ELE está. E onde D’us está? Em tudo (em todos) e em nada. Quer dizer, os próprios anjos cantam que nem sequer eles mesmos sabem o que D’us é. E D’us, “em SUA bondade renova a cada dia, continuamente,” toda a SUA criação, quer dizer, D’us não é apenas O CRIADOR de tudo, mas ELE é O Sustentador, O Mantenedor, de tudo, em outras palavras, D’us não apenas criou tudo lá atrás, ELE está criando todas as coisas constantemente (e isso inclue os próprios anjos (todos os mundos espirituais)).

Por tudo isso fica claro que não existe(m) anjo(s) mau(s), anjo(s) rebelde(s), anjo(s) caído(s). Não existe o diabo (lúcifer). Existe sim no judaísmo e no tanach [lê: tanárr] (a bíblia judaica) o satan, mas como mostra o texto acima, ele é um anjo como outro qualquer, ele não é criador do mal (nem de nada) e ele não é independente de D’us (como anjo algum é).

(E como não existem anjos iníquos, também não existem possessões ou exorcismos (de anjos).)

 

Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

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Veja também

Existem anjos da guarda?

Bnei Noach e Anjo da Guarda

Pode-se vender a alma ao diabo?

 

Não são similares as histórias de Moisés e Mohammad?

O Site Bnei Noach
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Primeira matéria depois que o blog tornou-se site.

 

Na transliteração dos termos hebraicos o “sh” tem som de “CH” (exemplos: “Hashém”, etc.), e, (na transliteração dos termos hebraicos) o “ch” tem som de “RR” (exemplos: “Côrach”, “barúch”, etc.).

 

Não são similares as histórias de Moisés e Mohammad?

 

Por Rabi Shmary Brownstein (Chabad)

 

Pergunta:
No meu entendimento, o islamismo e o cristianismo começaram com um “profeta” divulgando que ele mesmo tivera um sonho em que D’us lhe aparecera e o escolhera como o Seu mensageiro.

Não deu D’us a Torá a Moisés enquanto ele estava no topo do Monte Sinai longe do resto dos judeus que estavam lá em baixo à sua espera? Não é isto similar às histórias de Jesus e Mohammad, já que na verdade não havia ninguém lá para verificar sem nenhum equívoco se D’us havia dado alguma coisa a Moisés?

[Então,] como o judaísmo é diferente?

 

Resposta:
Na verdade, há uma grande diferença entre o judaísmo e as outras religiões. Embora a maior parte da Torá tenha sido dada por D’us a Moisés que posteriormente a transmitiu ao povo, há uma diferença importante. Moisés não teve de convencer o povo de que ele era o profeta de D’us, porque cada um deles ouviu D’us falar com ele quando eles estavam no Monte Sinai.

Nas palavras de Rabi Maimônides (Rambám):
“Os judeus não acreditaram em Moisés, nosso mestre, por causa dos milagres que ele realizou. Sempre que a crença de qualquer pessoa é baseada em milagres, (o compromisso do) seu coração tem suas limitações, pois é possível realizar um milagre através de mágica ou feitiçaria.

Todos os milagres realizados por Moisés no deserto não se destinavam a servir como prova de sua profecia, mas sim foram realizados com um propósito. Era preciso afogar os egípcios, então ele dividiu o mar e os afundou nele. Precisávamos de comida, então ele nos forneceu maná. Estávamos com sede, então ele bateu na rocha (e nos forneceu água). Os seguidores de Côrach (Corá) se amotinaram contra ele, então a terra os tragou. O mesmo se aplica aos outros milagres.

Qual é a fonte da nossa crença nele? A revelação no Monte Sinai. Os nossos olhos viram, e não os de um estranho. Os nossos ouvidos ouviram e não os de outro. Havia fogo, raios e trovões. Ele entrou na espessura da nuvem; a Voz falou com ele e nós A ouvimos: “Moisés, diga-lhes tal e tal coisa …”

Assim, é relatado (em Deuteronômio 5:4): “Face a face HaVaYaH (D’us) falou convosco do meio do fogo”, e afirmado (em Deuteronômio 5:3): “HaVaYaH (D’us) não fez esta aliança com os nossos pais, mas conosco, todos nós aqui vivos neste dia.”

Como se sabe que a revelação no Monte Sinai por si só é a prova de que a profecia de Moisés é verdadeira e inquestionável? É declarado (em Êxodo 19:9): “HaVaYaH (D’us) disse a Moisés: ‘Eis que EU venho a ti, na espessura da nuvem, para que o povo ouça enquanto EU falo contigo, (de modo que) também em ti crerão para sempre.'” Parece que antes de isto acontecer, eles não acreditavam nele com uma fé que duraria para sempre, mas sim com uma fé que teria permitido suspeitas e dúvidas.” – Mishnê Torá, Hilchot Yesodei Hatorá 8:1.

Ao longo de todo o exílio judaico muitos foram céticos de vários ensinamentos rabínicos, como os saduceus e os primeiros cristãos. No entanto, quando se trata da entrega da Torá no Sinai à nação judaica, há uma história indisputada, sem oposição por milênios (não contestada durante milênios).

 

Nota do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info:
O mais interessante nisto tudo e que quase ninguém pára para pensar é que, por exemplo, tanto o cristianismo quanto o islamismo, e algumas outras religiões (espiritismo…), nem em suas origens nem até hoje nunca negaram que houve mesmo um evento em que o judeu profeta Moshe (Moisés) esteve mesmo com o seu povo, judeu, no monte Sinai, e que O PRÓPRIO D’US falou os Mandamentos Divinos (esta é a versão como todo mundo acha que aconteceu) para todos eles, ou seja, que eles de fato ouviram A PRÓPRIA VOZ DIVINA!
Assim, enquanto que o cristianismo nega o alcorão, e o islamismo, com o seu alcorão, deslegitima o novo testamento como um todo (e até a própria bíblia judaica, apesar de inegavelmente ele estar fundado na Torá e nos profetas judeus), mas nem um dos dois nega a própria História da Entrega da Torá.

E além disso, o mais curioso entre Moisés e Maomé (e Jesus), é que Moisés nunca ensinou para ninguém em absoluto que todo o mundo tinha de se converter à sua Natureza e Identidade Judaica (Judaicidade) para ser um servo de D’US. Ao contrário, ele ensinou que todas as pessoas de todos os povos do mundo, quaisquer pessoas, podem servir a D’US sem se tornarem judeus (agora, alguém pode servir ao deus do conceito cristão sem se tornar um cristão, ou alguém pode servir ao deus do conceito islâmico sem se tornar um muçulmano?). E como se serve a D’US permanecendo um não-judeu? Aprenda como adquirindo agora mesmo OS LIVROS IMPRESSOS lançados pela Livraria virtual Projeto Noaismo Info:
BNEI NOACH GUIA BÁSICO 1, e,
BNEI NOACH GUIA BÁSICO 2,
do aclamado escritor, o Rav Shimshon Bisker, de Israel, ele próprio o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

 

Para mais considerações, veja:

 A Verdade Histórica da Revelação Divina no Sinai
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/a-verdade-historica-da-revelacao-divina-no-sinai/

A Autoria da Torá
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/a-autoria-da-tora/

Conhecimento e Fé
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/conhecimento-e-fe/

Os Fundamentos do Judaismo
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/os-fundamentos-do-judaismo/

 

Rabi Shmary Brownstein para O Website de Judaismo – Chabad

© Chabad.org
© Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: ©  Projeto Noaismo Info

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Bnei Noach e o islamismo

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ORGULHOSAMENTE APRESENTA

 

Bnei Noach e o islamismo

 

Pergunta

Meu colega de trabalho que ainda se considera um muçulmano, confia a mim um monte de suas dúvidas sobre sua religião. Devo incentivá-lo a deixar o islã, ou não é necessário fazer isso?

 

Resposta

Sem dúvida, observar o islã é um pecado gravíssimo, até mesmo para um não-judeu, apesar do fato de não haver qualquer idolatria envolvida. Hashém (D’us) deu instruções muito específicas de como ELE quer que a humanidade O adore*, e qualquer outra tentativa é proibida. Portanto, se o seu colega de trabalho está lhe pedindo direção na vida dele, você deve explicar-lhe as falácias do islã e como ele poderia efetivamente cumprir os desejos de Hashém por se tornar um verdadeiro ben Nôach (filho de Noá).

 

* Estas instruções Divinas são conhecidas ou chamadas: Shéva Mitsvót Hashém leBnei Nôach (As Sete [Categorias de] Leis dadas por Hashem {D’us} aos Filhos {Descendentes} de Nôach {Noá}).
Quer ajudar outras pessoas a conhecerem a Hashem e a aprenderem detalhadamente sobre as Sete Leis de Noé?
PRESENTEIE-AS COM OS LIVROS IMPRESSOS LANÇADOS PELA LIVRARIA virtual PROJETO NOAISMO INFO:
BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 1 e 2, DO RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL.
Adquira-os já!

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

 

Por Rav Yirmiyohu Kaganoff
© Rav Yirmiyohu Kaganoff
© Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info

© Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

Veja também:

Os três tipos de descendentes de Noá / os Dez Mandamentos Noaíticos / as Três Leis Devocionais dos Noaítas

 


Algumas considerações adicionais:

O Rabi Maimônides, em Hilchót Melachím, As Leis dos Reis, capítulo 8, leis 10 e 11, e capítulo 10, lei 9, explica explicitamente:
‘Moisés foi ordenado pelo Todopoderoso a compelir todos os habitantes do mundo a aceitar as leis transmitidas aos descendentes de Noá. Qualquer pessoa que aceita o cumprimento destes Sete preceitos e é cuidadosa na sua observância é considerada como um dos devotos (de Hashém) entre os gentios. Isto se aplica somente quando ela os aceita e cumpre porque o Santíssimo, abençoado Seja, ordenou-lhes isto na Torá e nos informou através de Moisés. Os gentios devem se dedicar somente ao estudo de suas Sete Categorias de Leis. Não se deve permitir dar origem a alguma religião. Eles podem se tornar convertidos justos e aceitar todos os [613] mandamentos ou manter suas próprias categorias de leis sem diminuí-las ou sem criar novas leis para si mesmos baseados nas suas próprias decisões.’

(Em português, livro publicado pela Editora Maayanot, páginas 104, 105, 118.)

 

O Rabi Yitzchak Ginsburgh, em Cabalá e Meditação para as Nações, também declara explicitamente:
“O Todopoderoso não aceita a criação de religiões.
Precisa estar absolutamente claro para todo não-judeu que quer se tornar um gentio justo (um devoto de D’us entre as nações), comprometido com as 7 Leis de Bnei Nôach, que ele não pode se definir como membro de nenhuma outra religião. Um gentio justo é completamente dedicado à autenticidade e veracidade da Torá, de modo que ele possa revelar o D’us de Israel (Hashém) ao mundo inteiro. Isto também significa reconhecer o povo judeu – Bnei Yisrael (Filhos de Israel) – como o povo escolhido de D’us e Sua nação de sacerdotes (Dt. 7:6; 14:2; Êx. 19:6).
A fim de seguir apropriadamente as 7 Leis de Bnei Nôach, aqueles que buscam se identificar como Filhos de Noá devem procurar aprender dos judeus a aplicação prática de todos estes mandamentos, visto que eles foram transmitidos através dos tempos por meio da tradição oral da Torá. Desta forma, eles poderão servir a D’us como ELE deseja.
Para cumprir apropriadamente suas 7 Leis, os Filhos de Noá devem estudar em detalhes estes mandamentos com um mentor qualificado, uma autoridade em Halachá (leis) – um Rabino Ortodoxo confiável. [Daí o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info estar sob a Supervisão Rabínica do respeitadíssimo Rav Shimshon Bisker, de Israel.]
Bnei Nôach, por definição, renunciam a legitimidade Divina das religiões e servem somente ao D’us de Israel da maneira prescrita na Torá. Em nome de D’us chegou o momento de todas as nações do mundo abandonarem suas antigas crenças errôneas e reconhecerem o D’us Único de Israel e a veracidade de Sua Lei – a Torá. Esta é a única verdade absoluta.
Não-judeus não podem ser considerados gentios justos [ou sábios entre os gentios ou devotos de Hashém entre os gentios] se em seus corações eles não reconhecerem a autoridade da Torá e não sentirem afinidade com o povo escolhido de D’us (a quem a Torá identifica como tal).”

(Gal Einai, páginas 139, 140, 153, 154, 157, 161, 166.)

 

Donny Fuchs explica:
“Para o gentio, os meios de cumprir a Vontade de D’us é aderindo às Sete [Categorias de] Leis de Nôach.
Bnei Nôach se preocupam apenas com a Torá e com o único caminho de inter-relação que D’us lhes deu.
Ao contrário do que muitos judeus equivocados acreditam e do que tragicamente muitos rabinos divulgam como um axioma judaico, NÃO é certo os gentios adorarem como lhes pareça conveniente. Os gentios têm o seu próprio pacto com D’us: O Pacto de Nôach, manifestado por meio das Sete [Categorias de] Leis de Nôach. Os gentios não foram abandonados por D’us. Eles têm a oportunidade e, de fato, a obrigação de descobrir a Verdade e de viver suas vidas de acordo com os princípios que lhes são exigidos.
De acordo com o Rabi Maimônides, o islã não é um caminho aceitável para os gentios que são obrigados a aceitar a soberania do Único e Verdadeiro D’us no contexto das 7 Categorias de Leis de Nôach. O islã é uma religião falsa com um falso profeta, um “monoteísmo” pagão, que rejeita o pacto judaico eterno com o Todopoderoso e que adere a uma completa distorção da história judaica e a uma rejeição do texto massorético como um texto manipulado [pelos judeus].
É uma distorção da Halachá dizer que o cristianismo ou o islamismo é bom para os gentios.”

The Sons of Noah/Os Filhos de Nôach

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The Sons of Noah-Os Filhos de Noach

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APRESENTA

 

The Sons of Noah / Os Filhos de Noach (Noá (popularmente, Noé))

 

Por Donny Fuchs

 

A VERDADE SOBRE OS BNEI NOACH (NOAÍTAS)

 

“E HaVaYaH disse: “Farei o homem que criei desaparecer de sobre a face da terra – desde o homem até o animal, o réptil e a ave dos céus, porque ME arrependi de os haver feito.” Mas Nôach achou graças aos olhos de HaVaYaH.” (Gên. 6:7-8)

“Estas são as gerações de Nôach. Nôach era um homem justo e perfeito em suas gerações, e Nôach andava com D’us.” (Gênesis 6:9)

 

Aviso: Este artigo não deve ser visto como uma posição final sobre o tema dos B’nai Noach/Bnei Noach/Benêi Nôach (Filhos de Noá {Noé}, em hebraico), que é um tema complicado e multifacetado que exige a contribuição de decisores instruídos da lei judaica. Cada autêntico Ben Noach ou Filho de Noá ou Noaíta hoje trabalha em conjunto com pelo menos um rabino respeitável[*] para discutir assuntos relacionados à vida segundo tal sistema disciplinado. Como eu indico no artigo, a vida de um Ben Noach é difícil e exigente, e requer constante supervisão vigilante. Estas são apenas minhas reflexões sobre este importante tema, baseadas em fontes judaicas clássicas, em particular, o Rambám (Rabi Maimônides), que apresenta a mais precisa, a mais elucidada estrutura para expressar o Pacto Noaico. Sempre consulte uma autoridade da Torá adequada para esclarecimentos.

[* Como é o caso do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info — o seu site Bnei Noach — que, graças a D’US, está sob a Supervisão Rabínica do respeitadíssimo Rav Shimshon Bisker, de Israel, e site este que, também graças a D’US, é reconhecido, aprovado e recomendado para os não-judeus brasileiros e para os falantes do português em todo o mundo pela Organização Judaica Mundial: Ask Noah International (asknoah.org).]

 

A porção da Torá, Parashá Nôach, é uma oportunidade única para abordar um problema por muito tempo negligenciado: a exigência de gentios para viver suas vidas de acordo com as Sheva Mitzvot Noach (Shéva Mitsvót Nôach) (Sete Leis de Noé) e a obrigação de judeus de difundir este conhecimento no mundo não-judeu.
Apesar das alegações dos críticos bíblicos, Nôach foi uma pessoa real que há muito tempo atrás se manteve um farol solitário do bem na mais corrompida das eras. (Podemos ter bem certeza de que Nôach nem parecia Russell Crowe nem se comportava como ele.) As Sete [Categorias] Leis de Nôach recordam o legado deste homem justo e oferecem o quadro da Torá para os gentios seguirem.

Sem dúvida alguma, na maior parte dos últimos dois mil anos, os judeus tiveram poucas oportunidades de se engajar em tais empreendimentos, uma vez que todos os nossos esforços coletivos estavam concentrados em nos proteger de ameaças físicas e espirituais. Enquanto ainda enfrentamos muitas dessas ameaças hoje, temos muitas oportunidades que não existiam no passado. Barúch Hashém (Bendito é Hashém {D’us}). Muitos judeus e gentios estão aproveitando este período histórico sem precedentes. Gentios justos no mundo inteiro estão vivendo suas vidas de acordo com as Shéva Mitsvót. Em um mundo de constante Chilúl (Profanação), isto é uma tremenda Kidúsh Hashém (Santificação do Nome de Hashém, ou seja, D’us).

O Judaísmo proclama um destino único para o Povo Judeu baseado no quadro da Torá, como revelado a nós no Har Sinái. Nós judeus somos o Am Segulá – o “Povo Escolhido” – uma vez que nós mesmos aderimos à Torá. Mas O ONIPOTENTE não tem negligenciado ou abandonado o não-judeu. Para o gentio, os meios de cumprir a Vontade de D’us é aderindo às Sete [Categorias de] Leis de Noá. Enquanto os aspectos particularistas do Judaísmo são reais e específicos para o nosso povo, existem aspectos universais genuínos ao Judaísmo. O problema é que as idéias de universalismo expressas pela maioria dos judeus de hoje são geralmente baseadas em conceitos não-judaicos, específicos para o liberalismo ou algum outro sistema de crenças falsas que não tem nenhuma compatibilidade com a nossa Lei Divina.

A forma de universalismo na Torá mais genuína é a obrigação judaica de difundir o conhecimento de D’us no mundo não-judeu. Como recitamos na bela oração Alênu, “letakên olám bemalchút Shadai” (“para aperfeiçoar o mundo sob a soberania do ONIPOTENTE), nossa missão para a retificação do mundo só pode ocorrer no âmbito do “Reino” de Hacadósh Barúch Hu (O Santo, Bendito Seja).

Será pouco afirmar que nós judeus temos poucos amigos no mundo. Particularmente hoje, quando o Estado de Israel enfrenta uma série de inimigos na nossa terra santa e em toda parte do mundo, o desejo dos judeus de encontrar alianças é compreensível. Ainda assim, é trágico, já que na ausência de verdadeiros amigos sem planos ocultos (e talvez não tão ocultos), muitos judeus agarram mãos estranhas enquanto caminham na escuridão. Em todo o espectro religioso e político judaico, judeus confusos procuram se associar com parceiros proibidos. Considerado pelos judeus liberais como uma questão de “ética judaica”, eles [os judeus liberais], com a catarata da ignorância embaçando sua visão, em geral encontram amigos exatamente entre aqueles que exprimem programas radicais.

Em Israel, hoje, podemos constatar que o outro extremo do espectro religioso e político [judaico] não está livre da falsidade. Testemunhamos um espetáculo aterrorizante. Judeus têm avidamente tomado as mãos de cristãos evangélicos em busca de apoio. Muitos judeus tolamente os rotulam aliados e mordem a isca da ajuda econômica. Escrevi sobre isso nos últimos meses e não quero repetir aqui tudo o que escrevi. Simplesmente quero enfatizar que existem muitos gentios justos que estão seguindo o caminho correto que Hacadósh Barúch Hu escolheu para eles. Quero afirmar que estes são os únicos amigos que Am Yisrael (o Povo de Israel) tem. E por razões haláchicas e hashkaficas, para não mencionar a nossa obrigação religiosa, só eles merecem nossa aliança e atenção. Certamente, as questões haláchicas relativas à admissibilidade de gentios que residem em Éretz Yisrael (na Terra de Israel) e ao status de um “guer tosháv” (estrangeiro residente) só podem ser abordadas dentro do contexto deste importante tema.

Os Filhos de Noá rejeitaram o cristianismo nos E.U.A. e uma série de outras religiões pagãs em todo o mundo. Eles se preocupam apenas com a Torá e com o único caminho de inter-relação que D’us lhes deu. Como o Nôach original, que se agarrou ao ONIPOTENTE enquanto o inferno da corrupção consumia a Terra, esses gentios justos do mundo lutam a guerra de Hashém.

Informação:

O Talmúd (Sanhedrín 56a) declara que O ONIPOTENTE  deu aos filhos de Noá as Sete Leis.

[Veja

As Sete Leis de Noá no Talmud da Babilônia (Sanhedrin 56a)

 

]

Ao contrário do que muitos judeus equivocados acreditam e do que tragicamente muitos rabinos divulgam como um axioma judaico, NÃO é certo os gentios adorarem como lhes pareça conveniente. Embora o Povo Judeu tenha um pacto único com D’us, os gentios têm o seu próprio pacto: O Pacto de Nôach, manifestado por meio das Sete Leis de Noá. Os gentios não foram abandonados por D’us, nem estão autorizados a abandonar D’us por si mesmos. Eles têm a oportunidade e, de fato, a obrigação de descobrir a Verdade do SEU NOME e de viver suas vidas de acordo com os princípios que lhes são exigidos.

Rabi Maimônides enumera as sete leis em “As Leis dos Reis”, capítulo 9, e elabora sobre elas:

א עַל שִׁשָּׁה דְּבָרִים נִצְטַוָּה אָדָם הָרִאשׁוֹן–עַל עֲבוֹדָה זָרָה, וְעַל בִּרְכַת הַשֵּׁם, וְעַל שְׁפִיכוּת דָּמִים, וְעַל גִּלּוּי עֲרָיוֹת, וְעַל הַגָּזֵל, וְעַל הַדִּינִים.

ב אַף עַל פִּי שֶׁכֻּלָּן קַבָּלָה הֶן בְּיָדֵינוּ מִמֹּשֶׁה רַבֵּנוּ, וְהַדַּעַת נוֹטָה לָהֶן, מִכְּלַל דִּבְרֵי הַתּוֹרָה, יֵרָאֶה שֶׁעַל אֵלּוּ נִצְטַוּוּ. הוֹסִיף לְנוֹחַ .מִצְווֹת שֶׁבַע נִמְצְאוּ); ד,ט בראשית” (תֹאכֵלוּ לֹא דָמוֹ בְּנַפְשׁוֹ, בָּשָׂר-אַךְ” שֶׁנֶּאֱמָר, הַחַי מִן אֵבֶר
(Machon Mamre Online)

1: “Seis preceitos foram ordenados a Adám:
a. (a proibição) de idolatrar falsos deuses;
b. (a proibição) de blasfemar contra D’us;
c. (a proibição) de assassinato;
d. (a proibição) de incesto e adultério;
e. (a proibição) de roubar;
f. (o mandamento [positivo] de estabelecer) leis e cortes de justiça.”

2: “Apesar de termos recebido todos estes mandamentos de Moshé ….… a proibição de comer carne de um animal vivo foi acrescentada para Nôach, como Gênesis 9:4 declara: “Porém, a carne com sua alma estando com vida em seu sangue (i.e., a carne de um animal vivo) você não pode comer.”

[Em português, página 107, Editora Maayanot.

Ou veja

Maimônides e os Bnei Noach

]

Rabi Maimônides prossegue explicando como D’us foi acrescentando mitsvót a cada um dos Patriarcas:

* Avrahám: circuncisão e as preces matinais.

* Yitschác: dízimo e a prece da tarde.

* Yaacóv: a proibição de comer o nervo ciático, e a adição das preces noturnas.

Ao longo da história, proeminentes Poskím (rabinos legisladores) têm debatido e discutido o desmembramento e categorização precisos dessas leis. Muitos têm sugerido que outras leis foram dadas. Outrossim, há a complicada discussão haláchica relativa a quais mitsvót e responsabilidades adicionais os Bnei Noach podem adotar, bem como a permissibilidade (e de fato a exigência) para estudar e compreender todos os assuntos da Torá pertinentes às suas respectivas obrigações.

[Para aprender os detalhes do cumprimento de cada uma das Sete Leis de Noé e de mitsvót adicionais, adquira:

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

OS LIVROS IMPRESSOS DE TEMA BNEI NOACH DO RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL, LANÇADOS, GRAÇAS A D’US, PELA LIVRARIA virtual PROJETO NOAISMO INFO.]

 

As Sete Leis de Noé (Noá):

EXPONDO VÁRIOS MITOS

 

* Mito #1: É fácil ser Ben Noach.
[Errado.] É extraordinariamente difícil. As Sete Leis (de acordo com um grande número de poskím) são sete categorias gerais que abrangem uma miríade de subcategorias. As penas [aplicadas] a um gentio que revoga o pacto de Nôach são muito mais rigorosas do que seriam a um judeu. Se existissem tribunais apropriados ativos hoje [(ou seja, se existissem hoje tribunais legitimamente noaíticos)], a pena para quem revogasse quaisquer das sete leis seria morte por decapitação. Um Ben Noach tem de ser um indivíduo de mentalidade disciplinada para viver adequadamente tal código rígido de leis. Tudo isso deve nos fazer apreciar o compromisso dos gentios justos que abandonaram suas religiões para seguir a Torá. O link a seguir apresenta [EM INGLÊS] um ensaio profundo sobre os desafios enfrentados pelos Bnei Noach, escrito pelo Rabi Yisroel Chait, shlitah, da Yeshivá B’nai Torah. ( http://www.ybt.org/essays/rchait/bnoach/bneinoah.html )

 

* Mito #2: cristãos e muçulmanos são Bnei Noach.
Enquanto houveram Poskím, medievais e contemporâneos, que designaram estas religiões sob o título de “Bnei Noach” (por exemplo: a posição de Menachem ben Solomon Meiri [conhecido também simplesmente por Meiri (século 13)] sobre os cristãos), muitos eruditos judeus se opuseram a este status. Alguns viram isso como uma forma de “p’shara” (compromisso) que foi tomada por conveniência, devido a fatores socioeconômicos que exigiam uma leitura mais liberal do termo. Em sua obra clássica, Exclusiveness and Tolerance (Exclusividade e Tolerância), Jakob Katz observou o seguinte:

“Como veremos mais adiante, a avaliação judaica da cristandade contemporânea voltou-se principalmente sobre a questão de saber se os cristãos satisfazem os termos do Pacto de Nôach, que inclui a crença na unidade de D’us. Porém, não houve nenhuma dúvida de que os gentios, os cristãos [estando] incluídos, estão fora dos limites do pacto bíblico no sentido pleno do termo.” (página 3)

Deve-se notar que de acordo com Rabi Maimônides, nem o islã e nem o cristianismo são caminhos aceitáveis para os gentios que são obrigados a aceitar a soberania de Hashém, o Único e Verdadeiro D’us, no contexto das 7 Categorias de Leis de Noá. Embora a questão com os cristãos pareça evidente com base nos fundamentos de suas crenças, já que o islã é uma religião falsa com um falso profeta que rejeita o Pacto judaico eterno com O ONIPOTENTE, eles [os cristãos] não podem ser classificados como Bnei Noach. E eu nem sequer entrei nas proibições mais óbvias revogadas por eles desde tempos imemoriais. De acordo com Rabi Maimônides, mesmo um monoteísta genuíno não se qualifica como um Noaíta[ – Ben Noach, Filho de Noá –, um justo (ou piedoso) entre as nações, um sábio entre as nações, um devoto de Hashém entre as nações,] se ele aceita as Sete Categorias de Leis apenas porque elas lhe parecem lógicas, ao invés de aceitá-las como uma Revelação Divina.

[Veja

Os três tipos de descendentes de Noá / os Dez Mandamentos Noaíticos / as Três Leis Devocionais dos Noaítas

.]

Para resumir: É uma distorção da Halachá dizer que o cristianismo ou o islamismo é bom para os gentios. O primeiro (o cristianismo) continua a ser uma forma primitiva de idolatria, este último (o muhammadismo) um “monoteísmo” pagão, que na verdade é um culto de sangue da jihad. Ambas as religiões são usurpadoras teológicas que aderem à “teologia da substituição”, e ainda, no caso do islã, à uma completa distorção da história judaica e à uma rejeição do texto massorético [da bíblia] como um texto manipulado [pelos judeus]. Embora seja verdade que Rabi Maimônides coloca estas duas religiões em um contexto histórico e vê as duas religiões como sendo talvez uma maneira de afastar o mundo das formas mais óbvias de adoração falsa, elas são, para ele, meios claramente impróprios de culto que não cumprem os critérios de um Noaíta.

Para muitos rabinos religiosos um sentido complexo de universalismo não combina com um judaísmo fidedigno. As 7 Leis de Noá são um bom exemplo desta tendência trágica. Muitos judeus têm medo de “conduzir” o mundo a esse conhecimento [por acharem que] serão vistos como intolerantes e fundamentalistas pelos ignorantes. Embora o judaísmo certamente respeite a condição humana que necessita continuamente de uma busca espiritual longa e árdua, em última análise, todos os gentios são obrigados a seguir as 7 Leis de Nôach – uma forma de vida disciplinada, intensiva – e não uma religião (o que é proibido ao gentio [(inclusive se uma pessoa ou um grupo, mesmo que sob orientação de rabino(s), se judaiza (adota ou copia práticas ritualísticas judaicas (tsitsít, talít, shábat etc)), conforme Mitsvót expostas por Rabi Maimônides)]).

 

* Mito #3: É suficiente ser uma “boa pessoa” ou “Todos os gentios morais seguem as Shéva Mitsvót”: Novamente, uma vez que estas são categorias amplas, carregadas de conceitos, é impossível seguir essas leis sem conhecê-las e estudá-las. Além disso, a maioria dos gentios, em virtude de suas respectivas crenças religiosas, concorda com as idéias que seriam consideradas idólatras/heréticas de acordo com os critérios noaíticos. A partir de uma perspectiva judaica, o único modo adequado de se ser uma boa pessoa é seguindo as Sete Leis. Isso não significa que os gentios que não têm conhecimento destas leis sejam ruins. Hashém irá julgá-los com base em sua busca intelectual da verdade. Mas, afinal, este é o quadro designado para os gentios alcançarem o status de gentio justo [ou seja, de justo entre os gentios, ou sábio entre os gentios, ou devoto de Hashém entre os gentios]. O Yahadút (O Judaísmo) sustenta que está garantida aos justos do mundo uma participação no mundo vindouro. Como regra geral, para os não-judeus, as Leis de Nôach são o único caminho para a obtenção deste status*. Indivíduos gentios podem em certas circunstâncias obter recompensa por suas ações independentemente de se alguma vez se comprometeram ou não com essas leis. O Talmúd registra tais casos. Só O ONIPOTENTE sabe o que está no coração do homem e em que medida ele se comprometeu com a busca da verdade na sua vida.

* Veja

Os Gentios (os não-judeus)

 

 

* Mito #4: O movimento Bnei Noach é um culto/uma criação “rabínica”: Geralmente, esta é a posição de cristãos antissemitas que estão apavorados com a ideia de que os gentios possam descobrir o sistema noaico. Missionários e evangélicos denigrem as Leis de Nôach como um culto já que querem que os gentios permaneçam cristãos, e a última coisa que querem é que o seu rebanho descubra [a existência de] um sistema [espiritual] para gentios que antecede a criação do cristianismo. Eles sabem que a crença em Jesus/Yeshua/Yahushua está ameaçada pelo Noachdút ou Noaísmo, o antigo código noaico. Atacar Benêi Nôach é também um meio para minar a lei oral como uma rígida “criação rabínica”. Infelizmente, às vezes alguém ouve judeus ignorantes expressarem essa noção de que Bnei Noach são uma seita, uma vez que eles nunca ouviram falar de um movimento contemporâneo de gentios que rejeitam Jesus/Yeshua/Yahushua [e o novo testamento] e que abraçam um caminho da Torá.

 

* Mito #5: Os judeus deveriam gastar todas as suas energias ajudando judeus: Nós judeus não vivemos no vazio. Ou nós impactamos o mundo com base nas palavras de Hashém, ou perdemos nossos conceitos para as interpretações distorcidas dos gentios. Ao ajudar os Bnei Noach, nós também ajudamos a nós mesmos, uma vez que ajudá-los a encontrar o verdadeiro conhecimento de D’us é uma obrigação. Sem ensinar os Benêi Nôach, negligenciamos os mais justos de todos os gentios e invariavelmente buscamos relacionamentos com aqueles que não estão cumprindo a vontade de D’us. E o resultado inevitável é que estes nos influenciam.

Gentios têm a obrigação de estudar e aderir às 7 Leis de Nôach. Mas, na ausência de tal sistema, os gentios não têm meios de se dedicar a esta obrigação. Como tal, nós judeus somos obrigados a adotar o manto de professor da mesma maneira que nosso patriarca Avrahám, a fim de disseminar esse conhecimento para o mundo. Nosso fracasso em abraçar esta tarefa certamente constitui um Chilúl Hashem.

Há muitos gentios que estão esperando ansiosamente o povo judeu chegar até eles. Eles estão ansiosos para aprender. Há muitos que já estão vivendo as leis noaíticas e necessitam do nosso apoio. Não podemos ignorá-los. Está mais do que na hora de se jogar fora “amizades” interesseiras halachicamente proibidas de cristãos evangélicos duas caras que esfregam as mãos enquanto doam milhões para instituições judaicas de caridade. Uma alma judia vale mais do que qualquer número de bilhões de dólares que estes predadores nos enviem. Todas as nossas energias para com os gentios devem ser direcionadas para os justos filhos de Noá.

Vários anos atrás, tive o privilégio de conhecer e compartilhar algumas palavras com um comprometido Noaíta ou Ben Noach. Posso lhe dizer que estas são realmente pessoas especiais, que abandonaram suas crenças ao longo da vida para seguir a Torá. Neste caso, o indivíduo já havia sido um devoto cristão. Como pode alguém não se arrepiar quando analisa o que essas pessoas têm feito? Estou admirado com a honestidade intelectual, força e coragem que é preciso ter para empreender um caminho tão solitário e difícil. Essas pessoas notáveis têm um compromisso inabalável com Hacadósh Barúch Hu (O Santo, Bendito Seja), que os judeus deveriam imitar.

Que O ONIPOTENTE os fortaleça.

Donny Fuchs
© jewishpress

Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

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