ATENÇÃO: CUIDADO COM A MAÇONARIA

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A MAÇONARIA PELA TORÁ

 

Quem acompanha o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info sabe muito bem o quanto respeitamos e admiramos o Rav Eliahu Hasky e o quanto prezamos o seu projeto Torah Com Você. Porém, como um site que existe exatamente com o propósito de informar a Vontade de Hashém para todos sem desvios ou equívocos de qualquer natureza (e como um site que não passa a mão na cabeça de ninguém, e não estamos aqui para agradar ninguém, e sim para falar a verdade), o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info tem a obrigação moral de, sem a intenção de querer causar ou de criar polêmica, D’US nos livre, alertar a comunidade Bnei Noach Brasil e a população em geral para o tema de maçonaria e maçons.

Este tema, graças a D’US, já foi abordado aqui no site há muito tempo, quase DOIS (2) anos, exatamente pelo nosso querido Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, amigo do Rav Eliahu Hasky.

Portanto, para quem não viu a matéria, usando as próprias palavras do estimado Rav Eliahu Hasky, prepara-se, é uma bomba o que traremos agora:

Bnei Noach (e/ou Judeus) e Maçonaria

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© Rav Shimshon Bisker
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Evangelho Bnei Noach – O Ressentimento de Jesus

Bem vindos ao Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

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Você sabia que o termo “evangelho “bnei-Noach”” seria equivalente a “alcorão cristão” ou a “novo testamento budista”?
Ou seja, trata-se de dois conceitos diferentes, independentes um do outro, e opostos.

É verdade que atualmente muitos cristãos em livros e sites têm utilizado o nome “Bnei Noach” e o nome “As Sete Leis de Noé”* misturando assim os dois conceitos, mas na verdade tão somente com o intuito de confundir as pessoas, e fazer as pessoas pensarem, acharem, que se é possível ser cristão, ou seja, acreditar em Jesus, e, ao mesmo tempo, se dizerem, se autointitularem Bnei Noach.

Não existe cristão noaíta (cristão Bnei Noach) da mesma forma que não existe cristão budista ou cristão muçulmano. Isto é simplesmente uma falácia. Cristãos não são Noaítas (Bnei Noach), e Bnei Noach não são cristãos.

Bnei Noach não acreditam em Jesus, em nem uma forma de Jesus, seja um Yeshua, seja um (uma palavra inventada, que não existe no hebraico) Yahushua. Bnei Noach não acreditam em apóstolos. Bnei Noach não acreditam em evangelho nem novo testamento. Bnei Noach não acreditam em igreja nem cristianismo.

Mesmo um cristão que eventualmente soube por qualquer meio das Sete Leis de Noé da Torá e até pensa que as cumpre, ele só as aparentemente cumpre por ser levado enganosamente por um ou outro a concluir por conta própria, ou que Jesus supostamente as ensinou, ou que os apóstolos supostamente as ensinaram, ou que o novo testamento supostamente as ensina, ou que a sua idealizada igreja (ou Fé) as ensina.

A grande verdade, infelizmente, é que nem cristãos nem messiânicos (cristãos hebraizados – yeshuanistas – que se enfeitam de “judeus”) sabem A Verdade sobre Jesus, pois, se Jesus foi judeu – nasceu judeu, nasceu dentro do judaísmo – então, naturalmente, apenas o próprio povo judeu tem A Verdade sobre quem foi Jesus.

Assim, segue a pergunta feita ao Rav Avigdor Miller sobre Jesus, aqui chamado de Yeshu, e depois de “aquele homem”.

“Você pode nos contar sobre o início da vida de Yeshu – se você não sabe quem é Yeshu, é o fundador da religião cristã – sobre seu crescimento entre o povo judeu e que efeito suas primeiras experiências tiveram no resto de sua vida?”

Resposta do Rav Avigdor Miller:

“Bem, resumidamente, ele nasceu em circunstâncias suspeitas. Agora, isso é o que eles dizem, não o que eu digo. E, naturalmente, ele trabalhava com uma incapacidade severa, uma incapacidade severa social, porque mesmo entre os gentios um homem de parentesco duvidoso não é uma pessoa privilegiada. Ter Hashem como pai não te leva a lugar algum neste mundo. Ah, mas eles afirmam que ele é descendente do rei David. Isso é uma pequena contradição porque HACADOSH BARUCH HU (lê-se Hacadóch Barúrr Hu), O SANTO BENDITO É ELE, não é da Casa de David. Mas de qualquer forma, por causa desta incapacidade, ele ficou muito amargurado.

Agora, ele nunca teve êxito em nada. Ele não era casado. Isso não é uma coincidência porque ele não poderia se casar – um mamzer não pode se casar com um judeu. Ele tentou aprender a Torá, mas não conseguiu. Ele permaneceu uma pessoa muito medíocre na Torá porque vemos em suas declarações uma série de erros grosseiros que nem mesmo um mediano ben Torá nunca cometeria.

Agora, como resultado disto, ele ficou, como eu já disse, muito amargurado. Mas ele era dotado de uma capacidade e essa era uma tremenda ambição; se ele fosse psicanalisado hoje, isso seria chamado de megalomania. E quando um homem tem uma tremenda ambição, mas não possui habilidades, o resultado é uma terrível amargura.

Então aquele homem voltou sua amargura contra aqueles que o fizeram. Agora, quem foram aqueles que tiveram sucesso no povo judeu? Quem eram os admirados por toda a nação? Os Sábios, os Fariseus. Os fariseus eram os queridos do povo. A nação inteira adorava seus feitos e sua palavra. Mas porque aquele homem não conseguiu se tornar proeminente, então ele se virou contra eles. E é por isso que todo o Novo Testamento, do começo ao fim, é um longo discurso contra os Tanaim. Não há outro livro no mundo que tenha tanta amargura contra os Sábios de Israel como o Novo Testamento. E esse é o motivo. Porque ele não conseguiu.

E esse é o segredo do início dessa religião. Ela foi fundada em frustração e amargura; e isso causou essa hostilidade que resultou na perda de tantas vidas judaicas na história.”

© Projeto Noaismo Info
© Rav Avigdor Miller
Texto do Rav Avigdor Miller traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

 

* Para aprender sobre Bnei Noach e aprender as Sete Leis de Noé de uma fonte fidedigna, diretamente do judaísmo autêntico, e de uma verdadeira autoridade, um Rabino ortodoxo, e ainda, não qualquer rabino, mas o aclamado e ilustre Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, autor de mais de 40 livros, com livros traduzidos para o inglês e o espanhol, e o responsável pelo Manual Completo da Observância Bnei Noach, adquira agora mesmo OS LIVROS IMPRESSOS:
BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 1, e,
BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 2,
lançados pela Livraria virtual Projeto Noaismo Info.

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

 

Veja também todas estas importantíssimas e interessantíssimas matérias:

Os três tipos de descendentes de Noá / os Dez Mandamentos Noaíticos / as Três Leis Devocionais dos Noaítas

The Sons of Noah-Os Filhos de Noach

A Disputa de Rambán (Rabi Nachmânides)

O movimento Bnei Noach nos primeiros séculos da existência cristã

Não existe a palavra D-us na Torá Original; Elohim na Torá…

Como alguém conecta-se a D’US?

 

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22a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 22 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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15a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 15 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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10a Parte do Curso Bnei Noach

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Parte 10 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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Shavuot Bnei Noach e 2a Parte do Curso Bnei Noach

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Por  Site Bnei Noach Projeto Noaísmo Info

 

Shalom para todos!

Prezados Bnei Noach, hoje, domingo, 16 de maio de 2021, ao pôr do sol, ou seja, às 18 horas, começa a festividade judaica de Shavuót. Essa festividade, comemorada na Diáspora no 6° e 7° dias do mês judaico de Sivan, é a data na qual os judeus celebram Matan Torá — a Entrega da Torá. Portanto, no nosso calendário não judaico, ela vai do anoitecer de hoje ao anoitecer de terça, 18 de maio de 2021.

 


Observação:
É importante notar, contudo, que a transmissão da Torá não ocorreu em um único dia — mas sim, O ONIPOTENTE a transmitiu a Moshé, que a ensinou ao povo judeu durante os 40 anos de sua permanência no deserto do Sinai.


 

É importante nós Bnei Noach ou noaítas honrarmos a Hashem pela festividade de Shavuót porque, apesar de ser uma festividade judaica, de todas as festividades caracteristicamente judaicas a única que contém também um aspecto universal, não judaico, é essa, Shavuót.

Qual é a relevância para nós deste aspecto universal de Shavuót?

A data de Shavuót significa não apenas o nascimento do povo judeu enquanto nação mas também o nascimento do status de Chassidéi Umót Haolám, ou seja, de piedosos/devotos de Hashém dentre as nações, pois é apenas a partir de Shavuót que uma pessoa nao-judia que aceita as 7 Leis Universais, não porque foram dadas para Adão e Eva na Criação do mundo nem porque foram dadas para Noá e Naamá depois do dilúvio, mas, porque foram dadas pelo PRÓPRIO D’US para Moshé e para o povo judeu na Entrega da Torá no monte Sinai, é que se alcança o maior status que um não-judeu pode alcançar, mais do que ser apenas sábio e justo, como o foram Noá, Eliézer, Jó, alcança-se o status de um Chassíd Umót Haolám, como explicado pelo Rabi Maimônides, o Rambám.
O Rebe diz:
É óbvio que a tarefa de fazer com que o mundo todo seja um lugar [espiritualmente] civilizado não pode ser alcançado unicamente pelo povo judeu. Certamente, nós judeus podemos ajudar, mas a tarefa concreta de civilizar [espiritualmente] o mundo de maneira permanente deve ser levada a cabo pelas próprias nações não judaicas. Elas têm a responsabilidade de fazer deste mundo um lugar [espiritualmente] civilizado para se viver.
Rabi Maimônides enfatiza, ao analisar as Sete Leis Noaíticas, que elas devem fazê-lo com a convicção de que estão cumprindo a vontade de D’US tal como ELE a revelou no monte Sinai; que quando D’US deu todos os SEUS mandamentos para o povo judeu, ELE também deu as Sete Leis Noaíticas para todas as nações do mundo.”

 

E será que há algo que nós Bnei Noach podemos fazer para celebrar Shavuót referente àquilo que nos diz respeito?

Sim, com certeza. Podemos orar, fazer bênçãos, ler a Torá, acender vela para embelezar a casa, fazer refeições festivas, e mais, como nos explica o Rabi Avraham Chaim Bloomenstiel no Curso The Noahide Laws:

Embora Israel fosse a preocupação primária de D’US no Sinai, não era a única preocupação de D’US. Quando ELE ordenou Israel na Torá, ELE também aproveitou a oportunidade para reafirmar as leis noaíticas e ordená-las de novo para o mundo. Ao dar a Torá no Sinai, D’US renovou a esperança no mundo. Isto é confirmado pelo fato de que as leis noaíticas foram re-ordenadas para o mundo no Sinai.
Shavuot, o aniversário da entrega da Torá é o momento de conectar-se com a obrigação de observar as leis noaíticas, aceitá-las novamente e celebrar o fato de que D’US as afirmou de novo no Sinai.
Existe o costume de decorar a Sinagoga [e a casa] com plantas e flores para celebrar a revelação no Sinai, pois quando a Torá foi entregue para o povo judeu, o Monte Sinai — uma montanha deserta e árida — viu-se subitamente coberto de flores, árvores e grama. É apropriado que os noaítas enfeitem seus locais de reunião ou suas casas para a festividade. Uma vez que este é o aniversário da afirmação de D’US das leis noaíticas para o mundo, este é um momento apropriado para aceitar e afirmar as leis noaíticas tanto individualmente como comunitariamente. Esta aceitação pode ser realizada de forma individual ou pessoal (ou seja, não tem de ser perante um rabino nem ter a assinatura de um rabino). No entanto, se alguém desejar recitar um texto, nós sugerimos o do Guia de Bênçãos e Orações Diárias para os Bnei Noach (revisado, aprovado e recomendado pelo Rav Shimshon Bisker, de Israel) (que, inclusive, o livro digital também contêm orações especiais que podem ser recitadas durante esses dois dias de Shavuót — CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A PÁGINA OFICIAL DO LIVRO DIGITAL PARA BAIXÁ-LO GRATUITAMENTE).

As orações devem expressar o desejo de que o mundo inteiro reconheça a revelação no Sinai e venha a aceitar as leis noaíticas. As orações também devem incluir pedidos para que se julgue favoravelmente os frutos das árvores, pois em Shavuot o mundo é julgado com base nos frutos. Como tal, é um momento apropriado para orar pelos frutos das árvores.

Também é apropriado estudar as leis noaíticas e [lições] relativas às leis noaíticas e à entrega da Torá até tarde da noite. As orações da manhã também devem ser feitas cedo.

Em resumo:
1. Enquanto os judeus celebram Shavuot como a entrega da Torá, Bnei Noach (noaítas) o celebra como o dia em que as leis noaíticas foram renovadas e um dia de julgamento para os frutos das árvores.
2. O local de reunião ou a casa deve ser decorado com plantas.
3. É o momento de reafirmar e aceitar as leis noaíticas.
4. O estudo da Torá deve ser aumentado neste dia.”

Editado e traduzido do inglês por Projeto Noaísmo Info: © Projeto Noaismo Info

© Rabi Menachem Mendel Schneerson
© Rabi Avraham Chaim Bloomenstiel

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E certamente uma maneira de se estudar a Torá e suas leis universais, as Sete Leis de Bnei Noach, é fazendo o Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach. Se você ainda não estudou a primeira parte, estude-a. Se sim, reveja-a. E exatamente hoje, às 18h, graças a D’US, estará saindo a segunda parte. Bom curso.

 

Parte 2 do Mini Curso Virtual Gratuito de Introdução ao Tema de Bnei Noach

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A Disputa de Rambán (Rabi Nachmânides)

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A Disputa de Ramban (Disputa de Barcelona)

 

Disputas religiosas entre judeus e seguidores de outras religiões aparecem pela primeira vez nos tempos bíblicos. Avrahám debateu a crença em um D’us com o Rei Nimrod e seus seguidores. O confronto de Eliahu com os profetas de Baal teve elementos de um debate religioso. Numerosos sábios da Mishná e do Talmud foram forçados a participar de discussões religiosas com pagãos ou cristãos de origem judaica. Josefo registrou um debate com o antijudaico grego Ápion, chamando-o de Contra Ápion. Com a ascensão do cristianismo, tais debates tornaram-se mais frequentes, especialmente a partir do século XII. O debate mais famoso foi o da disputa de Rabí Moshé ben Nachmán Gerond, conhecido também pelo acróstico de seu nome, Rambán (não confundir com Rámbam, Rabí Moshé ben Maimón ou Maimônides), e para todo o mundo não-judaico com o nome de Nachmânides (1195-1270)*. Tal debate é único na medida em que foi o mais justo e melhor registrado de todos os incidentes desse tipo.

 

* Rambán nasceu de uma família nobre de renomados e proeminentes talmudistas, no ano 1195. Seu principal mestre de Talmúd foi o Rabí lehudá ben Iakar, e estudou a Cabalá com o Rabí Ezrá e o Rabí Azríel. À idade de 16 anos já dominava o Talmud com todos os seus comentários, e escreveu um comentário-defesa chamado Milchamot.

Quando Rambán tinha 60 anos de idade, um judeu apóstata, disfarçado de católico devoto, Pablo Christiani (ou, Paulus Christianus), desafiou os judeus para uma disputa religiosa. O debate deveria ocorrer em Barcelona, e para obter a presença do Rambán, o Rabino de Gerona — sua cidade natal (Espanha) —, este apóstata induziu Jaime I de Aragón (Aragão) (“o Conquistador”, 1208-1276) a convocá-lo, pelo que, contra a sua vontade, Rabí Moshé se viu obrigado a viajar até a Corte Real de Barcelona. Na verdade, Rambán já tinha um estreito relacionamento com o rei Jaime. O rei Jaime era um homem muito versado que empregava muitos judeus como funcionários e ignorava as exigências papais de se livrar de seus burocratas judeus.

 

Em 1263, na cidade espanhola de Barcelona, Rambán foi ordenado pelo rei Jaime I da Espanha a debater publicamente a religião judaica com oficiais da Igreja (na verdade, da Igreja religiosa católica fundada por Santo Domingo em 1216 e que desempenhou um papel de extrema importância na Inquisição). O rei concordou com o pedido do Rambán de que lhe fosse permitido falar livremente, desde que ele não denegrisse o cristianismo. A disputa se deu em quatro dias entre 20 de julho e 27 de julho de 1263 (a saber, nos dias: 20/7 (sex.); 23/7 (seg.); 26/7 (qui.); e, 27/7 (sex.)). Essas quatro sessões foram realizadas no palácio do rei com a participação de judeus e cristãos, incluindo o rei. Rambán manteve um registro do debate, que sobreviveu. Havia quatro questões principais:

Primeiro, os cristãos tentaram provar no Tanách (bíblia Judaica) que Yeshu (Jesus, o cristão) é o mashíach, e que o mashíach já tinha vindo, e então perguntaram por que os judeus não acreditavam nisso. Rambán refutou suas aparentes provas das Escrituras e argumentou convincentemente que se os judeus da época de Yeshu, que o haviam ouvido e visto pessoalmente, não acreditavam em Yeshu e haviam permanecido judeus fiéis, como se poderia esperar qualquer ação diferente dos judeus 1.200 anos depois?

Segundo, em resposta à crença cristã de que Yeshu é o mashíach, Rambán se referiu a numerosas passagens bíblicas que afirmam que o mashíach trará paz ao mundo e unirá a humanidade para seguir a verdadeira fé [que é o Noaísmo]. No entanto, argumentou Rambán, desde a época de Yeshu o cristianismo não governou o mundo. Além disso, salientara Rambán: “Desde esta época, o mundo foi preenchido de violência e injustiça e os cristãos derramaram mais sangue que todos os outros povos”. Apontou também o fato de que Roma, que outrora dominara o mundo, havia entrado em declínio no momento em que aceitara o cristianismo.

Terceiro, Rambán demonstrou como a crença cristã na Trindade e no nascimento de Yeshu não podiam ser acreditados por nenhum judeu pensante. A Trindade é pura adoração de ídolos, pois é a crença em três pessoas “divinas”, enquanto o nascimento virginal é totalmente estranho à tradição e lógica judaicas. Curiosamente, os missionários cristãos [incluindo atualmente os chamados messiânicos (cristãos travestidos de “judeus”)] ainda tentam convencer os judeus da verdade de sua religião, e a refutação de suas chamadas provas é exatamente a mesma que o Rambán usou há mais de 700 anos.

Quarto, os cristãos argumentaram que a humanidade está condenada ao inferno por causa do pecado de Adám e Chavá, e que somente a crença em Yeshu pode salvá-la desse destino. Rambán argumentou que tal afirmação não poderia ser provada, pois qualquer um pode dizer o que quiser a respeito do outro mundo. A crença em Yeshu não muda o sofrimento e a morte decretada sobre a humanidade neste mundo, o que de fato teria sido uma prova poderosa da veracidade do Cristianismo. Rambán ainda argumentou logicamente que D’us não faria a alma de uma pessoa sofrer por causa dos pecados de outra.

 

No final do debate, o rei presenteou o Rambán com 300 moedas de ouro e declarou que nunca havia ouvido ninguém tão errado defender tão bem seu caso. No entanto, isso não é o fim da história. Uma semana após o debate, o rei veio à sinagoga de Barcelona para dar uma palestra sobre o cristianismo – uma palestra na qual a presença dos judeus era obrigatória. Tendo mais ou menos derrotado a Igreja, Rambán, para escapar da ira católica, teve de fugir da Espanha*. Ele imigrou para Êrets Israel, onde morreu em 1270, à idade de 75 años. Ele foi enterrado em Haifa (Háifa).

Rambán produziu, pelo menos, cinquenta obras, na maior parte comentários sobre o Talmúd e Halachá.

 

* Os inimigos de Israel fingiram ter ganho o debate e, através de sua propaganda maliciosa, espalharam essa notícia distorcida por toda a Espanha. Indignado, Rambán publicou a verdadeira história do debate (o livro “Sefer Havikuach”) e, para dar-lhe veracidade oficial, teve seu texto ratificado pelo monarca. Entretanto, apesar do fato de Rambán não ter publicado nada que não tivesse sido expresso no debate, com o consentimento do rei, ele foi processado pelos influentes frades dominicanos através do papa Clemente IV, e posteriormente condenado ao exílio, por “blasfêmias”. Aos 72 anos, Rambán partiu para a Terra de Israel.

 

Organizado por Projeto Noaismo Info
© Projeto Noaismo Info: traduzido do espanhol e do inglês por © Projeto Noaísmo Info

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Dedicado à A. G. W. T. e família.

Aviso

Bendito é D’us!

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Não procure por “sidur messiânico” em nosso Site ou por qualquer outra coisa messiânica; nós não somos messiânicos. Nós não cremos em Yeshua nem cremos na Berít Chadashá. Yeshua, para nós, é tão insignificante quanto o é Muhammad (Maomé) ou Sidarta Gautama. Nós não temos quaisquer simpatias pelos messiânicos ou por coisas messiânicas. E a propósito, messiânicos não são judeus.

Veja:

Um alerta especialmente para os judeus (Cuidado com os autointitulados judeus messiânicos)

Como distinguir o judeu do não-judeu ou como identificar um judeu

Agora, se você como não-judeu que é, que assume neste exato momento que você não é judeu, pois você não nasceu de ventre judaico ou não passou pelo processo de conversão em um Beit Din, deseja ter um sidur apropriado para não-judeus que servem a Hashem, O D’us da Torá, O D’us de Israel, um sidur exatamente livre por completo de inserções cristãs e messiânicas, e um sidur revisado, aprovado e recomendado por um Rabino de verdade, um Rabino ortodoxo, judeu de verdade (o Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info), então, baixe-o GRATUITAMENTE em

Curso Bnei Noach Parte 9: Guia Bnei Noach de Bênçãos e Orações Revisado e Aprovado pelo Rav Shimshon Bisker em PDF gratuito

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Uma Mensagem do Noaíta Aimé Pallière, de abençoada memória

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ORGULHOSAMENTE APRESENTA,
graças a D’US,

Uma Mensagem do Bnei Noach/Noaíta Aimé Pallière, de abençoada memória

 

Desde que D’us existe, Verdade Única e Suprema, nenhuma forma de culto pode ser vazia DELE e o Poder Infinito deve corresponder a cada um que crê conforme a medida de sua fé.

A esse povo de Israel a minha vida se achou consagrada inteiramente[, mas a] história desde autor não é a história de uma conversão propriamente dita. Para o autor do “Santuário Desconhecido” a doutrina filosófica e religiosa do seu mestre Elijah (Elias) Benamózegh fez da missão do povo de Israel a afirmação da unidade espiritual da raça humana. A exposição dessa doutrina acha-se no seguinte apólogo:
“Moshé, um dia, passando solitário no deserto, viu um pastorzinho estrangeiro que, prosternado orava assim em voz alta:
‘Ó Deus! Eu tenho ouvido tanto falar de TI e contam de TI, em volta de mim, tantas coisas maravilhosas! Ó, como eu desejaria conhecer-TE e como eu TE amaria se TE revelasses para mim! Como eu tomaria cuidado de TI! Eu TE daria a beber do leite das minhas cabras; à noite eu TE cobriria com meu manto e de dia eu TE colocaria à sombra das palmeiras e TE abanaria para refrescar-TE e eu seria feliz se TU me deixasses abraçar os TEUS pés e se TU pusesses TUAS mãos sobre a minha cabeça em sinal de bênção.’
A estas palavras, Moshé, incapaz de se conter por mais tempo, se mostrou e lhe disse: ‘Menino! A tua oração é a de um insensato e de um ímpio. Como podes tu falar assim ÀQUELE que é O CRIADOR dos céus e da terra, ao D’us que não tem nem corpo, nem forma, nem aparência, que o olhar humano não pode ver, que a inteligência humana não pode conceber!’
O pastorzinho perturbado caiu em uma grande tristeza e a partir desse dia ele deixou de fazer a sua oração. Então Hashém disse a Moshé: ‘Ó Moshé, tu cometeste um grande pecado e estou bastante irritado contra ti porque tu afastaste de MIM uma das Minhas criaturas que ME procurava na simplicidade do seu coração. Fica sabendo que a oração deste menino, que o seu culto, ME eram mais agradáveis e tinham mais valor a MEUS olhos do que toda a tua ciência. Deves saber que EU sou O ÚNICO, que não há outros senão EU, e que sou EU que ouço e exalto todas as orações. EU te elegi para unir todas as criaturas e não para separá-las’.”

Israel não é apenas, como me dizia o Padre Hyacinthe, um perturbador enigma para o historiador, é um prodígio vivo. [Um] milagre permanente é a existência do povo judeu. E, na verdade, é a (simbólica) mão de D’us[ — a mesma que conduz o Seu povo — ]que tudo conduziu em minha vida e que, pelo concurso das circunstâncias, me levou ao ponto aonde eu devia chegar[: o Noaísmo].

O D’us de Israel, libertador e legislador da Sua nação, SE revelou a eles como D’us Único, PAI de todos os humanos, sendo a humanidade então concebida como uma grande família.

[Ainda que de fato são invenções humanas, contra os seus próprios interesses] o cristianismo e o islamismo espalharam-se no mundo levando para toda parte o conhecimento de D’us Único, do D’us de Moshé e dos Profetas, [e assim se] reconhece neles dois poderosos meios de que a Divina Providência SE serviu para propagar entre as nações pagãs as verdades da Revelação da Fé Judaica e Noaica e preparar assim os caminhos para a revelação do Mashíach (o verdadeiro messias).

O cristianismo repousa na “revelação” de que a salvação das nações não pode fundar-se senão na reprovação do povo de Israel, guardião das promessas messiânicas.

[Acrescente a isso] o fato da existência de bilhões de criaturas humanas tendo os mesmos direitos que nós à Verdade, à luz, ao perdão divino e que jamais ouviram falar da Bíblia. A verdadeira “religião” deve crer na salvação de todos, essa bela concepção hebraica de família dos povos presidida pelo PAI comum e todos iguais em direito perante ELE.

O crente em Hashém se valha da tradição profética de apressar com os seus votos o advento do dia em que, conforme a palavra de Malachí (Malaquias), D’us será UM e o Seu NOME UM. Quando, pois, vós, meus irmãos israelitas, tornar-vos-eis os obreiros conscientes da obra que o D’us de vossos pais quis realizar neste mundo por vosso intermédio [(a saber, ensinar a toda a humanidade o noaísmo)]?

A religião da humanidade não é outra senão o noaísmo. Esta religião noaica reduz-se à adoração de D’us (Hashém, através das orações, bênçãos, estudo da Torá das Sete Leis,) e ao cumprimento de preceitos da moral essencial.

 

Por Aimé Pallière

Compilação feita por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info da obra The Unknown Sanctuary: A Pilgrimage from Rome to Israel, do Noaíta de abençoada memória Aimé Pallière.

© Aimé Pallière
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Aimé Pallière nasceu em uma família cristã católica religiosa, era devoto de Maria e até chegou a ter uma visão dela em sonho, e ainda jovem pretendia um dia tornar-se padre. Porém, pela Divina Providência, um dia veio a descobrir a Fé Judaica, e através dela a saber da existência do noaísmo, adotando-o então como o seu Caminho Espiritual e Fé. (Nós, do Site Bnei Noach Noaismo Info, semelhantemente também viemos a conhecer primeiro a Fé Judaica e algum tempo depois o noaismo.)

 

Em homenagem ao Noaíta Aimé Pallière, que sua alma seja elevada, nascido em 17 de novembro de 1868.

Também em homenagem ao judeu Edmond Fleg, que sua alma seja elevada, nascido em 26 de novembro de 1874.

O cristianismo NÃO é o melhor caminho para os não-judeus

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O cristianismo (ou o islamismo, ou qualquer outra religião) NÃO é o melhor caminho para os não-judeus

 

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Perguntas E Respostas

 

Pergunta:
O que o Rabi Maimônides quis dizer com o cristianismo ser o melhor caminho para os cristãos?

 

Resposta:
Onde você leu isso?

Ou foi alguém que lhe falou que ele disse isso?

Acontece que o Rabi Maimônides nunca disse isso.
O Rabi Maimônides nunca disse que alguma religião, qualquer que seja, é o melhor caminho para esses ou aqueles não-judeus. Ele nunca disse que os não-judeus podem ou devem ser cristãos, ou maometistas, ou qualquer outra coisa. Muito pelo contrário, ele disse que “Moisés foi ordenado pelo TODOPODEROSO a compelir TODOS OS HABITANTES DO MUNDO a aceitar as leis transmitidas aos descendentes de Noá (popularmente, filhos de Noé).”
Afirmar que o Rabi Maimônides disse que o cristianismo (ou o maometismo — islamismo) é o melhor caminho para os não-judeus — ou que uma religião específica é o melhor caminho para algum povo não-judeu — é inventar palavras e colocá-las em sua boca, é distorcer seu ensinamento tão claro de que ‘foi O PRÓPRIO CRIADOR (através da Torá) QUEM ordenou a todas as pessoas do mundo o cumprimento das Sete Leis de Noá.’ Deste modo, infelizmente, até mesmo rabinos que defendem que não-judeus continuem sendo cristãos ou maometistas (muçulmanos) — que afirmam que não há problema nisso — estão indo contra o que o Rabi Maimônides ensinou.

Segundo o Rabi Maimônides, não existe o “melhor” caminho espiritual para os não-judeus. Existe sim O ÚNICO Caminho Espiritual para os não-judeus, O Caminho LEGÍTIMO, que é O Caminho Original, O Caminho conhecido como Bnei Noach, O Caminho dos Filhos de Noé (Noá). (Este é O Caminho para cada “ben Nôach” (“filho de Noá”) e para cada “bat Nôach” (“filha de Noá”), para todos os “benêi Nôach” (“filhos de Noá”) e para todas as “banót Nôach” (“filhas de Noá”).) A alternativa para aquele que não deseja ser noaíta é tornar-se judeu. Portanto, segundo o Rabi Maimônides, existem apenas Dois Caminhos Espirituais para a humanidade seguir, o Judaísmo para os judeus e para aqueles não-judeus que desejam cumprir todos os (613) mandamentos da Torá (que então passam pela conversão), e as Leis Noaíticas para os não-judeus. O Rabi Maimônides declarou que “qualquer pessoa que aceita o cumprimento destes Sete preceitos [de Noá] e é cuidadosa na sua observância, é considerada como um dos devotos [de D’us] entre os gentios e terá o mérito de compartilhar do Mundo Vindouro.
Isto se aplica somente quando ela os aceita e cumpre, porque O SANTÍSSIMO, abençoado Seja, ordenou-lhes isto na Torá e nos informou através de Moisés, nosso mestre, que mesmo previamente, os descendentes de Noá foram obrigados a cumpri-los.
No entanto, se a pessoa cumpre os preceitos por convicção intelectual, ela não é devota [de D’us] entre os gentios e nem sábia.”
Certamente NÃO é nas religiões, bem como nem no cristianismo nem no islamismo, que se aprende sobre Noé e sua família terem sobrevividos ao Dilúvio universal por cumprirem Os Mandamentos Universais, dados originalmente por Hashem a Adão e Eva, e sobre Hashem ter feito um pacto com Noé e sua família reafirmando-lhes estas Sete Leis Universais, e sobre Moisés ter recebido de Hashem na Torá que a partir de agora todos os povos do mundo devem aprender sobre As Sete Leis de Noé e aceitá-las e cumpri-las.

Fato é que o Rabi Maimônides declarou explícitamente:

“Não devemos lhes permitir (aos não-judeus) que criem qualquer religião”, pois a única “religião” dada pelo PRÓPRIO D’us para toda a humanidade é a “religião” da Torá (que é composta de dois caminhos: o judaísmo para os judeus, e o noaísmo para os noaítas), e que os gentios não devem criar quaisquer “ritos (práticas) de religiões” (já que o seu caminho espiritual, o noaísmo, é um movimento e é um Código de moralidade, e portanto, é desprovido de rituais caracteristicamente religiosos). Portanto, é uma mitsvá (ordem divina) para os não-judeus não criarem religiões, e, por conseguinte, não pertencer a nenhuma delas.

Para mais considerações sobre este tema, veja

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2016/09/01/the-sons-of-noahos-filhos-de-noah/

(Em particular o “Mito #2“.
Mas será interessante e importante ler a matéria inteira.)

 

O que o Rabi Maimônides declarou sobre o cristianismo e o maometismo foi que, uma vez que esses foram inventados, ainda assim, de alguma forma, eles acabaram por difundir (mais rapidamente e mais abrangentemente) em todo o mundo alguns conceitos originalmente judaicos — obviamente distorcidos, adulterados, é verdade, mas — espalharam pelo mundo inteiro idéias como a criação do mundo por um único deus, leis divinas, o messias, a ressurreição dos mortos, entre outras. Assim, ter D’us permitido a existência dessas invenções (religiões) serviu ao propósito de na revelação do mashíach (o verdadeiro messias) o mundo todo prontamente reconhecê-lo e aceitá-lo. (É o que chamaríamos — segundo o ditado popular — de “o tiro saiu pela culatra”. Ou seja, é lógico que tais religiões foram inventadas para a dominação e controle das massas, mas ao mesmo tempo, sem querer, essas mesmas massas já foram (ou já estão) (de algum modo) preparadas para o derradeiro destino do mundo, de modo que, assim que mashíach for revelado, elas facilmente, sem dificuldades, perceberão que foram enganadas e iludidas, e retornarão à Fé Original (A Fé em Hashém).
Isto já está acontecendo, sim, exatamente agora, em nossos dias.)

“A intenção do CRIADOR do mundo não está ao alcance da compreensão do homem, porque [conforme Isaías 55:8] SEUS caminhos não são nossos caminhos, nem SEUS pensamentos são nossos pensamentos. [Eventualmente,] todos os atos de Jesus e de Muhammed, que surgiu depois dele, servirão somente para preparar o caminho para a vinda do Mashíach e para o melhoramento do mundo inteiro, motivando as nações a servirem D’us juntas, como [Sofonias 3:9] declara: ‘Então EU farei os povos puros de palavras para que todos proclamem O Nome de Havayah e O sirvam de comum acordo.’
Como isto acontecerá? [Em decorrência da invenção dessas religiões,] o mundo inteiro já está familiarizado com o assunto do Messias, da Torá e dos mandamentos. Estes assuntos foram difundidos e se espalharam até as nações mais distantes, para muitas nações [até então] de coração teimoso, [mas] que [agora] discutem estes assuntos e os mandamentos da Torá. [As nações cristãs] dizem: ‘Estes mandamentos são verdadeiros, mas não estão em vigor na era atual e não são válidos para todas as épocas.’ [As nações maometanas] dizem: ‘Nos mandamentos há conceitos ocultos que não podem ser entendidos de maneira simples. O “messias” [Muhammed] já veio e já os revelou.’
Então quando Mashíach, o verdadeiro messias,” for revelado, “todas as nações retornarão e entenderão que seus ancestrais lhes legaram uma falsa herança e seus “profetas” e ancestrais levaram-nas ao erro.”
(Maimônides, As Leis dos Reis, 11:4.)

 

Veja também:

O cristianismo e o islamismo segundo a Torá

 

Uma outra pergunta
Depois da revelação de mashíach, todos os povos se converterão ao judaísmo?

O Rabi Maimônides também nunca disse isso.
Não há profecia alguma no Tanách que afirme que toda a humanidade algum dia se tornará judia.
O livro “Os Dias de Mashiach”, do Rabi Menachem M. Brod, Editora Chabad, explica:

“À medida que Mashiach retificar a humanidade em geral, tanto o povo judeu como as nações gentias passarão a cumprir suas respectivas funções.
O Judaísmo não aspira a tornar-se a religião da humanidade. Pelo contrário, … segundo o Judaísmo, os gentios têm sua própria missão:” vivenciar as “Sete (Categorias de) Leis de Nôach”.

O mundialmente reconhecido Rabino-Chefe Senhor Jonathan Sacks explica isso exaustivamente.
Citando algumas de suas palavras:

“O judaísmo … não afirma que é o único caminho para a salvação. Não é preciso ser judeu para ser bom, sábio, relacionar-se com D’us ou ser amado por D’us. Os rabinos ensinaram que os justos de todas as nações [i.e., todos os não-judeus que aceitam sobre si as Leis Noaíticas] têm uma porção no mundo vindouro (o mundo depois da revelação de mashíach).
O D’us de Israel é O D’us de todos, mas a religião de Israel não é a religião de todos. Os profetas não previram que as nações do mundo abraçariam a religião de Israel, com seu conjunto complexo de [613] mandamentos, nem mesmo no fim dos dias. Elas reconhecerão D’us [Hashém]. Irão a Jerusalém para rezar. Converterão suas espadas em arados e não guerrearão mais. Contudo, NÃO se tornarão judias.”
(Tempo Futuro. Editora Sêfer.)

 

Veja mais sobre este assunto na matéria

O Rebe diz NÃO à judaização de Bnei Noach

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D’us e os anjos

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Hashém (D’us/O CRIADOR) é O INFINITO, ou seja, O Não-humano (Não-físico) mas também O Não-espírito

 

O judaísmo é unicista, enquanto todas as outras religiões, em particular o cristianismo, são dualistas. Dualista quer dizer uma visão de mundo em que tudo está dividido em 2, em que tudo se divide em duas partes, ambas sempre opostas, contrárias, por exemplo: corpo X alma, deus X diabo, céu X inferno, salvação X condenação, bem X mal, etc.
O judaísmo tem uma visão unicista de todas as coisas, ou seja, não existem duas partes sempre opostas, mas tudo, TUDO MESMO, tem uma única origem, uma única fonte, e estão sob um mesmo controle. Em outras palavras, no judaísmo absolutamente tudo se resume a uma única palavra (um único denominador comum para todas as coisas), D’us.

Daí que, enquanto que no cristianismo o mal é separado do bem, então existem um responsável pelo bem e um responsável pelo mal, ou seja, existem deus e o diabo. E se existem anjos, então existem anjos bons e anjos maus, ou seja, anjos servidores de deus, e anjos rebeldes, que se rebelaram contra deus e não o servem, e ajudam a produzir o mal.

Mas o judaísmo entende que se os anjos existem, D’us os criou, e ELE MESMO então não pode ser um anjo, ainda que um super-anjo, um super-espírito, um espírito todopoderoso. Não, como D’us criou os humanos e então não é humano, D’us também criou os anjos e então também não é anjo (espírito). Sendo assim, todos os anjos (bem como absolutamente tudo) são criações de D’us e são Seus servidores, não havendo meios de conseguirem ou de poderem rebelar-se contra ELE.

Isso fica muito evidente numa benção judaica (do Sidúr) que diz:

“…o D’us Todopoderoso, O grande e santo REI, no céu e na terra. …do mundo mais elevado (ou seja, dos mundos espirituais) ao mais baixo (aqui na terra), TU és D’us. Bendito és TU, Hashém, D’us Todopoderoso, grande REI, …MESTRE de TODAS as criaturas…; TU és …a Vida de todos os mundos.”

E em seguida se diz:

“Bendito és TU, Hashém, nosso D’us, REI do universo, que …cria todas as coisas.”

E:

“REI, que por SI SÓ já é elevado desde antes dos tempos…”

E então (agora tratando mais detalhadamente sobre os anjos) se diz o seguinte:

“Bendito sejas eternamente, …nosso REI …que cria seres sagrados …que cria anjos servidores, e cujos anjos servidores se elevam TODOS nas alturas do universo e proclamam em TEMOR REVERENCIAL, …EM UNÍSSONO, as palavras do D’us vivo e MESTRE do Universo. TODOS ELES são amados, TODOS são puros, TODOS são poderosos, TODOS são sagrados, e TODOS realizam a vontade DE SEU CRIADOR, com temor e reverência. E TODOS ELES abrem “suas bocas” em santidade e pureza, …e abençoam e adoram, glorificam e revereciam, santificam e atribuem SOBERANIA a …D’us Todopoderoso … . TODOS ELES …com amor concedem um ao outro permissão para santificar SEU CRIADOR …com a fala pura e melodia sagrada; TODOS exclamam EM UNÍSSONO com TEMOR e declaram em REVERÊNCIA: Santo, Santo, Santo é Hashém … . E (todos os tipos de anjos que existem (são 3 categorias: Ofanim, Chaiot [lê, RRaiót] e Serafim)) oferecem louvor e dizem: Bendita seja a glória de Hashém do SEU lugar. Eles entoam doces melodias ao abençoado D’us; eles recitam hinos e cantam louvores ao REI, O D’us vivo e eterno …que em SUA bondade renova a cada dia, continuamente, a obra da criação (que naturalmente envolve tudo o que é espiritual: os mundos espirituais, os anjos) … . Bendito és Tu, Hashém”.

Portanto, como está claro nas palavras acima:

· D’us é D’us no céu e na terra, quer dizer, SÓ D’us é D’us seja nos mundos espirituais ou nos mundos físicos (não existe outro deus ou outros deuses, não existe mais do que UM ÚNICO SÓ D’us);

· D’us cria todas as coisas, quer dizer, ELE é O CRIADOR de tudo (inclusive do bem e do mal
(sobre isso, o texto de Isaías 45:6, 7, diz: “Nada há além de MIM; EU, SOMENTE, sou Hashém, e nenhum outro existe. EU formo a luz e crio a escuridão; EU faço a paz e sou EU QUEM cria o mal; EU sou Hashém que tudo faz.”));

· D’us é O MESTRE de todas as criaturas existentes, espirituais e físicas, e ELE PRÓPRIO é A PRÓPRIA VIDA de todas as vidas;

· D’us já existia antes de qualquer coisa, aliás, foi ELE QUEM criou tudo;

· e veja leitor que é afirmado sobre os anjos que “todos eles” (ou seja, sem exceção) são amados, puros e sagrados e que “todos realizam a vontade de” D’us, e que “todos eles” (todos os diferentes tipos de anjos) conjuntamente abençoam, adoram, glorificam, reverenciam, santificam e atribuem soberania a D’us (atribuir soberania, quer dizer, têm D’us como O Seu Único REI), e O louvam dizendo: “Bendita seja a glória de Hashém do SEU lugar”, ou seja, em outras palavras, bendito é D’us da onde ELE está. E onde D’us está? Em tudo (em todos) e em nada. Quer dizer, os próprios anjos cantam que nem sequer eles mesmos sabem o que D’us é. E D’us, “em SUA bondade renova a cada dia, continuamente,” toda a SUA criação, quer dizer, D’us não é apenas O CRIADOR de tudo, mas ELE é O Sustentador, O Mantenedor, de tudo, em outras palavras, D’us não apenas criou tudo lá atrás, ELE está criando todas as coisas constantemente (e isso inclue os próprios anjos (todos os mundos espirituais)).

Por tudo isso fica claro que não existe(m) anjo(s) mau(s), anjo(s) rebelde(s), anjo(s) caído(s). Não existe o diabo (lúcifer). Existe sim no judaísmo e no tanach [lê: tanárr] (a bíblia judaica) o satan, mas como mostra o texto acima, ele é um anjo como outro qualquer, ele não é criador do mal (nem de nada) e ele não é independente de D’us (como anjo algum é).

(E como não existem anjos iníquos, também não existem possessões ou exorcismos (de anjos).)

 

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Veja também

Existem anjos da guarda?

Bnei Noach e Anjo da Guarda

Pode-se vender a alma ao diabo?

 

Não são similares as histórias de Moisés e Mohammad?

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Primeira matéria depois que o blog tornou-se site.

 

Na transliteração dos termos hebraicos o “sh” tem som de “CH” (exemplos: “Hashém”, etc.), e, (na transliteração dos termos hebraicos) o “ch” tem som de “RR” (exemplos: “Côrach”, “barúch”, etc.).

 

Não são similares as histórias de Moisés e Mohammad?

 

Por Rabi Shmary Brownstein (Chabad)

 

Pergunta:
No meu entendimento, o islamismo e o cristianismo começaram com um “profeta” divulgando que ele mesmo tivera um sonho em que D’us lhe aparecera e o escolhera como o Seu mensageiro.

Não deu D’us a Torá a Moisés enquanto ele estava no topo do Monte Sinai longe do resto dos judeus que estavam lá em baixo à sua espera? Não é isto similar às histórias de Jesus e Mohammad, já que na verdade não havia ninguém lá para verificar sem nenhum equívoco se D’us havia dado alguma coisa a Moisés?

[Então,] como o judaísmo é diferente?

 

Resposta:
Na verdade, há uma grande diferença entre o judaísmo e as outras religiões. Embora a maior parte da Torá tenha sido dada por D’us a Moisés que posteriormente a transmitiu ao povo, há uma diferença importante. Moisés não teve de convencer o povo de que ele era o profeta de D’us, porque cada um deles ouviu D’us falar com ele quando eles estavam no Monte Sinai.

Nas palavras de Rabi Maimônides (Rambám):
“Os judeus não acreditaram em Moisés, nosso mestre, por causa dos milagres que ele realizou. Sempre que a crença de qualquer pessoa é baseada em milagres, (o compromisso do) seu coração tem suas limitações, pois é possível realizar um milagre através de mágica ou feitiçaria.

Todos os milagres realizados por Moisés no deserto não se destinavam a servir como prova de sua profecia, mas sim foram realizados com um propósito. Era preciso afogar os egípcios, então ele dividiu o mar e os afundou nele. Precisávamos de comida, então ele nos forneceu maná. Estávamos com sede, então ele bateu na rocha (e nos forneceu água). Os seguidores de Côrach (Corá) se amotinaram contra ele, então a terra os tragou. O mesmo se aplica aos outros milagres.

Qual é a fonte da nossa crença nele? A revelação no Monte Sinai. Os nossos olhos viram, e não os de um estranho. Os nossos ouvidos ouviram e não os de outro. Havia fogo, raios e trovões. Ele entrou na espessura da nuvem; a Voz falou com ele e nós A ouvimos: “Moisés, diga-lhes tal e tal coisa …”

Assim, é relatado (em Deuteronômio 5:4): “Face a face HaVaYaH (D’us) falou convosco do meio do fogo”, e afirmado (em Deuteronômio 5:3): “HaVaYaH (D’us) não fez esta aliança com os nossos pais, mas conosco, todos nós aqui vivos neste dia.”

Como se sabe que a revelação no Monte Sinai por si só é a prova de que a profecia de Moisés é verdadeira e inquestionável? É declarado (em Êxodo 19:9): “HaVaYaH (D’us) disse a Moisés: ‘Eis que EU venho a ti, na espessura da nuvem, para que o povo ouça enquanto EU falo contigo, (de modo que) também em ti crerão para sempre.'” Parece que antes de isto acontecer, eles não acreditavam nele com uma fé que duraria para sempre, mas sim com uma fé que teria permitido suspeitas e dúvidas.” – Mishnê Torá, Hilchot Yesodei Hatorá 8:1.

Ao longo de todo o exílio judaico muitos foram céticos de vários ensinamentos rabínicos, como os saduceus e os primeiros cristãos. No entanto, quando se trata da entrega da Torá no Sinai à nação judaica, há uma história indisputada, sem oposição por milênios (não contestada durante milênios).

 

Nota do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info:
O mais interessante nisto tudo e que quase ninguém pára para pensar é que, por exemplo, tanto o cristianismo quanto o islamismo, e algumas outras religiões (espiritismo…), nem em suas origens nem até hoje nunca negaram que houve mesmo um evento em que o judeu profeta Moshe (Moisés) esteve mesmo com o seu povo, judeu, no monte Sinai, e que O PRÓPRIO D’US falou os Mandamentos Divinos (esta é a versão como todo mundo acha que aconteceu) para todos eles, ou seja, que eles de fato ouviram A PRÓPRIA VOZ DIVINA!
Assim, enquanto que o cristianismo nega o alcorão, e o islamismo, com o seu alcorão, deslegitima o novo testamento como um todo (e até a própria bíblia judaica, apesar de inegavelmente ele estar fundado na Torá e nos profetas judeus), mas nem um dos dois nega a própria História da Entrega da Torá.

E além disso, o mais curioso entre Moisés e Maomé (e Jesus), é que Moisés nunca ensinou para ninguém em absoluto que todo o mundo tinha de se converter à sua Natureza e Identidade Judaica (Judaicidade) para ser um servo de D’US. Ao contrário, ele ensinou que todas as pessoas de todos os povos do mundo, quaisquer pessoas, podem servir a D’US sem se tornarem judeus (agora, alguém pode servir ao deus do conceito cristão sem se tornar um cristão, ou alguém pode servir ao deus do conceito islâmico sem se tornar um muçulmano?). E como se serve a D’US permanecendo um não-judeu? Aprenda como adquirindo agora mesmo OS LIVROS IMPRESSOS lançados pela Livraria virtual Projeto Noaismo Info:
BNEI NOACH GUIA BÁSICO 1, e,
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do aclamado escritor, o Rav Shimshon Bisker, de Israel, ele próprio o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info.

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

 

Para mais considerações, veja:

 A Verdade Histórica da Revelação Divina no Sinai
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/a-verdade-historica-da-revelacao-divina-no-sinai/

A Autoria da Torá
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/a-autoria-da-tora/

Conhecimento e Fé
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/conhecimento-e-fe/

Os Fundamentos do Judaismo
https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/19/os-fundamentos-do-judaismo/

 

Rabi Shmary Brownstein para O Website de Judaismo – Chabad

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Bnei Noach e o islamismo

 

Pergunta

Meu colega de trabalho que ainda se considera um muçulmano, confia a mim um monte de suas dúvidas sobre sua religião. Devo incentivá-lo a deixar o islã, ou não é necessário fazer isso?

 

Resposta

Sem dúvida, observar o islã é um pecado gravíssimo, até mesmo para um não-judeu, apesar do fato de não haver qualquer idolatria envolvida. Hashém (D’us) deu instruções muito específicas de como ELE quer que a humanidade O adore*, e qualquer outra tentativa é proibida. Portanto, se o seu colega de trabalho está lhe pedindo direção na vida dele, você deve explicar-lhe as falácias do islã e como ele poderia efetivamente cumprir os desejos de Hashém por se tornar um verdadeiro ben Nôach (filho de Noá).

 

* Estas instruções Divinas são conhecidas ou chamadas: Shéva Mitsvót Hashém leBnei Nôach (As Sete [Categorias de] Leis dadas por Hashem {D’us} aos Filhos {Descendentes} de Nôach {Noá}).
Quer ajudar outras pessoas a conhecerem a Hashem e a aprenderem detalhadamente sobre as Sete Leis de Noé?
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BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 1 e 2, DO RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL.
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Por Rav Yirmiyohu Kaganoff
© Rav Yirmiyohu Kaganoff
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Veja também:

Os três tipos de descendentes de Noá / os Dez Mandamentos Noaíticos / as Três Leis Devocionais dos Noaítas

 


Algumas considerações adicionais:

O Rabi Maimônides, em Hilchót Melachím, As Leis dos Reis, capítulo 8, leis 10 e 11, e capítulo 10, lei 9, explica explicitamente:
‘Moisés foi ordenado pelo Todopoderoso a compelir todos os habitantes do mundo a aceitar as leis transmitidas aos descendentes de Noá. Qualquer pessoa que aceita o cumprimento destes Sete preceitos e é cuidadosa na sua observância é considerada como um dos devotos (de Hashém) entre os gentios. Isto se aplica somente quando ela os aceita e cumpre porque o Santíssimo, abençoado Seja, ordenou-lhes isto na Torá e nos informou através de Moisés. Os gentios devem se dedicar somente ao estudo de suas Sete Categorias de Leis. Não se deve permitir dar origem a alguma religião. Eles podem se tornar convertidos justos e aceitar todos os [613] mandamentos ou manter suas próprias categorias de leis sem diminuí-las ou sem criar novas leis para si mesmos baseados nas suas próprias decisões.’

(Em português, livro publicado pela Editora Maayanot, páginas 104, 105, 118.)

 

O Rabi Yitzchak Ginsburgh, em Cabalá e Meditação para as Nações, também declara explicitamente:
“O Todopoderoso não aceita a criação de religiões.
Precisa estar absolutamente claro para todo não-judeu que quer se tornar um gentio justo (um devoto de D’us entre as nações), comprometido com as 7 Leis de Bnei Nôach, que ele não pode se definir como membro de nenhuma outra religião. Um gentio justo é completamente dedicado à autenticidade e veracidade da Torá, de modo que ele possa revelar o D’us de Israel (Hashém) ao mundo inteiro. Isto também significa reconhecer o povo judeu – Bnei Yisrael (Filhos de Israel) – como o povo escolhido de D’us e Sua nação de sacerdotes (Dt. 7:6; 14:2; Êx. 19:6).
A fim de seguir apropriadamente as 7 Leis de Bnei Nôach, aqueles que buscam se identificar como Filhos de Noá devem procurar aprender dos judeus a aplicação prática de todos estes mandamentos, visto que eles foram transmitidos através dos tempos por meio da tradição oral da Torá. Desta forma, eles poderão servir a D’us como ELE deseja.
Para cumprir apropriadamente suas 7 Leis, os Filhos de Noá devem estudar em detalhes estes mandamentos com um mentor qualificado, uma autoridade em Halachá (leis) – um Rabino Ortodoxo confiável. [Daí o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info estar sob a Supervisão Rabínica do respeitadíssimo Rav Shimshon Bisker, de Israel.]
Bnei Nôach, por definição, renunciam a legitimidade Divina das religiões e servem somente ao D’us de Israel da maneira prescrita na Torá. Em nome de D’us chegou o momento de todas as nações do mundo abandonarem suas antigas crenças errôneas e reconhecerem o D’us Único de Israel e a veracidade de Sua Lei – a Torá. Esta é a única verdade absoluta.
Não-judeus não podem ser considerados gentios justos [ou sábios entre os gentios ou devotos de Hashém entre os gentios] se em seus corações eles não reconhecerem a autoridade da Torá e não sentirem afinidade com o povo escolhido de D’us (a quem a Torá identifica como tal).”

(Gal Einai, páginas 139, 140, 153, 154, 157, 161, 166.)

 

Donny Fuchs explica:
“Para o gentio, os meios de cumprir a Vontade de D’us é aderindo às Sete [Categorias de] Leis de Nôach.
Bnei Nôach se preocupam apenas com a Torá e com o único caminho de inter-relação que D’us lhes deu.
Ao contrário do que muitos judeus equivocados acreditam e do que tragicamente muitos rabinos divulgam como um axioma judaico, NÃO é certo os gentios adorarem como lhes pareça conveniente. Os gentios têm o seu próprio pacto com D’us: O Pacto de Nôach, manifestado por meio das Sete [Categorias de] Leis de Nôach. Os gentios não foram abandonados por D’us. Eles têm a oportunidade e, de fato, a obrigação de descobrir a Verdade e de viver suas vidas de acordo com os princípios que lhes são exigidos.
De acordo com o Rabi Maimônides, o islã não é um caminho aceitável para os gentios que são obrigados a aceitar a soberania do Único e Verdadeiro D’us no contexto das 7 Categorias de Leis de Nôach. O islã é uma religião falsa com um falso profeta, um “monoteísmo” pagão, que rejeita o pacto judaico eterno com o Todopoderoso e que adere a uma completa distorção da história judaica e a uma rejeição do texto massorético como um texto manipulado [pelos judeus].
É uma distorção da Halachá dizer que o cristianismo ou o islamismo é bom para os gentios.”

The Sons of Noah/Os Filhos de Nôach

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The Sons of Noah-Os Filhos de Noach

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The Sons of Noah / Os Filhos de Noach (Noá (popularmente, Noé))

 

Por Donny Fuchs

 

A VERDADE SOBRE OS BNEI NOACH (NOAÍTAS)

 

“E HaVaYaH disse: “Farei o homem que criei desaparecer de sobre a face da terra – desde o homem até o animal, o réptil e a ave dos céus, porque ME arrependi de os haver feito.” Mas Nôach achou graças aos olhos de HaVaYaH.” (Gên. 6:7-8)

“Estas são as gerações de Nôach. Nôach era um homem justo e perfeito em suas gerações, e Nôach andava com D’us.” (Gênesis 6:9)

 

Aviso: Este artigo não deve ser visto como uma posição final sobre o tema dos B’nai Noach/Bnei Noach/Benêi Nôach (Filhos de Noá {Noé}, em hebraico), que é um tema complicado e multifacetado que exige a contribuição de decisores instruídos da lei judaica. Cada autêntico Ben Noach ou Filho de Noá ou Noaíta hoje trabalha em conjunto com pelo menos um rabino respeitável[*] para discutir assuntos relacionados à vida segundo tal sistema disciplinado. Como eu indico no artigo, a vida de um Ben Noach é difícil e exigente, e requer constante supervisão vigilante. Estas são apenas minhas reflexões sobre este importante tema, baseadas em fontes judaicas clássicas, em particular, o Rambám (Rabi Maimônides), que apresenta a mais precisa, a mais elucidada estrutura para expressar o Pacto Noaico. Sempre consulte uma autoridade da Torá adequada para esclarecimentos.

[* Como é o caso do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info — o seu site Bnei Noach — que, graças a D’US, está sob a Supervisão Rabínica do respeitadíssimo Rav Shimshon Bisker, de Israel, e site este que, também graças a D’US, é reconhecido, aprovado e recomendado para os não-judeus brasileiros e para os falantes do português em todo o mundo pela Organização Judaica Mundial: Ask Noah International (asknoah.org).]

 

A porção da Torá, Parashá Nôach, é uma oportunidade única para abordar um problema por muito tempo negligenciado: a exigência de gentios para viver suas vidas de acordo com as Sheva Mitzvot Noach (Shéva Mitsvót Nôach) (Sete Leis de Noé) e a obrigação de judeus de difundir este conhecimento no mundo não-judeu.
Apesar das alegações dos críticos bíblicos, Nôach foi uma pessoa real que há muito tempo atrás se manteve um farol solitário do bem na mais corrompida das eras. (Podemos ter bem certeza de que Nôach nem parecia Russell Crowe nem se comportava como ele.) As Sete [Categorias] Leis de Nôach recordam o legado deste homem justo e oferecem o quadro da Torá para os gentios seguirem.

Sem dúvida alguma, na maior parte dos últimos dois mil anos, os judeus tiveram poucas oportunidades de se engajar em tais empreendimentos, uma vez que todos os nossos esforços coletivos estavam concentrados em nos proteger de ameaças físicas e espirituais. Enquanto ainda enfrentamos muitas dessas ameaças hoje, temos muitas oportunidades que não existiam no passado. Barúch Hashém (Bendito é Hashém {D’us}). Muitos judeus e gentios estão aproveitando este período histórico sem precedentes. Gentios justos no mundo inteiro estão vivendo suas vidas de acordo com as Shéva Mitsvót. Em um mundo de constante Chilúl (Profanação), isto é uma tremenda Kidúsh Hashém (Santificação do Nome de Hashém, ou seja, D’us).

O Judaísmo proclama um destino único para o Povo Judeu baseado no quadro da Torá, como revelado a nós no Har Sinái. Nós judeus somos o Am Segulá – o “Povo Escolhido” – uma vez que nós mesmos aderimos à Torá. Mas O ONIPOTENTE não tem negligenciado ou abandonado o não-judeu. Para o gentio, os meios de cumprir a Vontade de D’us é aderindo às Sete [Categorias de] Leis de Noá. Enquanto os aspectos particularistas do Judaísmo são reais e específicos para o nosso povo, existem aspectos universais genuínos ao Judaísmo. O problema é que as idéias de universalismo expressas pela maioria dos judeus de hoje são geralmente baseadas em conceitos não-judaicos, específicos para o liberalismo ou algum outro sistema de crenças falsas que não tem nenhuma compatibilidade com a nossa Lei Divina.

A forma de universalismo na Torá mais genuína é a obrigação judaica de difundir o conhecimento de D’us no mundo não-judeu. Como recitamos na bela oração Alênu, “letakên olám bemalchút Shadai” (“para aperfeiçoar o mundo sob a soberania do ONIPOTENTE), nossa missão para a retificação do mundo só pode ocorrer no âmbito do “Reino” de Hacadósh Barúch Hu (O Santo, Bendito Seja).

Será pouco afirmar que nós judeus temos poucos amigos no mundo. Particularmente hoje, quando o Estado de Israel enfrenta uma série de inimigos na nossa terra santa e em toda parte do mundo, o desejo dos judeus de encontrar alianças é compreensível. Ainda assim, é trágico, já que na ausência de verdadeiros amigos sem planos ocultos (e talvez não tão ocultos), muitos judeus agarram mãos estranhas enquanto caminham na escuridão. Em todo o espectro religioso e político judaico, judeus confusos procuram se associar com parceiros proibidos. Considerado pelos judeus liberais como uma questão de “ética judaica”, eles [os judeus liberais], com a catarata da ignorância embaçando sua visão, em geral encontram amigos exatamente entre aqueles que exprimem programas radicais.

Em Israel, hoje, podemos constatar que o outro extremo do espectro religioso e político [judaico] não está livre da falsidade. Testemunhamos um espetáculo aterrorizante. Judeus têm avidamente tomado as mãos de cristãos evangélicos em busca de apoio. Muitos judeus tolamente os rotulam aliados e mordem a isca da ajuda econômica. Escrevi sobre isso nos últimos meses e não quero repetir aqui tudo o que escrevi. Simplesmente quero enfatizar que existem muitos gentios justos que estão seguindo o caminho correto que Hacadósh Barúch Hu escolheu para eles. Quero afirmar que estes são os únicos amigos que Am Yisrael (o Povo de Israel) tem. E por razões haláchicas e hashkaficas, para não mencionar a nossa obrigação religiosa, só eles merecem nossa aliança e atenção. Certamente, as questões haláchicas relativas à admissibilidade de gentios que residem em Éretz Yisrael (na Terra de Israel) e ao status de um “guer tosháv” (estrangeiro residente) só podem ser abordadas dentro do contexto deste importante tema.

Os Filhos de Noá rejeitaram o cristianismo nos E.U.A. e uma série de outras religiões pagãs em todo o mundo. Eles se preocupam apenas com a Torá e com o único caminho de inter-relação que D’us lhes deu. Como o Nôach original, que se agarrou ao ONIPOTENTE enquanto o inferno da corrupção consumia a Terra, esses gentios justos do mundo lutam a guerra de Hashém.

Informação:

O Talmúd (Sanhedrín 56a) declara que O ONIPOTENTE  deu aos filhos de Noá as Sete Leis.

[Veja

As Sete Leis de Noá no Talmud da Babilônia (Sanhedrin 56a)

 

]

Ao contrário do que muitos judeus equivocados acreditam e do que tragicamente muitos rabinos divulgam como um axioma judaico, NÃO é certo os gentios adorarem como lhes pareça conveniente. Embora o Povo Judeu tenha um pacto único com D’us, os gentios têm o seu próprio pacto: O Pacto de Nôach, manifestado por meio das Sete Leis de Noá. Os gentios não foram abandonados por D’us, nem estão autorizados a abandonar D’us por si mesmos. Eles têm a oportunidade e, de fato, a obrigação de descobrir a Verdade do SEU NOME e de viver suas vidas de acordo com os princípios que lhes são exigidos.

Rabi Maimônides enumera as sete leis em “As Leis dos Reis”, capítulo 9, e elabora sobre elas:

א עַל שִׁשָּׁה דְּבָרִים נִצְטַוָּה אָדָם הָרִאשׁוֹן–עַל עֲבוֹדָה זָרָה, וְעַל בִּרְכַת הַשֵּׁם, וְעַל שְׁפִיכוּת דָּמִים, וְעַל גִּלּוּי עֲרָיוֹת, וְעַל הַגָּזֵל, וְעַל הַדִּינִים.

ב אַף עַל פִּי שֶׁכֻּלָּן קַבָּלָה הֶן בְּיָדֵינוּ מִמֹּשֶׁה רַבֵּנוּ, וְהַדַּעַת נוֹטָה לָהֶן, מִכְּלַל דִּבְרֵי הַתּוֹרָה, יֵרָאֶה שֶׁעַל אֵלּוּ נִצְטַוּוּ. הוֹסִיף לְנוֹחַ .מִצְווֹת שֶׁבַע נִמְצְאוּ); ד,ט בראשית” (תֹאכֵלוּ לֹא דָמוֹ בְּנַפְשׁוֹ, בָּשָׂר-אַךְ” שֶׁנֶּאֱמָר, הַחַי מִן אֵבֶר
(Machon Mamre Online)

1: “Seis preceitos foram ordenados a Adám:
a. (a proibição) de idolatrar falsos deuses;
b. (a proibição) de blasfemar contra D’us;
c. (a proibição) de assassinato;
d. (a proibição) de incesto e adultério;
e. (a proibição) de roubar;
f. (o mandamento [positivo] de estabelecer) leis e cortes de justiça.”

2: “Apesar de termos recebido todos estes mandamentos de Moshé ….… a proibição de comer carne de um animal vivo foi acrescentada para Nôach, como Gênesis 9:4 declara: “Porém, a carne com sua alma estando com vida em seu sangue (i.e., a carne de um animal vivo) você não pode comer.”

[Em português, página 107, Editora Maayanot.

Ou veja

Maimônides e os Bnei Noach

]

Rabi Maimônides prossegue explicando como D’us foi acrescentando mitsvót a cada um dos Patriarcas:

* Avrahám: circuncisão e as preces matinais.

* Yitschác: dízimo e a prece da tarde.

* Yaacóv: a proibição de comer o nervo ciático, e a adição das preces noturnas.

Ao longo da história, proeminentes Poskím (rabinos legisladores) têm debatido e discutido o desmembramento e categorização precisos dessas leis. Muitos têm sugerido que outras leis foram dadas. Outrossim, há a complicada discussão haláchica relativa a quais mitsvót e responsabilidades adicionais os Bnei Noach podem adotar, bem como a permissibilidade (e de fato a exigência) para estudar e compreender todos os assuntos da Torá pertinentes às suas respectivas obrigações.

[Para aprender os detalhes do cumprimento de cada uma das Sete Leis de Noé e de mitsvót adicionais, adquira:

BNEI NOACH GUIA BÁSICO

OS LIVROS IMPRESSOS DE TEMA BNEI NOACH DO RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL, LANÇADOS, GRAÇAS A D’US, PELA LIVRARIA virtual PROJETO NOAISMO INFO.]

 

As Sete Leis de Noé (Noá):

EXPONDO VÁRIOS MITOS

 

* Mito #1: É fácil ser Ben Noach.
[Errado.] É extraordinariamente difícil. As Sete Leis (de acordo com um grande número de poskím) são sete categorias gerais que abrangem uma miríade de subcategorias. As penas [aplicadas] a um gentio que revoga o pacto de Nôach são muito mais rigorosas do que seriam a um judeu. Se existissem tribunais apropriados ativos hoje [(ou seja, se existissem hoje tribunais legitimamente noaíticos)], a pena para quem revogasse quaisquer das sete leis seria morte por decapitação. Um Ben Noach tem de ser um indivíduo de mentalidade disciplinada para viver adequadamente tal código rígido de leis. Tudo isso deve nos fazer apreciar o compromisso dos gentios justos que abandonaram suas religiões para seguir a Torá. O link a seguir apresenta [EM INGLÊS] um ensaio profundo sobre os desafios enfrentados pelos Bnei Noach, escrito pelo Rabi Yisroel Chait, shlitah, da Yeshivá B’nai Torah. ( http://www.ybt.org/essays/rchait/bnoach/bneinoah.html )

 

* Mito #2: cristãos e muçulmanos são Bnei Noach.
Enquanto houveram Poskím, medievais e contemporâneos, que designaram estas religiões sob o título de “Bnei Noach” (por exemplo: a posição de Menachem ben Solomon Meiri [conhecido também simplesmente por Meiri (século 13)] sobre os cristãos), muitos eruditos judeus se opuseram a este status. Alguns viram isso como uma forma de “p’shara” (compromisso) que foi tomada por conveniência, devido a fatores socioeconômicos que exigiam uma leitura mais liberal do termo. Em sua obra clássica, Exclusiveness and Tolerance (Exclusividade e Tolerância), Jakob Katz observou o seguinte:

“Como veremos mais adiante, a avaliação judaica da cristandade contemporânea voltou-se principalmente sobre a questão de saber se os cristãos satisfazem os termos do Pacto de Nôach, que inclui a crença na unidade de D’us. Porém, não houve nenhuma dúvida de que os gentios, os cristãos [estando] incluídos, estão fora dos limites do pacto bíblico no sentido pleno do termo.” (página 3)

Deve-se notar que de acordo com Rabi Maimônides, nem o islã e nem o cristianismo são caminhos aceitáveis para os gentios que são obrigados a aceitar a soberania de Hashém, o Único e Verdadeiro D’us, no contexto das 7 Categorias de Leis de Noá. Embora a questão com os cristãos pareça evidente com base nos fundamentos de suas crenças, já que o islã é uma religião falsa com um falso profeta que rejeita o Pacto judaico eterno com O ONIPOTENTE, eles [os cristãos] não podem ser classificados como Bnei Noach. E eu nem sequer entrei nas proibições mais óbvias revogadas por eles desde tempos imemoriais. De acordo com Rabi Maimônides, mesmo um monoteísta genuíno não se qualifica como um Noaíta[ – Ben Noach, Filho de Noá –, um justo (ou piedoso) entre as nações, um sábio entre as nações, um devoto de Hashém entre as nações,] se ele aceita as Sete Categorias de Leis apenas porque elas lhe parecem lógicas, ao invés de aceitá-las como uma Revelação Divina.

[Veja

Os três tipos de descendentes de Noá / os Dez Mandamentos Noaíticos / as Três Leis Devocionais dos Noaítas

.]

Para resumir: É uma distorção da Halachá dizer que o cristianismo ou o islamismo é bom para os gentios. O primeiro (o cristianismo) continua a ser uma forma primitiva de idolatria, este último (o muhammadismo) um “monoteísmo” pagão, que na verdade é um culto de sangue da jihad. Ambas as religiões são usurpadoras teológicas que aderem à “teologia da substituição”, e ainda, no caso do islã, à uma completa distorção da história judaica e à uma rejeição do texto massorético [da bíblia] como um texto manipulado [pelos judeus]. Embora seja verdade que Rabi Maimônides coloca estas duas religiões em um contexto histórico e vê as duas religiões como sendo talvez uma maneira de afastar o mundo das formas mais óbvias de adoração falsa, elas são, para ele, meios claramente impróprios de culto que não cumprem os critérios de um Noaíta.

Para muitos rabinos religiosos um sentido complexo de universalismo não combina com um judaísmo fidedigno. As 7 Leis de Noá são um bom exemplo desta tendência trágica. Muitos judeus têm medo de “conduzir” o mundo a esse conhecimento [por acharem que] serão vistos como intolerantes e fundamentalistas pelos ignorantes. Embora o judaísmo certamente respeite a condição humana que necessita continuamente de uma busca espiritual longa e árdua, em última análise, todos os gentios são obrigados a seguir as 7 Leis de Nôach – uma forma de vida disciplinada, intensiva – e não uma religião (o que é proibido ao gentio [(inclusive se uma pessoa ou um grupo, mesmo que sob orientação de rabino(s), se judaiza (adota ou copia práticas ritualísticas judaicas (tsitsít, talít, shábat etc)), conforme Mitsvót expostas por Rabi Maimônides)]).

 

* Mito #3: É suficiente ser uma “boa pessoa” ou “Todos os gentios morais seguem as Shéva Mitsvót”: Novamente, uma vez que estas são categorias amplas, carregadas de conceitos, é impossível seguir essas leis sem conhecê-las e estudá-las. Além disso, a maioria dos gentios, em virtude de suas respectivas crenças religiosas, concorda com as idéias que seriam consideradas idólatras/heréticas de acordo com os critérios noaíticos. A partir de uma perspectiva judaica, o único modo adequado de se ser uma boa pessoa é seguindo as Sete Leis. Isso não significa que os gentios que não têm conhecimento destas leis sejam ruins. Hashém irá julgá-los com base em sua busca intelectual da verdade. Mas, afinal, este é o quadro designado para os gentios alcançarem o status de gentio justo [ou seja, de justo entre os gentios, ou sábio entre os gentios, ou devoto de Hashém entre os gentios]. O Yahadút (O Judaísmo) sustenta que está garantida aos justos do mundo uma participação no mundo vindouro. Como regra geral, para os não-judeus, as Leis de Nôach são o único caminho para a obtenção deste status*. Indivíduos gentios podem em certas circunstâncias obter recompensa por suas ações independentemente de se alguma vez se comprometeram ou não com essas leis. O Talmúd registra tais casos. Só O ONIPOTENTE sabe o que está no coração do homem e em que medida ele se comprometeu com a busca da verdade na sua vida.

* Veja

Os Gentios (os não-judeus)

 

 

* Mito #4: O movimento Bnei Noach é um culto/uma criação “rabínica”: Geralmente, esta é a posição de cristãos antissemitas que estão apavorados com a ideia de que os gentios possam descobrir o sistema noaico. Missionários e evangélicos denigrem as Leis de Nôach como um culto já que querem que os gentios permaneçam cristãos, e a última coisa que querem é que o seu rebanho descubra [a existência de] um sistema [espiritual] para gentios que antecede a criação do cristianismo. Eles sabem que a crença em Jesus/Yeshua/Yahushua está ameaçada pelo Noachdút ou Noaísmo, o antigo código noaico. Atacar Benêi Nôach é também um meio para minar a lei oral como uma rígida “criação rabínica”. Infelizmente, às vezes alguém ouve judeus ignorantes expressarem essa noção de que Bnei Noach são uma seita, uma vez que eles nunca ouviram falar de um movimento contemporâneo de gentios que rejeitam Jesus/Yeshua/Yahushua [e o novo testamento] e que abraçam um caminho da Torá.

 

* Mito #5: Os judeus deveriam gastar todas as suas energias ajudando judeus: Nós judeus não vivemos no vazio. Ou nós impactamos o mundo com base nas palavras de Hashém, ou perdemos nossos conceitos para as interpretações distorcidas dos gentios. Ao ajudar os Bnei Noach, nós também ajudamos a nós mesmos, uma vez que ajudá-los a encontrar o verdadeiro conhecimento de D’us é uma obrigação. Sem ensinar os Benêi Nôach, negligenciamos os mais justos de todos os gentios e invariavelmente buscamos relacionamentos com aqueles que não estão cumprindo a vontade de D’us. E o resultado inevitável é que estes nos influenciam.

Gentios têm a obrigação de estudar e aderir às 7 Leis de Nôach. Mas, na ausência de tal sistema, os gentios não têm meios de se dedicar a esta obrigação. Como tal, nós judeus somos obrigados a adotar o manto de professor da mesma maneira que nosso patriarca Avrahám, a fim de disseminar esse conhecimento para o mundo. Nosso fracasso em abraçar esta tarefa certamente constitui um Chilúl Hashem.

Há muitos gentios que estão esperando ansiosamente o povo judeu chegar até eles. Eles estão ansiosos para aprender. Há muitos que já estão vivendo as leis noaíticas e necessitam do nosso apoio. Não podemos ignorá-los. Está mais do que na hora de se jogar fora “amizades” interesseiras halachicamente proibidas de cristãos evangélicos duas caras que esfregam as mãos enquanto doam milhões para instituições judaicas de caridade. Uma alma judia vale mais do que qualquer número de bilhões de dólares que estes predadores nos enviem. Todas as nossas energias para com os gentios devem ser direcionadas para os justos filhos de Noá.

Vários anos atrás, tive o privilégio de conhecer e compartilhar algumas palavras com um comprometido Noaíta ou Ben Noach. Posso lhe dizer que estas são realmente pessoas especiais, que abandonaram suas crenças ao longo da vida para seguir a Torá. Neste caso, o indivíduo já havia sido um devoto cristão. Como pode alguém não se arrepiar quando analisa o que essas pessoas têm feito? Estou admirado com a honestidade intelectual, força e coragem que é preciso ter para empreender um caminho tão solitário e difícil. Essas pessoas notáveis têm um compromisso inabalável com Hacadósh Barúch Hu (O Santo, Bendito Seja), que os judeus deveriam imitar.

Que O ONIPOTENTE os fortaleça.

Donny Fuchs
© jewishpress

Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info

© Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

MANDAMENTOS DIVINOS PARA TODOS OS DESCENDENTES DE NOÉ

O Site Bnei Noach
Projeto Noaismo Info
APRESENTA

 

MANDAMENTOS DIVINOS PARA TODOS OS DESCENDENTES DE NOÁ (popularmente, descendentes de Noé, ou filhos de Noé)

 

MANDAMENTOS DIVINOS PARA VOCÊ, PARA MIM, PARA TODOS NÓS, OS NÃO-JUDEUS, OS DESCENDENTES DE NOÁ

 

SETE MANDAMENTOS NOAÍTICOS (ou, pelo menos, possíveis CINQUENTA E UM MANDAMENTOS NOAÍTICOS)

 

MENSAGEM DO JUDAÍSMO PARA A HUMANIDADE

 

(Em noahide.org)

 

De acordo com os profetas judeus, chegará um dia em que o mundo inteiro vai servir um só deus: O D’us de Israel.

Na verdade, este é o grande lema e missão do Judaísmo, a oração do “Shemá Israel”.
Ela é repetida duas vezes por dia por cada judeu e devem ser as últimas palavras que ele diz na vida antes de morrer:

“Ouve Israel, Hashém é nosso D’us, Hashém é UM SÓ” (Devarím [Deut.] 6:4).

Isto significa:

“Ouça e Entenda, judeus, atualmente D’us é “nosso”, acreditado apenas por nós e não pelas outras religiões. Mas no futuro, ELE será “UM” e será servido por toda a humanidade.” Como diz Sofonias 3:9*: “Farei então com que os povos voltem a conhecer uma língua pura, com a qual todos possam invocar do mesmo modo o Nome de Hashém, para servi-LO com seus sentimentos unidos”, e Zacarias 14:9*: “Naquele dia, Hashém será um e SEU NOME, um”.

Em outras palavras, o Judaísmo acredita que, inevitavelmente, cada e todo humano neste planeta será religioso e vai servir somente O “nosso” D’us.

É impossível conceber uma coisa dessas? É um deus melhor do que outro? Não é isto coerção; a contraparte judaica da inquisição?

Certamente não! Na verdade, o oposto é que é verdadeiro.

A Torá e os profetas se referem a uma época quando toda a humanidade irá reconhecer a unidade de toda a criação e perceber que existe UM SÓ CRIADOR, e que ELE nos dotou com, em última análise, potenciais positivos e vai nos ajudar a realizá-los.

Então o mundo vai começar a aperfeiçoar-se.

Quando o Bem, o Amor, a Gratidão e o poder de construir for revelado em cada um de nós, D’us irá reagir a nossos esforços e então males como a guerra, a fome, a tragédia, a miséria, doenças e até mesmo a morte deixarão de existir.

Tudo isso será realizado quando toda a humanidade começar a acreditar no D’us de Israel (o primeiro e a base dos 7 Mandamentos Noaíticos) e seguir SUA Torá.

Como Maimônides (Rabi Moshe Ben Maimon, o Rambám, 1135-1204, gigante espiritual e codificador principal do judaísmo) escreve em seu livro “Mishnê Torá” para explicar os 7 Mandamentos Noaíticos:

“A partir da palavra de D’us, Moisés ordenou aos judeus para convencer e trazer o mundo inteiro para a observância dos mandamentos que foram dados aos ‘Benêi Nôach’ (todos os gentios)” (Leis dos Reis 8:10).
“E que eles deveriam cumpri-los porque D’us lhes ordenou através de Moisés no Monte Sinai” (ibid 8:11).

“Naquele tempo não haverá fome, nem guerra, inveja ou competição, porque o bem fluirá com abundância e todos os deleites serão comuns” (ibid 12:5).

Vamos primeiro entender mais sobre O D’us de Israel:

 

O CRIADOR

Os judeus servem um D’us completamente diferente de todas as outras religiões, e é ESTE O D’us que toda a humanidade acabará por servir.

Todas as outras religiões adoram um poder espiritual ou poderes: deuses, personagens, espíritos, forças, luzes, etc., que são entidades separadas e distantes do mundo e das pessoas nele. Eles separam a realidade que o Judaísmo chama de “Shtay R’shuyout”, literalmente “Dois Domínios”: Espiritual e Físico.

Mas os judeus servem O CRIADOR.

Não apenas um criador que fez o mundo há muito tempo e agora está distante, vendo a criação do alto, mas UM CRIADOR que cria todos os tipos de existências; todos os átomos, todos os espíritos, todas as consciências e ainda cada um de nós humanos, novamente … a cada instante, a todo momento!

Como começa a Torá: “No princípio D’us criou os Céus e a Terra.” “Céus” significa tudo o que é espiritual e “Terra” se refere a tudo o que é físico. Em outras palavras, O D’us da Torá não é espiritual, antes ELE CRIA o espiritual. E ELE cria o físico.

E ELE cria o tempo também.

Em outras palavras, os judeus querem trazer toda a humanidade a servir O CRIADOR: O UM D’us que está criando toda e cada pessoa a cada instante.

Este é o conceito mais simples e ainda o mais difícil possível: D’us é infinitamente próximo e infinitamente longe ao mesmo tempo (em outras palavras, D’us é Imanente e Transcendente, simultaneamente).

Mais simples e próximo porque D’us nos cria e nada está mais perto de nós do que nossa própria existência. (E temos de admitir que não estamos criando a nós mesmos).

Mas o mais difícil e longe porque D’us cria ainda o espiritual. ELE está “acima” dos “deuses” espirituais das outras religiões. Sua existência é muito mais real e intensamente presente que a nossa e mais infinita do que até mesmo o espiritual.

Em outras palavras, ELE é a única existência REAL. Enquanto nós somos meras criações.

Esta é a base dos mandamentos Noaicos: servir O D’us que nos cria, que é infinitamente próximo e real e ainda incompreensivelmente longe e “irreal”, que “Pessoalmente” cria toda a realidade.

D’us é A FONTE da vida, de toda a consciência, de toda a matéria e de todo o espírito.

É até possível sentir isso; olhe a sua volta. O ar, as árvores, o céu, a terra, o povo em si … tudo está sendo criado constantemente por D’us. ELE é A FONTE de toda a existência e SOMENTE ELE cria todo o ser constantemente DO NADA!

ESTE é O D’us de Israel.

Ou, na linguagem da Torá: “Ain Od Milvado” (Devarím [Deut.] 4:35). Não Há Nenhum Outro Além DELE.

Mas D’us também é íntimo e … ELE SE PREOCUPA, ELE SE IMPORTA.

ELE nos dá olhos para ver, ouvidos para ouvir, todos os nossos sentidos, talentos e habilidades, bem como o impulso para desenvolvê-los e utilizá-los para melhorar o mundo.

SÓ ELE é a fonte de todo o bem.

SÓ ELE provê as nossas necessidades, nos dá a vida, sustento, alegria, sentido, amor e tudo o que temos. E SÓ ELE realmente ouve e responde a todas as orações (Tehilím [Salmos] 145:9, 18).

Ele salvou Noach (Noá), o único homem justo, íntegro, em uma geração totalmente má, do dilúvio (todos os gentios são chamados de “Bnei Noach” porque, como descendentes diretos de Noá, eles herdaram a sua integridade e o potencial dado por D’us para a verdade e o bem) e começou por meio dele um admirável mundo novo.

D’us tirou os judeus do Egito, deu-lhes a Torá, os alimentou com Maná e água e os protegeu no deserto durante 40 anos. E ELE os tem protegido desde então, ELE continua a protegê-los até os dias de hoje!!!

Isso é o que significa, ELE é um “D’us vivo” (Irmiáhu [Jeremias] 10:10) e que D’us tem uma “imagem” (Bereshít [Gên.] 1:27). Ou seja, que apesar DELE realmente ser O CRIADOR e nós SUAS criações, ELE reage a nós como se de alguma forma fossemos Seus iguais (como é explicado em extensão e profundidade em textos cabalísticos e chassídicos). ELE ouve nossas orações, recompensa e pune nossas ações e nos ajuda quando estamos em necessidade. Somente DELE vem tudo o que temos e tudo o que somos, de fato nosso próprio ser a cada instante.

ELE é O CRIADOR do universo e somente a ELE devemos uma dívida infinita de gratidão

Mas, para realmente expressar a nossa gratidão adequadamente, ela deve estar de acordo com o que ELE quer; as regras que ELE, O PRÓPRIO CRIADOR, estabeleceu. É por isso que ELE deu a Torá.

 

A TORÁ

A Torá é o ÚNICO manual de direção escrito e dado “Pessoalmente” por D’us …….. para toda a criação.

Claro que existem Bíblias e vários livros “sagrados” de outras religiões, mas todos eles afirmam ser, na melhor das hipóteses, revelações espirituais dadas em particular ou a um (na maioria das vezes nascido milagrosamente) indivíduo ou a uns poucos escolhidos.

Mas a Torá foi dada a milhões de pessoas pelo PRÓPRIO CRIADOR (sim, a 3 milhões de pessoas).

Cinquenta dias após D’us “Pessoalmente” tirar todo o povo judeu do Egito com grandes milagres e sinais (por si só um acontecimento inigualável na história), ELE os trouxe ao Monte Sinai e em meio ao fogo e trovão apareceu “Pessoalmente” (Devarím [Deut. 5:4]) e falou com eles (Shemót [Êxo.] 20:1-2*) dizendo:

“Eu sou Hashém, teu Deus, que te tirei da terra do Egito… não terás outros deuses.”

Com estas palavras, D’us tornou muitas coisas claras:
Primeiro: os judeus são o SEU povo.
Segundo: ELE está ativo neste mundo; ELE tirou os judeus do Egito.
E, terceiro: ELE quer que sirvamos somente ELE (O D’us que levou os judeus para fora do Egito) e que o façamos até mesmo em nossos assuntos mais mundanos (Não matar, roubar etc.).

Este, a entrega da Torá, foi o evento mais visto, testemunhado e verificado na história do mundo. Milhões de judeus viram, ouviram e depois disseram a seus filhos que D’us falou com todos eles … E isto tem sido passado de geração em geração, sem interrupção desde então.

Sim, por mais de 3300 anos, apesar de perseguições, inquisições, holocaustos, expulsões, pogrons e sofrimentos indizíveis, os pais judeus têm dito aos seus filhos que D’us tirou seus antepassados do Egito e lhes deu SUA Torá.

Mais ainda.

As outras religiões, até mesmo aquelas que acreditam que D’us escolheu os Judeus e lhes deu SUA Torá, nunca nem mesmo sequer tentaram inventar uma tal história sobre a origem de suas várias Bíblias(*).

Seria simplesmente impossível de sustentar.

 

(* Não só as religiões nunca nem mesmo sequer tentaram inventar que D’us SE revelou a todo um povo delas, como também sequer foram capazes de afirmarem que D’us realmente não SE revelou ao povo judeu no monte Sinai em 2448 desde a Criação.)

 

Como a própria Torá afirma: “Pergunta, … desde o dia em que D’us criou o homem … e desde uma extremidade dos céus até a outra, se houve jamais uma coisa grande semelhante a esta, ou se ouviu coisa igual a ela?”, etc. (Devarím [Deut.] 4:32-36*)

E ainda mais surpreendente, a Torá dos judeus hoje é exatamente a mesma que foi dada a Moisés.

Por mais de 3300 anos, desde o Monte Sinai, a Torá tem sido lida publicamente quatro vezes por semana para garantir que ela não será esquecida ou alterada (como muitas religiões afirmam que foi) e sua correta interpretação, o Talmud, tem sido transmitida, discutida e aprendida intensivamente em dezenas de milhares de escolas chamadas Yeshivót até o dia de hoje, assegurando a correta interpretação da Torá para todos os tempos.

(Qualquer um que já ouviu uma leitura pública de Torá em uma sinagoga ou que aprendeu Talmud em uma Yeshivá sabe que os erros não passam despercebidos nem são tolerados.)

Portanto, não é suficiente simplesmente crer somente nO CRIADOR.

Toda a humanidade também deve servi-LO de acordo com a SUA Torá. E na Torá, os mandamentos Noaíticos são para todos os não-judeus.

Cada pessoa tem uma obrigação e uma chance de estar em sintonia com as direções exatas dO CRIADOR que nos cria.

E há uma meta: a chegada de Mashíach e a Ressurreição dos Mortos.

Toda a humanidade deve acreditar (nessa meta) e fazer todo o possível para apressar a chegada do Mashíach, que vai realizar todo o acima e ainda vai educar os mortos (nos Mandamentos Noaíticos) para finalizar tudo isso.

Isto é melhor resumido nos “Shelosh-Esrê Icarim”“Treze Princípios de Fé” de Maimônides (ou “Ani Maamin” – “Creio Plenamente”), no seu comentário sobre a Mishná (Sanhedrín, cap. 10):

 

Temos de acreditar com uma fé completa que:

1) D’us existe; ELE cria todo o ser, mas ELE não é criado. Toda a criação, espiritual e física, vem DELE, mas SUA EXISTÊNCIA é absoluta e não depende de mais nada porque não há nada mais.

2) D’us está SÓ e SOZINHO: Não existe nenhum outro criador (de nada) e não existe nenhuma existência, exceto ELE. Tudo o mais é trazido constantemente a ser por ELE a partir do nada.

3) D’us não tem nenhum tipo de corpo e nem mesmo forma espiritual. D’us não é pessoa. Todos os antropomorfismos na Bíblia são apenas metáforas para compreender as revelações de como ELE, apesar de SUA Infinitude, interage com SUA criação. Mas, na verdade, ELE não tem nenhuma forma ou definição.

4) D’us não está limitado ao tempo. ELE sempre existiu e sempre existirá. ELE não teve nenhum começo e não houve nenhuma existência anterior a SUA. Em vez disso, “tempo” é uma de SUAS criações.

5) D’us quer que nós sirvamos e oremos a ELE e Somente a ELE. É SÓ ELE que provê todas as nossas necessidades e Somente a ELE devemos dirigir as nossas orações, louvores, serviço e boas ações, não a qualquer uma das suas criações, formações ou manifestações …, não importa o quanto espirituais, poderosas ou útil elas possam parecer ser. D’us nos quer para mudar e melhorar o mundo através do nosso serviço a ELE. Apesar de sermos meras criações, feitas de “nada”, nosso serviço é importante para D’us.

6) D’us nos instrui por meio de SEUS profetas. Existem qualificações muito rigorosas para profetizar. Entre elas: todos os profetas devem ser judeus, e devem conhecer e observar toda a Torá. Toda profecia deve ser só para reforçar a observância da Torá. Essas outras religiões que afirmam que um profeta veio para negar ou reinterpretar a Torá estão enganadas.

7) Moisés é o “pai” (o maior) de todos os profetas. Ele nos trouxe a Torá, e, cada palavra na Torá (em ambas, escrita e oral) é precisamente a Palavra dO CRIADOR.

8) A Torá de Moisés é imutável. A Torá que temos hoje, incluindo a Torá Oral, ou seja, Talmud, etc., é precisamente a mesma que D’us deu a Moisés no Monte Sinai. Não houve nenhuma alteração, adição ou subtração.

9) D’us não quer que nós alteremos, adicionemos ou subtraiamos qualquer coisa da Torá escrita ou oral. Os decretos rabínicos não são uma alteração, mas sim o cumprimento do mandamento da Torá: “não te desviarás da sentença que te anunciarem”, etc. (Devarím [Deut.] 17:11*). (Desnecessário dizer, há qualificações rigorosas sobre quem pode ser um Rabino e quais são os seus poderes e restrições; reforma e conservador não se qualificam.)

10) D’us conhece e SE preocupa com nossas ações, fala e pensamento. ELE é Infinitamente Íntimo e absolutamente nada está fora de SUA Consciência. Na verdade, ELE dirige, causa e cria cada e toda ação e interação na criação, desde os menores átomos às maiores galáxias, das rochas mais simples aos mundos espirituais mais elevados.

11) D’us recompensa e pune. ELE reage aos nossos gestos, fala, pensamentos e orações neste mundo (quando e como ELE quer) e/ou depois da morte, no mundo (puramente) espiritual, ou até mesmo na Ressurreição dos Mortos.

12) D’us trará Mashíach imediatamente. E se, D’us nos livre, Mashíach demorar, temos de esperar por ele constantemente. Mashíach será um Rei Judeu que irá fortalecer totalmente a observância da Torá e a identidade judaica. Ele construirá o Terceiro Templo, reunirá todos os judeus em Israel e eliminará todos os inimigos do Judaísmo. Qualquer pessoa que não acredita nele e que não aguarda a sua chegada a cada instante nega toda a Torá. É ele e só ele que vai trazer toda a humanidade a observância dos mandamentos Noaíticos.

13) D’us ressuscitará os mortos. As almas retornarão à Terra, os cadáveres serão reformados e voltarão novamente à vida, indicando que este mundo físico é realmente “elevado” e mais Divino que o próprio céu (mundo) espiritual.

Se lhe falta um dos detalhes (acima), então a sua fé em D’us não está completa.

 

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Para complementar sobre os 13 Princípios de Fé da Torá, conforme o nosso querido Rav Shimshon Bisker, de Israel, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, veja o inédito livro digital dele lançado exclusivamente pelo Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info na sequência de O Guiazinho 2. Baixe-o gratuitamente em:

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ESTE é O D’us de Abraão, Isaque e Israel. O D’us que cria o mundo e tirou os judeus do Egito. ESTE é O D’us que deu a Torá e Nela os Mandamentos Noaíticos para mudar o mundo.

Assim, vemos que D’us quer que nós acreditemos NELE e usemos a Torá para transformar SUA criação em uma “morada” para ELE, como ela era no início, e até melhor … e isso depende de toda a humanidade, incluindo os gentios (não-judeus).

 

Portanto, Noaísmo não é uma religião, é muito mais que isso.

A tradição Noaítica é a única maneira de diretamente, e não através de intermediários, conectar-se a D’us e revelar todo o potencial positivo de cada indivíduo para fazer o Céu aqui na Terra.

Tão grandioso quanto isso possa parecer, é a capacidade de cada um de nós para fazer isso acontecer. Esse poder é dado na Torá.

A Torá além de ser um manual de instrução, é também A Vontade e A Sabedoria do D’us Vivo. ELE dá àqueles que A aprendem e A seguem, judeus e gentios, o poder de mudar o mundo inteiro para o bem.

A Torá foi dada pelo PRÓPRIO CRIADOR e está imbuída com o SEU Poder para trazer bênçãos e significado a todos aqueles que A seguem com alegria, amor, coragem e gratidão, como fez Noach (Noá) milhares de anos atrás.

E, como escrevemos anteriormente, todos os gentios são chamados de “Bnei Noach”[*] porque, como descendentes diretos de Noach (Noá), eles herdaram a sua integridade e o potencial dado por D’us para A Verdade e O Bem, i.e., para mudar e aperfeiçoar o mundo.

 

[* O termo “noaítas” refere-se especificamente àqueles não-judeus que devotam Hashém e seguem SUAS mitsvót universais.]

 

OS SETE MANDAMENTOS NOAÍTICOS(*

* Noaítico = relativo aos noaítas;
Noaico = relativo a Noach (Noá).

(Há alguns que grosseiramente utilizam a palavra “noético” para o que é relativo a Noach (Noá) ou aos noaítas.
“Noético” significa relativo à noése.))

 

Quando D’us deu a Torá, ELE incluiu nela todas as leis pertinentes a toda a humanidade. Há realmente muitas delas, mas a estrutura básica é chamada de “Sete Mandamentos de Noá” ou “Sete Mandamentos Universais”.

Elas foram dadas a Adão e não se alimentar de um animal vivo foi dada a Noá (como listado abaixo):

1) Não sirva outros deuses (Sirva somente O CRIADOR)

2) Não assassine (Respeite a vida humana)

3) Não roube (Respeite as propriedades dos outros)

4) Não blasfeme (Conheça O CRIADOR e O Honre)

5) Não faça ofensas sexuais (Respeite a família)

6) Não coma carne tirada de um animal ainda vivo (Seja bondoso)

7) Estabeleça tribunais de Justiça para fazer cumprir os mandamentos acima (Seja justo)

Mas há muito mais para a tradição Noaítica que apenas este número de sete leis.

Estes sete são uma estrutura básica que contém muito mais mandamentos, detalhes e instruções que no seu conjunto formam um modo verdadeiramente completo, significativo e válido de expressar amor e gratidão para com O CRIADOR, com todos os aspectos do nosso ser para aperfeiçoar o mundo em que vivemos.

 

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Para aprender os detalhes da Vida Bnei Noach, ou seja, da prática Bnei Noach, da observância Bnei Noach, o cumprimento dos Mandamentos Divinos Universais, só há um único livro em todo o Brasil que preenche todas as lacunas mais básicas, com isso fazendo nos sentir completos, porque viemos a alcançar, graças a D’US, a satisfação plena, certamente de maneira confiável e responsável:
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Primeiro de tudo, cada um destes sete mandamentos tem muitas implicações; aqui estão algumas de acordo com a Enciclopedia Talmudit (Enciclopédia Talmúdica) do Rabi Shlomo Yosef Zevin (1888-1978):

1) NÃO À IDOLATRIA:

2) Não ore para outra coisa exceto O CRIADOR

3) Não ore a D’us através de ou em conjunto com qualquer outra coisa (em outras palavras, ore diretamente aO CRIADOR, sem nenhum tipo de intermediário)

4) Não faça um juramento a qualquer outro poder ou figura (Enciclopedia Talmudit, pg 350, coluna b)

5) NÃO À BLASFÊMIA:

6) Não amaldiçoe um dos nomes hebraicos de D’us

7) Não amaldiçoe nem mesmo um apelido de D’us em qualquer idioma (ibid. 351a)

8) NÃO AO ASSASSINATO:

9) Não mate desnecessariamente, mesmo em auto-defesa

10) Não cometa suicídio

11) Não ao aborto

12) Não à eutanásia ou morte por piedade

13) Não derrame sêmen propositalmente

14) NÃO AOS PECADOS SEXUAIS:

é proibido para um homem ter relações com:

15) Sua mãe

16) Sua irmã materna

17) Sua filha

18) Sua tia (irmã da mãe; alguns dizem, irmã do pai)

19) Alguns dizem, a mulher de seu pai, mesmo após a morte do pai

20) A esposa de outra pessoa

21) Animais (Bestialidade)

22) Outro homem (Homossexualismo) (Enc.Tal. 352) [mas uma mulher com outra mulher também]

23) Alguns dizem, até mesmo as relações com a esposa devem ser na forma em que é possível ter filhos (ibid. 353b)

Portanto:
24) Prostituição e 25) Sexo casual são proibidos

26) NÃO AO ROUBO:

27) Não ao rapto/sequestro

28) Não tome despojos de guerra

29) Não ao estupro

30) Alguns dizem, não seduza (e se relacione com) uma pessoa, se não for com o propósito de casamento (ibid 354a)

31) Não retenha o pagamento do trabalhador

32) Alguns dizem, até mesmo desejar as posses dos outros é proibido (ibid. 354b)

33) Alguns dizem, não tome juros sobre empréstimos

34) Alguns dizem, não seja desonesto nos negócios

35) Não roube de um ladrão

36) Não roube nem mesmo a menor quantidade ou valor

37) Não prejudique os outros

38) NÃO COMA UM MEMBRO DE UM ANIMAL VIVO

É proibido comer:

39) A carne de um animal vivo

40) Alguns dizem, o sangue de um animal vivo [vivo, não um animal morto]

41) Alguns dizem, qualquer coisa de um animal que morreu por si próprio e não foi morto pelo homem

42) Não cause dor ou sofrimento desnecessário aos animais

43) ESTABELEÇA UM SISTEMA JURÍDICO:

44) Para educar o povo a não transgredir os mandamentos

45) Para julgar toda injustiça ou transgressão dos seis mandamentos anteriores (alguns dizem, as mesmas leis de danos monetários como na Torá)

46) Não aceite suborno

47) Não julgue de um modo parcial, de uma forma tendenciosa

48) Estabeleça juízes em cada cidade ou região

49) Alguns dizem, é proibido aos litigantes gentios fazerem julgamentos fora do tribunal sem juízes (ibid. 355)

Além disso, a humanidade tem a obrigação de (50) “L’shevet Y’tzara”, literalmente,Melhorar o Mundoe de (51) ter “Midot Tovot” (Bons Traços de Caráter). Como diz o Talmud, sem a Torá poderíamos aprender a modéstia de um gato … (Aruvin 90b).

 

* Bíblia Hebraica, David Gorodovits e Jairo Fridlin, Editora e Livraria Sêfer.

 

© Rabi Tuvia Boltone
©
 noahide.org (Este texto está transcrito no site noahide.org. O site noahide.org foi criado pelo Rabi Yakov David Cohen (Chabad).

Traduzido do inglês por Projeto Noaismo Info: © Projeto Noaismo Info

Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info

© Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info

 


NOTA:

Apenas para esclarecimento, é importante ressaltar as palavras do Rabi Yakov David Cohen (Chabad) sobre o Movimento Bnei Noach:

“Ainda que poderia parecer uma trajetória óbvia, seguir as Leis de Noá não é um caminho para se tornar um judeu.”

 

E as palavras do Rabi Tzvi Freeman (Chabad):

“O caminho dos Bnei Noach está integralmente ligado ao povo judeu. [Porém, nós judeus] não queremos criar uma nova religião. Nem queremos que os Bnei Noach estejam imitando as práticas características do povo judeu [isto é, que se apropriem dos mandamentos Edót — aqueles que são um sinal entre Hashém e os judeus].”