B"H! O Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info trata-se de um centro educacional virtual de conhecença sobre o Noaismo/movimento Bnei Noach da Torá, que é a Fé Original da Humanidade. Portanto, este Site lhe ensina a Verdade da bíblia original, a Torá, lhe conduz à Fé dada pelo PRÓPRIO D'US para toda a humanidade: o Noaismo (heb.: Noachdút; ing.: Noahism; esp.: Noajismo), e lhe apresenta suas responsabilidades espirituais.
⇑ CLIQUE ⇑
PARA ACESSAR A NOVA LIÇÃO (parte/página) DO CURSO
O Curso Bnei Noach do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info é composto de um conjunto de páginas correlacionadas. Cada nova página é uma nova lição. Porém, como página não possui Tag, quando publicamos uma nova página (uma lição nova do Curso) publicamos também um post que direciona para a página em questão, de modo que cada post possui as Tags (assuntos) daquela página.
É muito arriscado e espiritualmente perigoso que nós Bnei Noach (noaítas) adotemos os mandamentos com os quais não temos conexão alguma [(ou seja, os mandamentos de identidade, os Edót)]. No máximo, não recebemos nenhum mérito por isso. Na pior das hipóteses, podemos receber punição divina. Isto é verdade tanto para os judeus quanto para os noaítas.”
Extraído do Curso das Leis Noaíticas do Rabi Avraham Chaim Bloomenstiel.
Esta declaração do Rabi Avraham Chaim Bloomenstiel está baseada no parágrafo do livro The Divine Code do Rabi Moshe Weiner, publicado pela Ask Noah Int., citado por nós em:
Tanto as palavras do Rabi Maimônides (Rambám) quanto as do Rebe são muito claras a este respeito (ao ponto de ser incrível a capacidade de alguém de conseguir deturpá-las):
“Qualquer um que aceita o cumprimento das Sete (Categorias de) Mitsvót Universais e e é cuidadoso na sua observância, é um dos devotos (de Hashém) entre os gentios e terá o MÉRITO de compartilhar do Mundo Vindouro.” — Rambám
“O judeu deve contar ao não-judeu sobre sua obrigação de observar as Sete Leis Noaíticas — e o mérito e recompensa que o não-judeu recebe por esta observância tanto neste mundo quanto no Mundo Por Vir.” — O Rebe
E o Rabi Ariel Groisman (seus vídeos sobre Bnei Noach estão disponíveis no site do Chabad) complementa:
“Fazê-lo (ou seja, adotar mandamentos de identidade que não lhe são propícios — os mandamentos chamados Edót) é (como que) uma blasfêmia contra O CRIADOR visto que com as suas atitudes você está mostrando-LHE que repudia a sua identidade espiritual que ELE forjou e esculpiu em você.”
O que um Bnei Noach (noaíta/filho de Noá) realmente faz?
Por Rabi Dovid Rosenfeld
Eu cresci como um crente cristão, mas depois de anos de pesquisa comecei a acreditar no D’us de Israel. Hoje eu me vejo como um noaíta. (Existem vários motivos pelos quais não seria viável para mim a conversão.) Meu maior desejo é conhecer D’us e viver de acordo com SUA Palavra, a Torá. Mas a minha pergunta é: o que eu realmente faço? As Leis Noaíticas são muito básicas, e elas são quase todas as coisas que não se deve fazer. Eu quero servir D’us, mas como um noaíta, o que de fato há para eu fazer?
O Rabino responde
Primeiramente, é bom falar com alguém tão sincero em suas crenças, e eu desejo que você prossiga com o seu crescimento espiritual.
Você tem razão ao dizer que as Leis Noaíticas — ou as Leis de Noá (popularmente, Noé), ou as Leis dos Filhos de Noá, ou as Mitsvót Universais (Leis Divinas Universais) — são muito básicas e que, além das proibições negativas, elas deixam o noaíta praticamente sem ter o que fazer. Mas o mais importante é dar-se conta de que a observância e a conexão com D’us não terminam com as Leis Noaíticas. O Rabi Abraham Twerski observou a mesma coisa no que diz respeito à Torá. As pessoas cometem o erro de ver os 613 Mandamentos como a soma total da observância judaica. Mas na verdade, é aí onde começa o judaísmo, não onde ele termina. Os 613 proporcionam apenas a estrutura básica e o ponto de partida para o crescimento espiritual. Mas D’us quer que a gente vá muito além do mínimo. Podemos ir infinitamente mais alto – e é isto o que verdadeiramente nos define como grandes seres humanos.
Dá-se o mesmo com as Leis Noaíticas. Elas proporcionam apenas a estrutura simples da vida civilizada, não matar, não roubar, não cometer adultério etc. Se tudo o que uma pessoa faz é isto, ela tem um certo grau de conexão com D’us – até mesmo se ela passa o resto de seu tempo bebendo cerveja e assistindo TV.
Mas, na verdade, há muito mais que uma pessoa pode fazer – aperfeiçoar-se como ser humano e fazer do mundo um lugar melhor. D’us deu a cada um de nós o nosso conjunto único de habilidades e talentos para fazer a nossa própria contribuição para o mundo – por exemplo, trabalhando em uma profissão digna, dando caridade, voluntariando-se para causas nobres, formando uma família com bons valores, orientando e aconselhando as pessoas, sendo um ativista de Israel etc. Cada pessoa precisa olhar para dentro de si para ver que dons especiais ela pode usar para melhorar o mundo (e a si mesma) e quais oportunidades ela tem à sua disposição. É evidente que nossa porção no Mundo Vindouro é diretamente proporcional ao quanto trabalhamos para D’us – para melhorar tanto a nós mesmos quanto ao mundo.
Apesar disso, um não-judeu deve ter em mente que, obviamente, há várias mitsvót que ele não tem de cumprir (ou seja, há mandamentos que não são propícios para o não-judeu – mesmo um noaíta) – como Shabát e Festividades, Tefilín, Talít, Mezuzá… (ou seja, os mandamentos denominados Edót). O não-judeu também pode estudar a Torá, embora ele deva estudar apenas as partes relevantes para ele – como a Torá escrita (Tanách), as Sete Leis, e questões básicas de crença e ética.
[Em outras palavras, há um limite de até onde um não-judeu (mesmo um noaíta) pode ir. Ele não pode querer ultrapassar este limite, a menos que ele deseje tornar-se judeu. Este limite é o que distingue o não-judeu do judeu. É o que torna o não-judeu um não-judeu e o que torna o judeu um judeu. Trata-se de não ultrapassar as barreiras da identidade própria (individual/nacional). Há os mandamentos de caráter de moralidade (Mishpatím) e há os mandamentos de caráter de identidade (Edót). Os limites para os não-judeus são exatamente os mandamentos de caráter de identidade (e do mesmo modo para os judeus) (“Shabát e Festividades (exceto Rosh Hashaná), Tefilín, Talít, Mezuzá” etc., como citado acima pelo Rabino). Portanto, querer cumprir mandamentos de caráter de identidade (os Edót) é desrespeitar AQUELE que os deu, é desrespeitar Hashém, QUEM estabeleceu estes limites, QUEM criou essas identidades.]
# Bnei Noach e os 613 Mandamentos Judaicos Divinos
# Bnei Noach e a criação de ritos religiosos
Perguntas e Respostas
Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info
O Rabi Maimônides disse que os noaítas (Bnei Noach/Filhos de Noá (popularmente filhos de Noé)) podem cumprir se quiserem ALGUNS ESPECÍFICOS dos 613 mandamentos que Hashém deu para os judeus ou que os noaítas podem cumprir QUAISQUER DE TODOS os 613 mandamentos?
O Rabi Maimônides NUNCA disse que os noaítas podem cumprir todas ou quaisquer de todas as 613 leis da Torá (até porque se os noaítas cumprissem todas as 613 leis da Torá, ou se pudessem cumprir quaisquer de todas as 613 — como as Leis Rituais (as Edót, Leis Identificadoras e Testemunhais dos judeus) — eles já não seriam mais noaítas, e sim, judeus).
O Rabi Maimônides deixou claro que a observância — o cumprimento — do conjunto das 613 mitsvót da Torá cabe unicamente “a Israel” (o povo judeu), incluídos aí, não os noaítas, mas os convertidos (“e a todos aqueles que desejam SE CONVERTER dentre as outras nações”).
O Rabi Maimônides também deixou claro que até mesmo estudar a explicação do cumprimento de todas as 613 mitsvót da Torá (Halachá) por parte dos noaítas com a intenção de praticá-las sem se converter já os tornam ‘passíveis de punição’ porque “eles devem se dedicar somente ao estudo de [suas] Sete [Categorias de] Leis”.
O que o Rabi Maimônides disse — e que muitos têm distorcido suas palavras (por diversos tipos de interesses) — é que as Sete Leis são apenas o mínimo que um noaíta cumpre, e que uma vez que ele já as cumpre, ele querendo crescer espiritualmente, ele passará a cumprir “OUTRA” DAS SUAS mitsvót (Morais)*, e que o judeu não deve pensar que as Sete Leis são o máximo que o noaíta cumpre em vez de o mínimo.
* Exemplos: dar caridade, honrar pai e mãe etc. Veja, por exemplo
O Rabi Maimônides enfatiza que o verdadeiro noaíta não inventa religiões e por conseguinte rituais de religião, o que, naturalmente, inclui copiar os rituais judaicos, já que mesmo que tais rituais não estão sendo inventados pelo não-judeu porque já existem, mas estão sendo apropriados pelo não-judeu, ele está se apropriando de algo que não lhe foi dado, algo que não lhe é propício, pois o noaíta é noaíta, não é judeu, e se ele pratíca um ritual judaico, o que ele está fazendo não é nem judaísmo e nem noaísmo. Naturalmente um noaíta jamais deve parecer um judeu de forma alguma por apropriar-se dos mandamentos característicos de identidade judaica, levando assim judeus e não-judeus à confusão de pensarem que ele é judeu, e desrespeitando os limites estabelecidos pelo PRÓPRIO CRIADOR, além de que a grande verdade é, não tem o porquê, não tem motivo para isto ou para querer isto. Veja, por exemplo, a explicação quanto a isso do próprio Rav Shimshon Bisker, o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, em
…
E como reitera o Jews for Judaism.org (Judeus para o Judaísmo):
“Na verdade, estas [denominadas “Sete Leis de Noá”] são 7 categorias e incluem [muitos] outros detalhes.”
Explica o Rabi Aaron Parry no Jews for Judaism.org:
“À primeira vista, pode parecer que a diferença entre a observância judaica (613 mandamentos para judeus) e não-judaica (sete para não-judeus) é enorme. Mas se olharmos um pouco mais de perto, veremos que não é tão grande quanto parece.
Estes são sete princípios básicos que têm — todos eles — muitas implicações. Ao observar adequadamente os sete mandamentos, um não-judeu realmente vai incorporar [pelo menos 30] mitsvót da Torá[*] que especifica alguns desses itens com maior detalhe. Os sete princípios básicos envolvem considerações muito maiores; por exemplo, o sétimo (princípio) implica que não se deve praticar a crueldade com os animais. Além disso, no presente momento, quando já não temos um Templo Sagrado em Jerusalém ou um Grande Sanhedrín (Supremo Tribunal Judaico de 71 sábios idosos), muitas das 613 mitsvót não se aplicam. Como resultado, um judeu de hoje pode cumprir possíveis 271 mitsvót. Além disso, muitos dos mandamentos adicionais dos judeus têm a ver com Shabát ou feriados judaicos[**] ou com mandamentos como [tsitsít (talít), tefilín, mezuzá etc.], que não são exigidos dos não-judeus.”
O que temos observado é que, na verdade, ALGUNS Bnei Noach (noaítas) têm tido a necessidade não de terem mais de 7 mandamentos para cumprir, e sim de terem uma liturgia noaítica e de terem um modo de demonstrarem (para si mesmos e para os outros) a sua religiosidade (ritos internos e externos) — em outras palavras, de terem uma religião. Este é o verdadeiro ponto. E isto é o resultado de a grande maioria dos noaítas virem das religiões — principalmente, das igrejas cristãs — (que, exatamente por serem religiões, possuem então liturgias e seus ritos), e de eles aprenderem sobre Bnei Noach com o judaísmo (que tem sua própria liturgia, já que se trata, também, da religião de um povo), e de o noaísmo NÃO ser uma religião — tampouco uma religião judaizada (como uma espécie de judaísmo para não-judeus) — mas um código de conduta. O Rabi Maimônides então, como já dito, PROIBE exatamente os Bnei Noach de ‘criarem ritos religiosos (ou copiarem os ritos judaicos).’*
* Certamente, isto nada tem a ver com o fato de que Bnei Noach podem — e devem — louvar, abençoar e orar a Hashém.
Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info
Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info
A Torá sustenta que os gentios justos de todas as nações (aqueles que observam as Sete Categorias de Leis de Noá (Noé), listadas abaixo) têm um lugar no Mundo Vindouro. Mas nem todos os gentios religiosos ganharão a vida eterna em virtude de observarem a sua religião*:
* Quer dizer, não adianta aparentemente cumprir as Sete Leis de Noá porque a sua religião as ensina, pois não criar (inventar) religiões também é um Mandamento Divino Universal (e, além disso, de acordo com a Torá, o próprio termo gentio justo é sinônimo de devoto de Hashém).
Por exemplo:
• Embora se reconheça que os maometistas possuem um conceito unitário de Deus, nem sequer aqueles que seguem os princípios de sua religião podem ser considerados justos aos olhos de D’us, porque eles não aceitam que a Torá (o Pentateuco) nas mãos dos judeus hoje seja a Torá original ditada por D’us no Monte Sinai e eles não aceitam as Shéva Mitsvót Nôach ou Sete Leis de Noá como obrigatórias a eles.
• Enquanto os cristãos geralmente aceitam a Bíblia Hebraica como verdadeiramente de D’us, de acordo com a própria Torá aqueles que aceitam a chamada divindade de Jesus/Yeshu são explicitamente idólatras, pecado este que é punido com a morte, e certamente não desfrutarão do Mundo Vindouro. Mas não é só ser um membro de uma denominação em que a maioria são crentes na Trindade que é idolatria, mas a prática idolátrica pessoal*, independentemente da filiação do indivíduo.
* Como por exemplo, acreditar que D’us tem inimigos ou um arquiinimigo, que existe um inimigo criador do mal, que D’us é pessoa, que D’us se parece com uma pessoa, que D’us sacrificou um humano, e ainda, que D’us sacrificou um humano pelos pecados de toda a humanidade, que um humano participou na criação do mundo, que tem de se orar para um humano (nesta última questão, alguns cristãos podem argumentar que não oram para Jesus/Yeshu mas apenas em seu nome. No entanto, o chamado novo testamento deixa claro que mesmo “apenas” pedir ao Pai “em nome do seu filho” significa na verdade “falar diretamente com o próprio filho”, sim, orar ao filho, e também deixa claro que o filho não leva orações para o Pai visto que a única coisa que importa para o Pai é que se acredite no filho (João 14:13-14; 16:26-27)).
Veja também:
a respeito dos mitos sobre os Bnei Noach
Ao contrário da crença popular, a Torá não sustenta que os judeus são necessariamente melhores que as outras pessoas simplesmente porque são judeus. Embora sejamos o povo escolhido de D’us, não acreditamos que D’us escolheu os judeus por causa de qualquer superioridade inerente. De acordo com uma história no Talmud, D’us ofereceu a Torá a todas as nações da terra, e os judeus foram os únicos que a aceitaram. De acordo com outra história, ofereceu-se a Torá aos judeus e eles aceitaram-na somente porque D’us susteve uma montanha sobre suas cabeças! Outra história tradicional sugere que D’us escolheu os judeus porque eram os mais humildes das nações, e seu sucesso seria atribuído ao poder de D’us em vez de a sua própria capacidade. Claramente, estas não são idéias de um povo que pensa que são inerentemente melhores do que outras nações.
Por causa da aceitação da Torá, os judeus têm um status especial aos olhos de D’us, mas perdem esse status especial quando abandonam a Torá. Além disso, as bênçãos que os judeus recebem de D’us por aceitarem a Torá vêm com um preço elevado: os judeus têm uma responsabilidade espiritual/moral maior do que os não-judeus. Enquanto os não-judeus só são obrigados a obedecer as sete categorias de leis dadas a Noá, os judeus são responsáveis pelo cumprimento das 613 mitsvót (leis) da Torá, assim, D’us punirá os judeus por fazerem muitas coisas que não seriam um pecado para os não-judeus.
As Sete Leis de Noá (as Sete Leis de Noé)
De acordo com a tradição da Torá, quando D’us salvou Noá e sua família do dilúvio, ELE lhes deu sete mandamentos para observarem. Estes mandamentos são conhecidos como os mandamentos noaicos ou os mandamentos noaíticos (dos noaítas) (ou, as Sete Leis de Noé, ou, as Sete Leis dos Filhos de Noé, ou ainda, as Leis Universais). Na Torá (bíblia), os mandamentos noaicos NÃO são: (1.) enumerados como sete, (2.) denominados mandamentos ou mandamentos noaicos, (3.) nem mesmo caracterizados como mandamentos (eles nem sequer possuem o formato de mandamentos). É a tradição que aponta sete mandamentos básicos, iniciais, na Torá – primeiramente a partir de uma série de referências específicas para punições dadas aos não-judeus para esses tipos de transgressões – e compila a lista de sete*. (* Veja https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2016/02/04/as-sete-leis-de-noa-no-talmud-da-babilonia-sanhedrin-56a/)
Os Mandamentos Noaicos
Os Mandamentos dados por Hashém para Nôach e sua família e para seus descendentes para sempre são:
conhecer Hashém e não cometer idolatria; não cometer blasfêmia; não cometer assassinato; não ter relações sexuais proibidas; não cometer roubo; não comer carne de um animal vivo; estabelecer tribunais de justiça para punir os infratores das outras seis leis.
Estes mandamentos podem parecer bastante simples e diretos, e muitos deles são reconhecidos pela maioria do mundo como princípios morais sólidos. Mas de acordo com a Torá apenas os gentios que observam estas leis porque elas lhes foram ordenadas por D’us através de Moshé no Monte Sinái na Sua Eterna e Imutável Torá é que desfrutarão da vida no Mundo Vindouro (esses são os gentios justos ou justos entre as nações, também denominados os sábios entre as nações, e os devotos de Hashém entre as nações). Agora, se estas leis são observadas pelos gentios porque elas parecem razoáveis ou porque fazem-lhes sentido ou se estas leis são observadas por eles porque eles pensam que elas lhes foram ordenadas por D’us por quaisquer outros meios que não o da Sua Eterna e Imutável Torá (em outras palavras, porque elas aparentemente foram ensinadas pelos seus falsos profetas), eles poderiam muito bem não obedecê-las, a uma, ou a algumas, no âmbito do Mundo Vindouro*.
* Pois poderiam argumentar que, exatamente por estes mesmos meios que não o da Torá (sonhos, visões, chamados, inspirações, profecias, etc), eles receberam novas revelações divinas ordenando-lhes a não obedecê-las, fosse a nenhuma delas ou a algumas delas (que é o que de fato ocorre na criação das religiões, como de fato ocorreu nos casos do cristianismo e do maometismo (muhammatismo), que seus falsos profetas tiveram “novas revelações” e criaram suas religiões abandonando assim a doutrina original dos mandamentos universais de Hashém e os substituindo por novas palavras “divinas”).
Os mandamentos noaíticos são obrigatórios para todas as pessoas em todas as épocas e em todos os lugares, porque todas as pessoas são descendentes de Noá e sua família. As 613 mitsvót da Torá, por outro lado, só são obrigatórias para os descendentes daqueles que aceitaram os mandamentos no Sinai e para aqueles que assumem o jugo dos mandamentos voluntariamente através da conversão. Alguns dizem que os mandamentos noaíticos são aplicados de forma mais branda para não-judeus do que os mandamentos correspondentes para judeus, porque os não-judeus não têm o benefício da Torá Oral para guiá-los na interpretação das leis. Alguns rabinos europeus (presumivelmente por causa do medo de represálias de seus vizinhos cristãos, famosos pela sua violência para com os judeus) têm ido tão longe ao ponto de dizer que adorar D’us na forma de um homem constitui idolatria para um judeu, pecado este que se pune com a morte, mas que o culto cristão de Jesus/Yeshu não constitui idolatria para os gentios. Na verdade, qualquer idolatria para a qual um judeu é punido com a morte também um não-judeu é punido com a morte, incluindo adorar um homem como deus ou orar para um homem ou no nome dele.
Neste site, fornecemos (dentro do possível) uma exposição completa das Sete Leis, incluindo muitos detalhes que não poderiam ser adivinhadas a partir da lista acima.
Termos usados para gentios
Parece que alguns gentios preferem o termo mais neutro não-judeu, porém, poucos hoje se sentem insultados por serem chamados de gentios, o termo clássico para nações que aparece frequentemente em traduções judaicas da Bíblia. Ao usá-la aqui, certamente não temos nenhuma intenção de ofender ninguém; aliás, nem sequer teríamos escrito este artigo se fôssemos faltar com respeito e carinho para com os gentios.
A palavra hebraica ou iídiche que se usa com mais frequência para um não-judeu é goy. A palavra goy significa nação, e se refere ao fato de que goyim são membros de outras nações, ou seja, outras nações que não os Filhos de Israel. Não há nada inerentemente insultuoso na palavra goy. Na verdade, a Bíblia ocasionalmente se refere ao povo judeu usando o termo goy. Mais notavelmente, em Êxodo 19:6, D’us diz que os Filhos de Israel serão “um reino de sacerdotes e uma nação santa”, ou seja, uma goy cadosh. Porque os judeus tiveram tantas más experiências com antissemitas não-judeus ao longo dos séculos, o termo goy assumiu algumas conotações negativas, mas em geral o termo não é mais insultuoso do que a palavra “gentio”.
Os termos mais insultuosos para não-judeus são shiksa (feminino) e shkutz ou sheketz (masculino). Pode-se concluir que estas palavras são derivadas da raiz hebraica Shin-Cuf-Tsadic, significando repugnante ou abominação. A palavra shiksa, mais comumente usada para se referir a uma mulher não-judia que está namorando ou casada com um homem judeu, deveria dar alguma indicação de quão fortemente os judeus se opõem à idéia de casamentos mistos. O termo shkutz ou sheketz é mais comumente usado para se referir a um homem antissemita. Ambos os termos podem ser usados de uma forma menos grave, mais na brincadeira, mas em geral, em todo o caso, devem ser usados com precaução; na verdade, nós, pessoalmente, só usamos esses termos para nos referirmos a “judeus” apóstatas cujo comportamento é repugnante.
Casamentos Mistos
A Torá não permite ou mesmo reconhece casamentos entre judeus e gentios, se realizados, apesar da proibição. A punição para judeus por esse tipo de casamento é serem cortados do povo judeu e do Mundo Vindouro, não importa se o casal se casou formalmente de acordo com a lei secular ou se apenas vivem juntos.
A Torá Escrita afirmou que os filhos de tais uniões seriam afastados do povo judeu (Deuteronômio 7:3-4), e a experiência tem mostrado muito bem a verdade desta passagem: filhos de casamentos mistos raramente são criados como judeus; eles normalmente são educados na fé do parceiro não-judeu ou não-religioso. Este fato pode refletir que os judeus que não casam entre si não estão profundamente comprometidos com a sua religião em primeiro lugar (se estivessem, por que eles iriam casar-se com alguém que não a compartilha?), daí que as estatísticas são suficientemente alarmantes para ser uma questão de grande preocupação para a comunidade judaica.
Alguns judeus ortodoxos chegam ao ponto de afirmar que o casamento misto é realizar o que Hitler não conseguiu: a destruição do povo judeu. Isso pode parecer uma visão extrema, um exagero, mas ilustra vividamente como muitos judeus levam a sério a questão de casamentos mistos. No entanto, atualmente a maioria dos judeus fora da terra de Israel estão tomando parceiros conjugais não-judeus.
Se o cônjuge não-judeu verdadeiramente compartilha os mesmos valores que o cônjuge judeu, então o não-judeu é bem-vindo a converter-se, e se o não-judeu não compartilha os mesmos valores, então o casal não deve se casar em primeiro lugar. Embora a conversão apenas para permitir que um gentio se case com um judeu não seja legítima, muitos gentios inicialmente consideram a conversão após encontrarem um cônjuge judeu potencial, e depois, no final, tornam-se um convertido sincero antes do casamento.
Conversão
Em geral, judeus não tentam converter não-judeus ao judaísmo. Na verdade, de acordo com a Halachá (Lei Judaica), os rabinos deveriam supostamente fazer três tentativas vigorosas para dissuadir uma pessoa de querer se converter ao judaísmo (o que é diferente de aparentemente combater a conversão).
Como a discussão acima explica, os judeus têm um monte de responsabilidades que os não-judeus não têm. Para ser considerado uma pessoa boa e justa aos olhos de D’us, um não-judeu precisa seguir apenas os mandamentos noaíticos (Leis Morais), enquanto um judeu tem de seguir todos os 613 mandamentos dados na Torá. Se o potencial converso não for seguir a essas regras extras é melhor para ele ou ela permanecer gentio, e uma vez que os judeus são responsáveis uns pelos outros, também é melhor para nós que essa pessoa permaneça gentia. A tentativa rabinicamente designada para dissuadir um convertido se destina a certificar-se de que o convertido em potencial é sério e disposto a assumir toda essa responsabilidade extra.
Uma vez que uma pessoa tenha decidido se converter, o prosélito deve começar a aprender a lei e os costumes judaicos, e começar a observá-los (diferente de alguns não-judeus que se dizem Bnei Noach e já realizam práticas judaicas mesmo não estando a buscar a conversão). Este processo de ensino geralmente leva pelo menos um ano porque o convertido em potencial é incentivado a experimentar cada um dos feriados judaicos; no entanto, a quantidade real de estudo exigido irá variar de pessoa para pessoa (por exemplo, um convertido que foi criado como um judeu pode não precisar de qualquer educação adicional, enquanto outra pessoa precise de vários anos).
Concluído o ensino, o prosélito é apresentado a um Beit Din (Corte Rabínica, ortodoxa) que o examina e determina se ele ou ela está pronto para tornar-se um judeu. Se o prosélito passar neste exame oral, são realizados os rituais de conversão. Se o convertido é do sexo masculino, ele é circuncidado (ou, caso ele já tenha sido circuncidado, um pontinho de sangue é extraído para efeitos de uma circuncisão simbólica). Ambos os convertidos, homem e mulher, são imersos no micvê (um banho ritual utilizado para a purificação espiritual). Dá-se ao convertido um nome judeu e então ele ou ela é introduzido na comunidade judaica.
Na teoria, uma vez concluída o processo de conversão, o convertido é judeu tanto quanto uma pessoa nascida na religião. Na prática, o convertido é geralmente tratado com cautela, com precaução, visto que já tivemos um monte de experiências ruins com os convertidos que mais tarde voltaram à sua antiga fé, no todo ou em parte.
Exceto as Sete Leis de Noé, pode um não-judeu observar Mitsvót judaicas?
Por Rabi Naftali Silberberg (Chabad) e Ask Noah International e Rabi Eliahu Hasky
Os Noaítas ou Bnei Noach [Filhos de Noá, isto é, os não-judeus que servem Hashém, O D’US da Torá] são ordenados apenas na observância das Sete Leis Noaíticas. [Porém, como o próprio Rebe explica, as chamadas Sete Leis de Noé são, na verdade, Sete Categorias de Leis de Noé. Ele disse: “Refiro-me às Sete Categorias Divinamente ordenadas de leis e princípios morais que foram dadas a Noé e seus descendentes pelo CRIADOR e MESTRE do mundo, ou seja, toda a humanidade. É, portanto, obrigação de todos, especialmente nos dias de hoje, promover as ditas leis morais ordenadas pelo ONIPOTENTE.”] Portanto, apesar das Sete Leis básicas, — a Ask Noah International (organização judaica mundial que reconhece e aprova o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info) explica que —“eles [os Bnei Noach] também têm permissão para cumprir qualquer uma das 613 mitsvót judaicas da Torá — tais como: fazer caridade, honrar os pais, cumprir os votos, não enganar os outros, rezar a D’US, arrepender-se e fazer restituição, não odiar os outros, não se vingar, não guardar rancor etc. — por causa de um benefício que isso trará às suas vidas, ou às vidas de outros, ou às suas sociedades[*].” [Em outras palavras, todas as Mitsvót Mishpatím — Leis Morais. O Rebe explicou: “Mishpatim são as mitsvót que apelam à razão, tais como as proibições contra o roubo e o assassinato. Mishpatim são aqueles mandamentos que o intelecto humano e a responsabilidade social exigem e prescrevem; se a Torá não nos ordenasse realizá-las, teríamos optado por estabelecer estas leis por conta própria.”
*Segundo o Rabi Maimônides, literalmente “receber algum benefício tangível para si próprio ou para a sociedade.”Sobre isso, o Rebe explicitamente disse: “O judeu deve contar ao não-judeu sobre sua obrigação de observar as Sete Leis Noaíticas — e o mérito e recompensa que o não-judeu recebe por esta observância tanto neste mundo quanto no Mundo Por Vir.”]
Um não-judeu pode observar as leis da cashér (apenas no sentido de se certificar de que o abate do animal foi de acordo com a Lei Noaítica) e rezar em uma sinagoga, se é isso o que ele/ela deseja.
Um não-judeu pode fazer a maioria das mitsvót da Torá, mas não todas elas. Todas aquelas mitsvót que constituem um sinal entre D’us e os judeus [as Mitsvót Edot — Leis Rituais*] (como Tefilin, Mezuzá, Shabat, …) não devem ser observadas por um não-judeu.
[* O Rebe explicou: “As eidót celebram os eventos da história judaica. Eidot/Testemunhos são aqueles mandamentos que não têm nenhuma lógica independente, e se não fosse pelo decreto de D’US, estas mitsvót não teriam sido pensadas, nem teríamos optado por observá-las por conta própria.”Ou como explicado pelo Rabi Yosef Loebenstein: “Eidut significa literalmente testemunho, referindo-se àqueles mandamentos que testificam e são sinais do relacionamento especial de D’US com os judeus. Como explicitamente registrado na Torá: [veja, por exemplo] Shemót 31:13; Vaicrá 23:42-43.”]
Além disso, um não-judeu só deve estudar aquelas partes da Torá que são de relevância universal — ou seja, que afetem a sua observância das Sete Leis Noaíticas[*].Isto inclui o estudo de tópicos que aumentem o conhecimento nas áreas de moralidade, teologia e caridade[**]. Vejahttp://www.asknoah.org/(em inglês).
Ou seja, em resumo, como bem explica o querido Rav Eliahu Hasky, do Projeto Torah Com Você: “Todas as mitsvot, todas as 613 mitsvot da Torá, que estão ligadas à honestidade, retidão, moral, ética, um ben Noach não só pode como deve fazer: falar a verdade, não prometer quando ele não pode (sem promessa), honrar/respeitar o pai e a mãe, ser bondoso, não se vingar, não guardar no coração (não ter rancor), … . Tudo o que é mandamento positivo e negativo [isto é, os mandamentos: “farás” e “não farás”], e está ligado à bom-senso, não só você pode fazer como Bnei Noach, como você deve fazer. Tanto bnei Noach no mundo que tem água na boca de querer fazer mitsvot, [está aí o tanto de coisas que] um ben Noach pode fazer, e não só pode como ele deve fazer.”
[* Veja o parágrafo 40 — contando todos os parágrafos sem exceções, i.e., mesmo com suas notas (o § 40 começa dizendo: “no Shulchan Aruch dos Bnei Noach, o livro hebraico Sheva Mistvot Hashem, ou, The Divine Code, em inglês, publicado pela Ask Noah International”…) — da página:
** E para o esclarecimento de que quando se diz que os Noaítas (Bnei Noach) não devem estudar certas partes da Torá isto significa que, neste caso, a palavra Torá está se referindo ao estudo Talmúdico ou Haláchico das matérias que correspondem exclusivamente ao serviço judaico, não aos Cinco Livros de Moisés ou ao Tanách, veja
Por que não-judeus precisam de 7 mitsvot enquanto judeus precisam de 613?
Por Rabi Tzvi Freeman (do Chabad)
Pergunta:
Parece-me que quanto mais refinada e espiritual uma pessoa for, menos ela precisará de mandamentos, já que ela mesma entenderá o que é certo e errado. Tal como uma criança precisa de muito mais regras do que um adulto.
Seguindo esta lógica, por que não-judeus precisam de apenas sete mitsvot (mandamentos) enquanto judeus precisam de 613?
Resposta:
Boa pergunta. O rabi Yehuda Loewe, o Maharal de Praga, fez a mesma pergunta uns 400 anos atrás. Ele explicou que a verdadeira expressão da Divindade é a liberdade. A alma humana é Divina, portanto, é livre para ser o que quiser, para subir às alturas mais elevadas, ou, D’us não o permita, o oposto.
Portanto, enquanto que os animais conhecem as suas regras por natureza e geralmente as mantêm sem serem mandados, o ser humano deve ser ordenado. A estrutura básica de suas leis são sete, porque elas são destinadas a limitá-lo no espaço: seis direções mais o espaço dentro do qual ele está.
A alma judaica, que deve ser uma luz para as nações, expressa a liberdade de Divindade ainda mais e por isso deve ser limitada no tempo. Estas são as 365 proibições que correspondem aos 365 dias do ano (o ano é a medida básica do tempo).
30 MITSVOT DOS BNEI NOACH (revistas e revisadas para o Curso Bnei Noach do Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info)
As Mitsvót Noaíticas além das Sete
(Naturalmente, as Leis Divinas Universais não são apenas 7, mas são 7 compostas de 30 que ainda contêm muitas outras — as Leis Universais sequer são compostas de 66 leis. O Rebe fala que os noaítas devem “observar as Sete Leis Universais com todas as suas ramificações e extensões”.)
As Trinta Mitsvót dos Noaítas de Rabi Menachem Azaria de Fano (1548-1620) (Fano é uma cidade da Itália)
Por Rabi L. Rabinowitz
O Talmud Bavli (Chullin 92a) menciona que os Bnei Noach (noaítas) têm trinta Mitsvót (Leis Divinas).
O Rabi Menachem Azaria de Fano, também conhecido como Rema MiFano, em seu livro Asará Maamarot (em Maamar Chikur HaDín 3:21), publicado em Amsterdam em 1649, enumera as 30 Leis Universais da Torá como segue:
PARA MAIS DETALHES SOBRE COMO ENTENDER E PRATICAR AS 30 LEIS DE NOÉ, CONFORME EXPLICAÇÃO DO RAV SHIMSHON BISKER, O RABINO SUPERVISOR DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO, VEJA
2.Haavara Lamolech: Proibido passar uma criança pelo fogo para Moloque
(מעביר באש) –
3.Kosem: Proibido adivinhação
(קוסם) –
4.Meonen: Proibido prognóstico ([adivinhação de tempos auspiciosos [ou seja, “este dia é auspicioso para fazer esta ação, então iremos fazê-la”, ou, “este dia não é auspicioso para fazer esta ação, então não iremos fazê-la.”])
(מעונן) –
5.Menachesh: Proibido interpretação de presságios / superstição
14.Proibido elaborar contratos de casamento para os homossexuais/conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais
(אסור הזכור אפילו יחדו בכתובה) –
15.Harvaat Kilei Behema: Proibido cruzamentos de diferentes espécies de animais
(כלאי בהמה) –
16.Sirus: Proibido castração [enquanto sociedade]
(סרוס) –
17.Harkavas Ilan: Proibido enxertar um ramo de um tipo de árvore sobre outro tipo de árvore
(הרכבת אילן) –
(● Terceira Categoria {2 Mitsvót})
18.SHEFICHUT DAMIM: PROIBIDO ASSASSINATO
(שפיכות דמים) –
19.Make Yisrael: Proibido golpear um judeu
(סוטר לועו של ישראל) –
(● Quarta Categoria {3 Mitsvót})
20.BIRCHAT HASHEM: PROIBIDO BLASFÊMIA/MALDIZER O NOME DE HASHEM OU SEUS OUTROS NOMES
(ברכת ה׳) –
21.Kavod Hatorá: Honre a Torá (e os estudiosos da Torá)
(כבוד התורה) –
22.Estude as partes relevantes da Torá para a observância Noaítica
《Mitsvá exposta pelo Rebe》
(לעסוק בתורה שניתנה להם) –
(● Quinta Categoria {2 Mitsvót})
23.GUEZEL: PROIBIDO ROUBO/FURTO/ SEQUESTRO
(גזל) –
24.Proibido estudar aquelas partes da Torá que não se aplicam ao serviço noaítico a D’us (isto significa o estudo Talmúdico ou Haláchico das matérias que correspondem exclusivamente ao serviço judaico a D’us)
《Mitsvá exposta pelo Rebe》
(שלא לעסוק בתורה מורשה אלינו) –
(● Sexta Categoria {2 Mitsvót})
25.DINIM/Minui Daianim: ESTABELEÇA UM SISTEMA DE JUSTIÇA/Nomeie juízes
(הדינין לישובו של עולם) –
26.Proibido fazer/observar Shabát
《Mitsvá exposta pelo Rebe》
(Incluindo “Proibido lembrar o Shabát”, que significa, “Proibido lembrar (de fazer) o Shabát (no sétimo dia)”, visto que o Shabát é um ritual — judaico — e que Bnei Noach não lembram ritual algum, como explica o Rabi Dr. Michael Schulman (Chabad, e, diretor do asknoah.org): “As bênçãos de Kidush e Havdalá são o cumprimento do mandamento [exclusivo] dos judeus de “LEMBRAR” o Shabát, que halachicamente significa fazer uma Declaração Verbal de Lembrança da Separação que os JUDEUS devem fazer entre o sétimo dia e os outros dias da semana. [Assim, se um gentio as recita — se ele lembra o Shabát —,] ele viola a proibição contra acrescentar [para si mesmo] um mandamento.”
Há portanto uma diferença entre honrar shabat que significa honrar um ritual e honrar um dia de festividade que neste caso se refere a honrar o sétimo dia (que é o dia dos judeus fazerem a sua Festividade Ritual Judaica de Shabat, mas que também se refere a conclusão da Criação).
(ולא ישבותו) –
(● Sétima Categoria {4 Mitsvót})
27.EVER MIN HACHAI: PROIBIDO COMER UMA CRIATURA VIVA OU PARTE DE UMA TIRADA EM VIDA
(אבר מן החי) –
28.Achiiat Dam: Proibido comer sangue de uma criatura viva [caso a extração for ser de modo cruel, causando-lhe sofrimento desnecessário] (afora esta exceção, pode-se comer sangue de uma criatura viva ou morta, abatida)
(דם מן החי) –
29.Nevelá: Proibido comer um animal que morreu sem abate
Certamente, observamos que não há qualquer menção de alguma mitsvá edót ou lei ritual para a prática noaítica. Isto se dá porque Bnei Noach não é uma religião e porque Bnei Noach não são judeus. Como o Rebe sempre deixou bem claro sobre o Código Noaítico: “Todos os mandamentos noaíticos, que são componentes das 613 mitsvót que foram dadas ao povo judeu, conduzem a um quadro social viável, … ‘em prol da estabilidade’ — (eles, os mandamentos noaíticos, levam) toda a humanidade a ser reta e justa, e todas as pessoas (a serem) virtuosas, como ordenou o nosso mestre Moshé.”
Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info
No Talmúd (Sanhedrín 59a) encontramos duas opiniões opostas sobre este assunto muito delicado, que ocorre com frequência na vida atual. Lá, conclui-se que a proibição de estudar a Torá com um não-judeu não se aplica às sete mitsvót (as chamadas leis dos filhos de Noá) que eles têm a obrigação de conhecer e cumprir.
Assim também Rabi Maimônides, em seu livro Mishnê Torá (hilchót melachím 8:10), escreve: “Nosso mestre Moshé transmitiu a Torá e seus mandamentos somente ao povo de Israel e aos que desejarem converter-se. Ele também nos ordenou, a mando de D’us, que devemos instruir todos os habitantes do mundo a receber sobre si as sete Mitsvót que os filhos de Noá (toda a humanidade) foram ordenados a cumprir. Aquele que as aceita e toma o cuidado de cumpri-las é considerado um chassíd (devoto) (de Hashém) entre os povos, e tem parte no mundo vindouro, contanto que assim o fizer e aceitar, por ordem Divina explícita na Torá, por intermédio de Moshé, nosso mestre”.
No capítulo seguinte, Rabi Maimônides nos ensina a lista e os detalhes dos sete mandamentos de toda a humanidade a serem seguidos: 1. A proibição de praticar idolatria; 2. De blasfemar contra D’us; 3. De cometer homicídio; 4. De manter relações incestuosas e cometer adultério; 5. De roubar; 6. A obrigação de instituir um sistema judiciário; e 7. A proibição de ingerir um órgão de um animal que foi extraído ainda em vida.
Desta forma, (nós judeus) temos a obrigação de ensinar a um não-judeu todas as leis dessas mitsvót, que incluem muitos detalhes, como estudos profundos que reforçam a fé em D’us; as leis de recato que nos levam a não cometer atos imorais; as leis judiciais do Talmúd aplicadas a todo ser humano; as minuciosas proibições de roubar, enganar e prejudicar o próximo; as leis de tsedacá (caridade) e justiça social; reforçar atos de bondade, etc.
O Rebe lançou (em 1983) uma campanha mundial para propagar essas mitsvót para toda a humanidade, e explicou que o fato de não termos notícias de que no último milênio os sábios judeus difundiram essa lei deve-se às inúmeras perseguições que nosso povo sofreu durante a história, sem que tivéssemos a possibilidade de exercer alguma influência sobre as demais nações do mundo. No entanto, na época atual, quando deixamos de ser o povo perseguido e tornamo-nos muito influentes em vários setores, passa a ser uma obrigação de cada judeu cumprir essa lei, instruindo todos os povos a cumprir as suas.
O Rebe ainda frisou que essa é a melhor solução para vários problemas atuais, como a violência, a imoralidade, a decadência da educação, os conflitos etc., pois uma pequena luz pode dissipar muita escuridão. Desta forma estaremos construindo um mundo melhor, preparando a humanidade para receber a era messiânica, quando todos os povos habitarão em paz e harmonia, conforme consta (Yeshayáhu [Isaías] 2:4): “Não levantará um povo sobre outro a espada, e não mais aprenderão a guerrear”, e juntos servirão D’us, como disse o profeta (judeu Tsefaniá [Sofonias] 3:9): “Então eu darei a todos os povos uma língua pura a fim de que invoquem o Nome de Havayah e O sirvam em harmonia.”