B"H! O Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info trata-se de um centro educacional virtual de conhecença sobre o Noaismo/movimento Bnei Noach da Torá, que é a Fé Original da Humanidade. Portanto, este Site lhe ensina a Verdade da bíblia original, a Torá, lhe conduz à Fé dada pelo PRÓPRIO D'US para toda a humanidade: o Noaismo (heb.: Noachdút; ing.: Noahism; esp.: Noajismo), e lhe apresenta suas responsabilidades espirituais.
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As Sete Leis de Noá da Torá são eternas para os Bnei Noach assim como o povo judeu também é eterno
Por Site Bnei Noach Projeto Noaísmo Info e O Rebe
Desde que o ser humano foi criado por Hashém que toda a humanidade está sujeita ao cumprimento das Sete Leis Divinas Universais, primeiramente dadas a Adám e Chavá (Adão e Eva), e posteriormente dadas a Nôach (Noá) e Naamá, e finalmente reveladas a toda a humanidade através da Torá, entregue por Hashém a Moshé (Moisés) e ao povo judeu no monte Sinái em 2448 depois da Criação. Portanto, diferente das 613 mitsvót judaicas que foram surgindo gradativamente desde Avrahám (Abraão) (o primeiro judeu) até a entrega da Torá no Sinái, as Sete Leis Universais existiram desde sempre. E o surgimento do povo judeu se deu exatamente por causa delas, das Leis Universais de Hashém, ou seja, o povo judeu surgiu não para por um fim nelas, mas para protegê-las (do esquecimento das nações por causa de rejeição e abandono). Todas as nações — todos os povos — são criações de D’us, obviamente. O povo judeu também é criação de D’us. Mas, mais do que apenas ser criação de D’us, o povo judeu foi escolhido por D’us para servi-LO eternamente (nunca O abandonando por completo, nunca O esquecendo por completo) e para representá-LO diante de todas as nações do mundo*. (* “Uma nação de sacerdotes — o povo a quem ELE escolhera para SI, para receber SUA Torá e para servir de guia e inspiração [espiritual e moral] aos demais povos do mundo. Ensinamos ao mundo o monoteísmo e lhes demos a nossa Torá, que é a base da civilização e da fé entre os homens.” – Revista Morashá) Assim, mesmo que a partir de então todas as pessoas do mundo abandonassem seu CRIADOR e se esquecessem de SUAS Leis Universais, o povo judeu estaria ali servindo como um lembrete, um aviso Divino, para elas. Mas, se — como está evidente acima — o povo judeu tem uma missão divina diferente da missão divina de todas as outras nações, o que torna o judeu diferente do não-judeu? Qual é a diferença entre o judeu e o não-judeu? O próprio Rebe, o Rabi Menachem Mendel Schneerson, o líder espiritual da nossa geração, responde:
“Somos todos iguais, biologicamente e fisiologicamente. Só que o papel do judeu é diferente do papel do não-judeu. D’us fez estas distinções e ninguém pode mudar isso. A diferença entre judeus e não-judeus se expressa em relação à observância da Torá. Se requer que o povo judeu observe 613 mitsvót da Torá e que os gentios do mundo só cumpram as Sete Leis Noaíticas (Universais). Esta não é uma responsabilidade pequena, já que é um ingrediente essencial na criação do mundo.”
O povo judeu é diferente dos povos não-judeus porque recebeu do MESMO CRIADOR 613 mandamentos: as Sete Leis Universais (sim, os judeus não estão dispensados delas) acrescidas de 606 mandamentos. Isto é o que identifica o judeu, esta é a sua identidade, esta é a Identidade Judaica (estar sujeito ao cumprimento de 613 mandamentos divinos). Se o povo judeu surgiu para assegurar que todas as pessoas do mundo NUNCA se esquecessem das Sete Leis Universais de Hashém, então, assim como o povo judeu é eterno, assim também as Sete Leis Universais de Hashém são eternas para todos os povos. Como Hashém é eterno, nada do que ELE cria se desfaz. Portanto, as Sete Leis Universais de Hashém são eternas, vão existir para sempre. E para serem cumpridas por quem? Pelos não-judeus, é óbvio. Então os não-judeus também existirão para sempre, pois também são criações de Hashém. E dessa maneira, portanto, o mesmo se dá com o povo judeu e com as 613 mitsvót da Torá, cada um também existirá para sempre. “Assim como D’us é eterno, também é eterna a sua aliança com o povo judeu.” “Assim como D’us é eterno, assim também o povo judeu é eterno.” “A Torá é eterna, e tudo o que nela está escrito também é eterno.” “Nosso interesse (dos judeus) não é eliminar as nações do mundo, mas refiná-las. Elas não deixam de existir após a conclusão do processo de refinamento (do mundo). Mesmo no futuro (messiânico), as nações continuarão a existir.”
Isto significa que o mashíach (messias) não vem nem para dar um fim nas 613 mistvót judaicas para o povo judeu, nem para dar um fim nas Sete Leis Universais para os não-judeus. Muito pelo contrário, ele vem é para assegurar que cada um cumpra eternamente a sua missão divina: que todos os judeus cumpram eternamente todas as suas 613 mistvót, e que todos os não-judeus cumpram eternamente todas as suas 7 mistvót. O próprio Rebe esclarece isso:
“Mesmo quando Mashíach vier e todas as nações servirem D’us, ainda haverá as distinções entre judeus e gentios; os gentios se relacionarão com as Sete Leis Noaíticas e os judeus com a Torá e suas 613 mitsvót.”
Como o Rabi Maimônides diz, se você é não-judeu, deveria contentar-se com suas Sete Leis Universais (em todos os aspectos de moralidade), sentir-se completo com elas e ser eternamente feliz, ou, se quer adotar para si uma única mitsvá que compõe a Identidade Judaica (ora, se se trata de Identidade Judaica, é óbvio que se trata de estar sendo identificado como um judeu, então) que se converta, que busque a conversão à Judaicidade, pois“O D’us de Israel [foi Que] estabeleceu inequivocamente que o não-judeu [mesmo um noaíta] não é judeu. A Torá providenciou que se um gentio busca se converter, então ele pode ser convertido de acordo com a Halachá (lei judaica). Mas sem uma conversão haláchica nada pode transformar um gentio em um judeu!”
E apenas para constar, não foram os próprios judeus que inventaram a sua própria judaicidade;“D’us prescreveu um estilo de vida especial — diferente do resto do mundo — para o povo judeu.”
A MENSAGEM ESPECIAL PARA TODAS AS PESSOAS DO MUNDO DO QUERIDO RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL, O RABINO SUPERVISOR DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO
Mesmo sendo um líder judeu (o sétimo do movimento Chabad-Lubavitch), o Rebe (Rabi Menachem Mendel Schneerson, 1902-1994) ensinava – e personificava – uma mensagem nitidamente universal, exortando toda a humanidade a levar vidas produtivas e virtuosas, e conclamando a união entre todos os povos.
O Rebe enfatizava constantemente que todos os pensamentos virtuosos do mundo não produzem um único ato virtuoso, um único gesto de ajuda, um único dólar para a caridade. Uma fusão de pensamento e ação, pregava ele, é vital.
Por mais que os ensinamentos do Rebe contenham uma mensagem universal, deve-se lembrar que ele era primordialmente um líder judaico. Como tal, lançou um esforço sem precedentes para estimular cada judeu a abraçar e aprofundar sua conexão com o judaísmo; suas preleções se referiam especificamente aos meios pelos quais os judeus deveriam cumprir as mitsvót (“obrigações”) que a Torá – palavra que significa “instrução” – (a Torá) inclui não apenas [o Pentateuco, os cinco livros de Moisés, e por extensão todo o Tanách,] a Bíblia [judaica,] como também a compilação dos ensinamentos orais e escritos, sua interpretação e aplicação, transmitidos de mestre para discípulo numa corrente ininterrupta que começa com Moisés – lhes ordena. Mas todos os seus ensinamentos giravam essencialmente em torno de uma premissa: D’us criou o universo com a intenção de que a humanidade o civilizasse e o aperfeiçoasse. E D’us nos legou um plano com o qual realizar este propósito: a Torá – a mesma Torá que Moisés recebeu do Próprio D’us no Monte Sinai, a mesma Torá cujas verdades inabaláveis permeiam a própria formação da humanidade desde sua gênese. Como o Rebe constantemente nos lembrava, obedecer a Torá e suas mitsvót (leis) não é opcional ou arbitrário. Ainda que fiel à tradição e à lei judaicas, o Rebe expunha as verdades universais da Torá a todas as pessoas. O Rebe enfatizava especialmente o dever de manter-se fiel às Shéva Mitsvót Bnei Nôach, Sete Leis dos Filhos de Noá, o código universal de moralidade e ética que foi legado à toda a humanidade no Sinai. Não importa o quão diferentes possamos ser como seres humanos, não importa o quanto possam diferir nossas formações e destinos individuais, a mensagem da Torá se dirige a todos nós, dizendo que cada um de nós foi criado à imagem de D’us, e que devemos viver de acordo com esta realidade, que devemos viver em harmonia uns com os outros e transformar este mundo, por intermédio da virtude, da caridade e da bondade, em uma casa de D’us. Cada pessoa e cada nação tem um papel peculiar – com suas mitsvót específicas – por intermédio do qual esta missão universal deve ser cumprida.
O Rebe enfatizava que, depois de todos esses anos refinando este universo material, havia chegado a época de tornar D’us uma realidade na vida das pessoas; ele admitia que as pessoas, em todos os lugares, agora estão receptivas a um mundo que será “cheio do conhecimento de Hashém (D’us), assim como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
Extraído da “Introdução” do livro “Rumo a uma vida significativa: a Sabedoria do Rebe Menachem Mendel Schneerson”, adaptação Rabino Simon Jacobson, Editora Maayanot.
Você sabia?
O próprio Rebe disse que fez tudo ao seu alcance para apressar a revelação do mashíach.
O Princípio da vinda do mashíach é uma crença de origem judaica, não cristã:
Eu creio com plena fé nos Treze Princípios da Torá.
12. Creio com plena fé na vinda de Mashíach. Mesmo que demore, esperarei por sua vinda a cada dia. O Mashíach (o verdadeiro messias) será um indivíduo imerso no estudo da Torá e suas Mitsvót (Mandamentos), como David, seu ancestral. Ele irá seguir meticulosamente a Torá Escrita (Torá Shebichtáv) e a Torá Oral (Torá Shebeál Pê). Ele irá conduzir os judeus de volta ao caminho do judaísmo e fortalecerá a observância da Torá e suas Mitsvót. Ele, e só ele, irá trazer toda a humanidade à observância das Mitsvót Bnei Nôach. Todas as nações retornarão à fé original. “Ki maleá haárets deá et Hashém camáyim laiám mechassim” – “A terra estará repleta do conhecimento de Hashém, assim como as águas cobrem o mar.” (Yeshayáhu/Isaías 11:9)
Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info
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Torá e Judaísmo e Fé Bnei Noach (A Verdadeira Fé dos não-judeus) são construídos sobre o princípio firme e inabalável de que todas as pessoas têm uma alma Divina (criada à imagem de D’us), e por isso têm acesso a D’us o tempo todo.
A Torá (A Única e Verdadeira Palavra de D’us) pertence a todas as pessoas. A Torá é a Divina Verdade – um projeto para a vida, consistindo em conhecimento e informação dadas a todas as pessoas para orientá-las para encontrar seu caminho neste mundo.
Infelizmente, as religiões dos não-judeus não ensinaram a pura verdade, mas sua versão distorcida da verdade. Quantas pessoas foram magoadas por acreditar inocentemente em seus mestres, somente para depois (algumas mais tarde que outras, e algumas ainda não) descobrir como aqueles professores desrespeitaram a verdade?
Há mais de três mil anos a Torá foi outorgada no Monte Sinai para o Povo Judeu (para aproximadamente 3 milhões de pessoas simultaneamente) e por meio deles para o mundo todo. D’us estava nos dizendo “EU dei Minha verdade a todos, e cada um de vocês tem acesso a ela.”
Endeusar indivíduos é proibido no Judaísmo. A idolatria é um pecado cardinal. Adoramos apenas D’us e somente D’us (discernindo que D’us não é humano (nunca o foi)). Não devemos reconhecer nenhum humano como único filho de D’us ou como o único divino. Todas as pessoas são sagradas e têm acesso direto a D’us. Todos nós temos acesso direto a D’us o tempo todo por meio de nossas almas Divinas.
Portanto, quando orar, converse diretamente com D’us, e exclusivamente com ELE, sem usar o nome de ninguém, sem ser em nome de ninguém. Tenha como exemplo de orações o Livro dos Salmos. Observe a drástica diferença entre as orações do Livro dos Salmos e as orações, por exemplo, dos cristãos. Observe atentamente o fato de que oração alguma do Livro dos Salmos é feita em nome ou no nome de alguém. Todas as orações de todos os salmistas eram e foram conversas entre eles mesmos e D’us (direto a D’us, direto com D’us), sem nenhum intermediário, sem nenhum mediador. Eles pediram (diretamente) a D’us, eles louvaram (diretamente) D’us (sem o nome de ninguém).
Se uma pessoa acredita em D’us, que necessidade tem ela de algum intermediário? D’us é infinito (na verdade, D’us é O Infinito). D’us está em toda parte. Dizer que ELE precisa de um mediador para ouvir nossas orações é negar SUA Infinitude. Portanto, um dos fundamentos da Verdadeira Fé é acreditar que toda oração deve ser dirigida diretamente a D’us (quer dizer, sem ser em nome de alguém).
Por pt.chabad.org, por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info, e por Rabi Aryeh Kaplan
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A Torá sustenta que os gentios justos de todas as nações (aqueles que observam as Sete Categorias de Leis de Noá (Noé), listadas abaixo) têm um lugar no Mundo Vindouro. Mas nem todos os gentios religiosos ganharão a vida eterna em virtude de observarem a sua religião*:
* Quer dizer, não adianta aparentemente cumprir as Sete Leis de Noá porque a sua religião as ensina, pois não criar (inventar) religiões também é um Mandamento Divino Universal (e, além disso, de acordo com a Torá, o próprio termo gentio justo é sinônimo de devoto de Hashém).
Por exemplo:
• Embora se reconheça que os maometistas possuem um conceito unitário de Deus, nem sequer aqueles que seguem os princípios de sua religião podem ser considerados justos aos olhos de D’us, porque eles não aceitam que a Torá (o Pentateuco) nas mãos dos judeus hoje seja a Torá original ditada por D’us no Monte Sinai e eles não aceitam as Shéva Mitsvót Nôach ou Sete Leis de Noá como obrigatórias a eles.
• Enquanto os cristãos geralmente aceitam a Bíblia Hebraica como verdadeiramente de D’us, de acordo com a própria Torá aqueles que aceitam a chamada divindade de Jesus/Yeshu são explicitamente idólatras, pecado este que é punido com a morte, e certamente não desfrutarão do Mundo Vindouro. Mas não é só ser um membro de uma denominação em que a maioria são crentes na Trindade que é idolatria, mas a prática idolátrica pessoal*, independentemente da filiação do indivíduo.
* Como por exemplo, acreditar que D’us tem inimigos ou um arquiinimigo, que existe um inimigo criador do mal, que D’us é pessoa, que D’us se parece com uma pessoa, que D’us sacrificou um humano, e ainda, que D’us sacrificou um humano pelos pecados de toda a humanidade, que um humano participou na criação do mundo, que tem de se orar para um humano (nesta última questão, alguns cristãos podem argumentar que não oram para Jesus/Yeshu mas apenas em seu nome. No entanto, o chamado novo testamento deixa claro que mesmo “apenas” pedir ao Pai “em nome do seu filho” significa na verdade “falar diretamente com o próprio filho”, sim, orar ao filho, e também deixa claro que o filho não leva orações para o Pai visto que a única coisa que importa para o Pai é que se acredite no filho (João 14:13-14; 16:26-27)).
Veja também:
a respeito dos mitos sobre os Bnei Noach
Ao contrário da crença popular, a Torá não sustenta que os judeus são necessariamente melhores que as outras pessoas simplesmente porque são judeus. Embora sejamos o povo escolhido de D’us, não acreditamos que D’us escolheu os judeus por causa de qualquer superioridade inerente. De acordo com uma história no Talmud, D’us ofereceu a Torá a todas as nações da terra, e os judeus foram os únicos que a aceitaram. De acordo com outra história, ofereceu-se a Torá aos judeus e eles aceitaram-na somente porque D’us susteve uma montanha sobre suas cabeças! Outra história tradicional sugere que D’us escolheu os judeus porque eram os mais humildes das nações, e seu sucesso seria atribuído ao poder de D’us em vez de a sua própria capacidade. Claramente, estas não são idéias de um povo que pensa que são inerentemente melhores do que outras nações.
Por causa da aceitação da Torá, os judeus têm um status especial aos olhos de D’us, mas perdem esse status especial quando abandonam a Torá. Além disso, as bênçãos que os judeus recebem de D’us por aceitarem a Torá vêm com um preço elevado: os judeus têm uma responsabilidade espiritual/moral maior do que os não-judeus. Enquanto os não-judeus só são obrigados a obedecer as sete categorias de leis dadas a Noá, os judeus são responsáveis pelo cumprimento das 613 mitsvót (leis) da Torá, assim, D’us punirá os judeus por fazerem muitas coisas que não seriam um pecado para os não-judeus.
As Sete Leis de Noá (as Sete Leis de Noé)
De acordo com a tradição da Torá, quando D’us salvou Noá e sua família do dilúvio, ELE lhes deu sete mandamentos para observarem. Estes mandamentos são conhecidos como os mandamentos noaicos ou os mandamentos noaíticos (dos noaítas) (ou, as Sete Leis de Noé, ou, as Sete Leis dos Filhos de Noé, ou ainda, as Leis Universais). Na Torá (bíblia), os mandamentos noaicos NÃO são: (1.) enumerados como sete, (2.) denominados mandamentos ou mandamentos noaicos, (3.) nem mesmo caracterizados como mandamentos (eles nem sequer possuem o formato de mandamentos). É a tradição que aponta sete mandamentos básicos, iniciais, na Torá – primeiramente a partir de uma série de referências específicas para punições dadas aos não-judeus para esses tipos de transgressões – e compila a lista de sete*. (* Veja https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2016/02/04/as-sete-leis-de-noa-no-talmud-da-babilonia-sanhedrin-56a/)
Os Mandamentos Noaicos
Os Mandamentos dados por Hashém para Nôach e sua família e para seus descendentes para sempre são:
conhecer Hashém e não cometer idolatria; não cometer blasfêmia; não cometer assassinato; não ter relações sexuais proibidas; não cometer roubo; não comer carne de um animal vivo; estabelecer tribunais de justiça para punir os infratores das outras seis leis.
Estes mandamentos podem parecer bastante simples e diretos, e muitos deles são reconhecidos pela maioria do mundo como princípios morais sólidos. Mas de acordo com a Torá apenas os gentios que observam estas leis porque elas lhes foram ordenadas por D’us através de Moshé no Monte Sinái na Sua Eterna e Imutável Torá é que desfrutarão da vida no Mundo Vindouro (esses são os gentios justos ou justos entre as nações, também denominados os sábios entre as nações, e os devotos de Hashém entre as nações). Agora, se estas leis são observadas pelos gentios porque elas parecem razoáveis ou porque fazem-lhes sentido ou se estas leis são observadas por eles porque eles pensam que elas lhes foram ordenadas por D’us por quaisquer outros meios que não o da Sua Eterna e Imutável Torá (em outras palavras, porque elas aparentemente foram ensinadas pelos seus falsos profetas), eles poderiam muito bem não obedecê-las, a uma, ou a algumas, no âmbito do Mundo Vindouro*.
* Pois poderiam argumentar que, exatamente por estes mesmos meios que não o da Torá (sonhos, visões, chamados, inspirações, profecias, etc), eles receberam novas revelações divinas ordenando-lhes a não obedecê-las, fosse a nenhuma delas ou a algumas delas (que é o que de fato ocorre na criação das religiões, como de fato ocorreu nos casos do cristianismo e do maometismo (muhammatismo), que seus falsos profetas tiveram “novas revelações” e criaram suas religiões abandonando assim a doutrina original dos mandamentos universais de Hashém e os substituindo por novas palavras “divinas”).
Os mandamentos noaíticos são obrigatórios para todas as pessoas em todas as épocas e em todos os lugares, porque todas as pessoas são descendentes de Noá e sua família. As 613 mitsvót da Torá, por outro lado, só são obrigatórias para os descendentes daqueles que aceitaram os mandamentos no Sinai e para aqueles que assumem o jugo dos mandamentos voluntariamente através da conversão. Alguns dizem que os mandamentos noaíticos são aplicados de forma mais branda para não-judeus do que os mandamentos correspondentes para judeus, porque os não-judeus não têm o benefício da Torá Oral para guiá-los na interpretação das leis. Alguns rabinos europeus (presumivelmente por causa do medo de represálias de seus vizinhos cristãos, famosos pela sua violência para com os judeus) têm ido tão longe ao ponto de dizer que adorar D’us na forma de um homem constitui idolatria para um judeu, pecado este que se pune com a morte, mas que o culto cristão de Jesus/Yeshu não constitui idolatria para os gentios. Na verdade, qualquer idolatria para a qual um judeu é punido com a morte também um não-judeu é punido com a morte, incluindo adorar um homem como deus ou orar para um homem ou no nome dele.
Neste site, fornecemos (dentro do possível) uma exposição completa das Sete Leis, incluindo muitos detalhes que não poderiam ser adivinhadas a partir da lista acima.
Termos usados para gentios
Parece que alguns gentios preferem o termo mais neutro não-judeu, porém, poucos hoje se sentem insultados por serem chamados de gentios, o termo clássico para nações que aparece frequentemente em traduções judaicas da Bíblia. Ao usá-la aqui, certamente não temos nenhuma intenção de ofender ninguém; aliás, nem sequer teríamos escrito este artigo se fôssemos faltar com respeito e carinho para com os gentios.
A palavra hebraica ou iídiche que se usa com mais frequência para um não-judeu é goy. A palavra goy significa nação, e se refere ao fato de que goyim são membros de outras nações, ou seja, outras nações que não os Filhos de Israel. Não há nada inerentemente insultuoso na palavra goy. Na verdade, a Bíblia ocasionalmente se refere ao povo judeu usando o termo goy. Mais notavelmente, em Êxodo 19:6, D’us diz que os Filhos de Israel serão “um reino de sacerdotes e uma nação santa”, ou seja, uma goy cadosh. Porque os judeus tiveram tantas más experiências com antissemitas não-judeus ao longo dos séculos, o termo goy assumiu algumas conotações negativas, mas em geral o termo não é mais insultuoso do que a palavra “gentio”.
Os termos mais insultuosos para não-judeus são shiksa (feminino) e shkutz ou sheketz (masculino). Pode-se concluir que estas palavras são derivadas da raiz hebraica Shin-Cuf-Tsadic, significando repugnante ou abominação. A palavra shiksa, mais comumente usada para se referir a uma mulher não-judia que está namorando ou casada com um homem judeu, deveria dar alguma indicação de quão fortemente os judeus se opõem à idéia de casamentos mistos. O termo shkutz ou sheketz é mais comumente usado para se referir a um homem antissemita. Ambos os termos podem ser usados de uma forma menos grave, mais na brincadeira, mas em geral, em todo o caso, devem ser usados com precaução; na verdade, nós, pessoalmente, só usamos esses termos para nos referirmos a “judeus” apóstatas cujo comportamento é repugnante.
Casamentos Mistos
A Torá não permite ou mesmo reconhece casamentos entre judeus e gentios, se realizados, apesar da proibição. A punição para judeus por esse tipo de casamento é serem cortados do povo judeu e do Mundo Vindouro, não importa se o casal se casou formalmente de acordo com a lei secular ou se apenas vivem juntos.
A Torá Escrita afirmou que os filhos de tais uniões seriam afastados do povo judeu (Deuteronômio 7:3-4), e a experiência tem mostrado muito bem a verdade desta passagem: filhos de casamentos mistos raramente são criados como judeus; eles normalmente são educados na fé do parceiro não-judeu ou não-religioso. Este fato pode refletir que os judeus que não casam entre si não estão profundamente comprometidos com a sua religião em primeiro lugar (se estivessem, por que eles iriam casar-se com alguém que não a compartilha?), daí que as estatísticas são suficientemente alarmantes para ser uma questão de grande preocupação para a comunidade judaica.
Alguns judeus ortodoxos chegam ao ponto de afirmar que o casamento misto é realizar o que Hitler não conseguiu: a destruição do povo judeu. Isso pode parecer uma visão extrema, um exagero, mas ilustra vividamente como muitos judeus levam a sério a questão de casamentos mistos. No entanto, atualmente a maioria dos judeus fora da terra de Israel estão tomando parceiros conjugais não-judeus.
Se o cônjuge não-judeu verdadeiramente compartilha os mesmos valores que o cônjuge judeu, então o não-judeu é bem-vindo a converter-se, e se o não-judeu não compartilha os mesmos valores, então o casal não deve se casar em primeiro lugar. Embora a conversão apenas para permitir que um gentio se case com um judeu não seja legítima, muitos gentios inicialmente consideram a conversão após encontrarem um cônjuge judeu potencial, e depois, no final, tornam-se um convertido sincero antes do casamento.
Conversão
Em geral, judeus não tentam converter não-judeus ao judaísmo. Na verdade, de acordo com a Halachá (Lei Judaica), os rabinos deveriam supostamente fazer três tentativas vigorosas para dissuadir uma pessoa de querer se converter ao judaísmo (o que é diferente de aparentemente combater a conversão).
Como a discussão acima explica, os judeus têm um monte de responsabilidades que os não-judeus não têm. Para ser considerado uma pessoa boa e justa aos olhos de D’us, um não-judeu precisa seguir apenas os mandamentos noaíticos (Leis Morais), enquanto um judeu tem de seguir todos os 613 mandamentos dados na Torá. Se o potencial converso não for seguir a essas regras extras é melhor para ele ou ela permanecer gentio, e uma vez que os judeus são responsáveis uns pelos outros, também é melhor para nós que essa pessoa permaneça gentia. A tentativa rabinicamente designada para dissuadir um convertido se destina a certificar-se de que o convertido em potencial é sério e disposto a assumir toda essa responsabilidade extra.
Uma vez que uma pessoa tenha decidido se converter, o prosélito deve começar a aprender a lei e os costumes judaicos, e começar a observá-los (diferente de alguns não-judeus que se dizem Bnei Noach e já realizam práticas judaicas mesmo não estando a buscar a conversão). Este processo de ensino geralmente leva pelo menos um ano porque o convertido em potencial é incentivado a experimentar cada um dos feriados judaicos; no entanto, a quantidade real de estudo exigido irá variar de pessoa para pessoa (por exemplo, um convertido que foi criado como um judeu pode não precisar de qualquer educação adicional, enquanto outra pessoa precise de vários anos).
Concluído o ensino, o prosélito é apresentado a um Beit Din (Corte Rabínica, ortodoxa) que o examina e determina se ele ou ela está pronto para tornar-se um judeu. Se o prosélito passar neste exame oral, são realizados os rituais de conversão. Se o convertido é do sexo masculino, ele é circuncidado (ou, caso ele já tenha sido circuncidado, um pontinho de sangue é extraído para efeitos de uma circuncisão simbólica). Ambos os convertidos, homem e mulher, são imersos no micvê (um banho ritual utilizado para a purificação espiritual). Dá-se ao convertido um nome judeu e então ele ou ela é introduzido na comunidade judaica.
Na teoria, uma vez concluída o processo de conversão, o convertido é judeu tanto quanto uma pessoa nascida na religião. Na prática, o convertido é geralmente tratado com cautela, com precaução, visto que já tivemos um monte de experiências ruins com os convertidos que mais tarde voltaram à sua antiga fé, no todo ou em parte.
Nôach ou Noá (popularmente Noé) não era cristão ou messiânico e nem era muçulmano. Em seu tempo não existia o cristianismo (nem a sua vertente hebraísta, os messiânicos) e nem existia o islamismo. Nôach não acreditava em Jesus/Yeshuá/Yahushua e nem acreditava em Muhammad (Maomé). Ainda assim, está registrado que “Nôach andava com D’us.” (Bereshit/Gênesis 6:9) Como isso era possível? De que maneira um não-judeu anda com D’us*?
* Sabemos que O Próprio D’us escolheu o Povo Judeu como o Seu Povo e lhes deu o Judaísmo. Mas Nôach também não era judeu, pois ainda não havia surgido o Povo Judeu.
COMO UM NÃO-JUDEU ANDA NA PRESENÇA DE D’US?
Por Rav Menachem Mendel Schneerson (O Rebe)
Traduzido por Projeto Noaismo Info
Em 15 de Cheshvan, 5733 [1972]
Saudação e Bênção!
Você escreve que adoraria aprender o que significa andar na PRESENÇA de D’us.
Espero que você conheça os chamados Sete Mandamentos dados por D’us a Noé e seus filhos. São eles: (1) o estabelecimento de tribunais de justiça; (2) a proibição da blasfêmia; (3) de idolatria; (4) de incesto; (5) de derramamento de sangue; (6) de roubo; (7) de comer carne cortada de um animal vivo.
Estes Sete Mandamentos, que D’us deu aos filhos de Noé, i.e., a toda a humanidade, são as leis básicas, com ramificações de longo alcance, que abrangem toda a vida da sociedade, bem como do indivíduo, para garantir que a raça humana será guiada por estas leis divinas de moralidade e ética, e que a sociedade humana será realmente humana, e não uma selva.[*
Seguramente, os judeus, os filhos de Abraham, Isaac e Jacob, receberam mais tarde muitos outros mandamentos divinos que lhes são obrigatórios, mas não para o resto da humanidade. No entanto, isso em nada diminui o fato de que os gentios podem e devem atingir o cumprimento completo através da observância dos Sete Mandamentos do Ser-humano acima mencionados, com todas as suas ramificações, pois, na medida em que são dados por D’us, eles fornecem o veículo pelo qual se alcança a comunhão com D’us e, assim, se “anda sempre na presença de D’us”, como você escreve em sua carta.
Gostaria de fazer ainda uma observação essencial. Se houve um tempo em que alguns intelectuais pensaram que não havia necessidade de conectar as leis da ética e da moralidade com a autoridade Divina, na medida em que estes são princípios racionais, a falácia deste pensamento é agora abundantemente clara.
Porque vimos, em nossos dias e em nossos tempos, uma nação inteira que se orgulhava de grandes avanços filosóficos e sistemas éticos afundar-se na mais baixa profundidade da depravação desumana e da barbárie sem precedentes.
E a razão para isso foi que eles pensaram que poderiam estabelecer uma moralidade e ética baseadas na razão humana, não sujeitas à autoridade de uma EXISTÊNCIA SUPREMA, tendo-se tornado eles mesmos uma super raça, como eles pensavam.
Certamente não há necessidade de elaborar sobre o óbvio.
Do que foi dito acima, fica claro que indivíduo algum pode se contentar com a sua própria observância dos Mandamentos Divinos, mas é sua responsabilidade paracom seus amigos e vizinhos, easociedade em geral, envolvê-los na observânciados Mandamentos Divinos na vida e na conduta diárias.[*
*E exatamente para que se cumpra com este objetivo, de transmitir aos outros a Vontade de Hashém para eles, é que o Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info através da sua Livraria virtual Projeto Noaismo Info, idealizada pelo próprio aclamado Rav Shimshon Bisker, autor de mais de 40 livros, e ele próprio o Rabino Supervisor do Site Bnei Noach Projeto Noaismo, lançou os LIVROS IMPRESSOS BNEI NOACH DO RAV SHIMSHON BISKER: BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 1, e, BNEI NOACH GUIA BÁSICO PARTE 2.
Atenção: nos termos hebraicos transliterados, o “CH” deve ser pronunciado como “RR” e o “SH” como “CH”.
DEFININDO, DISTINGUINDO E DISCERNINDO a expressão Bnei Noach
Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info
Bnei Noach (alternativamente Benêi/Benê/B’nei Nôach) é uma expressão hebraica que significa literalmente “Filhos de Noá (Noé)”.
Existem 3 (TRÊS) sentidos para a expressão Bnei Noach:
· Sentido 1:Os filhos literais, biológicos, de Noá: Shem, Cham e Yafet;
· Sentido 2:Todos os descendentes (físicos) de Noá através das gerações, ou seja, todos os humanos, toda a humanidade (sem exceção alguma) (independentemente de fé);
· Sentido 3:Os filhos/descendentes ESPIRITUAIS de Noá, i.e., aqueles que assumiram sobre si as Sete Categorias de Leis Universais dadas por Hashém (D’us) a Adám e Nôach e reafirmadas na Entrega da Torá no Sinai para Moshé.
E exatamente a fim de fazer uma distinção entre os dois últimos sentidos (o de Bnei Noach, genérico, todos os humanos, do de Bnei Noach, não-judeus devotos de Hashém), é que foi criado o termo inglês Noahites (Noah+ites) (Noá em inglês é Noah), traduzido para o português (e para o espanhol) como noaítas (Noá+itas)*. Os noaítas são especificamente o último tipo – o terceiro sentido – de Bnei Noach, os não-judeus que seguem os Sete Mandamentos Divinos.
* Noahides/Noaídas: “Noá”+sufixo (“ide” em inglês) “ida”. “Ida”: significa literalmente “filhos de”, “descendentes de”. Portanto, no sentido específico de toda a humanidade, todos os humanos, podemos utilizar o termo Noaída (tradução portuguesa de Noahide). Assim, não é errado o uso da palavra Noaída desde que a utilize somente com o seu significado único e literal, o de filhos ou descendentes de Noá, de forma geral.
E da criação do nome noaíta veio o seu derivado noaísmo*, que se define como a aceitação e o compromisso em praticar as Sete Categorias de Leis Noaicas (i.e., de Noá) ou Noaíticas (i.e., dos noaítas).
* Ou ainda, Noachdút, em hebraico.
Termos utilizados como sinônimos de Bnei Noach (aqueles que aceitam os Sete Mandamentos de Hashém) ou os Noaítas:
• Gentios Justos; • Justos entre as nações (o mesmo que, Justos entre os gentios); • Devotos (de Hashém) entre as nações; • Sábios entre as nações; • Piedosos entre as nações.
As Sete Categorias de Leis de Hashém para toda a humanidade são:
Praticar a equidade; não blasfemar o nome de D’us; não praticar idolatria, imoralidades, assassinatos; e não tirar e comer o membro de um animal estando ele vivo (Sanhedrín 56).
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Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info
As Leis dos Reis (em hebraico: Hilchót Melachím) capítulo 8, leis 10 e 11, capítulo 9, lei 1, capítulo 10, leis 9 e 10
Por Site Bnei Noach Projeto Noaismo Info
Uma das maiores autoridades pós Talmúd sobre o tema Bnei Noach é o Rabi Maimônides.
Atualmente muitos rabinos judaizadores o citam mas de fato nem um deles o transcrevem.
Quando matérias noaíticas citam como referência a obra “Mishnê Torá, As Leis dos Reis” do Rabi Moshê Ben Maimon (também conhecido como Rambám), normalmente, elas ressaltam o capítulo 8, leis 10 e 11, ou o capítulo 9, lei 1, ou o capítulo 10, leis 9 e 10.
A seguir seguem os textos dos três capítulos acima mencionados.
Mishnê Torá, As Leis dos Reis:
– capítulo 8, leis 10 e 11:
“10. Moshé somente deu a Torá¹ das 613 Mitsvót (que define quem e o que é judeu) como uma herança para Israel, como Deuteronômio 33:4 afirma: “A Torá… por herança da congregação de Yaacóv”, e para todos aqueles que desejam se converter dentre as outras nações, como Números 15:15 declara: “o convertido será igual a você”. Entretanto, aquele que não quiser se converter e aceitar a Torá¹ das 613 Mitsvót (que define a Judaicidade: quem e o que é judeu), não deve ser forçado a fazê-lo.
Igualmente, Moshé foi ordenado pelo Todopoderoso a(, por meio de todo o povo judeu em todas as épocas e lugares,) compelir todos os habitantes do mundo a aceitar as Mitsvót transmitidas aos descendentes de Noá.
[…] Uma pessoa que formalmente aceita estas Mitsvót é chamada de residente estrangeiro. Isto se aplica a qualquer lugar. Esta aceitação deve ser feita na presença de três eruditos da Torá. […]”
“11. Qualquer pessoa que aceita o cumprimento destas Sete (Categorias de) Mitsvót e é cuidadosa na sua observância, é considerada como um dos devotos (de Hashém) entre os gentios e terá o MÉRITO de compartilhar do Mundo Vindouro◇. Isto se aplica somente quando ela as aceita e cumpre, porque o Santíssimo (D’us), abençoado Seja, ordenou-lhes isto na Torá e nos informou através de Moshé Rabênu (i.e., nosso mestre) que mesmo previamente os descendentes de Noá foram obrigados a cumpri-las.
No entanto, se a pessoa cumpre as Mitsvót por convicção intelectual (em vez de por terem sido ordenadas pelo Todopoderoso), ela não é um residente estrangeiro, nem é dos devotos (de Hashém) entre os gentios, e nem é dos seus sábios.”
– capítulo 9, lei 1:
“1. Seis Mitsvót foram ordenadas a Adám:
a. a proibição de idolatrar falsos deuses; b. a proibição de blasfemar contra D’us; c. a proibição de assassinato; d. a proibição de incesto e adultério; e. a proibição de roubar; f. o mandamento de estabelecer leis e cortes de justiça.
[…]
A proibição de comer carne de um animal vivo foi acrescentada (por D’us) a Noá, como Gênesis 9:4 declara: “Porém, você não pode comer carne com sua vida, que é o seu sangue.” Assim, temos Sete Mitsvót (iniciais).
Estas questões permaneceram as mesmas em todo o mundo até Avrahám(, … que foi) instruído a respeito da circuncisão, acrescentada a estas Mitsvót.
[…] Por fim, veio Moshé e a Torá foi finalizada por ele.”
– capítulo 10, leis 9 e 10:
“9. Um gentio que estuda (as Leis Rituais da) Torá¹ (para praticá-las sem se converter▲) é passível (de punição pelos Céus, porque os outros o verão cumprindo Mitsvót que não lhe é propício▲e se enganarão pensando que ele é um judeu praticante▲e se equivocarão indo atrás dele ou vendo-o não praticar as 613 mitsvot de um integrante de Israel). Eles (os gentios) devem se dedicar somente ao estudo (e prática▲) de suas Sete (Categorias de) Mitsvót².
Assim também, um gentio que faz um Shabát, i.e., que realiza um descanso ritual — em qualquer dia da semana (podendo ser até mesmo no próprio sétimo dia) —, é passível (de punição). Nem é necessário dizer, ele é passível de punição se cria um dia de festividade (religiosa, incluso por estar copiando festividades judaicas,) para si próprio.
Em geral se adota o seguinte princípio nestas questões: Não se deve permitir dar origem a alguma religião ou criar novas Mitsvót para si mesmos baseados nas suas próprias decisões (incluso de querer parecer um judeu). (Se eles querem praticar as Leis Rituais,) eles podem se tornar convertidos justos e aceitar todas as 613 Mitsvót▲ou eles devem permanecer com as instruções designadas para eles ( — que são as Leis Morais — ) sem acrescentar (incluso rituais inventados por si mesmos ou copiados dos judeus) ou diminuir (por suas próprias inferências▲).
▲ Leis Rituais = Mitsvót Eidót. “Eidót (Eidut) significa literalmente testemunho, referindo-se àquelas Mitsvót que dão testemunho e são sinais da relação especial de D’us com os judeus(*). São as Mitsvót que servem para identificar o povo judeu.
Os sinais que distinguem os judeus das outras nações devem ser associados particularmente aos judeus.” — O Rebe (Rabi Menachem Mendel Schneerson), o líder da nossa geração.
* “Sinais de Distinção” (entre judeus e não-judeus). — Sidur
Se um gentio estuda (as Leis Rituais da) Torá¹ (para praticá-las sem se converter), faz um Shabát, ou inventa (ou copia rituais/) práticas religiosas, uma corte judia deve […] informá-lo de que é passível (de punição. …)”
“10. Não devemos impedir um gentio (que já aceitou o número básico, mínimo, de Sete Mitsvót e) que (agora) deseja (estudar e) cumprir outra Mitsvá (que lhe é propícia) das Mitsvót da Torá (que logicamente só pode ser as Morais) ( — pois estas Sete Mitsvót são declarações gerais, que, com suas ramificações e extensões, abrangem inúmeros detalhes —, a exceção, logicamente, como já foi dito, de estudar as Leis Rituais da Torá¹ para praticá-las sem se converter e de fazer um Shabát — a Mitsvá do Shabát representa todas as Leis Rituais — ) a fim de receber benefício, de realizá-las, contanto que as faça como é devido (i.e., exatamente do modo como foi ordenado por D’us na Torá).³ [Por exemplo, se o gentio quer cumprir outras Mitsvót além das Sete básicas, ele pode ofertar um Korban Olá ou ele pode dar tsedacá.]”
No Brasil, (livro) por Editora Maayanot.
Notas:
¹ O Rabi Tzvi Freeman explica que “o título Torá” no judaísmo não se refere exclusivamente “aos Cinco Livros de Moisés”, mas “pode se referir também a toda a Torá escrita” que é a Bíblia Judaica (Tanách) e/ou ainda “a Torá Oral, que inclui:
• a compilação de leis e decisões conhecidas como Mishná, juntamente com outras compilações aceitas,
• a discussão e o debate de que material, conhecido como Talmud ou Guemará,
• as histórias e suas lições, que aparecem compiladas no Talmud e obras midráshicas,
• todos os outros ensinamentos que foram aceitos por um consenso de longo prazo da comunidade judaica observante, porque se baseiam firmemente em algum precedente, ou porque foi demonstrado que surgiram por meios aceitos a partir de textos e opiniões anteriores.”
* As Leis Noaíticas ou As Mitsvót (Leis Divinas) Universais
Sanhedrín 56a
תנו רבנן שבע מצות נצטוו בני נח דינין וברכת השם ע”ז גילוי עריות ושפיכות דמים וגזל ואבר מן החי
“Nossos sábios ensinaram: sete mitsvót (Leis Divinas) (básicas) foram ordenadas (conjuntamente) aos descendentes de Noá: estabelecer leis sociais (ou, segundo Rabi Nachmânides em Gên. 34:13, o princípio da justiça social), e abster-se de maldizer O NOME de D’us, e de idolatria, e de adultério, e de assassinato, e de roubo, e de comer um animal vivo ou parte dele que foi retirada em vida.”
Site Bnei Noach (BRA)_Bnei Noach_Filhos de Noé_Leis Universais_Projeto Noaismo Info
Por Rabi Adin Steinsaltz (Chabad)
Publicado na versão hebraica da Edição Steinsaltz do Talmud:
Sanhedrin 56a-b
Nós normalmente pensamos da Torá como comandando o povo judeu a viver de acordo com suas leis. Quais responsabilidades e obrigações a Torá comanda os não-judeus a realizar?
A “Daf Yomi” (hebraico: דף יומי, “página do dia” ou “folha/página diária”) da Guemará cita um Toseftá que ensina as leis dos “shéva mitsvót Benêi Nôach” – sete mandamentos dos Bnei Noach/Filhos de Noá (popularmente, filhos de Noé), incluindo:
·Diním – o mandamento de estabelecer um sistema jurídico/legal
·Bircát Hashém – uma proibição contra a blasfêmia
·Avodá Zará – uma proibição contra a adoração de ídolos
·Guilúi Araiót – uma proibição contra a depravação sexual
·Shefihát Damím – uma proibição contra o assassinato
·Guézel – uma proibição contra o roubo
·AchilátEver Min Hachái – uma proibição contra comer de um animal vivo
A fonte para esses sete mandamentos é apresentada pelo rabino Yochanan como decorrentes do primeiro mandamento dado por D’us a Adám. No Sêfer Bereshít (Livro de Gênesis 2:16-17) vemos que D’us ordenou a Adám comer livremente de quaisquer das árvores no Jardim do Éden com a exceção da “etz ha-da’at tov va-ra” – árvore do conhecimento do bem e do mal – que foi proibida a ele. Por meio de uma série de interpretações homiléticas, as palavras nestes pesukim (versículos) são compreendidas para se referir às várias ações e comportamentos que são proibidos.
No compêndio midráshico Lekach Tov outra sugestão é levantada sobre a origem das shéva mitsvót Benêi Nôach (sete leis dos Filhos de Noá). Além da interpretação homilética dos versículos no Sêfer Bereshít (Livro de Gênesis), encontramos também uma série de referências específicas no Tanách (bíblia Judaica) para punições dadas aos não-judeus para estes tipos de transgressões. Assim, verificamos que Káyin (Caim) é punido por matar Hével (Abel) (Bereshít capítulo 4), Avimélech (Abimeleque) é punido por tentar se envolver em relações sexuais com Saráh (Bereshít capítulo 20), a geração do dilúvio foi punida por “hamas” – por roubar (Bereshít 6:11) – e verificamos no Sêfer Iyov (Livro de Jó 31:26-28) que a adoração de ídolos era proibida para eles.
O Rabi Yosef Kantor (Chabad) também explica sobre as Sete Leis Noaíticas:
“A Torá não as lista como sete [(como um conjunto de 7 leis, do mesmo modo que não lista as 613 mitsvót dos judeus como um único conjunto de 613)]. O Talmúd (Sanhedrín 56a) aponta sete leis (iniciais) na Torá e compila a lista de sete.”
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Nossa geração é a primeira desde a dispersão do povo judeu na qual o judeu é capaz de (e, portanto, obrigado a) alcançar os não-judeus. O propósito é criar um movimentoentre os gentios justos no mundo todo, um abandono das religiões falsas e uma aceitação dos sete mandamentos Noaíticos.
Os mandamentos Noaíticos são aqueles que D’us deu a Adám (Adão) e seus descendentes e, após o dilúvio, a Nôach (Noá) e seus descendentes. Eles são obrigatórios para toda a humanidade, e foram incluídos na Torá quando D’us A deu ao Povo de Israel no Monte Sinái. A Torá testifica que estes mandamentos foram realmente aqueles que D’us deu ao homem desde o início da Criação. Então, D’us é a Suprema Fonte de sua autoridade.
A Torá, além disso, obriga os judeus a ensinar e encorajar todas as nações da terra a aceitar estes mandamentos. Um não-judeu que aceita os sete mandamentos Noaíticos reconhece que a finalidade de sua vida é servir D’us e estabelecer a paz na Terra.
Por Rabi Yitzchak Ginsburgh (Instituto Gal Einai Israel)
E EXATAMENTE COM O OBJETIVO DE AUXILIAR OS JUDEUS A ALCANÇAREM OS NÃO-JUDEUS PARA O ENSINAMENTO BÍBLICO DA VONTADE DE D’US PARA ELES (OS POVOS DO MUNDO) ATRAVÉS DAS CHAMADAS SETE LEIS DE NOÉ, É QUE O SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO, POR MEIO DE SUA LIVRARIA virtual PROJETO NOAISMO INFO, LANÇA, GRAÇAS A D’US, O LIVRO: BNEI NOACH GUIA BÁSICO (1 E 2), DO ILUSTRE RAV SHIMSHON BISKER, DE ISRAEL, AUTOR DE MAIS DE 40 LIVROS, O RABINO SUPERVISOR DO SITE BNEI NOACH PROJETO NOAISMO INFO. ADQUIRA-O JÁ!
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